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O Clã San'Germany por BiancaLaneska

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Palavras: 4839
Acessos: 3239   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 28 Entendendo

CAPÍTULO 28: Entendendo.

 

 

 

 

 

 

 

Rachel acabou adormecendo devido a moleza que sentia no corpo, ainda estava deitada nos braços de Manuela quando sentiu a morena se movimentar e acabou acordando.

 

Manuela se desvencilhou do corpo de Rachel e foi até a janela do quarto, viu que lá fora a neve começava a cair mais intensa, se ali dentro onde estavam estava frio nem queria imaginar como estava lá fora.

 

Pegou algumas cobertas que estavam dobradas em uma cômoda próximo da porta e levou para a cama a fim de se deitar novamente já que seu corpo sentiu falta da temperatura do corpo de Rachel.

 

Quando se virou para a cama viu Rachel a observando com uma expressão sonolenta, esticou as cobertas em cima da morena e depois se deitou novamente querendo se esquentar.

 

 

 

Assim que teve o corpo de Manuela ao seu lado novamente Rachel abriu um pouco mais os olhos para olhá-la melhor.

 

 

 

-- Por que levantou? – perguntou com a voz arrastada como se ainda dormisse.

 

-- Fui olhar a janela, lá fora esta nevando muito.

 

-- Ta muito frio mesmo – falou se aproximando do corpo de Manu e se aconchegando nele como estava antes da morena levantar – senti falta do seu calor.

 

 

 

Manuela não sabia o que responder. O que diria?

 

Não fazia idéia do que pudesse falar então optou por não falar nada.

 

 

 

Rachel percebeu que ela tinha ficado sem jeito então resolveu se calar, falou por impulso simplesmente as palavras saíram sem que pensasse.

 

No quarto parecia que o aquecedor não estava funcionando porque as duas estavam com muito frio, Rachel chegou até sentir um pequeno tremor pelo corpo e se agarrou mais em Manu e escondeu seu rosto no pescoço dela.

 

Em um momento puxou bastante o ar querendo tanto respirar como sentir o cheio que vinha de Manuela, era um cheiro adocicado que ela não se lembrava de ter sentido antes em nenhuma pessoa.

 

 

 

-- Ai – respondeu baixo com uma dor que sentiu no peito.

 

-- O que foi? – Manu se afastou e a olhou, viu a garota com uma leve careta de dor, mas a mesma balançou a cabeça como se dissesse que não era nada – o que você ta sentindo?

 

 

 

Suas mãos de automático foram até o rosto de Rachel em uma leve caricia e a viu fechar os olhos.

 

 

 

-- Doeu um pouco meu peito, mas não é nada demais.

 

-- Nada demais? Não consegue respirar? Quer que eu pegue a bombinha? – perguntou preocupada já fazendo menção em se afastar porem Rachel pegou em sua mão com um toque suave.

 

-- Não se preocupa, doeu porque eu acho que tossi demais, não sei, mas não se preocupe já ta passando – Rachel falou a olhando nos olhos e fazendo uma leve caricia na mão da morena.

 

-- Tem certeza? Dói muito?

 

-- Só quando eu puxo o ar forte.

 

-- Deita de barriga pra cima – Manu disse se levantando e sentando.

 

 

 

Rachel não entendeu aquele pedido e até olhou para a morena erguendo as sobrancelhas, mas desistiu de fazer qualquer pergunta, simplesmente se virou e deitou como Manuela havia lhe pedido.

 

 

 

-- Vou te fazer massagem e você vê se passa – Manuela disse explicando e pondo as mãos na barra da blusa que a morena usava.

 

-- Você por acaso é massagista e eu não sabia? – Rachel implicou sorrindo, não pode deixar passar, gostava de irritar a garota, ela fazia uma carinha de brava que ela sempre gostou de ver.

 

-- Cala a boca Rachel, vê se fica quieta.

