Interligadas por millah
para quem torce pelo casal AnnaXCath acho que ficará muito feliz com o cap de hoje pois finalmente descobriremos o que aconteceu no passado entre nossas cientistas preferidas <3
Capítulo 36--Como éramos
Ares—com a agua do monte,seus pulmões serão preservados e livres do gelo encantado de Hefesto..mas acordar...
Anna—diga-me que pode reverter isso..
Ares--...bem,isso aqui é algo feito com magia.magia de Hefesto,não é algo facil de reverter Anna...olhe para esse lago,olhe para a fenda que fizemos para retirar-las de dentro dele.já esta completamente fechada!! e assim temo em lhe informar que elas não acordarão ate a magia se dissipar de seus corpos.
Anna—(rs)...satisfeita Calli??
Callisto—eu nunca quis tal destino para elas Anna.por mim viveriam em paz com Eve e com você mas..você mesma viu!!mudamos muita coisa mas o fim continuou o mesmo!
Olivia—certas coisas Anna acontece para que no futuro possam se tornar melhores..
Anna—talvez...
Callisto--e é por isso que Eve ficará aos cuidados de Octávio. Miguel e a todos continuarão achando que Xena e Gabrielle estão mortas...ninguém saberá do paradeiro de Eve e isso deve incluir Athena Ares.
Ares—concordo...posso levar-las para um local seguro na Grécia. onde ninguém as encontre.apenas o tempo irá acordar-las.
Callisto—faça isso...e quanto a você Anna,cumpra o pedido de Xena.fique de olho em Eve.
Anna—e você..o que vai fazer??
Callisto--...terei que voltar...Gabriel e o conselho irão querer ouvir meu lado desta confusão mesmo já tendo Miguel opondo-se a mim.
Olivia—desejo-lhe sorte em sua ida.
Callisto—cuide dela por mim..
Olivia—cuidarei..
Callisto—trarei noticias se o conselho levar o caso adiante...certo,Anna?--vendo a garota apenas lhe encarar irritada Callisto notava o quanto a jovem estava incomodada com sua ida.
*****
depois de não muita procura,Ares fez de uma caverna na Grécia a tumba das duas guerreiras e nem mesmo isso afastou Anna da dupla congelada.
Postas sobre uma pedra,seus corpos descansavam.
Frias e em coma elas não podiam sentir a presença de Anna,uma angustia para a garota.
Em questão de minutos toda a caverna parecia gelar e ao sentir isso na temperatura Anna virou sua atenção a Ares que da mesma forma que ela fitava as duas imoveis.
Ares—precisa ir...manterei minha palavra.
Anna—eu acho bom Ares..porque se um dia eu vir aqui e não as encontrar...cuide para que minha ira não caia sobre você.--saindo da caverna Anna percebeu de imediato a diferença na temperatura da floresta para aquela caverna fria.
Era como se os corpos de Xena e Gabrielle estivessem tornando aquilo possível ou era apenas loucura de sua cabeça?pensava ela.
Do lado de fora,encontrava-se com Olivia a sua espera assim como Aiden as duas mantinham um semblante triste com o aproximar da jovem.
Anna—elas...vão ficar bem.
Olivia—claro Anna..alem do mais,Xena tem seu bracelete.ela irá saber exatamente o que fazer quando acordar.
Aiden—não pense que só porque ela esta congelada ahi não vou deixar de ficar de olho no que ela pode aprontar...
Anna--...(rs)..conto contigo.
Abrindo uma passagem pelo portal,Anna e Olivia estavam em casa novamente e logo ao sair do laboratório depararam-se com Autolycus e Tara.
Tara—eae gente?!...o que aconteceu??!
Autolycus—onde estão Xena e Gabrielle??
trocando olhares em silêncio Anna e Olivia engoliram seco e tristemente resolveram contar todo acontecido a dupla que em choque ouvia paralisada.
Logo após,nada Anna podia fazer do que pagar a recompensa prometida a Autolycus e guardas as armas dos deuses em sua academia,da qual preferiu esconder-las dentro de sua passagem secreta onde guardava inúmeras de suas armas.
Bem diferente de Olivia que para ocupar sua mente preferiu tratar do ferimento de Tara da forma correta.
Anna—elas estarão mais do que seguras aqui.--colocando-as em apoios sustentados nas paredes iluminadas Anna também guardou a cabeça de Apollo ali.
Inquietante fato era ver que após algum tempo esta não era mais uma cabeça decapitada e sem vida era ver que sua pele dourada agora muito se assemelhava a ouro.
Uma cabeça de uma estatua era o que aquilo se resumia agora.
Ao sair da academia Anna trouxe em mãos uma pequena sacola de pano com o restante do pagamento de Autolycus pelos seus serviços prestados.
Anna—pegue,espero que isso seja de seu agrado.--jogando a sacola carregada de moedas de ouro ao homem parado a sua espera no corredor Anna o viu pegar-la sem hesitar no súbito movimento seu.
Autolycus—e com muito agrado.agora eu lhe devolvo seu bracelete e estamos quites não é?
Anna—(rs) estaremos.--recebendo seu bracelete de Autolycus Anna o levou de volta a sala onde Olivia já terminava seu trabalho com Tara.
Olivia—ficará bem daqui alguns dias e quem sabe já não esteja brincando com suas dríades novamente.
Tara—é tudo que mais quero.--avistando Anna as observar Tara ergueu-se do sofa e com um olhar ainda triste a fitou.
--eu...lamento Anna.
Anna--....esta tudo bem.eu só quero que vocês deixem de me olhar com piedade.
Tara—ficar com raiva também não ajuda.
Anna—(rs) e você é a pessoa certa para me falar sobre isso..não é Tara?Charlie abra o portal.envie esses dois de volta a Grécia.
Olivia—Anna!!--pega de surpresa pelo modo arrogante da jovem ela a repreendeu.
Charlie—...os dois me acompanhem ate o laboratório.--com seu chamado Autolycus e Tara se despediram de Olivia enquanto Anna cansada demais para sequer fazer isso apenas sentou-se no sofá da sala.
Ao seu lado Olivia sentou-se e da mesma maneira se via cansada como ela.
