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  • Capítulo 1 - Irritação e Ansiedade

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Sentimentos Conflitantes por Paloma Lacerda

Ver comentários: 8

Ver lista de capítulos

Palavras: 1583
Acessos: 10091   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 1 - Irritação e Ansiedade

Ela entrou em sua sala batendo a porta com força, chamando a atenção da dupla que falava animadamente sobre como seria o final de semana delas.

- Eu não a suporto. – Estava vermelha de raiva. Aquela mulher lhe despertava os piores sentimentos.

- Calma, Nalália. – Paula tentava acalmar a amiga que ficava assim sempre que encontrava a policial encrenqueira.

- Não dá. Ela é muito grossa. Tenho vontade de dar um soco naquela mulher.

- Isso mesmo. Logo em seguida será presa por desacato a autoridade. Na vejo a manchete “Médica é presa por socar detetive em serviço”.

Natália foi até a cafeteira e encheu sua xícara. Respirava fundo tentando se acalmar. A situação já havia sido controlada. Agora era baixar a adrenalina após o embate.

Raul entrou na sala tenso a procura de Natália.

- Querida, e o paciente?

Natália se virou para a amiga com um olhar suplicante.

- Já entendi. Eu vou lá. Pode deixar Raul. Se a Nati voltar para lá quebrará a cara da policial. – Disse entre risos relembrando a manchete.

Raul abraçou a amiga que demonstrava estar voltando ao seu estado normal.

 

Depois de um dia exaustivo e com grande desgaste emocional Natália chegou ao seu apartamento. Tirou a roupa e entrou no banho. Lembrou-se de seu namorado e desejou que ele estivesse ali naquele momento pronto para compartilharem alguns momentos de prazer, como tantas vezes fizeram. Mas, logo em seguida uma recordação indesejada a tirou desse devaneio, fazendo com que lágrimas se misturassem a água do chuveiro quente. Há mais de quatro anos terminara o namoro. Era apaixonada pelo namorado e estavam juntos há três anos. Faziam planos para um futuro casamento.

“Por que ainda me sinto tão frustrada? Você conseguiu destruir meus planos de uma vida a dois. Até quando vou continuar essa pedra?”

Encerrou o banho com esse pensamento. Sentia-se solitária, mas nada propensa a uma nova entrega. Estava fechada. Quase decretando falência sentimental.

***

 - Paula, você tem certeza que está apaixonada pela Cristina?

 - Raul, meu amor, ela me desperta uma coisas que nem sei dar nome ainda. – Disse suspirando.

- Mas, e a Bárbara? Ela vai ficar possessa. Tá na sua cola há século. – Raul coçava a barba bem feita em sinal de ansiedade. Gesto típico dele e que não passara despercebido pela amiga.

- Relaxa, Raul. Não pretendo terminar com a Bárbara e muito menos me declarar para a Cristina.

O amigo viu o ar de derrota da Infectologista.

- Por que?

- Porque nem sei se a garota é lésbica. E, se for, quem garante que eu tenha chances?

- Meu amor, você é um arraso de mulher. Se eu fosse hétero ficaria na sua cola o tempo todo. Não é todo dia que nos deparamos com uma mulher do seu calibre. – Ambos deram risada. Raul não tinha mesmo jeito. – Isso não é justificativa. Investir não arranca pedaço. Você a deseja?

- E muito. Acredita que da última vez que estive com a Bárbara fiquei imaginando a Cristina. Preciso me livrar desses pensamentos. – Balançou a cabeça como quem quisesse dissipar pensamentos inapropriados. O amigo achou graça. – E, Bárbara e eu já estamos estabilizadas.

- Ah, meu Deus! Parece aquela mulher que se condena a um casamento de anos por acomodação. Vivendo no piloto automático por medo de morrer sozinha. Dá para vivenciar seus 35 anos, por favor?

- Ah! Vamos mudar de assunto. E o João? Como está a vida de casado?

- Amiga, melhor a gente casar. Acho que daríamos mais certo.

A gargalhada foi geral. Enquanto degustavam mais uma torta na cafeteria do hospital o celular de Paula vibrou. O número era desconhecido.

