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Capítulo 16--Um lar amaldiçoado

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Ao som das calmas aguas a deslisarem pela cachoeira Anna se via entediada permanecendo imóvel a examinar o interior daquelas azul a procura de um peixe para pega-lo.

Mantendo a profundidade da agua a sua cintura Anna ainda sentia seu medo a desencoraja-la a entrar mais adiante e sob os olhares das duas guerreiras ela via que tão cedo não sairia dali já que realmente não entendia como Xena fazia aquilo.

Sempre que enfiav* sua mão a agua mesmo que rápida tudo que conseguia pegar era o simples nada.

 

Anna—sabe,sempre achei que pescaria fosse um hobbie para relaxar.contemplar a grandeza que a vida nos proporciona mas vejo que não passa de loucura.não só uma loucura qualquer mas uma loucura sua Xena!

 

Xena—lembra-se da aposta neh??você ainda me deve isso já que me fez pescar da ultima vez!

 

Anna—ah qual é nunca vou conseguir fazer isso!

 

Gabrielle—não Anna, ela ta certa.você perdeu... (rs)alem do mais não é tão difícil assim...você só precisa ter paciência..--vendo a barda dispersa da conversa a escrever em seus pergaminhos,Anna se perguntava no que ela poderia estar escrevendo já que a própria soltava sorrisos a cada momento e nisto uma lembrança lhe fez voltar a sua mente.

Do dia em que leu um dos pergaminhos da barda do futuro incerto.não era como ler uma critica de si mesma e sim a mais profunda leitura que alguem poderia te descrever.

Há tempos não a via, e mesmo se alguem dissesse a ela que é a mesma coisa ter Gabrielle deste tempo como a outra do futuro incerto estaria errado.

Era nítido,as pessoas mudam e as vezes para pior e nunca mas se acham em meio a neblina de suas almas,sua única esperança,era que o sol pudesse de novo brilhar a ela como sempre foi.

Sua promessa se mantinha de pé,e Anna não iria largar tão cedo daquela barda ate reencontrar sua amiga.

 

Comendo uma maça,Xena observava Gabrielle sentada ao seu lado sobre as rochas secas próximo a cachoeira.

Não importava o tempo que se passava a deslumbra-la. ela nunca deixaria de sorrir igual uma boba por ela.talvez seria o fato dela estar apenas com suas roupas intimas no momento e isso fosse a causa de seu sorriso sem motivo.

Tentando espiar o pergaminho Xena logo é impedida por Gabrielle.

 

Xena—esta escrevendo uma nova historia??--a pergunta não era apenas curiosidade dela mas também de Anna que lhe envia um olhar ansioso por sua resposta.

 

Gabrielle--...(rs)na verdade não..apenas incluindo uma nova personagem.--levando seu olhar esverdeado a Anna, Gabrielle sorrir ansiosa com o fim de sua historia.

 

Xena—acho melhor você incluir os outros também.(rs)quem sabe o que o dr pode nos fazer..ah e falando nisso Anna,desculpe por ontem,sabia que queria enfrentar o mascarado mas eu não resisti.

 

Anna—não tudo bem.o caçador nunca esquece de sua presa.ele sempre volta.eu deveria ter pena dele por isso?--sarcástica pergunta ganhando um sorriso de Xena.

 

Xena—ate que ele sabe bater.

 

Anna—(rs)e eu adoro isso nele sabe,ele não tem medo de mim como os outros.outro dia eu puxei a ficha desse cara e você não vai acreditar!o nome dele é Edward Curtis,ele era um combatente,participou de varias guerras suicidas do meu tempo mas desistiu da carreira quando uma granada queimou o rosto dele..

 

Gabrielle—isso explica a mascara..deve estar horrível aquilo.--afastando os possíveis e prováveis pensamentos de como estaria o verdadeiro rosto de Curtis de lado Gabrielle enrola seu pergaminho.

 

Xena—(rs)pelo menos ele saiu com vida.vi o que aquelas coisas podem fazer e não são nada sutis e digo que ele não seria o único a usar uma mascara como aquela.o que ia achar Gabrielle??

 

Gabrielle—(rs)estragaria seu charme!

 

Anna—(rs)encantador.isso também me faz lembrar da Conquistadora.você ficava entediada em ser a Conquistadora de Nações ou no seu caso..destruidora??

 

Xena—as vezes...por que ta me perguntando isso??

 

Anna—(rs)ao ponto de você se disfarçar e ajudar os outros??eu nunca entendi isso! se era você a causadora de muitos problemas...--confusa com a reflexão de Anna,Xena trocava olhares perdidos com Gabrielle.

Quando Conquistadora nunca pensou em fazer tal coisa já que teve grande parte do tempo ocupado em matar,roubar e ter todo o luxo possível de uma vida de riquezas que somente sua tirania e crueldade poderia oferecer.só de pensar se aliviou pela a ajuda de Hércules para lhe tirar daquela vida.

 

Xena--...eu nunca fiz isso.e essa realidade da qual foi não é nada comparada a minha.lá você nos uniu...você pode imaginar..sem Gabrielle eu não era ninguém.e eu não quero que esse ´´ninguém``volte—deixando seu lado sentimental guardado novamente Xena volta a si.

--..agora concentra e pega logo esse peixe.--voltando a sua posição,Anna entedia-se novamente.

 

Anna—tô parecendo um urso caçando o café da manha.

 

Gabrielle—eu sei qual é o seu problema..--guardando seu pergaminho,Gabrielle desce da pedra da qual estava sentada entrando a agua límpida da cachoeira indo-se ate a garota.