Ver Anna daquela forma tão distante em seus pensamentos era algo aterrador para ela e diante os vários motivos e acontecimentos ela apenas suspirou.
Olivia—você não teve escolhas Anna..
Anna—eu sei...
Olivia—eu já conheço essa cara irritada...eu vou sair.
Anna—para onde vai?
Olivia—beber.por que não vem comigo??conseguirá dormir essa noite pelo menos.--erguendo-se do sofá Olivia pegou sua jaqueta sobre a mesinha e esperou pela jovem que sem muito animo apenas virou seu olhar a ela.
Anna—não...eu vou ficar bem em casa.--com suas palavras Anna subiu as escadarias e com o inicio da noite nada mais a interessava naquele momento alem de sua cama.
Olivia pelo contrario partiu deixando Anna e seus pensamentos.
Reunidos no conselho organizado e liderado por Gabriel uma plateia de arcanjos e anjos assistiam atentos e temerosos pela dupla a ser julgada.
Ao lado um do outro,Callisto e Miguel nem sequer trocavam olhares enquanto permaneciam ajoelhados e de cabeça abaixada quietos mas todos podiam sentir o odio entre eles.
Gabriel—entendo ambos os lados mas não posso me dar ao luxo de perder um arcanjo como Miguel,banir-lo seria uma escolha justa assim como aceitaria de tal modo o banimento de Callisto...como também seria uma lastima lamentável perder-la para as trevas.
Gabriel era um arcanjo justo,um guerreiro que pensava muito antes de erguer sua espada quando tinha que decidir o futuro de alguem,ainda mais de pessoas tão proximas a ele como Miguel.
Gabriel—levantem-se e me digam...qual a motivação que os levou a terra?se eu encontrar a verdade dentro de seus corações saberei a quem devo punir e salvar.
Miguel—a profecia do bebê que derrubaria os deuses e ascenderia a crueldade a terra era algo que eu não poderia permitir que acontecesse novamente.uma vida não seria nada comparado as milhares que pouparia em um futuro sem Eve.
Callisto—matar um bebê para um futuro melhor?!?(rs) o nosso dever é preservar a vida humana!somos feitos para isso e não para julgar-los como uma doença ao mundo!!sei que Eve esta destinada a um cruel e sanguinário destino mas nós podemos mudar isso..ela pode mudar.
Miguel—(rs) dou minhas costas ao chicote de Gabriel que seu grupo de guerreiras não consegue.
Callisto—não vou fazer disto um jogo para você.
Gabriel—mas se ele assim pretende tratar este julgamento como um jogo e arriscar-se a correr tal risco Callisto me pergunto o que você faria para contornar essa situação...
soltando suas asas,Callisto ouviu os ohs assustados e impressionados de muitos no tribunal mas de Gabriel ela ganhara um sorriso.
Callisto—entreguei todas as minhas forças e as que eu já não tinha para ajudar Eve em minha missão...e todos aqui sabem o quanto partes de minha alma rasguei para Xena ter essa criança e ao meu dever com a familia Miller.eu fiz o que era necessário.
Miguel—você é apenas um anjo da guarda Callisto!
Callisto—mas isso não me impede de acabar com sua raça arcanjo!
Gabriel—ela tem razão.nós anjos e arcanjos independente da força e poderes que temos somos todos iguais servindo um único proposito...o bem maior.e é por isso que Callisto poderá ficar se quiser e continuar sua missão...pelo menos ate se sentir em paz com elas.
Callisto—(rs)..obrigada!--ainda desacreditada pela preferência de Gabriel Callisto falou animada para ódio de Miguel.
Miguel—Gabriel!!
Gabriel—e você Miguel..não pense que não vi o que fez.--com seu chicote em mãos Gabriel falou lançando ao arcanjo a sua frente um olhar que se duvidar congelou sua alma.
*****
Dentro da casa de Júpiter,Zeus sentado ao seu trono tinha a sua frente,Hermes completamente assombrado e descalço,um corpo decapitado ou o que restava de Apollo,Ares e Afrodite com seus olhares inquietos e para completar Athena e seu protetor Hércules.
Zeus—o que faço com vocês...essa é a pergunta que me faço desde vossas criações!!temos a morte de Xena e sua barda...sem falar no desaparecimento do bebê da profecia,os restos de Apollo em meu salão e dois traidores!!!
Ares—podemos nos explicar.
Afrodite—com toda certeza.
Sendo fitados pelo cruel olhar de Zeus Ares e Afrodite abaixaram seus olhos e em silêncio ficaram.
Zeus—eu esperava algo melhor de vocês!!dois míseros bonecos enfeitiçados!!
Hércules— Zeus..essa historia de profecia acabou...se é verdade mesmo a morte de Xena não a porquê caçar sua filha...a criança crescerá sem nenhum conhecimento de sua vida passada...enquanto a eles sei que merecem um voto de confiança.
Zeus—(rs) mesmo depois de tudo que fiz aqui a você..continua a nos apoiar...agora é tarde meu filho.não há mais chances...--erguendo-se de seu trono Zeus deu sinal a seus soldados e eles assim atendendo trouxeram ao salão Hefesto preso para surpresa de Hera e a de todos.
Hércules—o que esta fazendo??
Zeus—eu soube que Hefesto alem de criar os marionetes para Ares e Afrodite criou também uma bomba de gelo para aquela mestiça com asas...me pergunto para o quê??
Hefesto—ah...eu não tive escolhas meu pai..eu juro para ti que não!!elas...não me contaram nada sobre o que iriam fazer com isso..
Zeus—esta mentindo!!--indo ate Hefesto Zeus aumentou seu tom de voz gritando sobre o homem.
--se pensam que me viram com raiva...(rs) isso não é nada!!
Athena—deixe-o meu pai.elas estão mortas..todos sentimos isso.
Zeus—então eu deveria agradecer Hefesto por isso não acha?já que nenhum de vocês conseguiram tal feito.(rs)...tolice!!--com agressividade Zeus atacou Hefesto e com socos e chutes ele espancou o deus ferreiro e antes que Hércules pudesse impedir-lo logo foi segurado pelos dois soldados a dominar-lo.
