Interligadas por millah
Capítulo 15--Welcome to the jungle baby
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Olivia—eu não acredito (RS)...você esta...viva!!!?--abraçando cada vez mais forte a menina, Olivia sorria animada por encontra-la novamente mas começava a deixar-la incomodada por tanta alegria naquele abraço apertado.
Anna—é claro que estou..--desacreditada com a pergunta Anna responde.
Notando uma espada embainhada nas costas de Anna,Olivia a puxa da bainha admirada com a lamina afiada da espada que tinha em mãos ela se separa do abraço.
Olivia—uma espada??(rs) o que você andou fazendo no passado???--virando seu olhar a Anna,Olivia se via curiosa mas o silencio da garota começava a lhe dar pistas do que poderia ter acontecido.
Puxando das mãos de Olivia sua espada Anna desvia de sua tutora caminhando de volta a sala em silencio.
Era difícil explicar o que havia acontecido,todo esse tempo serviu como escrava da Conquistadora,matou pessoas,sem contar os seus encontros com o dr William e seu grupo a forçando a fugir de tudo que conhecia para salvar-se não somente a si como aqueles que mais amava.
--Anna!!!--a seguindo, Olivia segura seu braço a virando de volta encontrando em seu semblante uma expressão vazia ainda distante em seus pensamentos.
--o que aconteceu??..depois que você levou aquelas guerreiras de volta ao passado te esperei por dias..semanas..ate concluir um mês.
Anna—se quer mesmo saber terá que me responder algumas perguntas também...
Olivia—claro Anna.
Subindo as escadarias de sua casa Anna segue ao seu quarto deixando Olivia a lhe observar a subir.
Via que durante esse tempo longe de casa Anna logo descobriria mais sobre o passado de seu pai.
*************
Entrando em seu quarto Anna se via a um passo de retornar a Grécia e encontrar suas amadas guerreiras já que seus problemas ainda não haviam acabado.
Com um humor misturado a sorrisos e lagrimas Anna corre ao um bom e demorado banho,vestindo suas roupas atuais,um jeans preto rasgado nas coxas que muito fazia jus as suas pernas,de junto, uma blusa regata branca composta ao seu tradicional sobretudo aberto. e claro que não poderia faltar o seu clássico tênis all star.
Descendo as escadarias novamente Anna encontra sua tutora na sala a lhe esperando sentada a uma mesa que ali existia.
Colocando sua espada sobre a mesa Anna acaba espantando Olivia por ainda carrega-la de um lado a outro.
Sentando-se a cadeira a jovem fica de frente a sua tutora que a cada segundo percebia a garota mais calada do que o normal,pensando nas palavras que usaria a partir desta conversa.
Olivia—precisa mesmo carregar isto para todo lado??
Anna—(rs)foi um presente da Conquistadora....ela deve estar louca atrás de mim a esse momento.
Olivia—Conquistadora???--curiosa Olivia pergunta ganhando a atenção de Anna.
A garota parecia ter saindo de uma guerra,perdida em suas lembranças.
Anna--...é a Xena..depois que eu levei as duas a Grécia antiga aconteceram umas coisas bem...interessantes para assim dizer...encontramos o dr e ele me falou sobre um pouco mais do nosso conturbado passado.
Olivia—e-ele...te contou o que??--preocupada com o que sairia da boca de Anna,Olivia mantinha seus olhos fixos a garota.
Anna—ele me contou sobre um tempo em que vocês e meu querido papai adoravam brincar de cientistas comigo..ele me falou do Lithium coisa que você me escondeu...dessa coisa que me mantem viva não importa o que eu faça!!
Olivia—não foi assim que aconteceu!!seu pai e eu não tivemos escolha!!você era a única que se adaptava ao soro...e era a única capaz de manter o soro a salvo do dr William. mas com o tempo vimos que ele parecia não dar mais sinais de sua presença em seu corpo assim ele me prometeu que mais tarde,quando estivesse mais adulta ele mesmo contaria a você..--irritando-se com toda aquela versão contada por Olivia,Anna levanta-se levando uma de suas mãos a testa vendo o quanto seus problemas ainda nem haviam começado.
Anna—(rs)um bebe proteger uma formula de um super soldado,(rs) ate parece loucura!!e para que saiba ele me aplicou outra dessa merd* em mim. logo depois eu estava tentando matar minhas amigas, por sorte Xena teve a decência de me ferrar antes!!