--você esta no raso.não vai conseguir nada ahi.--observando o desinteresse de Anna ao assunto,Gabrielle via que não seria fácil ajuda-la com o seu medo.

 

Anna—eu tô bem aqui Gabrielle.muito obrigada.

 

Gabrielle—anda eu te ensino a nadar!--afastando-se subitamente de Gabrielle Anna se via mais do que nervosa ao chamado da barda e isso atraiu o olhar de Xena que nunca havia visto a garota temer nada ate o momento.

--sei que foi traumatizante o que aconteceu com você Anna mas não custa tentar...--estendendo sua mão a garota Gabrielle caminha lentamente adentrando as aguas da cachoeira.

era apenas uma pequena lagoa mas Anna controlava-se o máximo para não surtar ao sentir a agua subir pelas suas pernas.

Sentindo que não conseguiria mais Anna recua voltando ao raso inconformada por sua desistência.

 

Anna—eu não consigo!!

 

Xena—droga (rs)estava tão perto!

 

Gabrielle—me desculpe força-la a isso...

 

Anna—não (RS)..comparado a ultima tentativa do meu pai isso foi um progresso.

 

Escutando o bipar do bracelete sobre suas roupas colocadas acima das pedras o trio troca olhares surpresos.

Mal haviam destruído uma e outra já começa a dar sinais de sua presença.

Indo ate o encontro de seu bracelete Anna o abre verificando a localização da possível maquina no computador.

 

Anna—(rs)esta alguns quilometros daqui.

 

Xena—me deixa ver isso..--indo ate Anna, Xena e Gabrielle examinaram o mapa virtual e se surpreenderam com a distancia.

 

Gabrielle—é muito longe!!

 

Xena—vai demorar pelo menos todo o dia!

 

Anna—ainda bem que temos os cavalos mais rápidos do oeste (RS).vamos lá!!já que Joxer preferiu ficar no vilarejo para ajudar a reconstruir o lugar, somos nos três novamente.--vestindo-se rapidamente Anna pega sua bolsa e monta em Dan como agora havia apelidado carinhosamente seu belo alazão Dante, ansiosa por esperar as guerreiras se prepararem.

 

Xena—pode isso!essa juventude continua a mesma mesmo com o passar do tempo.

 

Gabrielle—o que você queria??é parente sua.o mesmo sangue guerreiro (RS).

 

Montando em Argo, Xena e Gabrielle seguem Anna a cavalgar.

 

***********************

 

Ouvindo a campainha tocar,Olivia segue ate a porta tendo um encontro inesperado com Cath.

 

Olivia—o que esta fazendo aqui???--surpresa ela pergunta.

 

Cath—cadê a Anna?!!--com um tom irritado,Cath pergunta deixando Olivia a se perguntar o que ela queria com a menina.

 

Olivia—(rs)onde acha que ela esta?!ela voltou para a Grécia!mas porque esta me perguntando por isso??...não é nenhuma maracutaia do seu pai,é??--desconfiada Olivia a encarava e com um suspiro irritado Cath reluta.

 

Cath—ah claro que é.do outro lado da rua esta cheio de atiradores de elite prontos para invadir a mansão!qual é o seu problema?!!eu nunca me juntaria as loucuras do meu pai!

 

Olivia—então porque veio aqui??

 

Cath—posso pelo menos entrar?--abrindo passagem a Cath,Olivia tirou alguns segundos para observar melhor a rua e toda a vizinhança a procura de alguma armadilha de William.

--sabe você e Anna estão ficando completamente loucas com essa historia.eu estava só brincando!

 

Olivia—uma coisa que eu aprendi com o seu pai foi nunca confiar em suas palavras.principalmente nas dele então não me vem com essa.--fechando a porta principal Olivia agora dava-lhe toda sua atenção.

--então vai me dizer ou não o que quer com Anna?!!.

 

Cath—aquela maluca. acho que ela deve ter te contado sobre o tempo que ela passou lá em casa e digo que fiz de tudo para ajuda-la com aquela mente perturbada que ela tinha e no final.. ela me usa como refém para escapar!serio,meu pai enlouqueceu por causa disso!

 

Olivia—ela pulou essa parte.--cruzando os braços Olivia dava toda a atenção as palavras da jovem.

 

Cath—(rs)que bom saber disso..assim posso mata-la com minhas próprias mãos!

 

Olivia—infelizmente você nunca conseguiria.

 

Cath—eu sei!!!--desapontada Cath parecia por dentro das novidades sobre Anna o que acalmou profundamente Olivia.

--eu vim aqui por outro motivo alem deste..meu pai esta acabando com a imagem de Anna e das impresas Miller logo toda a imprensa estará interessada novamente a essa historia de viagem no tempo e com isso o exercito e você sabe muito bem o quanto meu pai é amiguinho deles então eu acho melhor você trazer aquela louca de volta ao nosso tempo.

 

Olivia—eu já conheço esse ciclo vicioso que seu pai nos proporciona mas Anna não vai voltar.aquelas guerreiras são tudo para ela.

 

Cath—...ele me falou sobre toda essa paranóia de Xena ser uma parente distante de Anna e para ele não é apenas uma oportunidade de ter um sangue original de uma guerreira para o soro mas também acabar com a linhagem da família Miller!então trate de se cuidar!meu pai perdeu totalmente o juízo e não vai medir esforços para pegar-las.

 

Olivia—porque esta do nosso lado??

 

Cath—porque no final de tudo isso eu ainda quero dar um tapa na cara dela e com ela morta isso tiraria a graça da coisa.--saindo da mansão Cath se pegou lembrando no beijo dado por Anna e ate mesmo do arrepio que sentiu no momento.