Enquanto que a visão de todos era a fúria de Zeus contra Hefesto nem mesmo Hera suportou ficar naquele salão preferindo desaparecer dali com lagrimas em seus olhos.
Caído ao chão depois de minutos de dor e sofrimento Hefesto murmurava para não gem*r e chorar.
Seu rosto manchado pelas marcas dos golpes de Zeus estava roxo assim como cada parte do seu corpo.
Zeus—eu cansei de estar rodeado por perdedores e ingênuos!!agora,que fique bem claro a todos nesse salão...essa historia de profecia não acabará aqui!!--puxando Hefesto por sua toga Zeus o levou arrastado para fora do seu palácio e do alto do monte,bem na entrada das grandes portas do palácio Zeus avistou a bela altura daquele lugar e o quanto era facil jogar Hefesto dali.
Tinha seu peso em uma das mãos e o mantendo suspenso o olhou bem em seus olhos.
Hefesto—por favor meu pai..
Zeus—meu monte foi profanado por aquelas mortais Hefesto...e não a nada que eu possa fazer..tudo que me resta agora é limpar o dano que fizeram ao meu reino...começando por aqueles que desonraram este lugar.--soltando Hefesto do alto do monte Zeus o viu cair tacando-se em rochas a rolar ate ver-lo chegar ao pé do monte desmaiado.
**
Hércules—viu o que seu ódio esta causando a todos?!!Zeus não irá parar ate conseguir arrancar o medo que tomou sua alma.--sendo puxado pelos dois soldados Olimpianos Hércules foi retirado do palácio para Athena arrepender-se do que fez.
****
Encontrando seu celular no quarto Anna lembrou-se de Catherine.
Ligando para ela esperou paciente e durante essa espera notou o quanto sentia-se claustrofóbica naquele seu quarto.
Ele não era pequeno e muito menos abafado mas seu costume em dormir sempre ao ar livre do mundo antigo já era mais do que nítido a ela.
O breu do seu quarto ainda lhe confortava e agora não estava mais sozinha ao ouvir a voz de Cath pelo aparelho.
Cath—Anna??
Anna—oi..fiz mal em ligar??
Cath—não...é bom ouvir uma voz conhecida.--com uma voz sonolenta e cansada Cath respondeu enquanto ajeitava-se na cama.
Anna—você esta bem??
Cath—para alguem que esta no hospital e quase teve a mão amputada..sim estou bem.os médicos me disseram que graças a uma substancia incomum e desconhecida minha mão se safou desta.
Anna—(rs) o anti-soro nunca falhou..
Cath—por sorte amanha mesmo estarei fora deste lugar..
Anna--...legal.
Cath—você me pergunta se estou bem mas...sei apenas pela sua voz que algo não esta sendo como queria..
Anna—meu dever era ajudar-las...apenas isso.eu não deveria estar enchendo você com minhas preocupações ainda mais agora.
Cath—não, tudo bem Anna..--ao ouvir aquilo pela milessima vez agora não de sua boca Anna perdeu-se em suas emoções.
Anna—não!!não esta nada bem!--com a voz fraca e quase a chorar Anna falou controlando-se com um suspiro .
--me desculpa.não deveria ter ligado.
Cath—não Anna..--ouvindo o desligar da jovem Cath sentia a dor de Anna.
Não importava nas distrações que tentava impor a sua mente ou nas inúmeras vezes que dissesse que estava bem,Anna sabia o que sentia.
Raiva,ódio,tristeza,impaciência era uma mistura intensa em sua cabeça que a fazia desesperadamente querer explodir.
Virou-se pronta para atirar seu aparelho longe pelo quarto quando se deparou com Callisto a um metro a sua frente.
Anna—Calli...--abaixando seu braço Anna a fitou e mesmo que o breu daquele quarto impedisse de ver muitas coisa dentro dele Anna via bem a preocupação estampada no rosto da loira.
Algo que fez ela soltar uma lagrima que a muito tempo segurava.
Diante de dolorosos fatos Anna não deixou esta lagrima escorregar cair de seu rosto,por isso com apenas um movimento de sua mão a limpou dando as costas a Callisto.
Callisto—a escuridão é algo que não combina muito com você Anna.
Anna—(rs) não foi você mesma que disse que existia um vazio em minha alma??..agora sinto isso.eu jurei a mim mesma que ninguém tomaria o lugar dos meus pais mas elas...conseguiram isso tão facilmente.elas eram minha família e fiz aquilo.
Callisto—um dia você irá rever-las de novo Anna...não se sinta culpada desta forma.mantenha sua mente em algo que ame..algo que sempre a manteve longe desse sombrio.
Anna—e quanto ao conselho??
Callisto—como eu esperava...Miguel protestou minha volta mas..para ódio dele ainda estou do lado dos bonzinhos.
Anna—que bom para você...
Callisto—não pense que deixarei de ser sua guardiã.(rs) ao precisar apenas me chame que virei.
Anna—(rs)..--abraçando Calli,Anna sentiu seu conforto.
Poderia ficar ali por horas que não ligaria.
Ela limpou sua alma da dor neste simples gesto ate o momento que se separaram.
O momento exato que viu suas luzes acesas para sua surpresa.
Callisto—mantenha sua cabeça no lugar Anna..certas pessoas ainda precisam de sua ajuda...(rs) aquela barda assim como a Conquistadora.
Anna--..o que??
Callisto—(rs) Anna..não há nada que não sei sobre você.é um exemplo para transformar o seu tempo vago em algo construtivo mas quero que também se prepare...muita coisa ainda virá do passado.--recebendo de Callisto o bloco de notas de seu pai,Anna desviou seu olhar apenas por segundos e antes que pudesse voltar sua atenção a loira se viu sozinha em seu quarto.
Um belo jeito de dizer adeus a moda Calli.
******
As horas se passaram depressa e a madrugada fria se iniciou com um barulho na cozinha para Anna.
Sonolenta ela saiu de seu quarto e desceu as escadarias avistando ao longe Olivia a tombar,quebrando tudo que esbarrasse pelo caminho.
