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Sonho Possível por MegLove

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Palavras: 2203
Acessos: 1539   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 1

"Os relacionamentos iniciam, muitas vezes, de forma contraditória, quando menos esperamos".

 

DOIS ANOS ANTES

 

            Marina caminhava apressadamente por uma das ruas do campus universitário. Mais uma vez ela verificou a hora no relógio só para constatar que estava atrasada. E segundo ouvira comentário entre os alunos, aquele Professor era altamente exigente quanto a pontualidade. Amanhã, com certeza “mataria” Duarte! Seu assistente esquecera-se de entregar os relatórios da loja mais cedo, por isso se atrasara! Passou a mão nos cabelos lisos, pintados de castanhos escuros, e curtos na altura do queixo.


            Um grupo de jovens ruidosos estava na entrada do prédio. Marina sentiu falta desse convívio na fase em seu amadurecimento como pessoa. Com a morte prematura dos pais, ela tivera que assumir a empresa da família aos 22 anos. Graças ao incentivo do pai, ela aprendera a gostar de administração desde cedo, e não tivera problemas em conduzir e ampliar a herança comercial mesmo sem uma graduação após o trágico acidente que os vitimou. Mas isto lhe exigira tempo e dedicação, tornando-a uma mulher séria e muito reservada. Entretanto, foi graças a esse empenho, que sua irmã Telma, quatorze anos mais nova, cresceu num ambiente seguro financeiramente. Aos 32 anos resolvera concluir o almejado curso de administração, mas devido as eventuais viagens de negócios, sempre acabava tendo que trancar um ou outro semestre. Estava retornando ao campus após 6 meses de mais um afastamento.

 

            Balançando ligeiramente a cabeça para afastar as lembranças do passado, seus olhos negros acabaram por se fixar em uma das figuras feminina do grupo de jovens. Antes de passar por eles, observou-a discretamente. A moça era baixinha em relação aos demais, corpo naturalmente esbelto. Estava vestida informalmente. Não possuía uma beleza de modelo, mas havia algo nela que lhe prendera sua atenção. Ela ria, e brincava empurrando um dos rapazes, que lhe tentava roubar um beijo na boca. Seus olhares se cruzaram momentaneamente. Sentiu uma corrente elétrica percorrer seu corpo, como há muito tempo não sentia.


            “Hetero. Hetero. Hetero! E pior... Jovem demais!” – Marina se recriminou mentalmente enquanto desviava rapidamente seu olhar do mar azul, que ainda lhe encarava fixamente, para desta vez “fingir” ler novamente as horas no relógio no pulso esquerdo. Enquanto caminhava na direção do portão, podia sentir um calor insistente percorrê-la, como se a jovem estivesse tocando-a com os olhos

.

Quanto mais se aproximava, mas o coração se acelerava ficando difícil manter a mesma postura “aparentemente” descontraída. Passou pela entrada de muros altos ignorando todo o grupo. A garota ruivinha não havia desviado o olhar um segundo sequer.


            O saguão do edifício estava praticamente vazio, com exceção de alguns funcionários trabalhando e alunos olhando os quadros de avisos em busca de estágios.

Apertou o botão do elevador e esperou impacientemente uns dez minutos para que o mesmo se abrisse e algumas pessoas saíssem. Cumprimentou polidamente o ascensorista ao entrar e foi se encostar-se aos fundos da caixa metálica tentando controlar a respiração. Mas para sua surpresa, percebeu a jovem que lhe chamara a atenção adentrando no cubículo e ficando ao seu lado.

 

Ela, ao entrar, lhe direcionara um sorriso simpático. Não correspondeu. Agora além do olhar, o sorriso também ficaria gravando em sua mente juntamente com a fragrância levemente floral e adocicada dela. Mais pessoas entraram depois do grupo da ruiva, e o elevador lotou, fazendo com que Marina se sentisse prensada junto ao corpo da garota. Rezou para o que elevador chegasse logo no seu andar. Discretamente observou que ela conservava as mãos dadas com um rapaz moreno, alto, musculoso e de boa aparência. Namorado com certeza. Típico jovem de classe média alta, praticante de algum esporte diário.

 

O som das portas se abrindo, fez que projetasse seu corpo pra frente, empurrando sem querer a ruivinha.

 

- Desculpe-me – A voz saiu rouca e esquisita até para os próprios ouvidos. A jovem apenas sorriu e quando deu a impressão que ia falar algo, foi “delicadamente” puxada para fora pelo namorado.

 

“Ridículo! Uma mulher de 38 anos agindo como uma adolescente!” – Marina se recriminou a si mesma.  Aproveitou que a garota falava algo com o rapaz, e passou por eles rapidamente seguindo no corredor sem olhar pra trás.  Tirou um papel de dentro do pequeno caderno que trazia e leu: Bloco D-2, 8º andar, sala 805.  Ao adentrar na sala, estacou surpresa. Estava vazia! E ela estava no mínimo 20 minutos atrasada! Onde estavam todos?