Não era nada que devesse lembrar com um sorriso em seu rosto,pensava ela e logo espantando aquela imagem de sua cabeça partiu dali sendo surpreendida por Curtis a puxando para longe da rua adentrando a um parque publico que por ali existia.

--o que esta fazendo??--percebendo que o homem de capuz que a puxava era Curtis Cath surpreendeu-se ao ver que mesmo escondendo seu rosto por baixo do capuz,Curtis estava sem sua mascara o que atiçava ainda mais a curiosidade de Cath em ver-lo de perto mas isso era algo impossível já que ele relutava diante disso.

 

Curtis—o que estava fazendo na casa do inimigo??

 

Cath—eu não acredito que estava me espionando Curtis!

 

Curtis—William te mataria se soubesse.

 

Cath—e minha curiosidade também,porque esta sem sua mascara?--virando-se de costas a Cath,Curtis respirava fundo antes de falar.

Seu confronto com Xena havia lhe dado uma bela recordação,em sua barriga uma marca negra agora consumia suas energias.

 

Curtis—precisava de um pouco de ar..

 

Cath—sumirá em alguns dias...aconteceu com o Diego.não se preocupe,você não pode morrer em um tempo em que não nasceu não é?.

 

Curtis—(rs)você é muito estranha..esta me animando mesmo sabendo que depois irei caçar Anna novamente..

 

Cath—(rs)faz isso pelo seu orgulho ferido por Anna ou pelo dinheiro que ganha Curtis???porque nos dois sabemos que Anna não é a vilã dessa historia toda!

 

Curtis—(rs)é como um vicio..sempre vou querer mais um pouco dela.

 

******************

 

De uma tarde nublada ao anoitecer chuvoso o trio mantinha-se a seguir a localização da maquina mas a chuva que caia sobre suas cabeças não estava desacompanhada.raios e trovões iluminavam o céu escuro atrapalhando o sinal que se perseguia.

A estrada já alagada impossibilitava o trio de continuar e para ódio de Anna seu bracelete mantinha uma interferência que a impedia de continuar.

 

Xena—pelo menos estamos no caminho certo??!

 

Anna—é essa chuva...esta causando interferências no bracelete e sinal da maquina.

 

Xena—esqueça,temos que achar um lugar para nos abrigar.

 

*****************

 

Avistando as cadeias montanhosas do monte Citerão a cavalgar, o trio encontra uma pequena cidade ao pé desta na qual acharam um local para descansar os cavalos enquanto comiam em uma estalagem a espera do cessar da chuva.

 

Anna—modifiquei seu bracelete Xena,agora ele tem o mesmo rastreador que o meu. se algo der errado você pode continuar de onde paramos.--entregando o bracelete a guerreira Anna permanecia seria a essa possibilidade em seu futuro deixando Xena a encara-la apreensiva.

 

Xena—sabe seu cavalo é mais engraçado do que você.quanto mais rápido subimos essas cadeias montanhosas ate essa maquina melhor.--recolocando seu bracelete no pulso Xena avista Gabrielle se aproximar da mesa com novidades.

 

Gabrielle—eu não sei se sou a única a perceber isso mas todos estão surpresos por estarmos subindo a montanha a noite. vi isso nítido no olhar do dono da estalagem.

 

Xena—existem muitas historias sobre essas montanhas e acredite não são nada agradáveis...--com um tom misterioso Xena ganha a atenção absoluta da dupla a sua frente.

 

Anna—(rs)conversa fiada.--debochando Anna sorrir diante da guerreira lhe encarar com uma seriedade profunda em seu olhar.

 

Xena—não acredita em fantasmas Anna??--percebendo os olhares interessados das duas mulheres a ela Anna rir desacreditada com aquela conversa.

 

Anna—ahhh não.sou uma cientista lembra.preciso ver para crer.

 

--então você verá minha jovem!!--ouvindo a voz rouca do velho dono da estalagem a suas costas Anna acaba engasgando-se com o suco que bebia graças ao súbito aparecimento do dono da estalagem.

--há um castelo amaldiçoado naquelas montanhas,onde um reino se perdeu em sua maldade...sei que estão subindo ate lá mas não entendo o motivo desta viagem e tudo que peço é cautela das jovens viajantes..nunca se sabe o que se esconde atrás das sombras.--indo-se da mesa o velho homem causou o semblante pensativo em Anna.

 

Xena—então..agora acredita??

 

***************

 

percorrendo as trilhas onde quase se era impossível ver por onde se andava por causa da nevoa que se mantinha firme a frente delas,o trio seguia a subir seguindo o sinal dos braceletes.

De uma hora para outra o sinal do bracelete via-se novamente com interferências algo que Anna iria odiar se perdesse novamente esta maquina.

 

Anna—sabe,estou odiando essa maquina.a porcaria do sinal não consegue se manter estável pelo menos uma vez.

 

Xena—no meu também.

 

Gabrielle—gente...olha isso aqui.--chamando a atenção das duas,Gabrielle permanecia paralisada com um olhar fixo ao dissipar da nevoa mais a frente onde se revelava a visão de um antigo castelo.

 

Xena—de onde isso surgiu??..--observando as paredes cobertas com vegetação a crescer se elevando aos altos e destruídos muros. Xena percebia enquanto caminhava ate a entrada que sua construção poderia ter sido feita muito antes de seu tempo já que eram recebidas por antigas estatuas posicionadas ao percorrer da entrada.

 

Gabrielle—o que você acha??