Indo ate a cozinha Anna a ajudou-se equilibrar-se de pé.
Anna—você esta horrível.
Olivia—não..é só o mundo que esta girando.--abraçando Anna Olivia estava quase adormecendo com a cabeça debruçada no ombro de Anna o que fez a jovem controlar-se para não rir.
Nunca pensou que cuidaria dela daquela forma.
Uma verdadeira troca de papeis pensava ela.
Anna—não..o mundo esta paradinho no seu lugar.ele só não se preocupa com o estrago que você pode fazer bêbada.--recebendo um empurrão de Olivia Anna observou sua brusca mudança de humor.
Olivia—não pense que era a única a se preocupar com elas!...devia ter outro jeito.sempre tem outro jeito!!
Anna—fizemos o que tínhamos que fazer..
Olivia—então fizemos errado!!--desviando de Anna Olivia pegou sobre a bancada uma garrafa de whisky que trouxera do bar e saiu da cozinha a cambalear.
Ver-la naquele estado era assustador,praticamente não dava um passo sem a ajuda das paredes para se apoiar.
Por isso Anna avançou seus passos e ao alcançar-la puxou sua tutora pelo braço e a colocou montada sobre suas costas.
Ela não era tão pesada quanto imaginava e fraca do jeito que sua tutora estava com toda certeza cairia das escadarias antes mesmo de tentar.
Bem diferente dela,que rápida subiu os degraus a levando para o quarto,onde a ajudando com um banho do qual teve momentos difíceis para arrancar de suas mãos a garrafa que carregava,a preparou para uma noite de sono e quando finalmente conseguiu tal proeza se viu mais cansada do que uma manha de treinamentos com Xena.
Mas nada se comparava,deitar naquela cama e ver Olivia abraçar-la necessitando apenas de sua proteção.
****
Ao acordar pela manha Olivia com um pulo da cama lembrou do trabalho e de como já estava atrasada.
Mesmo ainda tendo seus passos a cambalear ela correu para o chuveiro para um banho mal percebendo a falta de Anna no quarto.
Era praticamente um milagre Anna acordar antes que ela.
Com isso,ela apressou-se em descer ouvindo na metade das escadarias a risada de Anna e uma outra voz já familiar a ela.
Anna—fico feliz pela sua visita Cath...mas me preocupo se foi uma boa ideia sua vir ate a mansão Miller logo após de ter saído do hospital.
Cath—sua companhia me faz bem Anna...e com certeza é o melhor remédio que poderia tomar.(rs)
caminhando sonolenta e ate com uma baita dor de cabeça,Olivia se aproximou da sala de estar avistando melhor Anna e Catherine sentadas no mesmo sofá a conversar.
Com sorrisos alegres as duas permaneciam bem a vontade esticadas no sofá,uma em cada ponta elas se mantinham de frente uma pra outra.
Uma animação bem incomum logo para Anna que ontem mesmo era apenas tristeza de tudo que havia acontecido as guerreiras.
Olivia—apenas me diga que essa visão que estou tendo de Cath é coisa da minha cabeça por causa desta maldita ressaca.!
Cath—odeio estragar seu dia mas...não sou, senhora Carter.--respondeu Cath sendo acompanhada logo depois por um riso de Anna a referida palavra ´´senhora`` algo que Olivia odiou ouvir.
Olivia—(rs) senhora..--completamente desconfortável ela concluiu reparando imediatamente na cor do cabelo da jovem que diferente de antes não tinha mais a cor castanho aloirado.
Agora seus cabelos eram pretos e muito fazia jus a sua beleza.
Algo que realmente ganhava a atenção de Anna.
--adorei o novo visual..pintou ele na pia do banheiro do hospital??--perguntou Olivia causando um olhar indignado vindo de Anna a ela já que a pergunta cruel afetou o estado de Cath.
Anna—Olivia...pára!sei que esta irritada pelo que aconteceu ontem mas não precisa ser assim...eu estou tentando ficar bem depois de tudo e isso não me ajuda.
Olivia--..tudo bem..me desculpa.
Cath—tenho certeza que foi apenas um impulso causado pela bebida que tomara Olivia.talvez um suco ou um café lhe ajude!
Olivia—(rs)..eu vou trabalhar e você Anna Miller,deveria ir comigo...mas continuem seja lá o que for que estavam tendo ahi ou melhor...eu arrumei seu quarto!por que as duas não sobem lá e brincam um pouquinho?!sei que adoram fazer isso mesmo.--saindo da mansão Olivia bateu forte a porta principal demonstrando que havia acordado alem de ressaca mas também com seu mal humor.
Cath—o que ela tem contra mim?(rs) eu simplesmente não entendo.
Anna—não me venha com essa..desde que aprendeu o ponto fraco dela não pára de confrontar-la.
Cath—(rs) não é bem assim..é nessas horas que vejo o quanto ela gosta de você.--virando sua atenção a Cath,Anna reparou no olhar meigo que esta lançava a ela arrancando-lhe um pequeno sorriso.
Anna—ok..voltando ao nosso assunto.tem certeza mesmo que William não tem nada referente a este bloco de notas de Marcus??
Cath—meu pai fazia muitas coisas mas um delas não era ser organizado.se ele sabia..ficou apenas para ele.
Anna--..eu já li e reli isso.já verifiquei a biblioteca e nada!..eu realmente não sei como ajudar aquela barda!se eu pudesse pelo menos ir atrás de William mas nem isso posso mais!
Cath—soube que o Tenente Ethan lhe proibido de perseguir-lo já que é ele que quer terminar esse caso sozinho.
Anna--..como soube disso??
Cath--..as noticias correm rápido.
Anna—(rs) maldito Tenente e sua organização secreta!.não que eu queira encontrar seu pai apenas para dar uma surra nele por se unir a Athena e seqüestrar Eve mas como estou de mãos atadas nada posso fazer!!sem falar que ele é o único vivo que poderia me ajudar a resolver esse caso.
Cath—talvez o que você esteja precisando seja descansar um pouco.desde que criou essa maquina tudo que faz é pensar nos outros alem de você...
Anna—eu sei!!mas eu não posso parar..quero ajudar-la mas não sei como...
