Capítulo 20- - Sexta a noite.
Isabella
Abri os olhos lentamente, Nikki deitou-se em meus pés, ouvi o barulho do celular, tateei o criado mudo ainda de olhos fechados tentando encontra-lo, quem poderia ser aquela hora da manhã, abri os olhos e vi que ela Larissa, abri a mensagem.
“Bom dia, espero que tenha dormido bem. Não irei para a empresa hoje, tirarei o dia para ficar linda para você. Se eu sumir não se preocupe, estou indo dormi agora, Milena e eu conversamos madrugada a dentro. Te espero logo mais à noite. Beijos.”
Foi suficiente ver o conteúdo da mensagem para duvidas pairarem em minha cabeça. Será que era com Milena mesmo que ela estava? Será que com a projeto de conquistadora? Ou será que estavam os quatros juntos? Tentei em vão voltar a dormi, como eu era capaz de desconfiar assim de Larissa, ela tinha sido honesta comigo desde que nos conhecemos. Preciso parar com essa mania de desconfiar e ter medo de tudo.
Levantei-me e preparei o café da manhã. Comi enquanto via o jornal na tv, Nikki não largava o brinquedo novo, o que começava a me dar nos nervos, o brinquedo fazia um barulho irritante. Arrumei a pequena bagunça que fiz e fui me ajeitar para trabalhar, ficaria na empresa somente pela parte da manhã. A tarde ia me preparar para o jantar com Larissa, sorri ao pensar que em poucas horas estaríamos juntas e tinha esperanças de que na cama.
A manhã foi tranquila, sai da empresa direto para o salão. Ainda não havia recebido notícias de Lari, talvez estivesse dormindo ainda. Não permiti que qualquer outro pensamento invadisse minha mente. As cinco da tarde recebi uma mensagem dela:
“Bella, espero que esteja bem, acordei agora a pouco, acabamos perdendo a hora do salão, graças a Mile que está de ressaca. Consegui remarcar o horário, estamos saindo agora.”
Como assim Milena de ressaca, pensei que as duas tinham apenas conversado, eu e esse meu lado desconfiado, o que tem demais nisso? Talvez elas apenas beberam e conversaram, eu mesma já fiz isso diversas vezes com Isac, Benjamim e até mesmo Maísa. Controlei minha vontade de saber mais sobre a noite de ontem.
“Pensei que teria que ir até ai te acordar com um beijo. Rsrs. Daria qualquer coisa para ver Milena de ressaca. Deve ser divertido. Faltam apenas 3 horas e estarei com você.”
“Amanhã você pode fazer isso, não pretendo te deixar ir dormi em casa hoje. E quanto a Milena de ressaca não tem nada de divertido. Contando os minutos para te ver.”
“Quer dizer que vai me prender ai? Só pra você saber terei que ir para minha mãe amanhã de manhã.”
“ ;-( nada certo isso. Pensei que iria passar o dia comigo.”
“Prometi em ajudar com os preparativos da festa, prometo que faço cada segundo que ficar com você valer a pena.”
“Ótimo vou cobrar isso, Bella tenho que ir agora, até as oito.”
“Até.”
Sai do salão em cima da hora, segui para meu apartamento, assim que entrei fui logo para o banho, preparei a banheira e relaxei por um tempo. Faltava pouco mais de trinta minutos para o horário marcado do jantar. Dei mais uma olhada no espelho e gostei do resultado final. Peguei minhas chaves e sai. Pouco tempo depois já estava em frente ao portão da casa de Larissa. O homem libera minha entrada. Zé já me esperava na área da frente, abriu a porta do carro e disse:
- Boa noite Doutora, Larissa pediu que a senhora se dirigisse a parte da piscina. Levarei seu carro para a garagem.
- Boa noite Zé e obrigada.
Dei alguns passos em direção a casa, algumas rosas e velas mostravam o caminho que eu deveria seguir. A casa parecia vazia, o silencio era total, assim que cheguei na porta que dava acesso a piscina vi Larissa sentada com as pernas cruzadas, os fios loiros presos em um coque que deixava à mostra seu pescoço. Usava uma camiseta social vermelha, e uma saia de cintura alta preta, a pele tão branca que mesmo com a pouca iluminação percebia-se o quanto estava linda.
Abri a porta e com o barulho ela virou em minha direção, sorria lindamente me olhando, parecia admirada, naquele momento nossos olhos se pertenciam, ela se levanta e caminha em minha direção, meu coração batia cada vez mais descompassado, minhas mãos suando, não conseguia esconder o sorriso que a cada instante ficava maior. Parecia que tudo acontecia em câmera lenta, a noite estava perfeita, o lugar iluminado com velas, flores espalhadas pelo deque inteiro, para ficar ainda mais perfeito uma brisa suave traz seu cheiro até mim.
