Estou seguindo pra sala de enfermagem quando encontro quem e menos queria ver naquele momento.

-queria falar com você RENATA(Rê).

-Maciel estou atrasada preciso ir pra enfermaria.

-ah mas não vai mesmo, não antes de falar comigo –e me puxa pra um corredor sem movimento algum e eu fiquei apavorada que ele me fizesse algo.

-Voce ficou maluco, que tem de tao importante pra falar comigo-fala já alterado, quem ele pensava que era pra falar assim comigo- as únicas coisas que temos pra falar é sobre trabalho se for outro assunto não me interessa.

-Porque você não me disse que estava gravida? - me fala me encostando na parede e apertando mais meu braço.

-porque não te interessa, se fosse do seu interesse teria falado.

-Esse filho é meu não é ?- nesta altura eu começo a rir com  sarcasmo –voce sabe como quero ser pai ,você fez isso pra me punir por tudo que eu fiz.

-Você este louco Maciel de onde você tirou isso – olho nos olhos dele e falo- estou gravida sim, mas você nem de longe é o pai desta criança- falo com desprezo e nojo só de pensar nessa hipótese, não pela criança e sim por ele pensar ser o pai- e me solta que você ta me machucando.

-Eu sei que esta criança é minha, você irá se ver comigo -e aperta mais meu braço eu já está com medo do que ele poderia fazer comigo.

-hã, hã. Algum problema aqui você está bem Renata(Rê)-quando escuto aquela voz me sinto aliviada.

-Oi Flavia está tudo bem só estávamos conversando-Fala Maciel em um tom rude.- Mas  já terminamos de conversar já estava voltando ao trabalho- Ela olha pra ele com raiva acho se ela pudesse arrancaria as mãos deles que ainda estava em meus braços.

-Ainda não terminamos-fala Maciel so pra mim escutar.

-Já sim-respondo.

Nisso sigo pelo corredor com a Flavia ao meu lado.

-O que ele queria –percebo uma certa grosseria na pergunta, paro e a olho de frete –me desculpa quase perdi a cabeça com aquele sujeito.

-Ele soube que estou gravida e acha que o filho é dele.

-ELE ESTA MALUCO QUEM ELE PENSA QUE É –vejo Ciúme e um sentimento de posse em seu olhar-desculpa você não teve culpa de nada esse sujeitinho me irrita se ele não fosse um excelente medico já não estava mas aqui.

-falei pra ele que não era dele mas acho que ele não acreditou muito nisso.

-Porque você não disse que era meu- ela me olha e eu fico sem jeito –me desculpa de novo não tenho esse direito- baixa a cabeça e eu sinto uma dor tão grande no meu peito.

-não falei porque achei que você talvez não quisesse se expor afinal tudo isso é uma grande confusão na sua vida e na minha.

-Por mim todos iriam saber- e dar os ombros -mas falei que iria esperar seu tempo. - e me olha tão intensamente que senti meu ar faltar na hora.

-Obrigada por tudo sei como é difícil pra você também, vou voltar ao trabalho.

-você está bem mesmo pra trabalhar, não ta sentindo nada-gente que lindo a preocupação dela comigo.

-estou sim deixa eu ir, tchau.

-Tchau.

...

Saiu do meu consultório e vou a lanchonete comer algo antes da próxima consulta mas também queria ver a Rê desde de ontem não a vi e já estava com saudades, segui pelo corredor ao qual não tinha muito movimento, quando escuto a voz do Maciel, ele estava falando alto com alguém segui em direção a voz, assim que vejo com quem ele está meu sangue começa a ferver pois o desgraçado apertava o braço da Rê com força.

-hã, hã –fiz um som com a  garganta pra chamar atenção – Algum problema Renata ela me pareceu aliviada por me ver ali e eu me segurando pra não avançar daquele canalha senti um ciúme tão intenso que me assustei ,se eu pudesse avançaria sobre ele.

Ela me fala que está tudo bem e seguiu comigo deixei ela e segui pra lanchonete estava com muita raiva ainda, assim que sento em uma mesa vejo o Henrique chegando e aceno pra ele vir sentar comigo.

-Oi Flavia tudo bem com você-pergunto-vim fazer um lanche rápido pois tenho uma cirurgia A Rê já deve está me esperando.

-ela vai participar-pergunto e ele me olha desconfiado como se quisesse me falar algo-quer conversar Rick?