Cath—(rs) Anna como quer ajudar as pessoas se você agora não esta bem consigo mesma?.
Anna--..tem razão.--fechando o bloco de notas de seu pai Anna suspirou tirando de seus ombros todo o peso que lhe incomodava.
--então..como pretende me animar agora?
Cath—depende de que tipo de animação você esta querendo.
Anna—quer saber, eu sempre tive curiosidade de entender o que tínhamos no passado.. e minha maquina esta totalmente disponível para esta viagem.
Cath—(rs)..podemos??
Anna—(rs) claro que sim!
Cath--...depois não diga que comecei isso.assuma as responsabilidades por pedir isso.
Anna—anda,me leva para um lugar divertido no nosso passado.
Indo ao laboratório Anna ligou sua maquina e logo deu passagem para Cath digitar e ela lhe lançando olhares nervosos mas de mesma intensidade empolgada com o que fariam ela digitou alguns números e antes que percebesse o portal se abriu.
Entre olhares ansiosos Anna colocou no pulso de Cath um de seus braceletes.
Cath—me diz..vai ser assustador não vai??
Anna—(rs) a primeira vez sempre é um pouco brusca.alguns enjoos talvez .(RS) mas farei de tudo para que essa viagem seja tranqüila para você...e quem sabe,eu não descubra algo.
Atravessando o portal levando consigo a jovem Cath Anna partia para mais uma descoberta enquanto que Olivia participava de mais uma reunião tediosa nas empresas Miller.
Mesmo com as vozes a discutir ao seu redor sua atenção estava completamente posta sobre seu celular acima da mesa de reuniões.
Tudo que queria ouvir era ele tocar e sair daquela e correr para os braços de sua pequena mas porque ele não tocava!?
Essa angustia de saber que Anna a esse momento estava com aquele novo modelo de Catherine Kirk.
Ate ela estava preocupada com aquela súbita mudança de visual.
Considerando que o cabelo negro e os olhos pintados com lápis preto fazia de Cath uma mulher fatal e misteriosa.
Com suas roupas coladas em seu corpo esbelto,Cath realmente a surpreendeu e Anna adorou.
Jogou a caneta que tinha em mãos sobre os papeis na mesa a sua frente completamente aborrecida e dispersa do debate que todos ao redor daquela enorme mesa de vidro tinham em relação a empresa.
Sua imaginação decolava ao pensar naquilo que disse antes de sair da mansão.
´´subir e brincar um pouquinho??``--pensava ela.claro que não foi a melhor escolha a se dizer e isso estava inquietando sua alma pelo erro cometido.
Sem mais pensamentos ela agiu.
Pegou seu celular e pedindo licença a todos Olivia saiu daquela tediosa reunião e caminhando diretamente para o corredor ela ligou para Anna.
A demora em ouvir a voz de sua querida tutelada lhe tirava o ar e quando finalmente percebeu que esta não atenderia esse maldito aparelho ela mudou sua tática e apelou para Charlie.
Charlie—sim doutora Carter como posso ajudar-la?
Olivia—posso saber o motivo porque Anna não atende o celular??
Charlie—pelo tom de sua voz vejo que ainda esta de mal humor então serei direto.elas..
Olivia—estão no quarto não é??que merd*!!
Charlie—não.doutora Carter elas viajaram.
Olivia--...aquela irresponsável levou Cath para o passado?!(rs) eu vou matar essa menina!..pode me conectar com ela?
Charlie—agora mesmo.
***
Ouvindo a chamada do bip em seu bracelete Anna logo o atendeu e mesmo que não fosse a melhor hora para fazer aquilo ela não deixou de fazer.
Estavam trancadas em um dos banheiros da Mansão e Cath recuperava-se de um pequeno mal estar causado pela travessia do portal.
Anna—quem me chama??
Olivia—você esta ferrada!e sabe disso não é?
Anna—e como sei..e é por isso que digo logo..eu estou me apaixonando de verdade por essa nova Cath.mesmo que ela esteja se acabando aqui na privada do banheiro de tanto vomitar.
Olivia—espero que ela morra.
Ouvindo a voz de Olivia,Cath puxou o braço de Anna e seu bracelete enquanto tudo que Anna fazia era sorrir com toda aquela brincadeira.
Cath—isso não é de todo verdade..sua ameaça já não me afeta.
Olivia—o que estão fazendo??se alterarem o passado mesmo que seja algo pequeno sequer todas vamos sofrer as consequencias e as duas sabem disso!
Anna—poderia dizer que é um jeito de me entreter mais não.você sabe o quanto quero encontrar pistas sobre o desaparecimento daquela Xena do futuro incerto criado por William e esta é uma chance que eu não posso perder.
Olivia--...pode ser...tudo que quero das duas é descrição e juízo...se é que isso vocês tem.--desligando sua chamada Olivia pensativa ficou enquanto isso Anna e Cath fitavam-se da mesma forma tendo essa afirmação em suas cabeças.
Cath—Olivia tem razão.não podemos ser vistas por ninguém.
Anna—essa é a intenção.o que queria me mostrar neste tempo??
Cath—costumávamos brincar muito nesta mansão..corríamos e nos escondíamos explorando cada espaçozinho secreto deste lugar.deveríamos ter entre dez aos treze anos e..(rs) foi a época mais divertida da minha vida.--saindo do banheiro cuidadosas elas viam uma Mansão completamente diferente da qual estavam acostumadas.
Anna—mas não foi a minha.são poucas as coisas das quais me lembro Cath.ate atingir os quatorze eu tinha uma memoria muito conturbada...(rs) e posso dizer que ainda tenho..me lembro que a Mansão Miller vivia em constante mudança..
Cath—e ela se tornava nosso labirinto.(rs) enquanto nossos pais trabalhavam,você e eu corríamos pela casa e muitas vezes acabávamos dormindo juntas de tão cansada estávamos no fim do dia.não falarei mais nada.(rs) quero que veja.--segurando a mão de Anna Cath a guiou pelos corredores e não demorou para que risos animados de duas jovens se fazer presente.
