A Acompanhante por freire
CapÃtulo 2 - Inércia
Bruna acordou feliz, se sentindo leve. Saiu do quarto sem que o marido notasse, tomou um café da manhã rápido e decidiu nadar um pouco, a casa tinha uma piscina enorme que raramente era usada. Eduardo acordou pouco tempo depois e estranhou não ver a mulher ao seu lado, não era comum ela acordar cedo. Tomou um banho e se arrumou para mais um dia e desceu buscando encontrá-la. A mesa do café estava exposta mas Bruna não estava por ali. A procurou pela casa e quando ouviu um barulho vindo da área externa, a encontrou na piscina, a mulher nadava sem ter notado sua presença. Esperou que ela lhe notasse antes de dizer alguma coisa.
- Bom dia, Edu! - sorriu assim que o viu ali parado a observando.
- Bom dia, Bru! - Vejo que amanheceu tão feliz quanto ontem. - Não queria impor que ela dissesse o que estava acontecendo, sabia que isso iria gerar um discussão.
- É verdade, estou feliz como não me sentia faz muito tempo! - Bruna sorriu e voltou a nadar.
Aquilo estava ficando estranho, pensou Eduardo. Bruna já havia passado da fase de lamentações, mas feliz da forma que ela estava, ele nunca tinha visto desde a morte de Afonso, e não saber o motivo disso apenas o irritava mais.
Bruna não havia mentido, fazia muito tempo que não se sentia tão bem consigo mesma e tão feliz, passou quase cinco anos perdida em seu sofrimento. Bruna nunca negou que sua gravidez foi indesejada e a assustou, mas como qualquer mãe, após o susto inicial, ela descobriu um amor incondicional pela criança que crescia dentro de sua barriga, um amor que ela não sabia mensurar o tamanho e que lhe foi tirado de maneira abrupta.
Bruna se recordava de poucas coisas daquele dia, passou a maior parte dopada por causa do atropelamento e depois que recebeu a notícia da morte de Afonso, precisou novamente ser sedada para que se acalmasse. O pouco que recordava, lhe trazia a maior dor que já sentiu na vida. Esteve dopada durante todo o parto, as dores abdominais estavam intensas e ela não iria conseguir realizar o parto normal como desejava. Quando acordou, sua mãe estava ao seu lado mas seu semblante era triste, Bruna percebeu que ela chorava. Quando a mãe lhe disse que o bebê nasceu vivo mas teve complicações e acabou falecendo, Bruna sentiu seu peito esmagar, ela já amava tanto aquela criança e ele havia partido sem que ela pudesse ver seu rostinho, ouvir seu choro, sentir seu cheiro.
Durante todos esses anos, Bruna teve sonhos com a criança, sonhos em que o segurava no colo, em que o amamentava ou apenas tinha pesadelo com um choro constante de criança, sabia que era o choro de seu filho clamando por ela. Após a morte do menino, o mundo perdeu a cor, seus pais insistiram para que Bruna voltasse a estudar e retomasse a vida que tinha antes da criança, ela chegou a tentar, voltou a faculdade sem ânimo nenhum por quase um ano e novamente parou, sabia que não estava se dedicando como deveria. E então, seus dias eram sempre os mesmos, cuidava da casa e do jardim, tinha muitos empregados mas gostava de cuidar de tudo pessoalmente, passava muito tempo lendo seus vários livros pois era uma das únicas coisas que conseguiam a distrair e esquecer um pouco a tristeza. Perdeu o gosto pelas coisas que fazia, seu piano se tornou peça de decoração da casa, uma vez que nunca mais o tocou. O yôga que gostava tanto de praticar, a mãe havia lhe ensinado a gostar, já não praticava faziam anos.