-So quero te parabenizar-olho pra ele espantada –a Rê contou pra Nanda e pra mim tudo que aconteceu -  será que ela falou da gente, não falo nada so pra ter a a certeza do que ele estava falando- ela falou sobre a confusão na clínica de fertilização e sei que vocês vão ser mães.

-Ela conversou com vocês – fico mais aliviada de saber que ela está mais acessível apesar de toda essa confusão - que bom, você sabe como quero ser mãe mas sei também que a Rê  está muito confusa  em relação a tudo isso ,já falei pra ela que não irei fazer nada pra tirar está criança dela ,so quero poder ter contato com ele.

-de um tempo pra ela, sei que as coisas iram se ajeitar.

-Obrigada Rick, fico mais aliviada.

-A Rê é uma pessoa muito especial não a magoe nunca ,senão você irá se ver comigo - me olha serio mas depois abre um sorriso, foi ai que tive certeza que ele sabia tudo que aconteceu entre nos.

Volto pra sala termino meu expediente e quando estou saindo a Renata minha amiga entra.

-oi vim te buscar pra gente dar uma volta.

-me espera, que já estou saindo.

-Vai assim sem reclamar? -me pergunta desconfiada- o que aconteceu?

-Preciso conversar um pouco senão sou capaz de enlouquecer, vamos.

Assim que sentamos no chegamos no bar do meu amigo ela vai logo perguntando.

-O que aconteceu você?

-Ontem a Rê não foi trabalhar ai fiquei preocupada e fui a a casa dela a noite e...-ela levanta uma sobrancelha como se adivinhasse o que estava por vim- e trans*mosnacasadela-falo rápido e tudo junto.

-E , não entendi o que você falou- mas me dá um sorriso sacana –vocês o que?

-Nos trans*mos, pronto falei- e baixo minha cabeça pois se conheço a Renata como conheço deveria ta com sorriso de orelha a orelha.

-Você gostou-  ela pergunta e eu levanto os olhos e ela ta com aquele olhar que dizia” sabia que iria acontecer mais cedo ou mais tarde” -pela sua cara diria que adoroooooou.

-Ai nem me fala foi maravilhoso.

-conte-me tudo e não me esconda nada- fala cínica –ate os detalhes sórdidos.

-Mas é claro que não vou te contar isso- e fez biquinho de “magoei”.

-Mas como você está ... sabe do que to falando sobre aquele seu probleminha.

-nunca em minha vida senti tanto prazer com alguém como foi com ela, foi como se estivesse esperando minha vida toda por ela, me entreguei de uma forma que não sei explicar e ela MEU DEUS, sabe quando você ve uma cena de um filme e você vê o personagem principal fazendo amor com a mocinha de uma forma tão intensa e você pensa “é coisa de filme isso jamais aconteceria na vida real “, pois é descobri ontem o significado de FAZER AMOR.

-É pelo jeito você estava esperando a pessoa certa pra se entregar ao amor.

-Você acho mesmo que estou apaixonada?

-Não acho tenho certeza, quando você a olha parece que o mundo para você não ve mais ninguém a sua frente, e quando você a viu desmaiada eu pude ver sua angustia e o medo no seu olhar, definitivamente você está amando essa moça. E como  ela como reagiu depois do que aconteceu.

-Não tivemos chance de conversar ela dormiu e preferi sair de la antes que ela acordasse- ela me olhou como se falasse que eu tinha feito besteira que não era pra eu ter fugido- calma deixei um bilhete falando que tinha sido maravilhoso mas sabia o quanto ela tava confusa e escrevi que iria esperar o tempo dela.

-Você fez bem realmente ela deve estar perdida com tudo isso, so tenta mostrar pra ela o que você está sentindo, quem sabe assim vocês se acertam.

-Vou fazer isso. Hoje a tarde a vi conversando com Maciel me deu tanta raiva.

-Ciúmes você quer dizer, o que ele queria com ela .

-Ele acha que o filho que ela ta esperando e dele- ela me olha confusa-não te falei que eles tiveram um lance, e outra até onde eu sei ele terminaram a mais de dois meses, apesar dele não saber que ela ta com um pouco mais de um mês.

-Porque ela não falou que não era dele?

-ela falou, so que ele não acredita falei que era pra ela dizer que era meu mas ela me disse que ficou com receio por achar que eu não queria me expor.

-mas pelo visto você quer mais que todo mundo saiba, você não tem receio do que vão falar dela.

-Como assim?

-As pessoas não sabem o que aconteceu, vão achar que ela deu um golpe na herdeira Layame ,pois ninguém sabe além de você e eu.