 

Xena—é mais antigo do que nós.

 

Anna—e esta caindo aos pedaços.

 

Gabrielle—parece que o velho da estalagem estava certo.o lugar é bem sinistro a noite.

 

Xena—essa região é bem chuvosa e esse seria o lugar perfeito para esconder a maquina e infelizmente teremos que checar.--vendo as duas caminhando em direção a entrada Anna se coloca a frente delas.

 

Anna—ah espera ai.ate parece que vocês se esqueceram do velho bigode lá na estalagem falando para não entrarmos nessa coisa.

 

Xena—ok então.Gabrielle,você fica aqui por um instante enquanto Anna e eu verificamos aquela entrada.

 

Anna—ou vocês duas podem ir e me deixar aqui.. depois vocês me contam como foi.

 

Gabrielle—o que foi Anna?não me diga que esta com medo.

 

Anna—olha para esse castelo é quase como se ele te seduzisse para entrar e te matar depois.eu não confio nada nele.

 

Xena—(rs)é ela esta.

 

Anna—não. não estou!--adentrando ao castelo na frente, Anna guiava a dupla logo atrás que mantinham em seus rostos um sorriso com o disfarçar da menina ao seu medo repentino.

Mas logo esses sorrisos se perderam diante da visão do interior do castelo.

Moveis se viam deteriorados pelo tempo de junto o piso de madeira rangia a cada passo dado por elas pelo salão.o verdadeiro cenário de terror.teias de aranhas cobriam passagens para alguns cômodos como muito dos moveis ali presentes,que mais pareciam estar bloqueando a passagem para deter algo ou alguem.

 

Xena—vamos achar logo essa maquina e dar o fora daqui.

 

*****************

 

Caminhando pelos corredores o trio sentia-se observado por algo e de alguma forma ao entrarem no salão real se depararam com o intenso sinal a bipar em seus braceletes.

 

Xena—deveria estar aqui!--verificando novamente o radar do bracelete Xena não entendia o que estava acontecendo.

 

Anna—tem certeza que é aqui??

 

Xena—eu sei mexer nisso Anna!!!

 

Anna—se você diz..talvez sejam os espíritos a nos iludir (RS).--irônica Anna fala se afastando a examinar melhor o salão real.

 

Gabrielle—que estranho..não há guardas protegendo o lugar como na fortaleza que destruímos.

 

Xena—sendo assim teremos que checar todo o castelo.

 

Encontrando alguns restos de um esqueleto sentado a um trono, Anna o examina melhor.

Uma espada permanecia empoeirada e cravada a este,atravessado em seu peito onde os ossos eram tudo o que restava dentro deste encontrando a madeira do trono.

 

Anna—(rs)deve ser muito chato morrer sentado no trono.

 

Xena—não mexe nisso Anna!--vendo o interesse de Anna ao esqueleto do rei e a espada cravada nele Xena logo a alerta mas com sua repreensão Anna acaba puxando de uma vez a espada deixando o esqueleto do rei desmoronar em mil pedaços pelo chão atraindo os olhares das duas guerreiras.

Com o ecoar do barulho causado por Anna o trio escuta um temido e assustador gritos estridentes do que parecia ser de mulheres a ecoarem por todo o castelo.

O sentimento de apreensão permanecia em todas,parecia que tinham acordado algo há muito tempo adormecido naquele lugar.

Um forte vento se aproximou pelos corredores do salão real e o bater de asas de morcego era possível de se ouvir cada vez mais forte.

 

Anna—quem concordar em voltar aqui pela manha diga ´´sim``.

 

Xena/Gabrielle/Anna—sim!!--em um uníssono as três respondem e já dando as costas ao salão,caminham em direção a porta mas misteriosamente esta se viu fechar na frente delas.

Escutando um conjunto de risadas Xena via que logo teriam problemas,neste momento não só ela se sentiu com um pressentimento ruim,Gabrielle e Anna sentiam-se diferentes como se algo estivesse as alterando por dentro delas.

Com uma enorme raiva Xena avança em Anna e segurando seu sobretudo a puxa para perto de si.

 

Xena—eu falei para você não mexer em nada Anna!!--rindo da cara de Xena Anna parecia não ligar para o que a guerreira estava dizendo.

 

Anna—opa..não pensei que ela fosse importante.(rs).--caindo em uma risada perturbada Anna se via como uma louca irritando a guerreira ainda mais.

 

Jogando para longe a espada das mãos da garota Xena estava a um passo de estapear-la mas graças a intervenção de Gabrielle a guerreira é afastada da jovem.

 

Gabrielle—você ficou maluca Xena??!!

 

Xena—não!!!ela é que ficou!!!--enfurecida Xena encarava Anna a segurar sua risada com as mãos em sua boca.

 

Anna—(rs).

 

Gabrielle—vocês duas não são assim!!!é esse lugar...há algo aqui alem da maquina que estamos procurando e não é nada bom!--vendo a guerreira andar de um lado a outro irritada,Gabrielle começava a temer com o que aconteceria se aquelas duas se enfrentassem novamente.

Anna não estava fora de seu controle,mas em seus olhos castanhos via um olhar perdido em sua loucura.

 

Anna—(rs) na verdade Gabrielle,ela é.(rs)...sempre adorou me estapear.—lançando um olhar insinuativo,Anna provoca novamente a guerreira que avança desembainhando sua espada.

 

Gabrielle—não faça isso Xena!!--disposta a puxar seus sais contra a guerreira,Gabrielle move sua mão a um deles mas o barulho e abertura da porta chamou lhe sua atenção.