 

 

 

Seria ela pegou a blusa da morena e começou a subi-la para retirar a peça e poder ter maior acesso ao peito da garota. Assim que subiu a blusa revelou um sutiã preto que se destacava na pele pálida que a garota tinha, subiu mais a blusa e viu Rachel levantar os braços para que a retirasse por completo.

 

O olhar de Rachel encarava Manuela a deixando desconfortável, apenas perdeu o contato daqueles olhos a observando quando a blusa saiu pela cabeça da morena.

 

Assim que seus olhos perderam o contato, Manuela pode soltar a respiração que nem ela percebeu que tinha prendido, rezou para que a morena não tivesse percebido.

 

 

 

As mãos dela tocaram a pele de Rachel devagar e percebeu o temor que a garota sentiu quando a mesma prendeu a respiração tentando controlar uma contração involuntária que sentiu em sua barriga.

 

Com Manuela também não foi muito diferente, sentiu como se uma descarga elétrica passasse pelo seu corpo a arrepiando por inteiro, se estivesse com os braços à mostra com certeza poderia ver os pelinhos arrepiados.

 

 

 

 

 

Começou a passar as mãos pelo meio dos seios da morena tentando se concentrar na massagem que inventou de fazer.

 

“Péssima idéia” era o que seu subconsciente dizia para ela.

 

 

 

As mãos passavam em uma leve pressão pela pele de Rachel e esta estava com a respiração suspensa apenas sentindo os toques de Manuela e se segurando para não fazer nada. A vontade que sentia era de agarrar Manuela com pressa e exigir mais do que o beijo que deram no quarto de hotel.

 

 

 

Manuela pressionava devagar entre os seios da garota e um pouco mais abaixo e então ia subindo um pouco para o colo, o sutiã da garota não a deixava ter livre acesso nos movimentos.

 

 

 

-- Vira de costas – pediu com a voz baixa.

 

 

 

Rachel engoliu em seco e puxou o ar fundo fechando os olhos.

 

 

 

-- Ai – gem*u baixo novamente com a respiração que puxou.

 

-- Respira devagar, agora vira – viu a Rachel se virar e sem poder controlar uma vontade sua passou os dedos de leve pelas costas da morena desde o começo da cintura até próximo ao sutiã e viu os pelinhos da garota se arrepiarem e esta fechar as mãos no lençol da cama.

 

-- Manu...—falou com a voz baixinha soltando o ar que prendeu com o arrepio.

 

-- Fica quietinha e respira, eu vou fazer uma massagem tudo bem?

 

 

 

Rachel não disse nada apenas balançou a cabeça e a deitou no travesseiro tentando aproveitar ao máximo o toque da morena.

 

 

 

Manuela colocou as duas mãos nas costas da garota um pouco acima da cintura e fez uma pressão moderada subindo as mãos.

 

Quando chegou no sutiã o abriu para ter acesso completo na pele de Rachel sem nada lhe incomodar, então começou fazer movimentos moderados, a pressão era leve até que quando chegou um pouco acima quase perto do pescoço aumentou a pressão e os movimentos ali e viu a morena respirar pesado e gem*r.

 

 

 

Talvez aquela parte estivesse tensa na garota, tocou os ombros e o meio das costas impondo a mesma pressão e ouviu mais um gemido, fechou os olhos com esse som e acabou imaginando que se ela quisesse Rachel poderia estar gem*ndo nesse exato momento por outro motivo, de outra forma no seu ouvido. Com esse pensamento soltou uma respiração pesada se afastando um pouco ainda de olhos fechados.

 

 

 

 

 

 

 

Desejo.

 

 

 

Era a única palavra que podia descrever o que ambas sentiam naquele momento.

 

 

 

Rachel sentiu cada toque de Manuela e imaginou que nunca tivesse sentido nada parecido, o simples toque inocente da morena em sua pele a acendeu de tal forma que sentiu que se colocassem gelo em sua pele ele derreteria em menos de segundos, se sentia quente, seu sex* já a mostrava que a excitação realmente estava presente.

