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  • Capítulo 15 - Enfrentando o dragão

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Sentimentos Conflitantes por Paloma Lacerda

Ver comentários: 6

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Palavras: 1850
Acessos: 5893   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 15 - Enfrentando o dragão

  Eram cinco pessoas. Entre eles aquela mulher que lhe era um desafeto antigo. Ela nada dizia apenas observava o interrogatório. Competia a ela a investigação sobre sua conduta. Continuava muito bonita. Tamborilava os dedos sobre a mesa como quem estivesse impaciente com o rumo das coisas.

- Essa foi a informação que eu havia recebido. De que eram oito homens, mas na verdade eram quatro.

- Policial Raquel Reis, por que adentrou o recinto sem as devidas ordens de quem comandava a operação?

- Senhor, discordei da conduta do policial André Santos. Acredito que um cerco policial no meio da rota de fuga oferecesse menos risco aos possíveis reféns.

- Você declara pacientemente que não concordava com seu superior imediato e por isso o desobedeceu? – Eles pareciam urubus em volta da carniça.

- Eu disse apenas que a postura do meu superior imediato colocou as reféns em perigo.

- Deixem-me a sós com ela. – Finalmente aquela mulher falava.

Todos se voltaram para aquela misteriosa mulher. Obedeceram sem questioná-la. Raquel se encontrava aparentemente calma. Mas, aquela calma não existia. Nunca se imaginara parando ali. Estava indignada.

Todos deixaram a sala.

- Raquel Reis. Quanto tempo! – Sua voz era firme e seu olhar penetrante.

- Suzana. O que estou fazendo aqui? Por que aceitaram a denúncia?

- Para mim parece obvio. Você matou dois dos três homens que foram assassinados durante uma diligência. A imagem da polícia passa por um momento delicado. Somos famosos por primeiro atirarmos e depois perguntarmos o nome. A corregedoria existe para averiguar abusos de poder e excesso de autoridade.

- Há anos presto serviço e... – Sua fala saiu mais exasperada do que gostaria. Mas, fora interrompida quando a ruiva ergueu a mão aberta. Pedindo que se silenciasse.

- Ok, Reis! Seu papel aqui é muito mais importante. Há tempos estamos investigando o Santos. Quando a denúncia sobre você apareceu logo entendemos que era uma tentativa de limpar o caminho.

- Filho da puta. Eu sabia... – Ela esmurrou a mesa.

- Preciso de você, Reis. Quero que seja o nosso vínculo dentro da delegacia. Mas, terá que ser suspensa. Para que não despertemos a atenção. Lembra-se do caso do empreiteiro José Oliveira? – Raquel fez que sim com a cabeça. – Pois bem, ele tem aliados políticos e policiais do seu lado.

- O Santos é um desses... – Disse por entre os dentes.

- Por isso aceitei a denúncia. Além do prazer em revê-la, é claro!- Suzana piscou para o desagrado da policial. – O plano é o seguinte...

***

Paula havia sido avisada de uma possível acompanhante para a paciente do acidente de carro. A mulher ainda se encontrava em coma.

- Olá. Eu sou a doutora Paula. Estou acompanhando a paciente Camila Teixeira.

- Finalmente alguém. Eu sou Helena.

Doutor Marcelo chega neste exato momento.

- Me disseram que você é parente da Camila Teixeira. – A abordagem de Marcelo foi atenciosa.

- Sim, doutor. Ela é minha ex-mulher.

- Isso explica o HIV. – Marcelo que até então tinha o semblante acolhedor logo fechou a cara e mostrou seu lado homofóbico.

Helena ficou momentaneamente sem reação. Mas, Paula que ficou indignada com o comentário se posicionou.

- Doutor Marcelo, o senhor perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado e guardar o seu preconceito para o senhor. Pode deixar que conduzirei a acompanhante.

O olhar de Marcelo foi totalmente desaprovador. Odiou a postura de Paula e a exposição a qual fora submetido. Se pudesse daria um jeito naquela médica naquele momento. Falaria mais tarde com o diretor do hospital sobre a sua conduta. Virou as costas e se afastou.

- Obrigada, doutora. Esse tipo de grosseria ainda me deixa sem reação.

Paula notou que a moça estava trêmula. Aparentava ter sua idade.

- Você está nervosa. Precisa de alguma coisa? – Fitou preocupada com a ruiva que estava a sua frente.

- Eu não sabia que ela era soropositivo. – Os olhos verdes estavam cheios de lágrimas.

“Dr. Marcelo você é um egocêntrico idiota”. Foi o pensamento de Paula ao entender o que se passava com Helena.

A semana fora muito corrida. Muitos casos críticos no hospital. Natália, Raul e Paula deixaram seus problemas pessoais de lado para se dedicarem a casos de suas áreas. Aquela semana em especial mostrava a eles novas perspectivas de vida devido à grande perda de pacientes que estavam presenciando.

Chegou exausta a seu apartamento. Sentia dores em várias partes do corpo. Principalmente nas costas. Já se passava das 20 horas. Precisava dormir urgentemente.