Por muito tempo Eduardo tentou consolar Bruna dizendo que dali um tempo eles poderiam ter outros filhos, quantos ela quisesse ter. Bruna negava no começo, não queria ter um filho para substituir o que perdeu. Afonso era seu filho e era dele que precisava para ser feliz, pensou assim por muito tempo. Quando começou a aceitar a ideia de tentar ter outro filho, não que esse fosse substituir Afonso mas tinha a certeza que poderia dar amor a outra criança, Eduardo se mostrou contra, dizia que não era o momento certo, que precisava conquistar seu espaço na política antes de se dedicar a uma criança. Bruna sabia que tinha dedo de seu sogro nessa história, acabou desistindo da ideia.
Mas Bruna estava feliz novamente, não se sentia plenamente feliz, seu coração ainda sofria por seu filho, mas depois de tanto tempo, conseguiu sentir um pouco de felicidade dentro de si. E foi com esse sentimento que ela tomou a decisão de retomar tudo que havia deixado para trás em sua vida. Era uma mulher nova, tinha apenas 25 anos, sabia que era uma bela mulher, seus cabelos longos e ruivos e seus olhos verdes encantavam as pessoas por onde passava, seu corpo daria inveja em muitas mulheres, Bruna sempre gostou de se exercitar, manter seu corpo saudável. Sua mãe, Cristina, sempre lhe ensinou que deveria ser uma mulher forte, dessas que dá conta de tudo sem perder a classe. Sempre foram muito unidas, herdou não só a beleza da mãe, como também o amor pelo piano e a profissão, sua mãe era uma cirurgiã dentista respeitada e foi nela que sempre se espelhou. Resolveu que voltaria a ser a mulher que era antes da gravidez e sabia para quem deveria ligar.
- Bru? - Cristina estranhou a ligação da filha logo pela manhã, sabia que a menina gostava de dormir até tarde.
- Oi, mamãe! Será que a gente pode almoçar hoje?
- Claro, meu amor! Eu te pego aí mais tarde e vamos naquele restaurante que você gosta. Aconteceu alguma coisa que queira conversar comigo?
- Aconteceu, mamãe, mas é coisa boa, não se preocupe.
- Então está combinado, filha, - Cristina acalmou seu coração, desde a morte do neto, vivia preocupada com sua menina - nos vemos mais tarde, um beijo!
- Beijos, mamãe, até já!
Bruna sabia que de todas as pessoas de sua vida, sua mãe seria quem mais ficaria feliz com sua decisão. Resolveu que também iria se reaproximar de seus amigos, Bruna sempre foi uma moça alegre, que gostava de ficar rodeada de amigos, não perdeu totalmente o contato com eles, ainda se falavam vez ou outra, mas Bruna sentia falta de tê-los por perto sempre. Iria providenciar um churrasco ou almoço em sua casa o mais breve possível e convidaria todos aqueles que considerava especial.
Quando entrou em casa, seu marido já havia saído para trabalhar. Bruna não fazia a menor questão de conhecer a rotina do marido, aprendeu a gostar dele à sua maneira mas tinha consciência que mantinha o casamento até agora por comodismo e, além do mais, não se interessava por política. Sabia que ele não passava o dia inteiro em seu gabinete, mas não perdia seu tempo pensando com que ele se ocupava no resto do dia. Ja estava acostumada com essa vida de político, cresceu tendo que lidar com isso por conta de seu pai, então não se incomodava com o fato de Eduardo passar mais tempo pensando em suas campanhas e planejando com o pai uma maneira de crescer cada vez mais nessa esfera do que ficar em casa dando atenção a ela. Conhecia as ambições de Eduardo, e sabia da influência que o sogro exercia sobre ele, as vezes se irritava quando o marido a alugava sobre seus planos de se tornar prefeito e um dia governador, para ela toda essa busca por poder era uma grande besteira. Eduardo era um grande puxa saco de seu pai, dizia que queria ser como ele, que o sogro era seu espelho mas para Bruna, o marido nunca seria como seu pai, que era um homem bom, de coração enorme e que conquistou as pessoas com seu carisma, chegando ao governo do Estado de forma quase natural.