-Não tinha pensado nisso, mas o importante e ela e eu sabemos o que aconteceu, e agora tem O Rick e a Fernanda que também sabem.

-Quem aquela gostosa da amiga dela?- Ela fala e eu so reviro os olhos e respondo

-Ela mesmo e falando em Henrique ele e o Ricardo continuam se encontrando.

Começamos a conversar sobre outras coisas e quando saímos fui direto pra casa.

...

Depois do que aconteceu com Maciel fiquei mais atenta pois eu sabia que ele ainda iria me procurar. A Flavia era um amor, sempre cuidando de mim de três em três horas tinha alguém da lanchonete atrás de mim pra me entregar algo pra comer, comida saldável e frutas sabia que ela que mandava ela me surpreendia a cada dia, apesar de ainda não ter conversado com ela a respeito do que aconteceu entre a gente do nosso filho, é nosso filho porque a cada dia que passava ficava mais consciente que eu tinha um pedacinho dela crescendo dentro de mim.

-como andam as coisas - Perguntou Nanda pra mim em um desses dias em que estávamos na sala de descanso, nessa hora chega o rapaz da lanchonete e me entrega um lanche e uma fruta, pego pra comer e o Rick levanta a mãos e pergunta na maior cara de pau.

-E o meu?

-Desculpa mas é pra dona Renata (Rê)-responde o rapaz e sai.

-por isso que é bom engravidar da Herdeira do hospital, pois e um paparico só- Fala mais alto que o normal, é muito sem noção que nem percebeu que tinha mais gente na sala de descanso – é comidinha pra ca frutinha pra la- o olho assustada- O que foi?

Nisso aponto com os olhos as outras pessoas que estão ali, inclusive Meireles que é amigo do Maciel.

-Tu es muito sem noção das coisas –fala Nanda –agora todo o Hospital vai saber que a RÊ está esperando um Filho da Flavia.

-PUTA QUE PARIU, DECULPA RENATA. -dei os ombros pois já não me importava com que iriam pensar pois os mais interessados na história sabiam a verdade o resto era resto.

Saiu da sala com a Nanda quando chegamos no corredor vejo a Renata encaminhando em nossa direção ela me para dizendo que quer falar comigo no momento que viro pra Nanda pra pedir pra ela me esperar a vejo de boca aberta , olhando fascinada  pra Renata e esta não ficava atrás so faltou comer minha amiga com os olhos .

-Não apresenta sua amiga-Fala Renata com uma cara pra la de safada

-Nanda está e Renata amiga da Flavia.

-Prazer

-prazer é todo meu gatinha- Renata responde, na mesma hora vejo minha amiga fechar a cara e respondendo.

- Não ando por ai miando e nem esfregando o rabo em ninguém-vira na mesma hora e sai.

-Esquentadinha sua amiga não.

Eu so faço olhar pro onde Nanda caminhou e falo -É ...MUITO- realmente não entendi essa da Fernanda, a conheço bastante pra saber que se alguma mulher a chama de gata ela é bem capaz de pular no colo da mesma e fazer MIAU, mas tudo bem depois vou tirar essa história a limpo.

-sobre o que quer falar comigo?

-Queria te pedir um favor –fala meio sem jeito- e sobre a Flavia.

-o que ...  o que tem Ela .

-Sera que voce poderia conversar com ela , sei que não deveria me intrometer afinal esse é um assunto que diz respeito so a voces, mas vejo como ela esta sem chão com toda essa lance que aconteceu ,eu posso te garantir que ela nunca vai exigir nada no que diz respeito a esse bebe.

-Eu também sinto que não , é que tudo isso me pegou de surpresa também, mas prometo que vou conversar com ela ,tenho plena consciência que essa criança faz parte dela também tanto quanto faz de mim.

-Obrigada espero que possam resolver tudo isto , pelo bem do filho de vocês- ela sorri pra mim e se despede me deixando toda boba por ter ouvido algo que já estava gravado em mim O NOSSO FILHO .

...

Estou indo em direção ao estacionamento quando sinto meu celular tocar, me encosto no meu carro pra atender, sorri surpresa por ver quem estava me ligando.

-Quem é vivo sempre da notícias.