Como era linda, encantadora, perfeita, me faltam palavras para descreve-la. Para em frente a mim e diz:
- Você está linda.
Enlaça minha cintura e me beija delicadamente. Em seguida segura minha mão e guia-me aonde estava antes. Não conseguia pensar em uma única frase para dizer, todas as minhas forças estavam admirando-a, parecia que meu cérebro deu pane, me senti a mais estúpida por ficar assim. O que ela tinha que me paralisava daquele jeito. Poderia jurar que não estava nem ao menos respirando. Ela senta-se e cruza as pernas, engoli em seco ao ver que a saia era aberta na lateral, deixando sua coxa desnuda. Sacudi a cabeça tentado recuperar o pouco de sanidade que ainda me restava. Larissa me analisava, parecia tão extasiada quanto eu. Resolvo dizer o que minha mente desejou desde que meus olhos caíram sobre ela essa noite.
- Você é perfeita, está linda.
Ela sorri, pareceu ficar envergonhada, isso era novidade, eu era quem sempre ficava sem graça com os comentários dela.
- Me acompanha em uma taça de vinho?
- Claro.
Serviu o vinho e me estendeu uma das taças, nossas mãos se tocaram brevemente, o que foi suficiente para um calafrio em meu corpo. Ela senta-se novamente e começa falando:
- Você não tem ideia de quantas horas levei para ficar linda assim hoje.
- talvez não menos que eu.
Sorrimos ao mesmo tempo, levando a taça com vinho a boca, seus olhos presos aos meus, ela saboreia o liquido. Meu desespero é nítido pelo olhar, desejava aquela menina tanto que chegava a doer em minhas entranhas. Tomo um longo gole do meu vinho, ela olha para o céu e sorri, não entendo ao certo o porquê, ela me olha e diz:
- Sempre que olho o céu acredito que meus pais estão cuidando de mim, minha mãe quando foi contar sobre a morte do meu avô disse que ele tinha virado uma estrela e que cuidaria de mim sempre. Parece bobagem eu sei, mas desde que eles se foram olhar o céu me faz sentir eles mais perto.
Fiquei comovida pelo que ela contou, toquei sua mão, ela me olha e sorri. Poderia viver todos os dias de minha vida vendo-a sorrir, como era linda, como me fazia bem vê-la assim.
- Não é bobagem. Você precisa acreditar que eles ainda cuidam de você.
- Eu sei que sim.
Escutamos a porta abrindo-se, dela surgem duas mulheres trazendo o que acreditei ser nosso jantar. Depositaram os pratos em cima da mesa, em seguida se retiraram.
- Então vamos jantar?
- Sim.
Nós direcionamos a mesa como de costume Larissa puxa a cadeira para que eu me sente. Em seguida ocupa a cadeira em frente. Jantamos em um clima gostoso. Era nítida a felicidade que transparecia de nós duas. A comida estava maravilhosa. Tomávamos mais uma taça de vinho e falávamos de como foi se assumir para a família.
- Sempre soube que era diferente, aos 16 anos me apaixonei pela professora de história. Sabia que não ia dar em nada, sentia como se enganasse meus pais, mesmo não tendo ficado com uma mulher ainda. Até que um dia contei como me sentia, recebi o apoio total dos dois desde então.
- Comigo foi bem diferente, o primeiro a saber foi meu pai. Ele não se importou tanto, disse que sempre soube, problema foi minha mãe, quando contei ela ficou sem falar comigo por um longo tempo. Até que foi acostumando, quando levei Alana para conhecê-los, minha mãe não gostou dela, no começo pensei que fosse mera implicância.
- Mães sempre sabem de tudo.
- Pois é, depois de um tempo foi que fui caindo na real. Hoje em dia ela é tranquila. Já me pergunta se estou solteira esse tipo de coisa. Com meus irmãos foi sempre fácil, nenhum dos dois se opuseram a nada.
- Que bom, Bella.
Seguimos bebendo e conversando sobre várias coisas, ela se aproxima de mim, me prende em um abraço apertado e sussurra em meu ouvido:
- Estou louca para te levar pro quarto.
Tira uma mecha de meu cabelo que caia em meu rosto, fecho os olhos ao sentir o seu toque. Aproximo minha boca da dela, e digo:
- E o que você está esperando?
Ela sorri de um jeito safado e em seguida diz:
- Vem comigo.