Mal tivera tempo de largar a bolsa e passar um café. O interfone tocou pedindo autorização para a subida de Bruna.

Estava surpresa.

- Você não me ligou a semana inteira. Estava preocupada... – Bruna deu-lhe um selinho e entrou.

Paula fechou a porta e se encostou nela observando aquela linda mulher se esparramar em seu sofá como se estivesse na própria casa. Como gostaria que aquele fosse o lar delas. Que aquele momento fosse Bruna chegando do hospital e juntas partilhassem a vida. Sem sombras de Marcelo.

- Eu estou bem. E o Marcelo? Você deveria estar aqui? – Bruna a olhou e com ar sapeca disse.

- Disse a ele que iria a casa da minha irmã. – Sorriu. – As crianças ficaram com ele.

- Vai ficar tarde para você voltar depois. – Paula ainda estava séria. A situação com Bruna começava a incomodar mais do que imaginava. A médica se levantou e veio em sua direção.

- Só irei voltar hoje se você quiser. Você chegou agora. Já ia dormir? – Bruna enlaçou sua cintura.

- Não.

- Você está me evitando? – Estavam próximas.

Paula balançou a cabeça negativamente. Sentir Bruna tão próxima fazia com que esquecesse seus tormentos. Mas, não podia ceder.

- Nossa história está me fazendo mal.

- Por que, meu amor? – Bruna olhava em seus olhos.

- Porque me incomoda saber que é para ele que você volta. Que você trans* com ele e que eu não a tenho.

Bruna suspirou. Se desvencilharam. Não era aquele final de noite que havia planejado com Paula. Mas, sabia que precisavam conversar.

- Eu sou sua, Paula.

- Olha para mim. Diz que você não trans* com ele? – Bruna não estava preparada para responder aquela pergunta.

- Paula, não faz assim... – Sussurrou.

- Me diz?

- Ele é meu marido. As noites que posso evito. Mas, nem sempre tenho justificativas para isso. – Ela disse num ar derrotado.

- Basta dizer que não quer. – Explodiu em ciúme.

- Ei. – Bruna voltou a se aproximar. – Eu penso em você 24 horas por dia. Eu sou sua. Só sua.

- Com esta aliança no dedo? – Paula estava com raiva.

- Você não tem ideia do quanto sofro. Tenho estado com um marido transformado após aquele episódio. Mais carinhoso, mais amoroso e que requer atenção o tempo todo e em outra época talvez eu fosse gostar disso. Mas, agora me faz mal. Eu amo você, Paula. E isso tem me deixado maluca. Você acha que planejei amar alguém fora do meu casamento? Eu tenho dois filhos. Se coloque em meu lugar.

O semblante de Bruna era transtornado. Isso tocou a infectologista. Ela se aproximou de Bruna que parecia desolada.

- Eu sei que é difícil. Nunca esteve nos meu planos me envolver com uma mulher casada.

- Eu não quero te perder, Paula.

Se abraçaram.

- Eu preciso de um banho. Vem...

Se encaminharam para o quarto de Paula. Bruna não resistiu pulou na cama ainda desfeita da infectologista. Cheirou seu travesseiro.

- Adoro seu cheiro, sabia?! – Paula sorriu. Percebeu quando Bruna se aproximou de suas anotações. – Quem é Camila Teixeira?

Enquanto escolhia uma roupa para o pós banho respondeu displicentemente.

- É a paciente do acidente de carro.

- Hum! Ela é soropositivo.

- Sim. A ex-mulher não sai do lado dela. Achei isso lindo.

- Ela também é? – A curiosidade de Bruna chamou a atenção de Paula.

- A Helena, creio que não. Talvez! Ela soube da doença da ex graças à indelicadeza do seu marido.

Bruna olhou seriamente para Paula.

- O Marcelo é um homem de muitas qualidades, Paula. Mas, também tem vários defeitos.

- Ele é um homofóbico.

Bruna baixou a cabeça. Isso incomodou Paula. Que sentou-se na cama.

- O que eu sou para você, Bruna?

- Você é uma linda fantasia que se tornou realidade. – Disse isso em meio a um sorriso encantador.

- Bruna, eu não passo de uma fantasia. Eu quero alguém que me encare como um futuro e não alguém que me veja somente como escapada de casamento enfadonho. – Paula desabafou.

- Eu não te considero assim... – Bruna demonstrou chateação.

- Estaria disposta a largar o Marcelo para ficar comigo?

Bruna ficou muda. Olhou demoradamente para Paula e disse.

- Eu estou apaixonada por você.

- Eu não duvido. Mas, cheguei tarde a sua vida.

Bruna se aproximou dela na cama.

- Você desperta em mim algo que jamais pensei existir. Adoro você, mais do que pode imaginar. Adoro fazer amor com você e a forma como se aninha em mim, como canta no banheiro. Sei que também está apaixonada por mim do contrário não estaríamos juntas. Sei que é complicado. Fica comigo, menina.

Paula sentia sua resistência diminuir. A aproximação de Bruna roubava-lhe a resolução.

