Vivendo o Amor por dyh_c
Capítulo 15: Sorriso Fechado
-- Como assim ela ficou nua o tempo todo?
-- Ficando Flá, sabe quando as pessoas não vestem roupas?
-- Muito engraçadinha você, e aí? Sentiu algo mais? Convenhamos, aquela mulher é demais!
-- Convenhamos, que Dona Lu não ficará feliz com essa sua animação com minha ex.
-- Convenhamos, que foi apenas um comentário para te distrair.
-- Convenhamos, que é bom mudar o assunto.
-- Convenhamos, porr* nenhuma! Você irá contar a loira?
-- Vou sim! E pare de “convenhar”!
-- Amiga, ela disse que era ciumenta!
-- Eu sei, mas não vou omitir o que aconteceu.
-- Você está certa.
-- Eu sei, e minhas filhas?
-- Quase tudo certo também, acho que o pessoal quer testar como será o domingo, mas tudo indica que no próximo fim de semana você estará com elas.
-- Que bom amiga -- agora abracei.
-- Já programou o domingo?
-- Pensei em almoçar no shopping e cinema, o que acha?
-- Ótimo!
-- Você e Lu estão convidadas.
-- Que bom, iremos conhecê-las.
Assim que sai do apartamento de Natalia havia ligado para Flávia convidando-a para almoçar, e como ela não parava de conversar chegamos na reunião com minhas funcionas em cima da hora.
Como eu tinha a chave as meninas ficaram esperando do lado de fora do escritório.
-- Isso é hora? -- Débora amiga de Lu deu seu “boa tarde” -- Meia-hora atrasada! -- o que ela tinha de bonita, tinha de arrogante.
-- Desconta do meu salário! -- desafiei com o olhar.
Débora era uma ruiva, amiga de Lu, era de uma família tradicional que eu já conhecia a bastante tempo, e já tinha tido algumas conversas desgastantes.
Fui até onde tinham mais cinco meninas, um pouco mais distantes e me desculpei, convidei-as para entrar na sede.
A reunião foi com o pessoal responsável por cada setor, comecei falando da proposta de funcionamento da empresa, sobre os setores de reparos que trabalharíamos, cada diretora seria responsável por sua área especificamente, e por fim, expliquei como seria na prática a empresa. Ainda adiantei que faria futuras contratações e que começaria na segunda a chegar os materiais.
-- Eu quero mais três pessoas trabalhando comigo! -- Débora adiantou-se em falar.
-- Por enquanto serão apenas cinco.
-- Quero oito.
-- Débora, a Aux esta abrindo a empresa agora. Der o prazo de pelo menos um mês, ok?
-- Eu sei que dinheiro não é problema, então quero mais três! E por favor, vamos logo que tenho o que fazer ainda hoje.
Flá me olhou e eu fiz o mesmo, seria difícil trabalhar com Débora, mas iria ter uma conversa com ela.
Continuamos acertando detalhes de salários, horários, deveres e objetivos de cada uma profissionalmente. Assinamos o contato e carteiras, coisa que Flá já havia adiantado junto com a contadora Lana.
Quando as meninas saiam chamei Débora para conversar.
-- Sei que não nos damos bem, eu nunca te fiz nada. Mas como iremos trabalhar juntas e você aceitou trabalhar comigo deve pelo menos me respeitar, saber ouvir opinião e trabalhar em equipe. Não sou seu pai que faz tudo que você quer, se quer independência dele agir assim não será seu melhor caminho. Tem pessoas que tem tudo e não tem esse seu comportamento, sabe porque te dei essa chance?
-- Não auxiliadora!
-- Porque te conheço desde que você era criança e nunca entendi porque você era tão metida, com tanto gente bacana na sua família pensei “talvez ela trabalhando de verdade seja a solução para diminuir tanta arrogância”.
-- Papai te pediu para me contratar?
-- Não, nem sei qual foi a última vez que vi ele.
-- Estava precisando de um engenheira e Lu te indicou, então achei que seria uma ótima já que trabalhou na área apesar de ser nova.
-- Saiba que só aceitei porque pensei o mesmo, mas não quero ser mandada.
-- Eu estou mandando em você? Estamos conversando, te tratei igual como todas, eu quero ser amiga de todas minhas funcionarias, não quero hierarquia, mas que tudo ocorra como deve ser com ótimo trabalho e boa convivência.