 

- Será que errei de sala? – Falou alto sem perceber, enquanto tornava a ler o papel;

- Não se você está matriculada na aula do Professor Jerson – Ao ouvir a voz, uma nova corrente elétrica percorreu o corpo de Marina. Virou o rosto encarando a dona da voz – Você não veio na primeira semana de aula, não foi? O Professor avisou que não viria, nem hoje nem amanhã, pois ele ia a um congresso ou algo semelhante – ela falava sem deixá-la responder enquanto lhe sorria amigavelmente. “Céus, que boca! Se não se afastasse dessa menina, ia ter problemas!” – pensou Marina tentando novamente controlar a respiração.

 

- Se não haverá aula, o que faz aqui dentro? – Ficar descontrolada emocionalmente, era novidade para Marina, e o fato a fez ser rude, mas a jovem nem ligou, pois mais uma vez sorriu e desta vez divertida, mostrando dentes pequenos e perfeitos.

- Vi quando você entrou aqui. Não tenho essa primeira aula, mas tenho a segunda nesta mesma sala, e pelo jeito, você também – Ela se aproximou para ler o papel da matrícula, de tal forma que quase encostou o corpo completamente em Marina, que só não se afastou devido a um alto controle fabuloso.

- Vamos ser companheiras! – A frase da jovem pego-a desprevenida. “Ela previa o futuro ou algo assim?” Antes que pudesse responder, a ruiva esclareceu – Com exceção dessa disciplina aqui – disse tocando com o dedo indicador no papel - Estaremos juntas nas mesmas salas durante quase todos os dias neste semestre. E provavelmente, acabaremos o curso na mesma época!

-“Jesus” – Gem*i involuntariamente. Ela me olhou curiosamente, e nossos rostos ficaram tão próximos que pude perceber o quanto os lábios dela, além de bonitos, pareciam muito macios e tentadores...

- Meu nome é Carlota, mas meus amigos me chamam de Callie. Qual é o seu? – Desviou o olhar dos lábios para o mar azul e em seguida, para a mão estendida. Patético, era como Marina estava achando seu comportamento. Mesmo sem vontade, segurou a mão da jovem e respondeu.

- Marina. – Nesse momento, o grupo entra e pára na porta. Ambas ainda conservavam o toque, e ao perceber o olhar de todos sobre elas, Callie solta suas mãos apressadamente. A jovem pareceu constrangida e menos espontânea. O que fez Marina erguer uma das sobrancelhas interrogativamente, fato característico de sua personalidade.

 

“Será que ela... Não, Bobagem!”- Marina novamente se recriminou mentalmente e, aproveitando o momento de distração da jovem junto aos amigos, escolheu um lugar afastado dela para sentar-se, mas Callie novamente se aproximou sorridente e sentou-se ao seu lado com intenção clara de conversar, mas não teve chance, pois um grupo de cinco mulheres da mesma faixa etária que ela se aproximaram envolvendo-a num papo animado sobre um fim de semana ocorrido na praia. "Impossível não ouvir" - pensou Marina suspirando, consternada e divertida. 

 

Em certo momento, Callie tentou iniciar uma conversa com Marina, mas novamente foi interrompida, desta vez por uma senhora que entrou cumprimentando seriamente a todos. Enquanto a Professora que acabara de chegar se organizava, relembrou o contato da mão de Callie. Pequenas, macias e o toque delicado, mas firme. A lembrança fez com que a mente de Marina soltasse a imaginação. Mas retornou ao presente quando ouviu a Docente se apresentar, explicando como seria abordada a disciplina dela e a metodologia de avaliação, trabalhos em grupos e prova mensal.

 

- Vamos ficar no mesmo grupo! – Sentiu a pequenina mão, desta vez sobre seu braço. Seus sentidos ficaram aguçados ao ouvir a voz sussurrada, não na forma de um pedido, mas de uma afirmação. “Praticamente uma ordem”. Marina pensou e sorriu involuntariamente. Callie percebeu e brincou – Ora, você sabe sorrir?! – As bochechas de mulher mais velha ganharam um tom rosado, fazendo a jovem rir mais ainda, até ser chamada a atenção pela Professora. Callie era assim, meiga, impulsiva, determinada, extrovertida. Um perigo para a sua paz de espírito!     Marina temia todo período em que estudariam junta dali pra frente. Parece que teria que exercitar bastante sua concentração de agora por diante...

 

Os meses foram passando, juntamente com os semestres. E embora, Marina tentasse manter uma distância “segura”, Callie acabava arranjando uma maneira de ficar próxima e presente.

 

A ruivinha sempre aparecia para estudarem juntas nos horários sem aula, se incluía no grupo de trabalho de Marina, e a “rebocava” para esticadas nos barzinhos próximos a faculdade. Callie insistia até fazê-la concordar, ignorando qualquer negativa do tipo “não estou com vontade” ou “tenho coisas a fazer”. Até um bendito apelido ela lhe pusera, e mesmo que Marina a corrija, de nada adianta. A jovem deve possuir a chamada “audição seletiva”, pois só ouvia o que queria ouvir, e uma “mania” enlouquecedora de tocá-la constantemente, exigindo de Marina um controle emocional fora do comum.