-Oi mana boa noite, estava com saudades e sentindo também que algo está te acontecendo- fala meu irmão Flavio , nos somos gêmeos e apesar não sermos idênticos temos uma ligação muito forte. as pessoas falam que gêmeos sentem um ao outro, principalmente em situação de perigo e angustia ,mas nós não, nossa ligação é de amizade pura assim como com a Renata, nos éramos inseparáveis ate que meu irmão resolveu fazer faculdade em Londres  engenharia industrial ,para desespero dos nossos pais e deste então vive por la mas nos falamos sempre .a última vez que esteve no Brasil foi a 3 anos para o Velório do nosso pai, ele vive em guerra com nossa mãe  que sempre critica sua escolha  ao se formar em engenharia ,por ela os dois seriam médico.

-Se você soubesse na confusão que me meti viria correndo pra cá correndo.

-então me conta –falou com uma calma que era sua principal característica- sou todo ouvido.

-Então se senta que a história e longa –comecei a falar tudo que tem me acontecido ultimamente minhas aflições, minhas angustias e finalmente minha paixão Pela Renata mãe do meu filho.

-maninha vou vender este texto pra hollywood e ganhar milhões, e a mamãe já sabe.

-Deus me livre se ela descobre que vai ser avo e bem capaz de me casar antes que a Renata (Rê) tenha nosso filho.

-Verdade mas uma hora você vai ter que contar.

-eu sei, Deixa só as coisas se resolverem e pois não to com cabeça pra enfrentar a Dra . Ana Layame e outra preciso primeiro fazer com que a Rê aceite tudo isso.

-Você está apaixonada mesmo não é, nunca vi ouvi falar assim de ninguém, nem mesmo daquela vaca da Regina.

-Acho que é porque eu nunca a amei de verdade, o que sinto pela Ré é muito intenso e não é só pelo filho que ela carrega ,ela me faz sentir mais mulher mais completa em todas as formas.

Ficamos conversando ainda por um tempo e nos despedimos ele me prometendo que viria nos visitar em breve.

...

FERNADA

Me chamo Fernanda castro trabalho no hospital Layame a sete anos, tenho 27 anos  1,62 de altura cabelos ruivos e olhos cor de mel, sou lesbica assumida quando minha família soube da minha orientação sexual enfrentei uma barra principalmente pelos meus irmãos que ate hoje não me aceitam, meus pais não me rejeitaram ,mas o clima em minha casa mudou drasticamente e pra evitar maiores constrangimentos preferi sair de casa .

Encontrei no hospital ótimos amigos e uma segunda família ,principalmente em minha relação com meus amigos Rick e Renata(Rê),bom como vocês já sabem minha amiga se meteu em uma tremenda confusão ,que sinceramente não achei que fosse pra tanto ,afinal ela esta esperando um filho da Gostosa da dra Flavia, a Rê pode ate negar mas a conheço o suficiente pra perceber que ela ta de quatro pela medica ,por isso de vez enquanto encarno nela so pra ver sua reação e percebo que é o simples e bom  ciúmes me divirto, O Rick como vocês já perceberam é  gay e  um sem noção ,mas um amigo sem igual  me divirto com as tiradas dele ele so da bola fora. apesar de lesbica nunca tive um relacionamento duradouro o máximo que fiquei com alguém foram seis meses , mas acho que é por que na minha vida so  encontrei pessaos cafajestes que so me fizeram sofrer e se  eu se  eu deixasse sofreria  até não querer mais ,ai preferi so curtir, e deixar o sentimento de lado mas no fundo sou uma romântica incurável . Rê fala que é porque nunca me apaixonei de verdade e não tiro sua razão . eu mesmo achava isso Ate o dia que cruzou meu caminho Renata alves amiga da Flavia ,a achei linda , loura ,  olhos verdes 1,75  de altura e com aquele olhar de conquistadora  , não sei explicar mas  algo naquele olhar mexeu muita coisa dentro  de mim, nunca fui uma pessoa tímida pelo contrario se visse algum mulher que me desse bola corria pra cima, mas no dia em que a conheci  e ela me chamou de gatinha com aquela cara de cafajeste pensei, mas uma pra querer brincar. Tudo bem que sou pequena mesmo, mas “gatinha” foi o fim, sai de perto da Rê e voltei pra enfermaria meu coração ainda estava acelerado pelo simples fato de estar perto dela “RENATA”, sabia que não demoraria muito pra minha amiga me procurar e não deu outra.

-pode me explicar o que foi aquilo-ela me pergunta desconfiada- você nunca foi assim com ninguém que você acaba de conhecer.