 

Paralisando diante da visão de um grupo de quatro guardas de William,Gabrielle eleva suas mãos receando a grande arma que um deles portava enquanto que Xena e Anna continuavam a discutir para alivio de Gabrielle já que pensava que as duas iam se matar naquele instante.

Com a discussão,elas nem percebiam os olhares desconhecidos dos guardas.

 

Xena—você não sabe o quanto estou afim de enfiar minha lamina nesse seu coro garota então olha o jeito que fala comigo!!

 

Anna—ah e como sei (RS) na verdade, vai em frente!!

 

Gabrielle--..Anna.--puxando a atenção da garota,Gabrielle puxa o sobretudo de Anna mas a garota não dando muito interesse a ela continua a discutir e confrontar Xena.

 

Anna—bem aqui!!--movendo seu sobretudo,Anna o abre atiçando a guerreira ao bater em seu peito.

--anda sei que esta louca para fazer isso..--já irritada com os olhares que os guardas lançavam a ela por esperarem Gabrielle puxa novamente o sobretudo de Anna a trazendo a sua frente fazendo a garota ter um encontro com alguem que já estava mais do que enterrado em suas lembranças.

--Max!!--surpresa pelo encontro Anna o encara com um sorriso em seu rosto.

 

Max—Anna.(rs)..como é bom te ver!--vendo um dos guardas armado com um lançador de projétil Anna e a dupla de guerreiras são presas a uma especie de rede jogada pela arma.

Com o impulso da rede a prender-las o trio logo desmaia.

 

************

 

Vendo os guardas arrastarem a rede contendo o trio de guerreiras. três pares de patas com garras de aguia pousam no salão real a destransformarem em pés femininos.

Seus corpos humanos e vigorosos em plena forma definiam o trio de mulheres.

Destransformando suas asas de morcegos em véus negros que agora cobriam seus corpos nus e seus cabelos de cobras em simples penteados bagunçados qualquer um que viria aquele trio não teriam problemas com sua beleza ou duvida de que eram simples mortais.

 

Alecto—finalmente...acordamos irmãs...acordamos do nosso sono profundo.

 

Ticífone—(rs)nosso lar nunca foi tão movimentado como agora não acha irmã??

 

Megera—(rs)a maldição no castelo permanece ativa e será divertido ver nossos convidados sofrerem com elas.

 

**************

 

Já desarmadas,as três acordam amarradas de cabeça para baixo.

A visão que tinham do lugar em que estavam eram a minima por causa da escuridão do local sendo iluminado apenas por tochas posicionadas em lugares estratégicos.

Virando seus olhares para Max que as observava quieto o trio voltava sua atenção total a ele.

 

Max—(rs)bem-vindas as masmorras do castelo..não é a Mansão Miller mas para tudo se dá um jeito.--mostrando a pequena montanha de moedas de ouro atoladas próximo a ele Max acaba atraindo o olhar de Gabrielle.

No momento aquelas douradas moedas lhe fizeram brilhar seus olhos,já que pareciam tão tentadoras vistas dali.

--(rs) farei de tudo e mais um pouco para manter-las aqui por um bom tempo quero dizer se a chuva permitir.sabe como é esses tempos loucos (RS).--movendo seus olhares a uma passagem ao lado de fora do castelo,o trio observava a agua da chuva a entrar e escorrer pelo chão seguindo uma fenda que nele existia a uma vala funda que se encontrava abaixo delas.

--preciso explicar como tudo isso vai funcionar??!!

 

Xena—vai tentar nos afogar no buraco.que novidade.--sarcástica Xena retruca.

 

Max—um sistema simples de roldanas já estão preparadas para descer vocês três daí,sei que não é o destino doloroso e cruel que William escolheu para vocês mas é o que eu tenho no momento.

 

Anna—ainda tá com raiva de mim Max??--com um sorriso em seu rosto Anna atrai o olhar irritado do homem ao lembrar do desprezo que a garota teve ao dispensa-lo.

 

Max—você me demitiu!!!

 

Anna—foi mesmo??!!(rs).--sarcástica Anna pergunta levando a Max um olhar carregado de ódio.

--(rs) quando sairmos daqui Max acho bom você correr,correr muito mesmo,pois eu vou quebrar a sua cara!

 

Max—(rs) louca como sempre não é Anna Miller?!!.faça um favor a si mesma e morra lentamente.é uma pena deixar essas duas gostosas morrerem junto a você mas o que eu posso fazer com o ´´desperdício de carne`` que temos aqui!!

 

Anna—cale a boca!!!--subindo umas escadas de pedras que ali existia para voltar ao castelo Max ativa o sistema preparado por ele a soltar lentamente a corda que as mantinham no alto.

 

A vala já se via cheia com a força da agua da chuva fora do castelo para azar de Anna entrar naquele buraco era a ultima coisa que queria e ao se contorcer para se libertar acaba forçando a corda a descer alguns centímetros com o movimento de seu corpo preocupando a todas que paralisaram no momento.

 

Xena—fica quieta Anna...ate eu conseguir pensar em algo.

 

Anna—por mim tudo bem contanto que nos tire daqui.

 

Gabrielle—olha só quanto ouro...--desligando-se do perigo que corria junto a Xena e Anna,Gabrielle dava toda sua atenção a montanha de ouro que ali existia mantendo ate um pequeno sorriso ambicioso a ele.

Examinando melhor o lugar,Xena avista próximo a alguns escombros a maquina que tanto procuravam naquele castelo.