Deixando tais pensamentos de lado, Bruna de aproximou de seu piano, Nina fazia questão de manter o piano limpo, sabia da paixão da patroa. Sentou-se e aos poucos foi tocando cada nota, sentindo o som e matando a saudade que no fundo sentia. Estava concentrada no piano quando viu Nina chegar a sala com uma cara quase espantada. Teve que rir da cara da senhora que ela tanto gostava.
- Nina, que cara é essa mulher? Viu um fantasma na cozinha?
- Quase isso, dona Bruna! - exclamou a mulher, ainda não acreditando no que via A senhora está tocando piano mesmo?
- Sim, você não está vendo, Nina? - Bruna achava graça do espanto da mulher, mas a compreendia, sabia do carinho que a mulher nutria por ela.
- Dona Bruna, eu mantive esse piano limpo por todos esses anos na esperança de que um dia a senhora o tocasse. Não sabe como meu coração se alegrou ao ouvir a música da cozinha.
- Nina, não sei como te agradecer pela forma como cuida de mim. E saiba que a antiga Bruna Castanha está de volta!
- Alegria maior eu não poderia ter, menina!
A mulher abraçou Bruna com carinho e em seguida a deixou tocar. Estava saindo quando a patroa a chamou e avisou que iria almoçar com a mãe, Nina estava realmente feliz por ver a moça voltando a vida, acompanhou sua inércia por todos esses anos torcendo para que um dia a menina finalmente acordasse.
Bruna passou tanto tempo matando a saudade de seu piano, tocava as músicas que se lembrava, sentindo uma alegria imensa por ver que seu talento não havia se dissipado. Não viu a manhã passar enquanto estava ali e também não notou quando sua mãe chegou para buscá-la porque já era hora do almoço.
Cristina esperou por dez minutos no carro, já havia ligado para o celular da filha, que não atendeu, então resolveu entrar em busca da menina que já estava atrasada. Bastou que passasse pelo portão principal da casa e seus ouvidos escutaram a música vindo de dentro da casa. Cristina não soube mensurar o tamanho da felicidade que sentiu, sabia que era sua filha tocando e isso era um ótimo sinal. Entrou na casa e Nina a levou até Bruna, mas a senhora estava tão encantada com sua filha sentada tocando seu piano que passou alguns minutos parada apenas admirando a menina. Bruna realmente não notou a chegada da mãe, então Cristina precisou interrompê-la.
- Cena mais linda eu não poderia ver no dia de hoje! - falou Cristina se aproximando da filha e dando um beijo em sua cabeça.
- Mamãe, não vi a senhora chegando, mas já que está aqui, quer dizer que estou bastante atrasada, não é? - Bruna falou, só então notando que ainda estava de biquíni e com uma toalha enrolada na cintura.
- Confesso que entrei querendo lhe dar um puxão de orelha, mas te encontrar tocando piano foi tão bom, minha filha, que sou capaz de esquecer seu atraso.
- Prometo que serei rápida, mamãe. Preciso apenas tomar um banho!
- Tudo bem, filha, te espero aqui.
Quando a filha estava saindo, Cristina resolveu perguntar se havia um motivo para ela ter voltado a tocar de repente.
- Deixa eu me arrumar e no almoço te contarei tudo, mãe! - foi a resposta da menina.
Bruna tomou banho correndo e colocou um vestido leve, o dia estava quente demais. Depois de secar rapidamente os cabelos, saiu com a mãe rumo ao restaurante. Enquanto estavam sentadas aguardando seus pedidos, Bruna resolveu se abrir com a mãe. Contou sobre o passeio do dia anterior e como isso a havia animado.
- É isso, mãe, estou mesmo disposta a retomar a faculdade, o yôga e o piano, que são as coisas que mais gosto.