Enquanto corriam para se esconder em um dos quartos,Cath e Anna deixaram apenas uma pequena fresta na porta para espiar a pequena dupla que animada corria pelo corredor em uma brincadeira de pega-pega.
Entre sorrisos e brincadeiras animadas, a dupla seguia adiante e para as mais velhas que as espiava uma missão quase impossível,seguir-las sem serem vistas.
Cada passo cuidadoso que davam atrás das pequenas figuras era outro para se esconder delas.
Algo que para Anna estava sendo mais do que divertido aos olhos de Cath e aquele seu sorriso era tudo que precisava ver no momento.
Vendo-as subirem as escadarias com passos rápidos Anna e Cath as seguiam logo atrás mas no caminho,ouviram apenas a porta de uma das salas se abrirem.
A sala era o escritório de Marcus e dele elas ouviam as vozes de seus respectivos pais a conversar.
Um choque para Anna em saber que ele estaria bem ali detrás daquela porta que aos poucos se abria.
Se não fosse por Cath lhe puxar em direção a área da piscina ela teria ficado ali a sua espera.
Anna—o que esta fazendo?
Cath—eles não podem nos ver Anna!
Ouvindo as vozes se aproximarem as duas trocaram olhares nervosos.
Ali naquela área da piscina não havia nada que as pudesse esconder e a opção que tinham era entrar na larga piscina.
Segurando a mão de Anna,Cath avançou em direção a piscina sentindo o recuo de Anna em seus passos não concordando com o caminho tomado por Cath.
Anna—você ficou maluca? sabe que eu não sei nadar!
Cath—Anna,deixe de frescuras e entra logo!--com a proximidade das vozes Anna não pensou duas vezes e entrando na piscina,ela desceu a escada de ferro logo depois de Cath.
O frio daquela agua molhar suas roupas e as lembranças que tinha marcadas em sua memoria daquele lugar a faziam ser mais do que cuidadosa em sua descida.
--anda Anna..confia em mim.--vendo o medo que a jovem tinha e o quão forte ela segurava a escada da piscina Cath falou ganhando a confiança de Anna em apoiar-se nela e soltar a barra.
Com as vozes da dupla de homens já sobre a cabeça delas Cath afundou levando consigo Anna para o fundo da piscina para sua angustia.
Segurando os pulsos de Anna,Cath a ajudava a controlar-se em seu pavor.
Era inquietante para ela não poder ouvir o que aqueles dois conversavam e com isso,Anna ativou em seu bracelete um sistema de gravação permitindo que ela retirasse da agua apenas seu pulso para gravar.
Longe dos olhos preocupados de seu pai e mais ainda do curioso William.
O movimento da agua impossibilitava Anna e Cath de ouvir aquilo que tanto exaltava Marcus durante a conversa e com os minutos a se passarem esperar começava a ser uma dura tarefa.
William—você sabe o que temos em mãos?depois de toda essa historia da ascensão do lithium e fracasso do mesmo,uma maquina do tempo mudaria radicalmente nossas pesquisas!(rs)..sei ate que você já andou brincando com ela.não pisa nas empresas Miller há dias!!
Marcus--...o lithium é um caso isolado.você sabe bem que não é todos que podem se unir a ele.ainda a muitas falhas para corrigir e...você sabe..Anna.
William—eu sei.a garota não foi sua melhor escolha para testar algo tão grande para o mundo mas..não funcionou.podemos encontrar o que faltou funcionar nela no passado.
Marcus—definitivamente que não!
William—(rs) e o que pretende fazer??continuar a testar nela ate que apareça um resultado e você não precise mais apagar a memoria dela?!a garota vai surtar mais cedo ou mais tarde e isso vai se tornar um problema maior Marcus!Xena tem o sangue de uma guerreira e de um Miller...
Marcus—foi um erro contar a você sobre minha ascendência. não considero aquela assassina minha parente!
William—deveria me desculpar por ouvir o maior segredo da familia Miller??(rs) essa assassina pode ter nas veias o que falta para nosso projeto Marcus.o lithium no corpo de todos os soldados da América!!não teríamos perdas,mudaríamos uma geração de humanos fracos e cheios de doenças para uma nova evolução!
Marcus—eu já disse Will,não vou usar minha maquina para conhecer aquela guerreira!
William—não precisamos conhecer-la...precisamos apenas do sangue dela.faremos um teste..e se dê certo..temos o nosso premio nobel!
Marcus—(rs) você é louco.
William—um de nós precisava ser.
Com a ida dos dois cientistas,Anna e Cath emergiram recuperando o folego perdido por elas durante a conversa de seus pais e subindo na borda Anna concluía a gravação feita e sem perder tempo as duas saíram dali.
****
As horas se passaram depressa,uma tarde de verão logo se tornou uma noite fria e com suas roupas ainda a secar as duas permaneciam escondida de todos no velho sótão da mansão.
Uma velha maquina de lavar roupas em seu ritmo barulhento secava suas roupas.
Para elas,minutos angustiantes que tiveram que passar nuas de costas uma para a outra.
A curiosidade e a vergonha confrontando ambos os lados criava um silencio entre elas que muito as incomodava.
Anna—poderíamos ter apenas subido as escadarias.
Cath--...concordo.
Tendo suas roupas enxutas Anna as tirou da maquina e entregou as de Cath sem nem sequer mover um olhar curioso para passear pelo seu corpo.
Bem diferente de Cath que ao receber-las passeou com seus olhos pelas costas nuas de sua amiga enquanto Anna se vestia.
Vestidas,elas se viraram tendo em mente que já havia passado dá hora de dormir das pequenas Anna e Cath a esse momento,as duas encontraram naquele velho sótão uma barraca de camping montada do qual Catherine entrou sendo seguida de Anna.
Ali as duas estavam seguras de serem vistas por qualquer um que entrasse despercebido naquele lugar.
Cath—conseguiu o que queria descobrir??
Anna—nada importante.considerando a forma que meu pai falou,ele ainda nem sequer apagou minhas lembranças totalmente..é estranho ouvir-lo tão preocupado comigo..Olivia uma vez me disse que eu era atormentada por elas...e que muitas vezes eu me tornava agressiva de uma hora para outra.