-Aquela garota é irritante, quem ela pensa que é nem me conhece pra ir me chamando de gatinha, e aquela cara de safada ,so a cara não ela deve ser toda safada-explodi ,não sei o que estava acontecendo comigo ninguém nunca teve esse dom de me irritar tanto.

-Se não te conhecesse bem eu diria que ou você odiou muito a Renata ou se apaixonou de cara, essa irritação toda não é normal-olho pra ela a fuzilando, fervendo ainda por dentro -Ta bom, não esta mas aqui quem falou.

-Me desculpa devo estar com TPM ,so pode ser.-falo isso mas nem mesma me convenço ai bem na hora chego Rick pra completar e fala.

-Ou falta de sex*-fala minha “amiga” pra me sacanear.

-Vocês viram quem está ai, a Renata queria apresentar vocês pra ela é amiga da Flavia.

-Eu já a conheço - fala Rê –agora A Nanda...- a olho pedindo pra ela não comentar nada do que aconteceu.

- o Que tem a Nanda? -me olha desconfiado.

-Nada não e bobagem da Rê .

-A Renata é bem gostosa não é Rick- fala tentando me atingir, finjo que não ligo, mas quando o Rick começa a falar da vida da outra, minhas antena rapidinho e sinal.

-Você precisa ver ela na balada pega todas, no dia em que estava com elas. ela sumiu com uma garota que tinha conhecido  e  quando apareceu depois de algum tempo  com a maior cara de pau  e toda descabelada.- Rê vendo que eu so escutava incentivava ele falar mas.

-Ela tem namorada? -pergunta a Rê

-que eu saiba não solteiríssima, porque ta afim não basta ter engravidado da Flavia agora que pegar também a arsenal inteiro. - a Rê  começa a rir e fala.

-Não! logico que nao é que tenho uma amiga que tenho quase a certeza que ficou caidinha pela gostosa da Renata – fala me instigando pra ver se eu falava algo ,e eu já tava  P.da vida com que tinha escutado do Rick que garota galinha ,mas também linda como é deve ter um harem atrás dela.

-E ainda vem me chamar de gatinha haaaaaa-saiu da sala deixando o Rick mas perdido do que ele entrou, e a Rê gargalhava da minha cara.

Quando termina meu plantão vou direto pegar meu carro pra ir pra casa, sai sem falar mas com os dois, pois tinha a certeza que a Re tinha comentado alguma coisa com O Rick, não estava afim de  zuação pra cima de mim. Quando chego na saída do hospital escuto uma voz bem atrás de mim.

-Posso te acompanhar ate o estacionamento. - Renata chega bem pertinho de mim e pergunta próximo ao no meu ouvido .me arrepiei da cabeça aos pes  virei para olha-la e ela intensificou seu olhar sobre minha boca ,e nesse momento prendi minha respiração pois fiquei muito desnorteada com um simples olhar ,procurei desviar minha atenção pois se ela continuasse a me olhar assim não iria responder por mim e a beijaria ali mesmo.

-Não obrigada sei muito bem o caminho- fui grossa de novo tentando me desviar daquele olhar, ela da um sorriso de canto da boca e fala.

-Você é sempre amável assim , ou esse tratamento é exclusivo meu.

-So com você-respondo e saiu rápido pro estacionamento com meu coração querendo sair pela boca.

...

 

RENATA ALVES

 

Me chamo Renata ,a vida nunca foi muito fácil pra mim ,apesar de hoje ter uma vida estabilizada batalhei muito pra isso ,minha mae era empregada domestica na casa da Familia Layame , e desde de cedo aprendi a correr atrás daquilo que desejava. Apesar do nível social a família de Flavia sempre tratou muito bem minha mae e eu , estudávamos no mesmo colégio logico eu como bolsista e a Flavia e seu irmão sempre me ajudaram  e sempre fomos amigos ,eles não me olhavam como a maioria naquele colégio e pra mim isso bastava .desde cedo tinha a certeza que meus relacionamentos seriam com mulheres , com 12 anos a Flavia me flagrou beijando outra menina ,ate pensei que ela iria me rejeitar ,mas não ficamos mas amigas do que já eramos  ,irmãs mesmo .na época ela também tinha uma queda por meninas e com 14 anos ela  beijou uma amiga que estava afim , ela confidenciou pra mim e pro Flavio ele sendo o mais racional de nos três preferiu que a Rê se assumisse primeiro e com 15 anos ela o fez ,ele dizia que se os pais deles soubesse que eu era lésbica antes de saberem da Flavia eles poderiam acabar achando que eu a tinha influenciado apesar de eles sempre me trataram como filha e sempre me apoiarem, sempre fugi de relacionamentos acho que porque o meu pai fugiu quando eu era pequena e se não fosse minha mãe que sempre foi batalhadora e logico a Família da Flavia nós teríamos ido morar na rua ,isso deve ter me traumatizado.