- Meu amor, você não sabe a felicidade que sinto por ouvir isso, acho que devemos fazer um almoço em família para comemorar, seu irmão chega na semana que vem.
- Podemos sim fazer o almoço, mãe, estou mesmo com saudades de Ricardo!
Conversaram a respeito de várias coisas, Bruna ficou feliz de saber que o irmão viria visitar a família. Ricardo era seu irmão mais velho, tinha 30 anos e morava em Porto Alegre. Diferente da irmã, não quis seguir a carreira de um dos pais, se formou engenheiro e após uma ótima proposta de emprego, mudou-se para o sul. Sua mãe lhe contou que Ricardo e a esposa, Milena, resolveram viajar de última hora e chegariam no próximo final de semana. Bruna animou-se com a ideia de reunir toda a família, decidiu que ela mesmo iria preparar o almoço, sempre gostou de se arriscar na cozinha.
Decidiu com a mãe que no dia seguinte as duas iriam juntas até a antiga faculdade de Bruna e resolveriam todas as questões pendentes para que ela pudesse retornar as aulas. Todos os amigos de Bruna já tinham se formado, mas ela não se importou, queria muito terminar o curso que havia começado. Acabaram passando a tarde inteira juntas, foram ao shopping e fizeram algumas compras, Cristina estava alegre por ver a filha voltando a vida depois de tanto tempo.
Eduardo havia ligado para casa a tarde e Nina lhe informou que sua esposa foi almoçar com a mãe e não retornou. Quando ligou para a mulher, seu celular estava desligado. Estranhando ainda mais o comportamento da esposa, resolveu que não veria sua amante, nem sairia para procurar outras mulheres, iria para casa descobrir o que estava acontecendo. Chegou em casa mais cedo do que de costume e notou que sua mulher ainda estava na rua. Resolveu tomar um banho e assistir qualquer coisa na televisão enquanto a esposa não aparecia.
O jantar já estava pronto quando Bruna finalmente apareceu. Estava cheia de sacolas, parecia ter feito compra, Eduardo estranhou pois há tempos a esposa não se empolgava com um dia de compras, mas não viu problemas nisso, ficou feliz por ela e, por hora, deixou para lá suas preocupações.
- Boa noite, Edu! - falou deixando as sacolas de lado.
- Boa noite, meu amor, estava te esperando para jantar.
- Desculpa, Du, não vi a hora passar, passei o dia com mamãe, estava com saudades disso!
- Não tem problema, Bru! Gosto de te ver animada assim. Algum problema com seu celular? Liguei mais cedo e não consegui falar com você - o homem estava sendo sincero.
- Nossa, ainda bem que lembrou, me ocupei tanto hoje que acho que ele ainda está lá na piscina desde cedo. Tenho uma novidade, Eduardo! - falou um pouco receosa, não sabia qual seria a reação do marido.
- Ah, é? Me conte logo, estou louco para saber!
- Vou até a faculdade amanhã, quero retornar as aulas e terminar o curso o quanto antes! Também toquei um pouco de piano hoje pela manhã e pretendo voltar ao yoga. - falou esperando a reação dele.
- Fico muito feliz por você, meu amor, de verdade! O que te motivou a retomar todas essas coisas?
- Nada especial, apenas decidi que não podia mais deixar minha vida passar e ficar apenas assistindo.
Eduardo ficou realmente feliz pela mulher, se sentia culpado por ver ela sofrendo a tanto tempo, no começo teve vontade de contar toda a verdade, mesmo sabendo que ela iria odiá-lo, mas seu pai sempre o convenceu do contrário. Mesmo feliz por Bruna, não conseguiu evitar voltar a questionar o que estava acontecendo com a mulher. Depois do passeio misterioso, a mulher voltou para casa feliz e simplesmente estava retomando tudo que havia abandonado. Algum motivo existia para isso, ele tinha certeza. E decidido a descobrir o que era, Eduardo foi para o quarto fazer uma ligação.
