Larissa

                   O jantar não poderia ter sido mais estranho, tentava em vão entender a reação de Bella ao ver Alana, que para minha surpresa disse está morando no mesmo prédio que ela e por alguma razão ela havia deixado de me contar. O pior de tudo foi vê-la nos braços de Alana, quando foi se despedir resolveu abraçar minha namorada, que parecia ter congelado, a cara que fez ao dizer que tinha adorado reencontrá-la me fez perceber que por mais que tivesse sido sacana, ainda gostava dela. Ou será que era apenas meu ciúme vendo coisa onde não existe?

                    Ruan saiu logo depois de Alana, Bella tentou se explicar, eu não permiti, odiaria discutir com ela ali na frente de todos e gerar mais uma fofoca. Seguimos para o carro em total silencio, mantive distância, minha cabeça estava a mil. Por mais que eu tentasse não conseguia pensar em uma justificativa plausível para ela não ter me dito nada sobre Alana.

                   Logo que chegamos em casa me encaminhei para o bar, tomei uma dose de whisky, senti o liquido queimar minha garganta, logo depois servi outra. Prendi meu olhar no fundo do copo, tentava ao máximo não demonstrar o quanto essa situação me assustava, porém precisava saber o que esperar disso tudo. Com a voz falha, perguntei quando iria me contar. Ela tentou se aproximar de mim, acenei para que permanecesse no mesmo lugar.

                  Ela veio com uma história de que não sabia que Alana estava morando lá, só havia esbarrado nela, queria saber por que não havia me dito quando chegou, quase me fez acreditar quando disse que era por que não tinha importância elas morarem perto. Me irritei, se era mesmo sem importância por que ela tinha reagido daquele jeito quando viu Alana. Disse que foi apenas uma reação de surpresa, pensei que talvez medo que ela contasse o que Bella não havia me dito.

                  Falou que só queria descobrir se realmente ela iria morar lá, me irritei um pouco mais, queria entender como diabos ela pretendia descobrir isso. Estava quase impossível de acreditar em qualquer coisa que ela me dissesse, coloquei mais whisky em meu copo, a garrafa fez barulho na mesa. Caminhei para a janela, sorri com sarcasmo, lembrei de todas as grosserias que ela me disse na noite do aniversário da mãe dela.

                 Me perguntava o que ela faria em meu lugar, mesmo já sabendo a resposta. Já caminhava com certa dificuldade, a bebida já fazia efeito sobre mim, tirei meus sapatos, servi mais uma dose. Não conseguia mais esconder a minha tristeza em saber que por mais que eu tenha sido sincera com Bella desde que nos conhecemos, a recíproca não era verdadeira. Acabei falando da foto que ela ainda guardava, resolvi colocar todas as cartas na mesa, falei de como me apaixonei por ela, de como a amei, e por fim queria saber o que ela queria de mim. O que poderia esperar desse relacionamento.

               Ouvi seus passos em minha direção, dessa vez nem mesmo que eu quisesse conseguiria impedi-la, a embriaguez já estava em outro nível. Ela segura meu rosto me fazendo olha-la.

- Larissa, eu quero você. Larguei a empresa por uma semana para vim ficar com você aqui. Nunca senti por ninguém o que sinto quando estou ao seu lado, você me mostrou que as pessoas não são iguais. Você entende que eu amo você e não Alana?

               Não sabia como responder essa pergunta, podia ver sinceridade em seu olhar.

- Não sei, eu não consigo pensar direito. Ficou evidente que ela gosta de você, o que me garante que vocês não irão voltar?

- A garantia é meu amor por você e somente por você. Não me importa se ela vai morar no mesmo prédio ou se do outro lado do mundo, meu único interesse é em você. Quero está ao seu lado. Quero que nosso relacionamento dê certo, quero ter tudo com você, tudo o que ela não conseguiu me proporcionar durante anos de relacionamento, eu sou sua meu amor.

            Queria mesmo saber se ela queria tudo de verdade, pensei em algo que pudesse assusta-la e que a faria voltar atrás.

- E se eu te pedisse em casamento hoje o que você diria?

- Que sim.

- E seu eu quisesse que você mudasse de apartamento?

-  Meu amor, eu faço o que você achar melhor. Só quero que saiba que é ao seu lado que eu quero estar. E que mesmo que eu ficasse no mesmo prédio que ela nada aconteceria, Alana é passado. É com você que estou, não importa se ela vai estar perto ou longe, se sente algo por mim ou não, o que realmente importa é o que sinto por você.