 

 

 

Não entendia o que estava acontecendo, sempre gostou de irritar Manuela e nunca a olhou com outros olhos, a irritava por simples prazer, para se divertir e divertir quem estivesse próximo. Nunca negou que ela fosse bonita, pois ela realmente era.

 

Não a zoava por sua aparência porque ela sempre estava linda, simplesmente implicava com ela a fim de ver aquele belo rosto expressar raiva, gostava de ver como ela ficava quando se irritava, seu rosto continuava com uma leveza, mas a fazia lembrar-se de uma criança contrariada o que alem de fofo fazia com que as pessoas quisessem a pegar no colo e apertá-la e era o que realmente acontecia, muitas pessoas quando a viam irritada se aproximavam, era linda sua feição de brava, era esse o motivo maior que a movia em irritar a morena.

 

Ate aquele momento não estava entendendo nada, na realidade continuava sem entender, mas percebeu que sempre implicava com a garota porque gostava, porque a achava linda, sentia até vontade de mordê-la quando ela fazia birra ou fechava um bico lindo.

 

 

 

Era isso. Sempre a achou linda e gostava do seu jeito, por isso tanta implicância.

 

Nunca tinha percebido isso que estava em seu subconsciente até agora.

 

Amanda sempre estava com ela e cegava seus pensamentos, só pensava em acalmar uma obsessão de ter a ruiva para si sem notar as outras pessoas a sua volta.

 

Nunca pensou dessa forma, era sempre convicta de seu sentimento pela ruiva, a amava, sabia disso, mas agora se questionava sem perceber se esse amor era realmente amor de um casal, ou se aplicava em outro tipo de amor?

 

 

 

Estava se assustando com tudo que parecia invadir sua cabeça, não queria pensar nessas coisas, não queria pensar em nada, apenas queria sentir o toque de Manuela, mas ela tinha parado a massagem.

 

 

 

-- Manu? – chamou baixinho.

 

 

 

A voz de Rachel fez Manuela despertar do conflito que estava travando consigo mesma, abriu os olhos e saiu das costas da garota.

 

 

 

-- O que foi? – perguntou se virando quando não teve mais o peso de Manuela sobre suas costas.

 

 

 

Manuela se sentou de costa para ela e levou as mãos até o seu rosto o cobrindo.

 

 

 

-- Ei o que foi? – perguntou se sentando e aproximando-se para tocar o rosto da garota que tentava esconde-lo.

 

-- Nada – a voz saiu abafada.

 

-- Olha pra mim?

 

 

 

Pediu puxando de leve as mãos de Manuela e viu nos olhos dela um misto de confusão e medo, queria dizer para ela que também estava confusa e para que não sentisse medo porem achou melhor não dizer nada.

 

Se aproximou com sutileza e tocou o queixo da garota a fazendo encará-la, pode avistar os olhos de Manuela penetrando os seus, sem quebrar o contato deles foi se aproximando devagar até tocar seus lábios em um beijo.

 

 

 

 

 

Manuela se sentia como se estivesse fracassando em manter distancia de Rachel, mas não conseguia evitar querer aquele contato e assim o fez, se entregou ao beijo que começou lento, calmo, onde as duas aproveitavam as sensações que ele proporcionava, as línguas se tocavam com delicadeza como se tivessem querendo buscar algo precioso demais que nem elas sabiam o que era.

 

 

 

Uma mão de Manuela foi até os cabelos de Rachel e lá entrelaçou seus dedos próximo a nuca da morena e percebeu o corpo da outra tremer com seu toque, um sorriso durante o beijo foi inevitável até que teve o beijo intensificado por Rachel e foi empurrada aos poucos até se deitar na cama e receber a outra em cima de si.

 

Queria tanto quanto a Rachel mais do que só beijos, mas ainda tinha algo na sua cabeça que martelava e a fazia parar.

 

 

 

 

 

Rachel que buscava mais de Manuela colocou as mãos dentro da blusa da mesma e sentiu a contração que Manu teve na barriga ao sentir seu toque, tinha seu cabelo sendo de leve puxado pela garota que ainda tinha os olhos fechados, estava por cima o que facilitava observar melhor a morena que estava abaixo de si e mantinha os olhos fechados.