Cath—isso..é verdade.
Anna—como assim?fiz algo contra você??
Cath--..estávamos dormindo juntas em seu quarto,quando você começou a se mexer inquieta por causa de um pesadelo.eu tentei te acordar...e você revidou com um forte tapa acertando meu rosto.
Anna—eu te bati?!!
Cath—aconteceu exatamente hoje Anna.
Anna—não pode estar falando sério..--de repente a conversa das duas fora interrompida por um forte tapa do qual ecoou pela casa.
Ao tentar sair da barraca,Anna foi segurada por Cath e diante seu olhar calmo ao que viria a acontecer ela aceitou ficar.
Com isso passos entraram no sótão em meio a escuridão do lugar e alguns metros delas,separados por tantos moveis e estantes acumulados ali a dupla observava a pequena Catherine a chorar ate a chegada de Anna.
Neste momento Catherine permitiu que Anna saísse da barraca e junto a ela,a dupla se aproximou escondida das pequenas figuras para observar-las.
Cath—me deixa sozinha Anna!
Anna--...me desculpa!eu..não sei o que deu em mim.
Cath—eu sei bem o que deu em você.você me deu um tapa!!
sentando-se sobre seus joelhos no piso empoeirado do sótão a pequena Anna de frente ficou fitando Catherine em seu choro contido.
Enquanto isso,Anna assistia aquele momento vidrada a cada gesto seu esperando entender todo sentimento que Cath mantinha por ela não percebendo que sua amiga a fitava esquecendo toda a cena que acontecia a frente delas.
Anna—me diz o que eu posso fazer pra te recompensar pelo que fiz..--disse a pequena Anna preocupada com a bochecha vermelha de Catherine.
Cath--...um beijo.--retrucou de imediato paralisando Anna diante seu pedido.
Anna—(rs)..estou falando sério Cath.
Cath—não daqueles iguais aos que você me dá em minha bochecha..eu quero um como se fossemos algo importante uma para a outra.
Anna—porque você tem que pedir algo tão estranho?
Cath—quando estivermos mais velhas,quero lembrar de tudo que fizemos nesta casa de especial uma com a outra e um tapa como esse não é bem a lembrança que quero ter de você..
Anna—porque você nunca me dá escolhas?...faço se você prometer contar a ninguém e descer comigo.
Cath—eu prometo!
Anna—de mindinho??
Cath—(rs) de mindinho!
Vendo as duas com seus dedinhos entrelaçados em sinal de uma promessa Anna e Cath assistiam toda a cena não esperando outra coisa alem do tão aguardado momento.
Cuidadosas elas se aproximaram e um beijo de segundos selaram sua promessa.
Limpando suas bocas ao mesmo tempo,Anna e Cath olharam uma para a outra com risadas alegres do acontecido.
Cath—isso foi um beijo??(rs)
Anna—não acredito que você foi minha primeira..
Cath—e espero ser a única.
para Anna foi uma grande surpresa ver aquilo e com a ida da dupla ela de imediato,virou sua atenção para a jovem ao seu lado sentindo o modo como esta segurava sua mão.
Ela estava tão perto de seu corpo que podia sentir o quão quente ele era.
O quão macia era sua mão a segurar-la.
E o quanto sua presença lhe atraia.
Diante disto,Cath não pensou duas vezes e se entregando a mais uma tentativa de conquista beijou Anna encontrando eu seu beijo algo que sempre esperou de Anna.
Ao afastar seus lábios,Cath sentiu o retribuo de sua amiga puxando-os de volta ao seu encontro.
De beijos doces e temerosos surgiu uma ansiosidade de ambas as partes.
Enquanto Cath agarrava-se nas roupas de Anna,esta a trazia para mais perto e quando Cath pensou que a teria de verdade sentiu Anna fugir de seu beijo e afastando-a, caminhar para longe dela a deixando paralisada.
Derramou uma lagrima teimosa a escorrer pelo seu rosto quando tudo que ouviu foi o portal se abrir.
Limpando-a de seu rosto Cath virou e em seus passos decididos seguiu pelo portal seguida por Anna logo depois.
****
Com o fim da tarde se aproximar,Olivia em seu carro dirigia pelas ruas de Los Angeles apreensiva com o que encontraria na Mansão Miller.
Sentiu-se aliviada por saber que estava perto da mansão mas nada que aliviasse seu coração ate a chegada da casa nem mesmo o belo por do sol no ceu alaranjado.
***
De volta ao laboratório,Cath observava bem Anna a concluir a viagem feita e enquanto ela retirava o bracelete de seu pulso pode percebem o quanto ela evitava olhar em seus olhos.
Cath—porque fez aquilo??fala pra mim!
Anna--...eu não sei!tudo que eu te pedi foi para me levar para um lugar divertido em nossa infância mas você tinha que tentar de novo!!
Cath—você se lembrou do que sentiu naquela noite não foi?!por que não pode simplesmente dizer que sim ainda mais depois de retribuir meu beijo!?!!
Anna—não!eu...não posso me apaixonar por você!!não de novo..eu sempre me perguntei o porque que você sempre me beijava sem pensar duas vezes agora eu entendo!queria que eu lembrasse de você mas eu não sou ninguém para escolher entre você e Olivia!eu gosto de você Cath,gosto mesmo e sinto isso mais forte a cada dia que passa mas não me force a isso.não me faça machucar Olivia.
Cath—então temos que fazer com que nossos encontros não se resultem sempre nessas discussões...se quisermos mesmo continuar amigas.
Anna—vou tentar me controlar da próxima vez.(rs)..apenas não espalhe por ahi o quanto eu beijo mal.--cruzando seu dedinho com o de Anna elas reviviam uma cena antiga recuperando então seus sorrisos contidos.
Cath—seria incapaz disso...a proposito,sei que Olivia sabe tudo que faz mas ficaria feliz em ser sua...amante.(rs) e quem sabe..você comece a beijar melhor.--ironica Cath falou.
Anna—não acredito que esta falando sério.(rs) como consegue ser assim depois que eu te frustrei novamente!?