            Eu a olhei fixamente, ainda sentia raiva mas não conseguia fugir da sensação que ela me causava. Fiquei pensando em quantas vezes teria de aturar elas se esbarrando, me corroía de ciúmes só de saber que ela estaria perto de Bella. Ela me olhava atenta parecia com medo de minha resposta, ver o desespero em seu olhar me fez repensar sobre o que ela havia me dito, pensei naqueles dias juntas e como tudo estava maravilhoso entre nós, em como me sentia bem ao seu lado, do seu olhar sempre que dizia “eu te amo” não conseguia duvidar daquele sentimento, me sentia furiosa por ela ter escondido algo assim de mim mas mesmo sentido tanta raiva e ciúmes eu simplesmente não conseguia duvidar dela.

- Então?

- Tudo bem. Você não pode deixar que isso se repita, você precisa ser sincera comigo mesmo que seja em relação a algo que eu não vá gostar. Nunca me esconda nada, por mais sem importância que possa parecer. Eu preciso saber que posso confiar em você.

- Amor eu sinto muito, me perdoa?

- Sim.

- Amo você.

           Disse isso olhando em meus olhos, seus lábios já estavam próximos aos meus, que logo se tocaram em um beijo. Ficamos naquele contato por um tempo, até que ela se afastou um pouco, não permiti que ela fosse longe, enlacei sua cintura, fomos em direção ao sofá. Ela se deitou, eu colei meu corpo ao dela, minha boca sedenta beijava a sua com volúpia, não iria perder tempo remoendo o retorno de Alana, Bella me vez acreditar em seu sentimento por mim. Minhas mãos buscavam se livrar do vestido dela, olhei seu corpo nu, passei a ponta dos dedos indo de seu ventre até o pescoço, vi os pelos dela se eriçarem, e em seguida ela soltar um pequeno gemido.

           Me olhou como se reclamasse por eu ainda está vestida, me posicionei em cima dela, desabotoando minha blusa, que logo foi arremessada em algum lugar da sala, seus olhos estavam presos em meus seios que estavam cobertos apenas pelo sutiã. Ela se levanta, segura minha cintura para que eu não caísse, puxou meu cabelo com certa força o que me deixou extremamente excitada, em seguida mordeu meu lábio, senti meus seios ficarem descobertos, não tenho certeza em que momento ela se livrou dele. Olhei para ela com carinho, embora ela estivesse tentando dominar a situação eu não permitiria isso. Sai de cima dela, deixando-a sem entender nada.

- Calma, já volto.

          Subi as escadas lembrei de algo que a muito tempo havia comprado mas não cheguei a usar, esse era o momento de inaugurá-la, ainda por cima daria um castigo a Bella pelo que ela fez. Sorri com maldade, procurando o objeto em meu closet. Depois que encontrei voltei para a sala, escondia o objeto em minhas costas. Olhei para Bella, com uma cara de mal.

- Você confia em mim?

- Claro.

- Ótimo. Feche os olhos.

- Ok.

         Ela me obedeceu, peguei minha camiseta e vendei seus olhos, beijei seu pescoço com carinho. Coloquei suas mãos para a frente, em seguida a algemei.

- O que você pretende fazer?

- Ainda não sabe?

- Larissa Rodrigues, isso não é certo.

- Relaxe, você vai adorar.

           Logo depois, coloquei-a deitada novamente no sofá, suas mãos agora estavam posicionadas para cima, observei seu corpo seminu. Sentia minhas entranhas gritarem por ela. Antes que eu perdesse totalmente o controle fui para a cozinha, olhei no congelador e peguei um pote de sorvete, sorri com malicia. Esse com certeza seria o melhor castigo que Bella já levou.

- Está preparada?

- Não, ainda mais quando nem sei o que vai fazer comigo.

- Pensei que confiasse em mim.

            Não dei tempo para que ela respondesse nada, minhas mãos tocavam de leve suas coxas, ela gem*u quando sentiu que estavam geladas. Queria provoca-la, passei a explorar todo seu corpo, quando cheguei em seus seios, não resisti a tentação, tirei seu sutiã, abocanhando-o em seguida. Sugava o biquinho que já estava mais que enrijecido. O outro era acariciado por minha mão, ela reclamava por não poder me sentir ou me ver.

- Amor isso não é justo.

- Tenha isso como um castigo pelo que fez.

          Depois disso, me levantei, ouvi seu suspiro de reclamação, peguei uma colher com o sorvete, e derramei sobre o colo dela, o sorvete derreteu quando encostou sua pele quente. Ela gem*u alto.

- Ahhh. O que você está fazendo?

- Eu, estou juntando as minhas duas coisas preferidas, sorvete de chocolate e você.