-- Te entendo, tentarei melhorar, mas você é chata isso é!
-- Está bem Débora, espero que você saiba dividir as coisas.
-- Saberei!
Ela saiu.
Flá ouvia a conversa distante e se aproximou.
-- Ela tem um amor platônico por você desde da adolescência! Coitada, acho que eu seria pior!
-- Ela só foi mimada de mais! Você sabe que só dei o emprego a ela por causa da Lu.
-- Sim, minha mulher ainda consegue ter um coração melhor que o seu, ela é demais!
-- Até que fim um elogio para Lu.
-- Vamos embora, porque daqui a pouco ela liga.
-- Nem me fale em ligação.
-- Vai apanhar da loira -- riu.
-- Espero que ela entenda -- falei mais para mim.
---
Depois do jantar resolvi ligar logo para Sabrina e contar.
-- Oi amor, meu dia foi muito corrido, não tive tempo de te ligar, me dar só um minuto que estou dirigindo daqui a pouco te ligo -- ela falou rapidamente.
-- Certo linda, espero! -- desliguei.
---
Como Sabrina ainda não tinha chegado em casa, e eu já havia tomado banho e jantado, fui lá no quarto das meninas conversar um pouco.
-- Oi gatona, será que ganho uma massagem? -- Lu estava deitada assistindo TV com Flá lendo um livro ao lado.
-- Claro, deita aqui!
-- Muito abuso da sua parte -- Flá disse de rabo de olho.
-- Você é demais Lu!
Deitei e ela começou a massagear minhas costas e ombro, estava tensa.
-- E a empresa? -- quis saber.
-- A parte burocrática e de pessoal já está certo, faltando só organizar a estrutura.
-- Amor, pergunta da ex -- Flá colocou pilha.
-- Flá me contou, ela estava nua mesmo?
-- Estava, durante todo o tempo.
-- E as coisas pegou?
-- Sim, meu carro está cheio, mas só vou descarregar na segunda quando pegar a chave.
Meu celular tocou, era Sabrina.
-- Boa noite, meninas! E obrigado pela massagem Lu!
-- De nada gata!
-- Como assim gata?!
-- Besta! -- joguei a almofada em Flá.
---
-- Oi, amor! -- atendi caminhando pelo quarto -- Jantou? Tomou banho?
-- Já sim, tudo certo.
-- Meu dia também foi cheio.
-- Pode contar as novidades.
-- Como te falei antes, fui pegar umas roupas, um conjunto de xícaras de porcelana e meu vídeo game lá em Natalia.
-- Entendi, ela tentou dar em cima de você? -- pausou -- Foi isso, Aux?
-- Foi, Sabrina.
-- Eu já sabia que ela tentaria algo.
-- Eu não pensei que ela pudesse, mas estou te contando.
-- Aconteceu alguma coisa para eu ficar preocupada?
-- A única coisa que aconteceu foi que eu a vi nua, apenas isso.
-- Você viu ela nua?
-- Sim Sabrina, quando cheguei ao quarto ela havia tomando banho e depois não fez questão de vesti a roupa.
-- Ah, “ela não fez questão”?!
-- Sabrina, não aconteceu nada.
-- Depois conversamos, boa noite!
-- Espera Sabrina!
Desligou na minha cara!
Fim do capítulo
Boa noite, meninas! Tudo bem?
Parece que Sabrina ficou chateada, rs!
Bjss!!
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 27/07/2016
Aí essa loira quando chegar vai arrancar os cabelos da Natália.
E a Aux vai ter um trabalhao para amansar a fera.
Essa Débora é muito arrogante, espero que ela não traga mais problemas para a Aux e Sabrina.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Olá, Mille!
Kkkk, medo!
Aux é paciente, a loira é uma fera mesmo!
Débora pode dar trabalho, ainda estou analisando rs!
Bjss
[Faça o login para poder comentar]
lis
Em: 27/07/2016
Eita que mulher ciumenta a Sabrina rs, mais a Aux não escondeu e foi sincera com ela né rs, pelo jeito a Debora vai causar problemas tb, maravilhosa a história
Resposta do autor:
Olá, Lis!
Sabrina é um perigo, kk! Pois é, Aux foi coerente com a situação, mas mulher ciumenta é complicado acreditar e ficar de boa na mesma hora. Débora entrou para dar mais um complicada a Aux, vamos ver!
Obrigada, bjss!!
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]