Sai me segurando pela mão, subimos a escadas com pressa, assim que entramos no quarto sinto seu corpo me pressionando na porta fechada. O quarto estava iluminado com velas, a cama com pétalas de rosas espalhadas. A boca dela busca pela minha com uma necessidade gritante, sinto o gosto do beijo misturado ao vinho que tomamos agora a pouco. Suas mãos apertam minha cintura com força, solto um gemido abafado pelo beijo, ela morde meu lábio inferior e puxa com força. Sinto uma ardência no local, não deu muito tempo para pensar se machucou, sua boca agora estava em meu pescoço, fazendo correr em meu corpo um arrepio.
Ela começa a beijar a extensão do meu ombro, até chegar na alça do vestido, que em seguida vai sendo retirada vagarosamente, tentei colocar as mãos em sua camiseta para desabotoar ela segura minhas mãos e com a voz rouca diz:
- Agora não, quero ver você primeiro.
Antes que eu pudesse falar algo, ela me leva em direção a cama, suas mãos buscam o zíper do vestido, logo depois sinto a peça de roupa tocando meus pés, ela parece alucinada. Me olha com desejo, parecia querer me devorar. Me deita lentamente na cama, logo depois fica de pé em minha frente. Seus dedos começam a desabotoar a camisa que usava, a cada botão que vai sendo aberto, sinto meu desejo aumentar. Ela por nenhum momento tirou os olhos de mim, estava atenta a cada reação minha. Minha boca já salivava, queria senti-la, queria seu corpo no meu sem pudor, queria goz*r para ela e queria que ela goz*sse para mim. Me provocava descaradamente, sorrindo, enfim o ultimo botão para minha alegria. Pude ver sua barriga definida, os seios do tamanho ideal, e aquela lingerie vermelha. Fica de costa para mim e em seguida vejo sua saia ir ao chão sem demora alguma.
Deixando à mostra uma calcinha minúscula, e uma bunda que eu não resisti. Me levantei da cama e colei meu corpo no dela. Beijava sua nuca enquanto minhas mãos alisavam sua barriga. Ela vira para mim, segue para a cama e ficar de joelhos, me pedindo em seguida:
- Vem cá, fica de costas pra mim.
Me posiciono no lugar indicado, sinto sua respiração carregada em minha nuca, seus dedos tiram o sutiã, logo depois sinto suas mãos em meus seios, pressionando, apertando, me fazendo gem*r cada vez mais. Ela se diverte me provocando, sinto uma de suas mãos descendo para minha barriga, para logo em seguida ir para minha coxa. Aquela boca quente em meu pescoço, suspirando, me provocando:
- Você é deliciosa, Bella.
- Ahhh.
Tudo o que eu consigo dizer, sua mão já tocava por cima da calcinha, ao sentir como estou molhada ela sorri. Meu corpo não parecia me pertencer mais, começo a movimentar meu corpo no ritmo que seus dedos me tocavam.
- Estou louca para sentir seu sabor, você é gostosa demais. Olha como você me deixa.
Coloca minha mão entre suas pernas, ela estava exatamente como eu. Ela me vira de frente, seus olhos pareciam soltar labaredas de desejos. Me deita delicadamente na cama, em seguida fica em cima de mim, com uma perna de cada lado, tira o sutiã para meu delírio total. Em seguida vai de encontro a minha boca, me beija com intensidade, sua língua parecia travar uma batalha com a minha. Suas mãos apertavam minha cintura, seu corpo pressionava ao meu parecia querer se fundir. Sua língua passa em meus lábios, ela sorri, e vai descendo me lambendo o queixo, o pescoço, até chegar em meus seios.
Quase enlouqueço de prazer ao sentir sua boca ali, sugando, mordendo, ch*pando, lambendo. Enquanto sua mão estava no outro, acariciando me levando a loucura. Ela para o que fazia o que me deixa um pouco frustrada. Porém sinto sua boca em minha barriga, logo depois já sentia sua boca em minha coxa. Minha bucet* ansiava pela boca dela, meu desejo era tanto que sentia dores no ventre.
- Não me torture.
- Não estou fazendo nada. Só curtindo você.
Seguia beijando, pouco tempo depois sinto seus dedos puxando minha calcinha, ela me olha sorrindo. E diz:
- Me pede.
- O que?
- Me pede!
Não aquentava mais ela me provocando, queria sentir sua boca em mim. Ela passa o dedo perto do meu clit*ris, o que me faz enlouquecer ainda mais, se é que seria possível.
- Ahhhh. Me ch*pa, me fode, me faz sua.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]