         Minha boca foi em direção a seus seios que estavam cobertos de sorvete, senti o seu gosto misturado ao chocolate, me deliciei com aquele misto de sabores, minha língua percorria toda a extensão de seu colo. Sorri ao perceber que ela estava com a respiração ofegante, era nítida sua agonia por não poder me tocar, peguei um pouco mais de sorvete desta vez coloquei em sua barriga, ela soltou um suspiro, que foi seguido de outro logo que me pus a comer o sorvete que estava ali. Eu estava adorando ter total controle sobre ela, Bella disse impaciente:

- Me deixa pelo menos te ver?

- Não, isso faz parte do seu castigo.

- Amor, você está me torturando.

- Ahh, vai dizer que não gosta disso?

        Falei isso e minha boca foi para sua barriga novamente, dando leves ch*padas. Ela arqueou o corpo, sabia o que ela queria. Tirei sua calcinha lentamente, admirando a linda mulher que estava ali, completamente dominada por mim, sorri com maldade. Falei com a voz firme:

- Abre as pernas para mim.

       Fui prontamente atendida por ela, essa sem dúvida nenhuma seria a melhor parte de todas me pus entre suas pernas, coloquei o sorvete aonde eu mais ansiava comer. Bella arqueou, observei o sorvete ir derretendo, se misturando com o líquido de Bella que já era evidente. Sem demora, abocanhei-a, parecia que eu precisava está ali para sobreviver, por fim quando não mais havia sorvete, me restou o melhor dos presentes, Bella rebol*va em minha boca enlouquecida, pedindo por mais, minha língua foi para seu clit*ris, a penetrei nesse momento com três dedos, ela não gemia mais, estava gritando de prazer, senti que estava perto de atingir o clímax, intensifiquei meus movimentos até vi seu corpo explodir em um orgasmo que jurei ter sido duplo.

- Meu Deus! O que você acabou de fazer?

- Eu, bem..

       Falei isso enquanto tirava o resto de minhas roupas, me deitei em cima ela gem*u ao perceber que eu estava pelada.

- Te dei o melhor castigo de todos. Só que ainda não acabou.

 - Sério? Vai me soltar agora?

- Sim.

         Tirei primeiro a minha camiseta que no momento servia de venda, não sei explicar o que senti ao ver ela me olhar. Logo depois soltei suas mãos, ela avançou sobre mim, puxando meus cabelos, distribuindo ch*pões por todo meu pescoço. Parecia querer vingança, senti minhas costas baterem no encosto do sofá, ela passou a beijar minha boca com força, mordeu meu lábio me fazendo gem*r em um misto de prazer e dor. Uma de suas mãos foi para dentro de minhas pernas, ao me tocar ela gem*u quando percebeu que eu estava completamente molhada.

- Ahh, você é deliciosa.

           Passou seus dedos em mim, logo depois os levou a sua boca lambendo um por um, sem parar de me olhar. E eu? Bem quase tive mais um orgasmo só de ver isso. Eu também precisava senti-la, foi então que pensei em propor um 69.

- Amor, vira pra mim?

- Você quer...

            Antes que ela terminasse de dizer eu falei:

- Quero muito.

           Ela sorriu com malicia, era ótimo esse entendimento que tínhamos, nem precisa pedir e ela já sabia o que eu queria. Se deitou em cima de mim, deixando seu sex* na altura de minha boca. Sem dúvida nenhuma aquela era uma cena maravilhosa, gemi quando senti sua língua me invadindo juntamente com seus dedos, fiz exatamente o mesmo que ela. Era enlouquecedor o que Bella causava em mim, podia ouvir o barulho que meus dedos faziam quando a penetrava, sentia meu corpo dar os primeiros sinais de um orgasmo. Intensificamos nossos movimentos, goz*mos juntas, bebida cada gota que ela me ofereceu, cada musculo nosso tremia. Ela muda de posição, colocando sua cabeça em meu peito, respirávamos com dificuldade, fazia carinho em suas costas.

- Estou mortinha da silva.

- Eu também, mas confessa que adorou?

          Ela levantou a cabeça para me olhar, disse com um sorriso encantador:

- Não adorei, eu amei cada detalhe. Você é incrível. Eu te amo demais, e aparentemente a cada dia esse sentimento está aumentado.

- Só sou incrível por que tenho você. É bom saber que me ama, e que a cada dia que passa isso se intensifica. Amo você minha Bella.

         Nos beijamos de forma terna, não havia mais nenhum resquício da aparição de Alana ou se quer da omissão de Bella, estávamos exaustadas, e no fim das contas o cansaço acabou nos vencendo. Não sabia que horas já eram, mas com certeza já era madrugada. A última coisa que me lembro de fazer antes de apagar completamente foi beijar a cabeça de Bella.

- Minha nossa senhora das sapas sem vergonhas.

Fim do capítulo