Fim do capítulo
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vivi19
Em: 18/07/2016
O que será que aconteceu pra Bruna ter tomado essa iniciativa toda? Será que já conheceu a Livia? Eita, muito nervosismo aqui ....Jáo pode continua pelo o bem da nação kkkkkk
Grande beijo, fico feliz que apareceu mais uma historia que vale a pena esperar ...
Resposta do autor:
kkkkkkkk já que é pelo bem da nação, prometo continuar!!
bjs querida
Bfr_Laura
Em: 18/07/2016
Eu já to odiando esse Eduardo, e mais ainda o pai dele. Dois escrotos, mas ainda bem que a Bruna já está começando a se libertar, nada melhor que levantar a auto estima. To roendo as unhas de ansiedade pra chegada da Livia. Arrasou nesse novo começo de Bruna autora.
Resposta do autor:
Fico feliz que esteja gostando da historia e a Livia ja ta chegando com tudo!!
bjs
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Japa
Em: 18/07/2016
Espero que esses primeiros cap que estão prontos tenha um pouquinho de Livia e Bruna já , muito ansiosa Brasil ! kkkkkkkkkkk, por mim teria cap novo todos os dias, mas .... Beijos, flor. Sua história promete muuuuuuuito
Resposta do autor:
Elas ja vão se encontrar, prometo kkk
todo dia nao garanto, mas as postagens serão rapidas sim!
bjs querida
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line7
Em: 17/07/2016
Todas curiosa com o tal passeio mistérioso...than than than. Rsss.. Bru acordou pra vida, voltou alegre e disposta, simplesmente linda😍😍, e o cueca (eduardo🙄😏) todo desconfiado, que safado, já viu que eu não gosto dele👊🤔 ótimo Capítulo linda😘
Resposta do autor:
já percebi sua antipatia pelo Eduardo, mas ele é um ponto importante da historia, vai ter que aturá-lo kkk bjs
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Luh kelly
Em: 17/07/2016
Oieeee querida Autora, boa noite.
Que bom ver Bruna desse jeito feliz, recuperando a auto estima isso é muito bom, retomando a sua vida, fazendo coisas que não fazia a muito tempo. O que será que aconteceu pra ela dar esse "Up" digamos assim na sua vida?
Será que ela tá pensando em adoção?
E esse Eduardo que desconfiado eu em. Kkkkk
Beijão Freire e até. ;)
Resposta do autor:
Ola Luh, boa noite querida
Logo vamos saber o motivo desse "up", cenas dos proximos capitulos rs
bjs
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rhina
Em: 17/07/2016
Olá.
Boa noite.
Bruna investimento em si mesma.
Eduardo não está gostando... porque ele acha que tem um motivo externo....
Mas como sou curiosa....
Também gostaria de saber se teve algum fato de fora.... ou porquê ela recuperou seu amor próprio.
Até.
Rhina.
Resposta do autor:
Logo iremos descobrir isso, mas existe um motivo sim!
bjs
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Mille
Em: 17/07/2016
Enquanto o Eduardo é marionete do pai escondendo o filho e acho que esse garotinho tem algo nessa volta da alegria e retornar tudo o que deixou. Acho que a Bruna está pensando em adotar, está se preparando para caso o Eduardo não aceite, ela se separa dele para adotar.
Bjs e até o próximo
Resposta do autor:
quem sabe?! nos proximos capitulos iremos descobrir.. bjs querida
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BCanti
Em: 17/07/2016
Adorei, louca pelo próximo. Também tô querendo saber do passeio misterioso.
Acho que ela foi ao orfanato e se encantou pelas crianças e decidiu viver novamente.
Não demora para postar o próximo.
Parabéns você escreve muito bem. Amando a minha xará.
Resposta do autor:
É uma ideia hein, quem sabe? hahaha obrigada meu anjo :)
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