 

Xena—A maquina estava abaixo do salão real,foi por isso que não a vimos..--sentindo a corda novamente a descer o trio se aproximava cada vez mais da vala na qual se via cheia quase a transbordar.

 

Gabrielle—nossas armas estão bem ali naquela bancada!!--movendo seu olhar a bancada de madeira,Xena avistou seu chackam.uma esperança ao longe.

 

Xena—acho que consigo pegar meu chackam mas precisamos balançar para isso.

 

Gabrielle—não acredito que vamos fazer isso de novo.

 

Contorcendo seus corpos o trio consegue o movimento necessário de pendulo para se aproximar da bancada mas com seu tempo diminuindo o medo iminente de caírem na armadilha se via mais presente.

Conseguindo desamarrar suas mãos que ate o momento estava presa as de Gabrielle e Anna em suas costas,Xena com a ajuda do balanço de seus corpos pega seu chackam.

 

Anna—Xena espera!vamos acabar caindo nessa vala se fizer isso!!--vendo a guerreira balançar seu chackam ativando as laminas giratórias para cortar as cordas que prendiam suas pernas Anna não parava de se preocupar com a possível queda dentro da agua.

 

Xena—fica calma garota,não pretendo sujar minha armadura aqui!continuem balançando!!

 

Gabrielle—só nos avise quando for..--não tendo tempo para completar sua frase Gabrielle apenas ouviu o corte das cordas sendo jogadas para o chão longe da vala.

–...cortar.--abrindo seus olhos,Gabrielle encontrou Xena a estender sua mão a ela e com sua ajuda levantou-se do chão.

Procurando seu bracelete Anna não o encontrava sobre a bancada o mesmo dizia para Xena.

 

Xena—onde estão os braceletes??

 

Anna—Max deve estar com eles.temos que pega-los.

 

Pegando suas espadas e sais o trio estava pronto para destruir a maquina mas algo esculpido em uma das paredes daquele velho lugar chamou a atenção de Xena.

 

Xena—Gabrielle...veja isso.--movendo seu olhar as paredes,Gabrielle observou os desenhos e escrita daquele lugar e mesmo aqueles detalhes estivessem bem desgastados com o tempo a barda via naqueles traços uma antiga lenda que perturbaria qualquer mortal naquela terra.

 

Anna—o que é isso??

 

Gabrielle—lembram-se quando o velho homem daquela estalagem nos disse que este lugar era amaldiçoado??a historia que ele nos contou me lembrou um conto antigo... um reino havia se erguido sobre o lar das fúrias e sabendo disso elas condenaram a todos que viviam lá.pelo visto...aqui.-- Xena por um momento suspirou pesado ao pensar que estaria errada sobre aquele lugar mas para seu azar não estava.

 

Xena—então é por isso...que estamos assim...

 

Anna—e..como estaríamos Xena??

 

Gabrielle—estas ruínas é o lar das fúrias não podemos destruir a maquina aqui!deveríamos pegar todo esse ouro e dar fora daqui!!o que acham??--encarando Gabrielle,Xena e Anna tinham uma noção de como estavam sendo alteradas por aquele lugar.

 

Xena—estamos prestes a morrer e você só pensa nesse ouro!!!?

 

Gabrielle—tá eu exagerei um pouco em querer levar todo ele..

 

Anna—o que as fúrias exatamente fazem??

 

Gabrielle—elas punem,amaldiçoam e castigam os mortais pelo seus crimes cometidos aqui. dizem que elas perseguem suas vitimas ate mesmo no tártaro tornando seu tormento interminável e olha para nós,estamos dentro do lar delas!(rs).estamos mortas!

 

Anna—então aqueles gritos la no salão...

 

Xena—eram elas...precisa entender Anna que a Grécia antiga tem perigos que você nunca imaginaria encontrar!--vendo a menina calada a sua frente, Xena esperava uma reação da mesma sobre o assunto já que via Anna tão apegada ao seu tempo.

 

Anna—era..para mim ficar com medo??--desacreditada com a resposta irônica de Anna, Xena via que não era só Gabrielle e ela a terem sido afetadas pela maldição naquele castelo.

 

Xena—ao entrarmos no castelo provavelmente fomos atingidas pela maldição colocada por elas neste lugar...

 

Anna—poderíamos mata-las!!!o que acham??!--animada Anna fala já desembainhando sua espada tornando Xena disposta a aceitar.

 

Xena—se fosse possível!!as desgraçadas não vão morrer assim tão fácil.

 

Anna—porque não??--decepcionada Anna mucha ao pensar que não poderia fazer-lo.sua loucura aumentava a cada minuto naquele castelo assim como a cobiça de Gabrielle em recolher todo o ouro possível em sua bolsa.

 

Gabrielle—elas são muito poderosas.seus poderes são ilimitados ate os deuses tem medo delas não seria nós mortais que iriam mata-las!!

 

Xena—cada uma representa um tipo de castigo que agora esta em nós...Tisífone a loucura,Megera a cobiça e Alecto..a raiva.

 

Anna—(rs)eu não estou louca.

 

Gabrielle—eu não sou gananciosa por querer ter um futuro decente Xena!

 

Xena—e eu não estou com raiva!!!!--aumentando seu tom de voz,Xena já havia ultrapassado seus limites com aquela conversa.

Respirando fundo,ela voltou a si.

--temos que nos manter unidas para destruir essa maquina e sair daqui sem que as fúrias nos ataque!

 

Anna—(rs)você só se esqueceu que se destruirmos a maquina toda essas ruínas vão junto com ela guerreira.