A médica mais velha a foi puxando para o banheiro em meio a beijos e carícias.

- Você sabe que a hora de escolher vai chegar... – Sussurrou enquanto a mais velha se deliciava em seu pescoço.

Bruna colocou a mão por dentro da calça da mais nova e sentiu-lhe a umidade. Sorriu com encanto...

- Eu amo você, Paula.

***

Natália chegava cabisbaixa ao estacionamento. Não tivera notícias de Raquel a semana inteira. Soube por telefone que ela teria que encarar a corregedoria e depois não tivera mais notícia.

“Essa mulher quer me deixar maluca. Ai, que saudade! Por que fui deixar o carro no final do estacionamento?”

Mirou seu carro e se deparou com uma miragem. Sorriu.

- Pois não, policial. Fiz algo errado?

- Pois é, doutora. Recebi uma denúncia e vim averiguar...

- É mesmo? – Natália sorriu.

- Sim. – Viu Raquel se aproximar e puxá-la. A encostou de frente para o carro e lhe abriu as pernas. Passando a mão por todo o seu corpo. – Mas, antes de qualquer coisa, precisarei revistá-la para ver se oferece perigo real imediato.

A mão percorria o corpo da médica sem nenhum pudor e apalpava-lhe partes delicadas.

- Hum, que delícia. – Natália olhava para os lados. Mas, de fato o estacionamento estava vazio. E, naquele momento abençoou mentalmente a localização de seu carro.

- Mocinha, você está encrencada. Vou ter que te acompanhar até sua casa.

- Hum! Prisão domiciliar. Vou adorar.

O clima era mesmo interessante. Até a policial estranhava aquela nova mulher que surgia em si. A saudade que sentira da médica durante aquela semana era indescritível. Estar com ela naquele momento era divino.

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Capítulo 15 - Enfrentando o dragão:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 26/12/2020

Aiaoaiaoa que amo demais Nat e Raquellll.... eeeeeee, essa Helena?!?! 

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patty-321
patty-321

Em: 11/07/2016

Paula ainda vai sofrer muito por esse amor. Pelo jeito bruna não vai largar o marido.

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rhina
rhina

Em: 04/07/2016

 

Oi. 

É  autora vc está me apresentando um caso difícil e real :Paula e Bruna. 

Uma solteira e que ama pra valer  e não gosta de ser o extra da relação. 

Bruna casada, mãe que se apaixonou fora do casamento e por uma mulher. 

Muito interessada como vc vvai lidar com cada  dos  envolvidos. 

 

E esta nova Raquel mais relaxada. Uma loucura. 

 

Parabéns. 

 

Até. 

Rhina. 


Resposta do autor:

Oi, Rhina!

POis é, um caso difícil... A situação não é fácil, mas como vc disse, bem real. Delicado porque é um assunto doloroso quando há amor para quem vive este tipo de relação. Vejamos como Bruna irá se resolver.

Agora, a Raquel está entregue a uma nova experiência... Naty conseguiu, rsrs;

Beijos

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Mille
Mille

Em: 04/07/2016

Essa personagem nova cheia se gracinha pra cima da Raquel, Naty cuida dela, e parece que o amor transformou nossa durona policial quando está perto da médica e achei lindo esse final😍😍😍😍😍

Bruninha vai ter que tomar uma decisão, um dia a Paulinha se cansa e se deixa levar pelos sentimentos, e da um ultimato para a Bruna. E Cristina o que aconteceu com ela??

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Oi, Mille.

Nossa ginecologista volta logo mais... rsrs. A Raquel está transformada pela paixão... Até que enfim... Agora o problema está em Bruna e Paula... Quem será que Bruna escolherá? Será que amor falará mais alto?  q vc acha?

 

Beijos

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wood
wood

Em: 03/07/2016

Exelente capítulo adorando ver que Naty e Raquel estão se entendendo,e Santos vai se dar mal.A hora de Bruna fazer sua escolha está chegando não vai ser nada fácil. Até o próximo 😚


Resposta do autor:

Oi, Wood!

QUal é a sua aposta: A Bruna escolherá quem? A Raquel anda mais relaxada... O que o amor nã faz... rsrs.

Beijos

Responder

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line7
line7

Em: 03/07/2016

 E essa  abordagem..hehehe😉d84;..e Raquel  voltou com tudo 😍😍😍..para o delírio  de Nathália...kkkk (para o nosso delírio ) e Susana vai desmarcar santos(e ela vai ajudar a investigação  mas parecer que quer algo a mais a Raquel..rsss).e Paula e bruna😑, uma hora Bruna vai ter que escolher! Maravilhoso CAPÍTULO 😙


Resposta do autor:

Oi, Line!

Pois é, a Paula já demosntrou não ser muito de esperar e prolongar isso será sofrimento para as duas. Basta ver se Bruna se joga ou se tranca no armário. Qual é a sua aposta?

Acho que a Suzana veio para dar uma agitada, rsrs. Vejamos se a Naty vai gostar, srs.

Beijos

Responder

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