- Alô.

- É a Paula? Aqui é a Cristina. Tudo bem contigo? – Uma voz sensual perguntou do outro lado da linha deixando Paula com o coração acelerado.

- Tudo.

Diante da resposta monossilábica de Paula, Cristina continuou.

- Estou ligando para elaborarmos a programação do workshop e verificarmos as palestras e cronogramas. Você será uma das palestrantes então... Pensei que talvez pudesse vir aqui em casa no domingo para elaborarmos a programação.

- Claro. Que horas?

 - As 14. Te espero. Beijo.

Assim que a ligação foi encerrada, Raul ficou olhando a amiga com ar aéreo. Parecia não ter acreditado na ligação. Sua musa havia acabado de ligar em seu celular.

- Assume logo essa mulher na sua vida.

- O que? Vai trabalhar logo, Raul.

- Vou porque daqui pouco vão pegar no meu pé. Te amo, querida. Bom término de plantão para você porque o meu está apenas começando.

***

- Se você vai continuar a tratá-lo desta forma pedirei que espere no corredor. – Tentava não se alterar. Mas aquela mulher duas vezes na mesma semana era demais.

- Ele é meu prisioneiro. – Disse para morena.

- Aqui dentro ele é meu paciente. – A loira se alterou na hora.

- Você os defende tanto. Amanhã serão eles que maltratarão seus filhos.

Raquel respirou fundo. Percebeu que assim como ela a médica tentava manter a calma. Mas, o embate sempre era difícil.

- Eu preciso terminar meu trabalho. – Resmungou a médica.

- Vai demorar muito. Eu não tenho o dia inteiro. – Falou de forma autoritária.

“Ah, mulher dos infernos!” – Gritou mentalmente a médica.

Algum tempo depois.

- Acabamos.

Raquel caminhou até o rapaz e o segurou fortemente pelo braço. Ela era bem mais alta que o rapaz que chegou a inclinar a lateral do corpo para acompanhar a investigadora.

- Ei. Você não pode tratá-lo desta forma.

Raquel se voltou para a médica a assustando.

- Doutora você já terminou o seu trabalho. Agora, deixe-me terminar o meu.

Embora assustada com a linguagem corporal da investigadora. A médica não se deixou abalar e a enfrentou.

- Você é sempre grossa assim? – Para a policial aquela pergunta lhe parecia insolente.

Neste momento Paula entrou na sala. E presenciou a troca velada de animosidade. Sua presença nem fora notada.

- Só com quem quer se meter no meu trabalho. Já que os defende tanto. Pergunte a este aqui o que ele fez? – Raquel percebeu que a médica continuava muda. – Assaltou um mercadinho de bairro, atirou e matou o gerente levando consigo a filha dele que agora deve estar sendo atendida em pronto-socorro por ter sido estuprada por este animal. Entendeu doutora? O quer que eu desenhe? – Sua pergunta era em tom de sarcasmo.

Natália olhou horrorizada para o garoto que até então lhe parecia inofensivo. E, viu a policial arrastando o rapaz por a fora.

Só então percebeu Paula no canto da sala. Se deixou cair em sua cadeira em sinal de exaustão.

- Essa mulher consegue me tirar do sério. – Massageava as têmporas com os dedos médios. Sua dor de cabeça voltara com força.

- Você deve ter alguma coisa mal resolvida de outra época com a Reis. A conheceu aqui no hospital mesmo?

- Sim. Todas as vezes que nos esbarramos é desta forma.

Raquel e Natália visivelmente não se gostavam. Desde a primeira vez que se encontraram no hospital a relação era pautada por um estranhamento. Natália não concordava com a grosseria e o semblante sempre fechado da policial. Na verdade, não suportava esse tipo de postura de ninguém.

***

Paula estava numa ansiedade louca. Contava os dias para o domingo chegar. Bárbara não gostava nada da empolgação da namorada.

- Bárbara, hoje é aquela reunião com a Cristina e o grupo do workshop.