 

Quanto mais Marina participava da vida da jovem, mas seu sentimento por ela se desenhava, ficando difícil de esconder suas reações sob a fachada de apenas uma “amiga”.



Mais ou menos um ano depois de ser conhecerem, Callie levara Marina para almoçar na sua casa (até hoje ela não sabia como a jovem revertera o “não” em um “está bem”!), para que conhecesse toda sua família. Naquele dia, ficara sabendo que Roger e Callie eram namorados desde o ensino médio, e embora estudassem na mesma faculdade, os cursos eram diferentes.  Roger cursava Direito.

 

Parecia um namoro sério, mas as palavras noivado ou casamento não foram mencionadas por Callie em nenhum momento. O rapaz nunca dissera nada, mas Marina percebera que ele não gostava dela nem da amizade que mantinha com a namorada dele. Sempre que podia, ele tentava afastar a jovem da mulher mais velha, o que de certa forma, Marina agradecia mentalmente, o empenho dele, mesmo em vão.  Callie adorava estar em grupo e fazia de tudo para incluir Marina, onde estivesse.

 

Marina teve muita dificuldade para manter sua vida particular longe do conhecimento dela. Por diversas vezes, tivera que mentir sobre “namorados” e declinar várias diretas de convites partidos da própria Callie pra conhecer seu apartamento e amigos próximos. Ela não sossegava! Estava sempre perguntando sobre seu trabalho, seus interesses, seus gostos. Era um “ataque” diário.

 

Mas, de forma nenhuma, Marina permitiria que Callie adentrasse mais ainda em sua vida, e a razão era uma só: tê-la num ambiente onde estariam “sozinhas” em seu lar, sem ninguém para interrompê-las, seria altamente perigoso para quebrar a fachada de “amiga” que conseguira criara para jovem. Marina ansiava por provar aquela boca e sentir todo o corpo da jovem! E se conseguia manter a aparência de tranqüilidade nos ambientes públicos, o mesmo com certeza não ocorreriam na sua própria residência! Não iria arriscar, pois apesar de ter tendo evitar, se apaixonara, e temia a reação de Callie ao saber da sua condição sexual e do seu interesse nada inocente por ela.

 

Marina sabia que Callie fora criada num ambiente totalmente tradicional. Não notara amigas ou amigos gays dentro da “roda” das amizades dela. Não acreditava que ela fosse homofóbica, entretanto, previa que seriia um choque descobrir que ela, Marina, era lésbica. Deduziu que a pequena provavelmente se afastaria. Sentia um sentimento de dualidade, entre querer ficar longe e ao mesmo tempo perto de Callie.

 

Ah, o amor... Tal sentimento não entrava na sua vida desde Diana. Não queria ter admitido que se apaixonara por ela, mas não havia mais como escapar ou enganar a si mesma. Não conseguia desabafar com ninguém nem com sua própria irmã, sua confidente mais íntima, pois ainda tinha esperança que esse vontade de ter Callie para si se “dissolvesse” quando conseguisse impor uma distância segura da jovem. “o tempo cura todas as feridas”, não é isso que dizem?

 

Mas mesmo que o improvável acontecesse, e Callie viesse a perceber seu interesse, isso não mudava o fato da diferença de idade entre elas ser de mais 10 anos. Elas eram como água e vinho. Callie adorava sair, dançar, curtir a noite, já Marina adorava o sossego do seu apartamento. E além do mais, não podia esquecer que a garota era totalmente hétero! Por quê seu coração não entendia que essa relação não teria futuro????

 

Entretanto, apesar dos sentimentos conflitantes, não estava mais conseguindo ficar longe da jovem, pelo menos, como deveria. Marina não a procurava, nem ligava para ela, mas quando Callie o fazia, sentia-se imensamente feliz, embora sem demonstrar. E foi desta forma, que os dois anos se passaram e a formatura do curso de administração chegou.

 

CONTINUA...

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
Juracy costa
Juracy costa

Em: 03/09/2016

Parabéns pela história. Gosto de romances e esse promete. Por favor não demore a postar capítulos novos.

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rhina
rhina

Em: 13/08/2016

 

Olá. 

O coração realmente não vê idade. 

Mas é tão confuso e conflitante não querer amar alguém que sua lógica diz que não é possível e o coração diz sim. 

Gostei. 

Até 

Rhina. r


Resposta do autor:

Fico feliz que esteja gostando! ;)

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Mille
Mille

Em: 22/07/2016

Gostei do capitulo, e acho que a ruiva sente alguma coisa pela Marina, talvez não queira admitir.

E Roger esse cara que vai dar trabalho para as duas, fora os outros obstaculos.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Fico feliz que tenha gostado... ;) Xero no coração!

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Taypires
Taypires

Em: 22/07/2016

Gostei bastante do primeiro capítulo, você já tem a história pronta? Pensa em postar um capítulo por semana?


Resposta do autor:

A história não está completamente pronta... Mas a idéia inicial é postar um capítulo todo sábado. Espero conseguir! ;)

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