 

Xena—e por isso que você vai dar um jeito!!lá encima deve estar uma loucura,o que quer dizer que os guardas de William já devem ter sido afetados pela maldição. vamos procurar pelo seu amiguinho,Max e pegar os braceletes de volta. depois disso arranje um jeito de desliga-la.

 

**************

 

Subindo ao castelo o trio observava atentas ao dano sofrido pelos guardas de William.

Muito deles estavam totalmente insanos,uns falavam com as paredes,outros apenas se golpeavam contra elas,risos enlouquecidos eram ouvidos pelo castelo, parecia que estavam adentrando a um hospício.

 

Trancado no salão real,Max permanecia sentado ao trono do antigo rei, distraído a examinar um dos braceletes na tentativa de descobrir algo.

 

Max—porque essa porcaria não abre??!!

 

Charlie—individuo não autorizado.--surpreso com a voz Max encarava o bracelete confuso.

 

Max—como é que é?

 

Anna—não autorizado idiota!!--surpreendendo Max,Anna o vê puxar seu revolver e com esse movimento ela retira do coldre sua adaga.

Atingindo a arma,Anna a joga para bem longe levando sua lamina para bem próximo ao pescoço de Max.

 

Max—virou uma assassina agora Anna??

 

Xena—continue nos irritando seu merdinha e cortaremos sua cabeça fora.

 

Max—por favor não me matem.--paralisado,Max entrega os braceletes a Gabrielle sob os olhares de Anna e Xena.

 

Anna—e porque não??!--com um olhar louco,Anna sorria diante dessa possibilidade já que sua adaga estava tão perto ao encontro do pescoço dele e a tentação de sua loucura já não via mais logica.

 

Gabrielle—Anna..--ouvindo a voz de Gabrielle lhe chamar receosa, Anna recua sua lamina se afastando do homem.

 

Anna—eu to bem..

 

Max—o que vão fazer comigo??

 

Xena—vem cá!--puxando Max pelo seus cabelos ela o força a caminhar de volta as ruínas abaixo do castelo e vendo isso Gabrielle e Anna a seguem.

--quero que envie uma mensagem ao dr..

 

Max—o que você quer??--incomodado com a força da guerreira a segura-lo pelos cabelos Max pergunta.

 

Xena—chega de jogos!! já estamos cheias de bater nesses incompetentes que ele nos manda.então se ele quer realmente nós pegar que venha aqui e suje suas mãos..diga que estarei ansiosa para ver-lo (RS).--ligando a maquina,o trio observa a abertura do portal e diante disso Xena o joga para dentro deste volta ao seculo vinte e um.

Desligando o portal Anna desativa a maquina a tornando inútil para uma nova abertura do portal.

--vamos sair daqui.

 

Gabrielle—e o ouro??

 

Xena—esquece isso!!--puxando Gabrielle pelo braço Xena a leva subindo as escadas de volta ao castelo sendo seguida por Anna.

Dando as costas a aquele lugar amaldiçoado o trio retoma sua consciência e consigo suas virtudes.

 

Xena—vocês estão bem??

 

Anna—com sanidade!

 

Gabrielle—por que eu tenho tantas moedas de ouro na minha bolsa?!!--despejando as moedas no chão Gabrielle esvazia sua bolsa.

Mas de repente ouviram o forte bater de asas de morcego em suas costas a se aproximar seguido do pesado pouso.

Parando imediatamente o trio estava impedido pelas fúrias a sua frente.

 

Completamente sujas de sangue elas se destransformam mantendo seus olhos fixos as três que estavam totalmente sem fala diante delas pois sabiam o que havia acontecido aos guardas enlouquecidos naquele castelo.

 

Alecto—princesa guerreira...como é bom ver-la de novo.--com um tom de superioridade a fúria de cabelos vermelhos se põe a frente das demais encarando Xena da cabeça aos pés.

 

Xena--...já faz um bom tempo.

 

Alecto—(rs)tem razão.depois daquela tentativa podre de Ares de nos manipular e mexer com a sua cabeça passamos um bom tempo longe daqui..do nosso lar.então o que fazem pela região??

 

o trio trocou olhares nervosos.pelo visto as fúrias pareciam desconhecer que estavam dentro do castelo a poucos minutos atrás.o que seria um bom sinal para elas.

 

Xena—procurávamos um grupo de soldados..mas eles acabaram..entrando em vosso lar.--se aproximando de Xena com uma velocidade sobre-humana Alecto encarava os olhos azuis da guerreira percebendo ate a cautela que Xena tinha ao falar com ela.

Rindo de imediato ao termino de sua frase, Alecto arranca de Xena uma engolida seca com o susto.

 

Alecto—meros desavisados!..agora me diga você...não quer ir ate lá verificar se ainda há alguem vivo??--Xena encarou Alecto diante do claro pedido sendo uma armadilha de volta a maldição.

 

Xena—me desculpe mas não.conhecemos o que acontece a invasores em seu lar.--por um momento controlou-se para não demonstrar que estava mentindo ao dizer que não havia entrado neste.

 

Sob os olhares de Ticífone e Megera.o suspense e a tensão tomavam de conta de Anna e Gabrielle que se viam atentas e prontas caso a guerreira precisasse de ajuda mesmo tendo consciência de que seria morte certa.

 

Alecto—(rs)engraçado...tenho uma lembrança peculiar em que se me engano ou não..vi as três dentro do nosso castelo.--o silencio tomou conta da conversa sendo quebrado apenas pelo riso de Alecto.

--se anime guerreira já tiveram o que mereceram por hoje.(rs)não será agora que iremos brigar não é?.teremos nossa chance em um futuro não muito distante.e espero que ate lá você,a barda e a garota do futuro não fiquem tão tímidas diante de nós como agora. (RS).--voltando a suas formas o trio voa de volta ao castelo deixando as guerreiras e Anna a se aliviarem de sua ida.

 

Gabrielle—o que acha??--perguntando a guerreira a sua frente que mantinha seus olhos fixos ao castelo Gabrielle estava apreensiva em relação as palavras de Alecto.

 

Xena—contra as fúrias??..seria loucura (RS).vamos..--continuando a caminhar o trio deixa para trás as fúrias e seu lar amaldiçoado.

 

Anna—aquilo foi serio??!foi assustador na minha opinião.

 

Xena—esquece as fúrias Anna e aproveite o resto da noite para descansar se você não se esqueceu ainda temos muitas maquinas para destruir.

 

************

 

Voltando a cidade onde seus cavalos descansavam o trio percebia os olhares surpresos a elas.parecia que todos não contavam em ver-las com vida ali.

Entrando a estalagem nada mais justo para aquele fim de noite o trio permanecesse em camas quentes pelo esforço que tiveram e com o restante de algumas moedas que teimaram em ficar na bolsa de Gabrielle,elas não conseguiram somente um quarto mais algo que valia apena se hospedar.ali havia um banheiro limpo,uma pequena cozinha e ate mesmo uma sala com lareira onde nossas guerreiras e Anna descansavam.

 

Gabrielle—o que quis dizer com ´´estou ansiosa para ver-lo`` Xena??--desconfiada Gabrielle encarava Xena totalmente desconcertada ao lembrar de suas palavras.

 

Xena—n-nada.só quero acabar logo com isso.

 

Gabrielle—sei.(rs)conheço muito bem seu ´´entusiasmo`` com caras durões.

 

Anna—Gabrielle foi modo de falar.mas não quer dizer que William não valha a pena.sabe,aqueles músculos ocultos por dentro daquele casaco combinados com aqueles olhos azuis sádicos cairiam perfeitamente com a Conquistadora.os dois seriam um belo casal!!--sarcástica Anna atiçava ainda mais o ciume descontrolado de Gabrielle.

 

Xena—..Anna!!--repreendendo a jovem Xena apenas queria sair daquela saia justa.

 

Anna—o que foi??olha eu não sou cega para não negar que meu arqui-inimigo é um homem bem interessante fisicamente.

 

Xena—Gabrielle...quantas vezes terei que dizer.você é insubstituível.--observando o momento entre a troca de olhares entre as guerreiras viam o desespero que tinham para se beijarem mas com sua presença ali era tudo que ainda as seguravam a não fazer isso, Anna suspira diante daquilo.era muito amor para um casal só.

 

Anna—isso as vezes é muito chato sabiam?.

 

Xena—você só fala isso porque não tem ninguem.não!espera!..você tem a Olivia!--irritando-se Anna encara a guerreira a retrucar suas palavras ainda mais em citar o nome de sua tutora.

 

Anna—o que??!!aquela...certinha,não!!desculpem-me mais minha preferencia é outra.

 

Xena—mas eu não disse nada.--erguendo-se do chão em que estava sentada Anna se dirige ao quarto incomodada com a conversa.

 

Anna—acho melhor ver vocês duas dormindo do que isso.--vendo a garota ir-se Gabrielle percebia que Xena sabia exatamente onde alfinetar a menina.

 

********************

 

No presente William recebe a mensagem de Xena e irrita-se com a atitude da guerreira.

Estava desolado com o soro que mesmo injetando todos os dias não lhe parecia fazer diferença em seu corpo e habilidades como as de Anna.

Destruindo parcialmente seu laboratório,William era observado por Max e Diego que receosos com o surto do dr apenas permaneciam paralisados em silencio.

 

William—essa guerreira é tão insolente quanto Anna e o inacreditável é que são três,não!!duas guerreiras e Anna.sei que suas habilidades são impressionantes mas ela continua sendo a mesma garota chata de sempre contra as melhores armas deste tempo.podem me explicar isso??--parando ofegante,William vira seu olhar furioso a dupla a suas costas.

 

Diego--...Anna esta se tornando uma guerreira muito habilidosa ..ela aprendeu a controlar sua mutação.

 

William—e eu aqui..usando o pouco do que resta do sangue dela misturado a aquela falsificação de soro.

 

Max—talvez só precise um pouco mais do sangue dela.

 

William—ou todo...já se foram duas maquinas e eu nem sei como ela esta fazendo isso..quero que essa onda de destruição acabe aqui!!

 

Diego—é uma pena não podermos revidar da mesma forma dr..--tendo uma ideia,William esquece sua fúria e em seu semblante uma alegria se acendeu.

 

William—na verdade temos.

 

******************

 

Dirigindo seu carro de volta a Los Angeles depois de uma viagem rápida a San Francisco que havia feito,Olivia se via cansada pelo horário que permanecera acordada a dirigir pela highway.

A estrada estava escura e no momento só via o seu carro a transitar por ela,o cenário desértico montanhoso não a agradava em nada mas a visão do mar a sua direita era o que lhe fazia permanecer com os olhos abertos diante de tal beleza.

Desviando sua atenção por uma questão de segundos graças por derrubar seu celular dentro do carro,Olivia se abaixa para pega-lo mas ao retornar sua posição foi forçada a parar subitamente para que não atropelasse um grupo de guardas a fechar a estrada e no centro deste bloqueio ela da de cara com William,apenas a alguns centimetros da frente de seu carro.

 

William—(rs)te achei.

 

 

 

Fim do capítulo


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