- Em pleno domingo? Mas que merd*. Você quase não folga de domingo e quando o faz é para trabalhar. – Não agüentava mais ser levada em banho-maria pela namorada. Queria algo mais sério. Queria morar junto. Tinha certeza de seus sentimentos por Paula. Queria aquela deusa de Ébano em sua vida para sempre.

- Amor, eu preciso. – Disse enlaçando a namorada. Sabia que estava em débito com ela.

- Quando iremos conversar sobre morarmos juntas?

- Eu já disse que é muito cedo. Ainda estou fazendo meus cursos. Neste momento quero me dedicar a minha carreira. - Percebeu a namorada fechar o semblante.

- Eu odeio quando você me colocar em segundo lugar.

A namorada saiu batendo a porta de casa. Paula se jogou no sofá colocando as mãos no rosto. O telefone tocou.

- Alô?

- Oi, querida. E aí ansiosa pela reunião? Liguei para desejar boa sorte com sua deusa.

- Acabei de ter uma discussão homérica com a Bárbara por causa desta reunião e outras coisas.

- Deixa essa chata rabugenta para lá. Ela nem combina com você. Confessa logo que você só está com ela porque ela é uma gata.

- Você é idiota – Disse sorrindo.

- Eu acho que você está trocando a emoção de viver intensamente para ter uma vida sólida e monótona.

- E se o que eu sinto pela Cristina for somente atração?

- Amor, se joga. – Disse com ênfase.

- Você ao invés de me ajudar fica colocando caraminholas em minha cabeça.

- Eu só quero a sua felicidade. Vai que a Cristina é do babado também... Pense o que seria viver isso intensamente. Beijo. Não quero te atrasar. Boa sorte.

Paula encerrou a ligação suspirando. Não tinha nenhum objetivo de dar em cima de Cristina. Iniciativas nunca foram seu forte. Mas, será que continuar com Bárbara deste jeito daria certo?

Pegou sua bolsa e com o coração na boca foi ao encontro de Cristina.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1 - Irritação e Ansiedade:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 25/12/2020

Adorando esse começo 

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Em: 28/09/2016

Se o primeiro esta assim cheio de emocoes, imagino o que pode vir por aí. 

Bjs

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 30/06/2016

Eu já gostei desse primeiro capítulo rsrs Eita que vou amar essa policial. hahaha


Resposta do autor:

Oi, Ana! Seja bem-vinda. Me deixe por dentro do que está achando da estória. Bjs

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rhina
rhina

Em: 20/06/2016

 

Quantas emoções fortes e contrarias temos aqui. 

Amor... ódio. 

Medo... paixão. 

Solidão... tristeza. 

Já gostei. 

Parabéns. 


Resposta do autor:

Oie, tdo bem Rhina?

Que bom que vc está curtindo. Adorei seus comentários. Sempre que puder e quiser deixe um recadinho pra eu saber o que vc está achando.

Beijos

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line7
line7

Em: 29/05/2016

Nossa o capítulo foi ótimo, e o amor é ódio sempre cativar...kkk..bem que falei pra uma miga minha que ficar me chamando de marrenta,chata e séria, aí eu eu falo pra ela que é  o meu charme..kk..ela pirar..kkkk..me vi  na policial agora , deve ser assim que muita gente me ver..rss.até  logo😙😏

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Ariana
Ariana

Em: 29/05/2016

kkkk eu adoro mulher brava kkkkk Amei o capítulo 😊


Resposta do autor:

Oi, Ariana. Continue acompanhando... Desculpe a demora no retorno. Mas, as coisas andaram complicadas por aqui.

Sempre que possível me deixe por dentro do que você está achando do conto. Isso nos ajuda muito.

Beijo

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Mille
Mille

Em: 28/05/2016

Gostei desse inicio, mas Paula poderia não trair a namorada vamos aguardar pelo próximos capitulos.

Raquel e Natália uma barreira existe entre elas mas com o tempo elas irão cair.

Bjus e até o próximo

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wood
wood

Em: 28/05/2016

Boa noite autora,pelo primeiro capítulo ja gostei.Até o próximo 😚🌼🌼

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