 

Quando suas mãos subiam pelo corpo de Manuela sentiu a garota com a mão que não estava em seu cabelo colocar a mão em um dos seus seios que estavam livres, já que o sutiã tinha sido aberto quando recebia a massagem, não pode evitar gem*r e fechar os olhos com aquele toque. Intensificou mais o beijo e apertou a morena a puxando um pouco para si e a sentindo inclinar um pouco o quadril, passou os beijos para o pescoço dela mas se sentiu ser afastada encerrando o contato.

 

 

 

-- Manuela... – reclamou apenas se afastando um pouco ainda sobre o corpo da morena.

 

-- Rachel por favor sai – sua voz não passava de um sussurro.

 

-- Você não quer? – perguntou com a voz baixa encarando aqueles olhos que estavam amedrontados.

 

-- Quero – deixou escapar também baixo, respirou fundo fechando os olhos e logo em seguida voltando encarar Rachel que a observava com atenção – Eu não posso Rachel, não é certo.

 

-- Por que? – perguntou levando uma de suas mãos até o rosto da morena fazendo uma leve caricia e afastando os cabelos escuros.

 

 

 

Manuela nada respondeu apenas balançou devagar a cabeça em sinal negativo na esperança que Rachel entendesse que ela não sabia, não havia palavras que podiam explicar o porquê dessa relutância.

 

 

 

Rachel entendeu e se levantou de cima da morena, sentou e fechou seu sutiã. Procurou sua blusa e logo a achou perto delas, vestindo rapidamente.

 

Manu não falava nada apenas a observava e aquele silencio estava incomodo para ambas, viu Rachel levantando e pegando sua bombinha e caminhou até a porta.

 

 

 

-- A onde você vai? – perguntou se sentando rápido.

 

-- Vou embora, me desculpa por tudo – falou já alcançando a porta.

 

-- Rachel espera – se levantou em um pulo e se aproximou – esta uma tempestade de neve lá fora e ta muito frio – pegou em seu braço a fazendo parar -- fica.

 

-- Não da Manu, eu vou embora, é melhor – levou sua mão até a maçaneta e antes de abrir olhou para a morena que estava ao seu lado – depois nos falamos.

 

-- Espera! – pediu em um quase desespero quando a viu abrindo a porta – e se você passar mal de novo? Vai estar sozinha em uma tempestade, fica aqui, não vai, por favor!

 

-- Não dá Manuela.

 

 

 

Fechou os olhos e respirou fundo, quando os abriu viu o olhar triste da garota, aquilo apertou seu coração de uma forma que ela não soube explicar, de repente sentiu uma vontade de chorar, apertou os olhos na intenção de evitar que isso acontecesse.

 

 

 

-- Rachel eu só vou pedir pra você ficar aqui, por favor fica, eu quero você aqui comigo. – falou encarando os olhos da garota que a escutava em silencio.

 

 

 

Rachel não disse nada só avançou sobre a boca da morena a prensando contra a porta que foi fechada, suas mãos foram para as pernas de Manuela e esta as subiu enlaçando sua cintura, teve sorte de terem quase o mesmo peso, pois conseguiu facilmente sustentar o peso da morena, o beijo era diferente do anterior, era mais apressado cheio de gula, e desejo.

 

Não soube como fez, mas forçou a si mesma a ir diminuindo o ritmo e a intensidade do beijo até cessarem com alguns pequenos beijos e um selinho demorado.

 

-- Se eu não for – disse ainda com as bocas quase coladas – não vou conseguir controlar isso.

 

 

 

Manuela encarou os olhos da garota e viu que ela estava realmente se esforçando para não agarrá-la a força, tamanho era o desejo que os olhos dela expressavam, a puxou para outro beijo que foi correspondido talvez mais forte que o anterior.

 

 

 

-- Manuela... – Rachel falou parando o beijo novamente e respirando, acabou rindo de si mesma por estar tentando respeitar a vontade da garota, respirou fundo e a encarou nos olhos para perguntar – só beijo pode?

 

 

 

Manu apenas balançou a cabeça de forma positiva, não queria falar nada, não se sentia capaz de produzir nenhuma palavra. Viu a garota que a encarava com olhos desejosos sorrir e fazer um breve balançar de cabeça em forma negativa como se não acreditasse naquilo, acabou sorrindo junto e teve seus lábios beijados novamente, mas dessa vez foi um beijo delicado.

 

 

 

 

 

Rachel achava graça de si mesma e quando viu Manuela sorrir junto seu coração se aqueceu.

 

A beijou com delicadeza como se tivesse medo de quebrar, aquele beijo daquela forma a fazia sentir um frio no estomago.

 

 

 

-- Eu vou te levar para a cama, mas não vou tentar nada com você esta bem? – perguntou quando desgrudaram as bocas – aqui esta frio e eu quero deitar com você de novo.

 

 

 

Novamente recebeu apenas um aceno de cabeça concordando.

 

Caminhou com a garota que tinha as pernas enlaçadas em sua cintura, até a cama e lá com cuidado a fez deitar e se acomodou ao seu lado.

 

 

 

-- Pode me esquentar senhorita? – perguntou brincalhona, sorrindo de boca para a garota que a observava com um olhar profundo como se tentasse descrevê-la.

 

 

 

Mais uma vez apenas um aceno com a cabeça em concordância.

 

 

 

-- Ah pronto, então agora estou ficando com uma muda? – brincou debochando do silencio da garota que ainda a olhava profundamente.

 

 

 

Manuela não estava entendendo desde o inicio o que estava acontecendo com ela, essa vontade de ter Rachel, de como gostava dela quando estavam juntas, de como ela era.

 

Gostava dessa Rachel.

 

 

 

Puxou Rachel para mais perto de si e grudou seus lábios em mais um beijo calmo. Era gostoso para ambas ficar assim. O beijo foi evoluindo e ficando mais quente quando novamente Rachel quem parou, Manuela estava ficando surpresa pela atitude da morena, ela realmente estava se esforçando para respeitá-la, era visível.

 

 

 

-- Manuela eu sei que eu disse que estou com frio, mas não precisa me esquentar desse jeito se depois não for apagar meu fogo.

 

 

 

Manuela simplesmente abriu um sorriso e gargalhou, achou linda a forma que Rachel falou e a carinha que fez.

 

 

 

-- E outra, eu já percebi que você beija bem, não precisa me provar isso, alias precisa sim, continue por favor – falou querendo fazer graça.

 

 

 

Viu a morena lhe sorrir mais ainda e aquilo trouxe uma felicidade imensa para si, afinal o que era isso que estava sentindo? Manuela ficar feliz a fazia se sentir assim também? Isso era loucura, só podia ser coisa da sua mente.

 

 

 

-- Seu sorriso é lindo sabia? – se aproximou mais e tocou o rosto da morena que sorria agora lhe encarando próximas – nunca tinha parado para observar assim de perto.

 

 

 

O contato que tinha com os olhos de Manuela falavam mais do que palavras e antes que a morena fosse dizer alguma coisa ela a calou com um beijo suave se ajeitou no corpo da morena deitando-se ali e respirando o perfume da pele de Manu.

 

 

 

-- Não vai mais embora? – Manuela perguntou com receio do que iria escutar, não queria que a morena a deixasse.

 

-- Eu vou poder continuar te beijando e agarrada a você? – Rachel perguntou sorrindo e afastando um pouco seu rosto do pescoço de Manuela e a viu erguer as sobrancelhas.

 

-- Sabia que é feio responder uma pergunta com outra?

 

-- Nunca me falaram – disse ainda sorrindo e deixou um beijo no pescoço dela – vou poder?

 

-- Você aceitou minha condição?

 

-- Sabia que é feio responder uma pergunta com outra? – perguntou sorrindo e riu com a cara que Manuela fez.

 

-- Não pode usar minhas palavras contra mim!

 

-- Você não disse nada antes – continuou rindo e se ergueu um pouco para lhe beijar os lábios, e depois a encarou e falou entre um suspiro – nada de sex* certo? – viu a morena afirmar em um balançar de cabeça – Ok, eu aceitei.

 

-- Então você pode me beijar e continuar agarrada a mim – respondeu sorrindo e fazendo carinho próximo a nuca de Rachel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-- Alo? – Júlia atendeu o celular irritada.

 

 

 

Amanda também estava irritada pela interrupção, mas não pode deixar de rir quando a namorada saiu da cama pisando duro para atender o celular e falar daquele jeito.

 

 

 

-- Credo Júlinha, pelo jeito atrapalhei alguma coisa não é?

 

-- Nossa Danilo você por acaso esta me vigiando e resolveu dar o troco no que eu fiz com você mais cedo?! – perguntou irritada com o amigo.

 

-- Nossa – riu da irritação da amiga – e o que eu atrapalhei gata?

 

-- Eu e minha namorada que estávamos trans*ndo, ou quase – respondeu ainda grossa e teve um travesseiro atingindo seu rosto.

 

-- Júlia! – Amanda gritou brava por ela contar suas intimidades.

 

 

 

Danilo gargalhou do outro lado da linha tanto ao escutar sua amiga quanto o grito de Amanda, elas deviam estar realmente bravas.

 

 

 

-- Júlinha do meu coração me perdoa, serio eu não sabia – disse ainda rindo e escutou sua amiga bufar do outro lado da linha – mas enfim eu liguei pra convidar vocês para ir em uma balada que fomos convidados por umas pessoas que conhecemos.

 

-- Ah balada Danilo? Eu não gosto muito.

 

-- Mas vai ser legal gata, e a tua namorada gosta de dançar lembra? Vamos vai, vai poucas pessoas da turma.

 

-- Não sei como vocês conseguem entrar em baladas, a maioria é menor de idade.

 

-- Contatos querida, agora pensa direitinho e qualquer coisa me retorna que eu passo o endereço pra vocês.

 

-- Ta bom, beijo.

 

 

 

Encerrou a ligação e olhou para a ruiva que tinha olhos pidões.

 

 

 

-- Você quer ir não é? – perguntou já sabendo da resposta.

 

-- Ah amor, acho que pode ser legal.

 

 

 

A loira não respondeu nada apenas deitou na cama e fechou os olhos, mas logo os abriu quando sentiu Amanda por cima de si beijando seu pescoço.

 

 

 

-- Isso é um belo jeito de persuadir uma pessoa sabia?

 

-- É? – perguntou continuando o beijo e colocando suas mãos por debaixo da blusa da garota.

 

-- É, mas espero que só use esse modo comigo.

 

-- Só com você – concordou sorrindo – nós vamos com o Danilo não é?

 

-- Ai – suspirou um tanto contrariada – sim.

 

-- Eba! – se levantou dando pulinhos e indo em direção as malas – eu preciso escolher o que vestir.

 

-- Eu não acredito que vai me deixar aqui agora!

 

-- Ai amor, depois terminamos isso, me ajuda aqui a encontrar uma roupa.

 

 

 

Amanda sabia que deixaria a namorada emburrada, mas gostava de vê-la assim com esse jeitinho de birra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já tinha anoitecido e Manuela dormia junto de Rachel, as duas ficaram agarradas praticamente o dia todo conversavam sobre diversas coisas e riam do que falavam, entre conversas trocavam alguns beijos calmos e outros nem tanto assim.

 

 

 

Rachel acordou com um som de celular que estava irritando.

 

 

 

-- Manuela? – chamou ainda encolhida no corpo da morena, queria continuar dormindo, mas o som insistente do celular da garota não parava – seu celular ta tocando Manu.

 

-- Uhum – resmungou a abraçando mais.

 

-- Manu? Ei acorda, seu celular ta tocando princesa – viu a garota se mexer um pouco e abrir os olhos – seu celular.

 

-- O que tem ele Rachel? – perguntou parecendo despertar.

 

-- Ta tocando dorminhoca – respondeu rindo da carinha de sono que a outra tinha.

 

-- Ai ta frio, pega ai pra mim – pediu se encolhendo.

 

-- Oi? Não senhorita o celular é seu, anda logo, o toque é muito alto.

 

-- Rachel ele esta do seu lado. – disse revirando os olhos e viu a outra sorrir e fazer que não com a cabeça.

 

 

 

A morena viu que a garota não pegaria de pura implicância então passou seu corpo sobre o dela e pegou o aparelho o atendendo.

 

 

 

Um tempo depois de conversar com a pessoa do outro lado da linha, encerrou a ligação e observou o olhar curioso da garota que agora estava quase toda coberta apenas deixando os olhos de fora.

 

 

 

-- Era a Júlia – disse respondendo a pergunta que não foi feita e viu a garota revirar os olhos quando disse quem era – não faz essa expressão.

 

-- O que ela queria? – perguntou de forma seca.

 

-- Chamar para uma balada que o Danilo convidou.

 

-- Hmm – se limitou de dizer isso e fez Manuela estranhar.

 

-- O que foi?

 

-- Nada, estou criando coragem pra levantar e ir embora.

 

-- E porque você vai embora? – indagou erguendo as sobrancelhas e entrando debaixo das cobertas a abraçando e aproveitando para esquentar suas mãos que estavam frias na pele das costas da morena.

 

-- Ta gelada! E eu vou embora porque a senhorita vai sair.

 

-- Você vai junto – afirmou beijando a garota.

 

-- Vou? – indagou erguendo as sobrancelhas.

 

-- Sim – afirmou sorrindo da feição da garota e mordendo-lhe o lábio.

 

-- Seus amigos me odeiam.

 

-- Você dá motivo – disse dando outro beijo e viu a garota encolher os ombros – mas sua amiga Amanda também vai estar lá.

 

-- Hum – se limitou em dizer.

 

-- Você vai?

 

-- Não.

 

-- Por que Rachel? Vamos vai!

 

-- Eu não vou, porque dou motivo para seus amigos me odiarem, sei que é verdade então não vou.

 

-- Rachel eu estou querendo que você vá – colocou os cabelos castanhos da garota atrás de sua orelha.

 

-- Era tudo o que Júlia queria mesmo – disse com sarcasmo e se sentou sendo seguida por Manuela.

 

-- O que a Júlia tem haver com isso?

 

-- Nada, só que ela não quer saber que eu me aproxime de você, e sinceramente a mão dela é pesada, eu já experimentei.

 

-- Ela não vai fazer nada com você – disse de forma baixa olhando para o lençol, realmente tinha a Júlia, a amiga ficaria magoada sabendo dessa aproximação, mas ela queria que a morena fosse.

 

-- Não foi o que ela me disse hoje mais cedo quando quase me bateu.

 

-- Ela quase te bateu? – perguntou franzindo o cenho – como assim?

 

-- Ela foi atrás de você falar alguma coisa e eu disse que você não estava e que tinha ido embora, ai ela toda nervosa veio pra cima de mim me ameaçando.

 

-- Do nada? – indagou erguendo as sobrancelhas.

 

-- Não precisa fazer essa cara duvidando de mim Manuela, sim foi de graça, ta certo que eu fui um pouco arrogante com ela, mas odeio quando alguém fala comigo no tom que ela usou, eu só devolvi.

 

-- Não estou duvidando, só achei estranho.

 

-- Tudo bem eu já vou indo – se levantou.

 

-- Você não vai mesmo?

 

-- Não.

 

-- Pode pelo menos me esperar pra irmos para o seu hotel juntas? Fiquei de encontrar elas lá.

 

 -- Tudo bem eu espero – se sentou e viu a morena se levantando e indo ate as malas buscar uma roupa e depois entrar no banheiro.

Fim do capítulo


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