Bem este é meu primeiro conto que posto no site (já postei algumas poesisas em um login que eu perdi) espero que gostem :*
Capítulo 1
Isabel era viúva, seu falecido marido tinha muitas terras e diversos funcionários, que passaram a ser de Isabel, era uma senhora respeitada, e por mais que lhe chamavam de senhora a mulher tinha apenas 29 anos, sempre vestia preto em lembrança do falecido marido que mesmo sendo um casamento arranjado e ela só o conheceu no altar, ela com apenas 15 anos e ele já chegava aos 40, ele se tornou com o tempo um amigo e nunca achou de grande necessidade as relações sexuais com a mulher, pareciam mais uma conveniência para ambos.
Ana acabava de se mudar com a família para as terras de Isabel, sua família de agricultores partiram em busca de novas terras e encontraram naquele lugar um novo lar e uma terra fértil, eles ainda não tinham visto a dona das terras, mas sabiam que era rígida, mas muito caridosa e que gostava de ver os frutos que davam em suas terras.
Em uma quarta feira de setembro Isabel ira fazer sua tradicional caminhada pela feira, era uma maneira que ela encontrava para saber tudo o que acontecia nas suas terras e também para conversar com os servos.
O local era barulhento e cheio de pessoas com roupas humildes, o cheiro dos temperos era o que mais se sentia, a terra molhada sujava os sapatos pretos de Isabel e assim que chegou perto de uma barraca onde havia queijos um senhor baixo se aproxima com uma maça, uma das mais bonitas que já haviam sido colhidas ali.
- bela maçã, o senhor é o chefe da nova família que chegou nos últimos meses?
O senhor que estampava receio e orgulho em seu olhar confirmou com a cabeça e completou.
- Senhora eu e minha família viemos e já começamos a plantar a fruta, estou com minha mulher e meus 4 filhos homens e Ana minha filha mais nova.
Assim que o senhor apontou para o lado no qual estava sua família, Isabel perdeu suas palavras observando a jovem, ela tinha um rosto fino bem desenhado, utilizava uma espécie de bandana marrom cobrindo os cabelos deixando apenas alguns fios pretos escapando, olhos castanhos que quando encontraram com o seu mostraram surpresa e curiosidade, mas no momento em que a jovem sorriu Isabel se perdeu completamente.
- senhora? O homem chama Isabel pela terceira vez, esta deixando se levar pela curiosidade de conhecer a moça resolve fazer uma proposta ao pai.
- desculpa estava pensando, sua filha me parece muito educada, estou precisando de uma dama para me acompanhar e me ajudar em tarefas intimas, a senhora que trabalha comigo já esta debilitada, gostaria de saber se sua filha gostaria do cargo? Tem uma boa remuneração, além de um quarto em minha casa, roupas novas e uma ótima alimentação.
O homem surpreso com o convite agradece de diversas formas Isabel, explicando que a moça já estava procurando emprego, mas que as casas da região não estavam necessitando de moças.
- Ótimo, então dia a ela para ela estar amanhã após a missa em minha casa.
Isabel continua sua caminhada pela feira pensando de onde tirava tal ideia e aos poucos se convenceu que era por que realmente precisava de uma dama para lhe ajudar.
No outro dia
Os sinos tocavam e as pessoas saiam da igreja em silencio, assim q passavam da porta já escutava as conversas ainda de baixas, o padre se aproxima de Isabel.
- Deus esteja contigo minha filha
- Benção Padre, a igreja necessita de algo?
- Oh não filha, por enquanto estamos bem, só vim te informar que houve um tribunal criado pela santa madre igreja para nos proteger dos demônios.
- Ora padre, mas achava que tribunais são para assuntos carnais e não espirituais.
- Filha você sabe bem que o diabo esta no mundo para nos corromper
Mesmo sem entender o real motivo de tal tribunal Isabel agradece e segue rumo a sua casa, imaginando que a moça já estaria esperando, no decorrer do caminho vários sentimentos se misturam dentro de Isabel, ansiedade, medo e ao mesmo tempo uma calma por saber que a moça ficaria ao seu lado.
Ana estava esperando por Isabel, havia visto a mulher apenas na feira, e pegou-se pensando nela varias vezes em seu dia, quando seu pai falou que esta havia a chamado para trabalhar foi tamanha ansiedade que nem conseguiu dormir, assim que a missa acabou saiu quase correndo, mesmo sabendo que chegaria mais cedo.
Isabel assim que encontra a jovem parada próximo a entrada de sua casa já sente um frio na barriga nunca sentido, caminha ao encontro da jovem tentando passar tranquilidade.
Ana quando vê aquela mulher linda, os olhos como de gato, o rosto um pouco quadrado, a boca bem desenhada e a pele branca no vestido preto a tornavam a mulher mais bonita que já tinha visto.
-Bom dia, você é a filha do homem das maçãs?
-Sim sou eu, Ana a sua disposição.
Ambas sentiram o coração bater forte ao escutar as vozes e uma vontade grande de se manter perto.
- Vamos entrar e conversamos em minha sala.
Fim do capítulo
aceito criticas construtivas beijos de luz :*
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