Cath—somos cientistas Anna.falhar faz parte de muitas tentativas que fazemos, o que te torna uma ambição maior para mim..deveria pensar dessa forma em relação a suas preciosas guerreiras.sei que ontem não foi um dia muito bom para a família Miller mas não se abale.
Anna—não fale como se fosse seu pai..é sinistro.
Cath—a questão é que consegui o que eu queria. não esqueceras das minhas palavras tão cedo.--caminhando em direção a saída do laboratório Cath se afastou da pensativa Anna ate esta chamar pelo seu nome.
Anna—fez bem em mudar.
Saindo da Mansão com um sorriso contido em seu rosto Cath avistou Olivia chegar.
Logo estavam cruzando uma com a outra quando Cath sentiu a mão firme de Olivia segurar seu braço a virando de volta a ela.
Olivia—presta atenção,pode brincar com Anna a vontade mas lembre-se que é comigo com quem ela vai pra cama.fique bem claro isso.
Olivia—(rs) não se preocupe Olivia,também iria querer Anna sendo fiel unicamente a mim...se estivéssemos juntas é claro.agora..deixe-me ir,já fiz minha parte por aqui.--continuando a caminhar Cath se foi deixando Olivia a entrar na Mansão mas do que nervosa com a situação.
Logo de cara encontrou Anna deitada no sofá da sala pensativa como nunca a viu.
Olivia—se divertiu?
Anna—ahi..o que sabe sobre ménage à trois??(rs)
Olivia—que sempre um fica de fora da festa.
Anna—(rs) eu adoro quando você faz essa carinha sabia?
Olivia—Anna..esta sentindo algo por essa menina?
Anna—ela me mostrou coisa bem interessantes em nosso passado.eramos namoradinhas.foi tão fofo.--sentando-se Anna retrucou e com seu pequeno sorriso ela foi capaz de estremecer Olivia em sua pose durona.
Olivia—responda minha pergunta ou considerarei seu silencio a confirmação da resposta que não quero ouvir.
Erguendo-se do sofá Anna olhou bem aqueles olhos azuis preocupados e saiu em silêncio caminhando com passos lentos e pensamento distante ate as escadarias alguns metros dali.
Anna—quantas vezes terei que dizer...meu coração não é um trofeu.
Olivia—então porque o entregou a Cath?
Anna—impossível!
Olivia—porque??
Anna—porque meu coração já foi entregue a você sua louca.(rs) sentir algo novo não vai mudar isso.
Olivia—eu acho que vou te pegar.
Anna—(rs) é mesmo?..--vendo Olivia se aproximar do pé da escadaria descendo do seu salto alto e abrindo os botões de sua blusa branca,Anna se preparou para correr e diante daquele olhar intimidador vindo de sua tutora Anna sorriu e avançou escada acima sendo seguida por Olivia em uma brincadeira de gato e rato.
Entrando em seu quarto em velocidade Anna foi agarrada por trás por Olivia e sendo colocada em sua cama em meio a risadas ela via sua pequena sorridente bem onde queria.
Anna—o que foi??
Olivia—fica comigo para sempre.
Anna—(rs) por você eu faço qualquer coisa.
Olivia—qualquer coisa?(rs) ate ir a empresa amanha?
Anna--...hmm me deixa pensar um pouquinho.
Olivia—agora não tem mais volta.--roubando um beijo de Anna Olivia a deixou sem palavras.
--amanha quero você bem cedo na empresa.
Anna—e se eu não for??
Olivia—ahi vou saber que você vai estar com Cath fazendo sabe-se lá o quê e então terei que cortar as perninhas da sua nova namoradinha.estamos entendidas?
Anna—o que eu posso fazer??esta no sangue ser uma conquistadora mas se é isso apenas que você quer assim farei.--levando seus lábios aos de Olivia Anna percebera assim como Olivia uma presença no quarto.
Praticamente bem ao lado da cama elas repararam na figura sentada ao chão as contemplando e separando-se do beijo com tamanho susto elas se depararam com Callisto e seu sorriso estampado no rosto.
Callisto—continuem..eu estava começando a me animar.--chateadas Anna e Olivia se separaram vendo seu momento e clima terminados pela loira.
Anna—o que esta fazendo aqui?
Com a ajuda de suas asas que surgiram como um passe de magica em suas costas Calli se pôs de pé.
Callisto—estou aqui porque eu te dei uma missão e você não esta cumprindo!!
Anna—o que você quer que eu faça!!?que eu fique vigiando Eve ate ela completar vinte e cinco anos!?!se você não percebeu eu também tenho uma vida!
Callisto—deveria ter pensado nisso antes de alterar o passado!a maquina é sua então o problema também é seu!
Olivia—pelo menos você arranjou um jeito de tirar-las do gelo??
Callisto—O conselho achou melhor que elas ficassem presas no gelo ate Eve revelar-se em sua posição.o que torna o passado não mais um problema para eles...nada mudaria do que foi uma vez e de preferência eles querem que continuem assim...pelo menos ate termos um novo destino para elas.
Anna—então o que temos que fazer em relação a Eve??vigiar-la enquanto cresce não é algo tão interessante para mim.
Callisto—mas é o que Xena queria.que você ficasse de olho nela mas lembre-se, nada de interferir!sei que gosta de fazer isso mas não faça nada alem de observar-la.
Anna—ok,ok.como você quiser.agora...--vendo Callisto desaparecer Anna fitou Olivia.
--parece que teremos que mudar nossos planos para amanha.
Fim do capítulo
Eae gostou do cap? Vimos bem que a rebelde gosta de Cath mas sua paixão por Olivia fala mais alto. Sei que doí mas Cath um dia ainda conseguirá sair dessa friendzone?? e quanto aos Olimpianos?Athena esta vendo que suas ações levaram Zeus a tomar a liderança do monte de volta e isso irá afetar a vida de todos. Agora pergunto,Athena merece uma segunda chance? Espero ansiosa pelo comentário de vocês =) bjs
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Ana Carolina
Em: 27/09/2015
Vida difícil essa da Cath ... Como sempre Ana arrasando corações ! Adoro cada capítulo... Criatividade que nunca acaba... Parabéns
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