Estava eu indo procura a Rê no hospital pra conversar com ela sobre a Flavia pois na minha opinião tava mas do que na hora dessas duas se acertarem ,quando a encontro vejo que ela esta conversando com a ruivinha amiga dela, quanto mas elas se aproximavam mas meu coração acelerava não sabia o que estava acontecendo comigo, nunca tinha reagido assim a ninguém antes, falei com a Re que queria conversar e aproveitei e pedi pra me apresentar sua amiga, quando me apresentei e a chamei de gatinha e fiz minha melhor cara de conquistadora ,ela só faltou me bater saiu de la bufando nem me olhou na cara , fingi que estava tudo bem mas aquilo de alguma forma mexeu comigo ,eu queria achar que era pelo fato de que sempre conseguia conquistar a mulher que eu queria e ela nem me deu bola ,fiquei conversando com a Rê e depois segui pra sala da Flavia.

-Que mulher mas esquentada, mas também é muito gostosa-falo assim que entro, ela me olha questionando de quem eu estava falando- a Fernanda, fui apresentada pra ela agora a pouco e aquela baixinha fez questão de ser grossa que corda de procissão.

-tem certeza, pois a Nanda que conheço é um amor de pessoa sempre bem humorada.

-é acho que estamos falando então de pessoas diferentes, ou ela é bipolar-falo me perguntando do porque ela ter sido rude comigo, o que tinha feito.

-Ou fez mesmo questão de ser “amável” com você , pois te conhecendo como conheço deve ter se apresentado já querendo seduzi-la. -Flavia me olha esperando o que eu iria falar.

-logico que não so a chamei de gatinha e logico dei meu melhor olhar conquistador.

-Renata nem todas as mulheres caem nesse seu charme de BRED PITT , tem algumas que preferem algo mais simples ,as vezes ser você mesma ajuda sabia.

Ficamos conversando mas meus pensamentos não iam muito longe dali pensava na Nanda e no porque dela ter agido daquele jeito comigo, e sem querer dou voz ao meus pensamentos.

-Há mas eu ainda vou ficar com aquela baixinha. nem que seja pra mostrar pra ela com quantos paus se faz uma canoa .

-Boa sorte então, e cuidado! quem brinca com fogo acaba se queimando.

-Vamos ver quem se queima-falei e segui pro estacionamento, quando chego próximo  a saída do hospital, vejo uma baixinha de cabelos ruivos, chego por traz dela e pergunto bem próximo ao seu ouvido

-posso te acompanhar ao estacionamento. - assim que termino de falar vejo os pelos de seus braços se eriçarem e percebo que ela não é tao indiferente a mim quanto quer aparentar e isso me anima.

-não obrigada, sei o caminho -e segue me deixando um gostinho que a muito não sentia o sabor da conquista –VOCE AINDA VAI SER MINHA BAIXINHA ARRETADA-falo baixinho.

...

Sigo pro estacionamento ainda pensando nas emoções que essa loura abusada causa em mim, ah mas se ela pensa que vou cair na lábia dela ta muito enganada, ela vai ver com quem esta se metendo, paro de divagar quando escuto uma discursão vindo próximo ao meu carro e reconheço a voz do Maciel.

-QUE HISTORIA É ESSA DE VOCE ESTA GRAVIDA DA FLAVIA-meu Deus ele deve esta Rê ,sigo em direção da voz ele estava apertando o braço da Renata(Rê) e ela fazendo de tudo pra se soltar dele.

-O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI!-grito em direção a eles ,ele se assusta e larga o braço da Rê ,que na hora tentava puxar e assim queele a solta ela vai de encontro ao carro batendo a costa na porta, na hora a vejo se ajoelhar gritando de dor e pegando em sua barriga e chorando ao mesmo tempo.

-NANDA MEU FILHO ME AJUDA –assim que chego próximo vejo que ela está sangrando e a única pessoa que me vem a mente é a Flavia e rápido pelo o celular da Rê e ligo pra ela .

-Oi Rê que bom que ligou.

-Flavia é a Nanda a RÊ não ta bem vem correndo pro estacionamento e traz ajuda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo