--Como assim descumprir a promessa de me esperar? Será que ela está acabando? – Ficou paralisada por alguns segundos. –Não não não! você não pode fazer isso não pode – Estelinha disse gritando na sala, Emy que chegava na hora ficou sem entender, assim que chegou perto da garota ela estava tendo uma crise de asma.

--Calma filha – ela correu ate o seu quarto e pegou a bombinha da menina, porem mesmo ela a usando respiração dela não voltava ao normal.

--Filha calma filha respira fundo – Emy falava tentando acalmar a filha porem era em vão

--O que está acontecendo –Disse Gui e Tony entrando juntos na sala.

--Sua irmã já dei a bombinha duas vezes, mas não adiantou liga para a Carol .- Tony pegou o telefone e discou para sua mãe

--Alô mãe é a Estelinha – Emy não deixou ele falar mais nada e o interrompeu

--Coloca no viva voz – Ele atendeu o que a mãe pediu – Carol a Estelinha está tendo uma crise já coloquei a bombinha duas vezes e nada ela está respirando com muita dificuldade.

--Droga estou no hospital, vai demorar para eu chegar faz o seguinte, Tony lembra que eu te ensinei a aplicar injeções intramuscular?

--Sim mãe – Ele disse assustado

--Pronto filho quero que você vá no meu quarto na farmácia tem um frasquinho com um liquido transparente é um antialérgico, e também vai fazer ela se acalmar, ele é o único transparente que tem lá vai lá pegar – o menino pegou o celular e saiu correndo.

--Achei mãe – Ele disse pegando o pequeno frasco.

--Pronto pegue a seringa e o algodão – Ele atendeu e correu de volta para junto dos demais. –Pronto mãe já estou aqui.

--Ok querido quebre com cuidado o vidro, depois coloque 25mg do liquido na seringa – ele fazia exatamente o que ela falava. –Pronto Emy a vire é menos dolorida se for no glúteo –Emy fez o que a esposa pediu.

--Pronto mãe e agora ?- O jovem parecia nervoso

--Filho fica calmo já treinamos muito lembra, pronto posicione a agulha no ângulo de 90graus – ela esperava ele dizer que tinha a ser feito e continuava –Agora introduza lentamente o liquido depois tire e coloque o algodão.

--Pronto eu conseguir – o rapaz falou vitorioso.

--Ok , Emy ela vai dormir um pouco eu já estou indo para casa, o que houve para ela ficar assim?

--Não sei ela deu um grito e quando cheguei perto dela ela já estava tendo a crise, mas ela está bastante agitada.

--A respiração dela está voltando a regularidade?

--Está sim Carol, não demora

--Eu já estou no saindo daqui rapidinho eu chego – E desligou o Celular

--Pronto agora diz para mim o que houve minha querida. – Emy perguntou enxugando as lagrimas da filha.

--Mainha temos que impedir ela... Ela vai se matar mainha não podemos deixar – Ela falava um pouco sonolenta e acabou cochilando, Emy acomodou ela no sofá e olhou sem entender para os filhos, como se perguntasse se eles tinha entendido, ate Anne falar.

--Aii meu Deus a Paola, a carta – Ela disse surpresa

-- Que carta? – Tony perguntou.

--A Paola escreveu uma carta para ela, deve ser essa folha ai no chão. – Emy pegou a carta e começou a ler

--Meu Deus pelo que eu entendi ela quer tirar sua própria vida – Emy falou espantada e os meninos ficaram assustados

--Como assim ela quer? – Gui falou com a voz entrecortada

--Anne quando essa carta chegou?

--Agora pouco eu acho, o segurança disse que o correio deixou hoje, eu reconheci a letra da Paola e vim correndo entregar a ela.

--Droga não tem remetente – Emy falava andando de um lado para o outro na sala. –Vocês não tem nenhuma ideia de onde ela estava?

--Não mainha estamos investigando mais ainda não sabemos, até um número de telefone conseguimos, mas nunca atende. – Tony disse ainda impaciente

--Me deixa tentar, Gui leva sua irmã lá para cima e Anne fica lá com ela, qualquer coisa nos liga – Eles atenderam a mulher que pegou o número com Tony e começou a ligar, porém não atendia.—Droga só da desligado como vocês conseguiram esse número?

--Fomos na casa de um primo dela e ele deu.

--Você sabe onde é a casa dela? –Ele balançou a cabeça confirmando –Assim que a Sua mãe chegar nos vamos lá. – Tony a abraçou assustado, logo Gui chegou e ficaram ali os três abraçados.

--E ai onde ela está? – Carol disse entrando na sala

--Está dormindo mãe – Tony disse triste

--O que aconteceu para ela ficar assim?

--Carol a Paola escreveu uma carta para ela falando que vai se suicidar, fica aqui com ela que vamos na casa de uns familiares dela.

--Nossa Emy, vai lá assim que chegar conversamos melhor.- Tony e Gui acompanharam sua mãe, ao chegar na casa não tinha ninguém, procuraram informações com alguns vizinho e um dos vizinhos e souberam que eles foram fazer uma viagem de férias.

--Droga mãe e agora?

--Não seu Gui realmente não sei – Já estavam voltando para casa quando Yasmim liga para Tony

--Tony querido onde sua irmãzinha anda que não atende o telefone nem responde as mensagens?

--Oi Yasmim aconteceu uma coisa, acho que agora ela está dormindo

--Não acredito que ela está dormindo trate de acorda-la que o detetive acabou de ligar disse que achou a princesinha sumida

--Como assim ele achou a Paola? – Ele perguntou surpreso

--Achou ela está numa cidadezinha de interior, ele disse que chegou a tirar uma foto da Jussara ontem de manhã parece que ela foi no correio– Yasmim disse feliz.

--Ai que bom onde você está agora?

--Em casa trocando de roupa para ir na sua casa falar com a Estelinha.

--Fica ai já estamos chegando – Tony disse entusiasmado – Mainha o detetive que contratamos encontrou a Paola mandou irmos lá.

--Como assim um detetive? – Emy perguntou sem entender

--Foi, nós contratamos um, mas não fica brava foi por uma boa causa, agora vai na casa da Yasmim que nós vamos lá no detetive.- Assim que chegou lá Yasmim se espantou ao ver Emy e por não ver Estela.

--Oi tia – Ela falou sem graça.

--Não precisa ficar assim já sei de tudo entra no carro e me passa o endereço desse detetive – Ela fez o que ela pediu e no caminho Gui e Tony explicou tudo a ela que ficou preocupada com Estela.

--Já ia embora, olha a hora são quase seis da tarde – O detetive disse ao ver Yasmim entrar, porem ficou um pouco espantado ao ver Emy também entrar.

--Ola eu sou Emile mãe da Estela a outra garota, o que você conseguiu descobrir?

--É eu descobri que o telefone ligava de uma cidadezinha do interior, dai ao chegar lá comecei a investigar, e por sorte quando estava almoçando vi a mulher da foto sair do posto dos correios, eu ainda fui atrás dela porem a perdi de vista. – Ele mostrou as fotos.

--Ótimo muito obrigada quanto foi seus serviços? – Ele falou Emy pagou pegou o nome da cidade e voltaram para casa, ao chegar lá encontraram a Estela já acordada deitada no colo da mãe.

--Mainha e ai conseguiram alguma coisa? – Ela levantou ansiosa

--O detetive achou onde ela está – Yasmim disse feliz

--Onde é? vamos lá agora? – Ela disse olhando para as mães.

--Calma filha vamos sim, eu sei onde fica essa cidadezinha, não é muito longe no máximo duas horas estamos lá.

--Mas antes você vai comer alguma coisa, alias todos vocês já para mesa que a Val vai servir o jantar depois iremos.

--Mãe eu vou – Tony falou

--Eu tambem quero ir – Gui e Yasmim falaram juntos.

--Yasmim fale com sua mãe e peça autorização e Gui você vai ficar com a Anne, cuide dela e de sua filha – Emy falou seria -- Vamos todos jantar – Na mesa comeram rápido e logo estavam colocando uma roupa para sair, eles entraram rápido no carro e saíram

--Mãe será que ela – Estela tentou completar a frase, mas não conseguiu, ela começou a chorar, e a viagem inteira foi feita em silencio.

--Pronto é aqui, agora é só descobrir onde eles moram – Disse Emy ao entra na cidade.

--Como vamos descobrir isso?

--Eles com certeza devem frequentar alguma igreja, podemos começar por elas – Tony falou

--Esse é meu super gênio – Disse Emy orgulhosa da inteligência do filho, saíram do carro e começaram a perguntar as pessoas e nas igrejas, depois de quase uma hora de procura entraram em uma igreja pequena , nas janelas tinha grades e só tinha uma senhora na frente varrendo o local

--Ola boa noite, sei que já é bastante tarde, é que estamos procurando a casa do nosso primo, o Aguiar a senhora conhece? –Emy perguntou a senhora

--Aguiar? – Ela interrogou?

--Sim esse aqui – Estela mostrou uma foto que tinha no celular, ela tirou no dia que a Paola chegou do hospital.

--A o irmão Aguiar, ele acabou de sair do culto com sua esposa.

--A Jussara, eles estão nos esperando mas não sabemos onde é a casa dele, estamos meia perdidas. – Emy falava com muita certeza.

--A minha filha eles moram um pouco distante daqui, é em um sitio bem pequeno, você vai seguir por essa rua de terra...  – Ela explicou como chegar na casa e eles agradeceram, entraram no carro e saíram para o local, depois de dirigir mais alguns minutos avistaram uma casa pequena no meio do nada.

--Creio que seja aqui, meninos fiquem no carro, já voltamos – Emy disse saindo do carro com Carol, elas chegaram na frente da casa e bateram na porta porem não abriram, dai Emy girou levemente a maçaneta e percebeu que a porta estava aberta.

--Emy não podemos entrar assim isso é ... – Carol estava falando quando escutou um grito de Jussara, e entraram correndo a procura de onde vinha o barulho.

-- O que vocês estão fazendo aqui? – Aguiar falou ao ver as mulheres parada na porta do quarto

--Doutora salva minha filha ela não quer acordar? – Jussara falou aos prantos

--Se afastem vocês não vão encostar nela – Aguiar falou ficando de pé em frente a cama.

--Ah seu desgraçado saia da nossa frente, senão eu te mato aqui mesmo – Emy disse segurando pelo colarinho do homem que se soltou e tentou golpeá-la, porem Emy foi mais rápida e a acertou em cheio ele caiu no chão zonzo com o soco, e quando ela ia continuar a bater no homem escutou a Carol falar.

--O pulso dela está muito fraco temos que leva-la para o hospital agora, ela precisa de uma transfusão urgente. – Carol disse  segurando os pulsos cortados da garota afim de estancar o sangue que pingava.

--Vamos logo – Emy disse pegando a menina no braço, Jussara foi atrás correndo, quando os garotos viram Emy saindo da casa com a menina nos braços foi ao encontro deles.

--Paola meu amor eu estou aqui. – Estela disse alisando a cabeça dela.

--Jussara onde é o hospital mais próximo? – Carol perguntou

--No centro da cidade tem um pequeno hospital. – A mulher disse chorando

--Eu sei onde é eu vi quando estávamos procurando eles. – Tony falou

--Pronto Tony entra no carro, Jussara vá com elas no seu carro – Emy disse apontando para as garotas.

--Vamos sim cuida da minha filha. – Ela disse voltando para dentro da casa, Emy colocou a menina no banco de trás do carro e Carol entrou junto com a menina, Emy sentou no volante e pisou fundo, Tony foi explicando onde era o hospital em poucos minutos chegou lá, assim que desceu não tinha nem uma maca para colocar a menina.

--Droga não tem maca Carol – Emy disse voltando para o carro.

--Pega ela amor, preciso de um bloco cirúrgico agora. – Emy pegou a menina no colo, --Tony liga para o Bernardo e pede para ele mandar o helicóptero do hospital com UTI móvel e com três bolsas de sangue A positivo passe as instruções do local a ele. – O menino balançou a cabeça e Carol saiu do carro com a menina que estava no colo de Emy.

--Olá quem é o medico plantonista? – Carol perguntou

--Não temos médico senhora apenas uma enfermeira, medico a senhora só vai achar na cidade vizinha.

--Eu não tenho tempo para ir na cidade vizinha, ao menos um leito para uma cirurgia vocês tem?

--O que está acontecendo aqui? – A enfermeira saiu perguntando

--Oi estou precisando fazer um procedimento cirúrgico nessa jovem, meu nome é Carolina Feitosa- Mostrou sua carteira profissional a mulher – Preciso urgente de um leito de com equipamentos cirúrgico.

--Temos apenas uma sala cirúrgica me acompanhe – Emy entrou com a jovem nos braços, acompanhando a mulher.

--Está organizado pois amanhã vai ter um parto aqui, já deixamos pronto. – A mulher disse.

--Ótimo, Coloque ela ali e saia, assim que o Bernardo chegar com o sangue o traga aqui – Ela disse indo para uma pia lavar as mãos, Emy fez o que ela disse e saiu, ao chegar viu os demais ali chorando

--Onde está minha filha? – Jussara perguntou desesperada

--A Carol levou ela para o cirurgia.

--Mainha ela vai ficar boa não é? – Estelinha perguntou aos prantos a sua mãe

--Ainda não sabemos filha, vamos esperar – Ela abraçou a filha e ficaram ali Tony e Yasmim abraçados o menino deixava as lagrimas caírem, depois de mais de quarenta minutos escutam o barulho do helicóptero e quando saíram do hospital viram ele descer em uma quadra aberta que tinha em uma pracinha na frente do hospital, do helicóptero desce Bernardo e Marina, junto com dois enfermeiros.

--Onde elas estão?

--Por aqui Bernardo – Emy a leva para o local onde estão, eles entram correndo, depois de alguns minutos eles veem Aguiar entrando no hospital, com um hematoma no olho direto.

--Onde está ela? – Ele pergunta arrogante

--Em cirurgia- Jussara responde sem olhar para ele.

-- Se ela morrer vai ser sua culpa, você é um mostro que não ama a sua própria filha – Estela começou a gritar colocando o dedo no rosto do homem

--Calma filha, vem aqui – Emy abraçou a filha que não parava de encarar o homem, que sentou-se afastado dos demais, passaram-se mais uma hora e saíram Carol, Marina e Bernardo de uma vez só.

--Mãe como ela está? Ela vai ficar bem ? – Estela correu ao encontro da mãe, que apenas abaixou a cabeça.

--Meu anjinho nós fizemos o que foi possível, tentamos de tudo mais foi tarde demais, quando chegamos ainda tentamos fazer a transfusão, e passamos esse tempo todo tentando, mas não conseguimos...

--Meu amor dessa vez não conseguimos salva-la – Carolina completou a fala de Bernardo.

--Não mãe não ela não pode morrer, não pode. – A menina falou chorando muito e abraçou a mãe.

-- Calma minha princesa, calma – Emy se juntou a elas no abraço, dai por diante Estela desmaiou, a Carol deu um calmante a ela, enquanto Bernardo fazia o mesmo com Jussara.

--Vamos para casa. – Emy disse quando Carol voltou com Marina.

--Levem a Estela para o helicóptero eu vou com vocês, Be dá as instruções a enfermeira da medicação da Jussara e vai com a Emy pode ser? –Ele concordou e foi fazer o que ela pediu, logo Emy estava no carro com o Bernardo o Tony e a Yasmim, o jovem chorava muito e a menina o abraçava, chegaram em casa já de manhã.

--Filho vai tomar um banho e tentar descansar um pouco – Emy disse beijando o filho.

--Mãe e ao Gui e a Anne como vamos contar?

--Deixa eles dormindo mais tarde vemos isso, Yasmim vai lá no quarto da Estelinha e faz o mesmo tenta dormir um pouco. – Eles obedeceram a mãe que deixou Bernardo lá com eles e foi para o hospital, quando chegou lá encontrou a Estela ainda dormindo com a Carol velando seu sono.

--Ela vai demorar a acorda?

--Não amor daqui a pouco o efeito do remédio passa, e ela acorda, trouxe a bombinha dela? – Emy balançou a cabeça e ficaram ali com a filha depois de algum tempo a menina acordou pensando que tudo não passava de um pesadelo, porem quando viu que não era voltou a chorar desesperadamente, voltaram para casa e apenas encontraram Gui e Anne tomando café

--E ai como foi? – Anne perguntou porem quando viu o estado da cunhada abraçou Gui caindo no choro pela perca da amiga, logo os demais acordaram e ficaram dando o máximo de força a garota, no outro dia eles foram para a cidade onde seria o enterro dela, não tinha muitas pessoas apenas familiares, eles ficaram um pouco distante do caixão, porem Estela não se conteve e aproximou-se do corpo frio sem vida, passou os dedos em torno do rosto gélido.

--Oi meu amor, por que você fez isso comigo? – A menina falou não tão baixo e as demais pessoas olharam para ela, na mesma hora Aguiar se aproximou.

--Saia daqui agora, você não é bem-vinda – Ele falou baixo para não chamar atenção.

--Sair? Você quer que eu saia? – Ela falou alto – Quem devia sair daqui era você seu assassino como uma pessoa é incapaz de amar a própria filha.

--Eu a amava sim – Ele falou chorando

--Não você é incapaz de amar, você só ama a se mesmo, se hoje a Paola está morta é por sua culpa, foi você que a matou com todo seu preconceito escondido atrás de uma religião, e com essa culpa que você vai conviver para o resto de sua vida, a culpa de matar a própria filha. – Ela falava alto e com raiva, Carol se aproximou da filha para acalma-la

--Calma filha, não adianta mais

--Calma mãe? Como eu vou ter calma vivendo em um mundo com pessoas igual a ele, que preferiu ver a filha morta a vê-la feliz, apenas por que a felicidade dela ela encontrava ao meu lado de da minha família, E não sou eu que estou falando foi ela mesmo que falou – Ela levantou a carta que a menina a escreveu. – Vou repetir para vocês algumas palavras que ela me escreveu pouco tempo antes de morrer – Começou a ler alguns trechos da carta

“...os únicos momentos de alegria e felicidade que vivi em minha vida foi ao seu lado e da sua família. Infelizmente não pudemos viver nosso amor, pela intolerância e estupidez do meu pai...

... sim por não aguentar mais tanta tortura em minha cabeça, não aguento mais ter pessoas falando que eu estou possuída, ou que vou para o inferno e que ate mesmo eu estou condenada a viver atormentada se eu não renunciar ao que sinto por você, mas como vou renunciar aquilo que é o motivo de minha felicidade ou alegria? Como vou renunciar a única coisa que me deu vida e que fez eu mim sentir como eu sou...”

--Essas foram as últimas palavra dela para mim, e quero que hoje todos aqui presente saibam que essa garota genial foi e sempre será o amor de minha vida, minha nerdzinha e eu sempre serei sua Tete – Ela olhou para o Aguiar que já estava sem nenhuma reação, ela se aproximou dele e bem próximo disse. – Conviva com a culpa de matar a sua própria filha. – E saiu do velório sem ao menos olhar para trás, os irmãos e as mães a acompanharam.

--Calma, toma essa agua –Elise entregou o copo a irmã

--Como você está se sentindo filha? – Carol perguntou ao ver que ela estava apenas calada sem chorar.

--Parece que depois que falei aquilo tudo para ele mãe saiu um peso daqui – Ela tocou no peito e abraçou a mãe.

 

--Vamos para casa. – Emy chamou e todos atenderam, foram para casa e lá eles passaram os dias seguintes tentando amenizar a tristeza que Estela trazia consigo.

Fim do capítulo