Olivia—isso não é possível Anna!!
Anna—é claro que é possível Olivia!
Olivia—William nunca soube direito a formula do lithium!!a formula que ele tem é uma copia pirata!uma tentativa podre para recuperar o projeto de seu pai....agora me diga, o que aconteceu depois???o que sentiu??--curiosa Olivia pergunta chamando a atenção da garota para todo aquele interesse repentino.
Anna—(rs)não vou servir de experimento para você ficar me abrindo como um sapo!!pode esquecer!!
Olivia—por favor Anna!!apenas uns testes e nada mais.--levantando-se da cadeira Olivia posiciona-se a frente de Anna a impedindo de entrar no laboratório a cada passo que dava para desviar dela.
--é tudo que te peço..--pensativa Anna observa aqueles olhos azuis a brilhar ansiosos pela sua resposta.
Com um suspiro Anna já respondia seu pedido.
Anna—ok...mas você poderia ser mais...gentil do que o dr?!--sendo sarcástica em relação aos doloridos testes de William Anna desvia de Olivia seguindo a seu laboratório.
Deitando-se sobre uma mesa especial para eventuais processos Anna começa a ser examinada por Olivia.
Era estranho fazer aquilo depois de anos,agora Anna não era mais uma menina de poucos anos era uma mulher e seus olhares incomodados com os testes no qual fazia a retirada de seu sangue para analise começavam a deixa-la sem jeito a se perguntar se estaria fazendo a coisa certa naquele momento.
A ultima coisa que queria que Anna pensasse dela era a semelhança com Marcus em relação a sua obsessão ao soro.
Força-la a viver todo aquele processo de novo como cobaia de testes e estudos estava fora de cogitação.
Olivia—vai me contar por que tem tanto ódio por esses testes??
Anna—lembra-se de como eu estava,meu braço estava totalmente preso a aquela tira do chicote do dr.era angustiante como um arame farpado cravado em sua pele e o dr teve toda a delicadeza em puxa-lo do meu braço...mas nem isso foi capaz de superar a dor que senti enquanto o buraco na minha barriga se fechava.
Olivia—da mesma forma que a dor pode ser angustiante a cura também tem sua parcela de culpa.
Seu metabolismo acelerado é seu fator cura.seu organismo reage de imediato a uma situação extrema...mas pelo visto você não tem do que reclamar..
Anna—me diz uma coisa...por que todo mundo que me viu descontrolada diz que pareço outra pessoa??como se Anna Miller não conhecesse ou simplesmente odiasse as guerreiras..--pensativa diante da pergunta,Olivia permanecia receosa em responder-la já que Anna parecia tão confusa com o pouco que sabia e talvez se continuasse ela poderia lhe odiar para sempre com o que ainda tinha para contar.
Olivia—Anna,...você se lembra de alguma coisa da sua infância ou algo do tipo??
Anna--....não de muita coisa.--o silencio que vinha de Olivia começava a atiçar a curiosidade da jovem que nada mais poderia fazer do que esperar a coragem de sua tutora permitir-la de falar.
Olivia—bem...Marcus..--vendo que a menina estava prestes a explodir tamanha era seu interesse ao assunto Olivia hesitava para continuar a falar.
Anna—ele fez o que?!!--irritando-se,Anna sentava-se na mesa já a espera pelo pior.
Olivia—quando você começou a aparentar esses sinais de dupla personalidade Marcus via o quanto o soro te afetava,tanto fisicamente como psicologicamente...você tinha lembranças e pesadelos horríveis...foi então que seu pai decidiu apagar parcialmente suas memorias.
Anna--...(rs)que merd*..é só isso??--percebendo que Anna não era tão dramática quanto pensou Olivia ate se via perdida em meio as suas palavras diante de sua reação sarcástica.
Olivia—se vou mesmo contar a verdade a você quero que me entenda de uma vez por todas e esqueça suas duvidas sobre minha confiança.tudo bem??
Anna—manda ver.
Olivia—trabalhávamos em uma organização que estava acima do governo,nosso grupo era composto de quatro pessoas...
Anna—quatro??quem era a quarta pessoa??
Olivia—você não a conhece então não preciso falar dela para você mas posso dizer que ela era uma agente assim como eu era... duas agentes acompanhadas de dois cientistas mas diferente de qualquer grupo unido tínhamos nossa ovelha negra.William,ele descobriu a formula e todo seu potencial. ele não queria apenas criar um super exercito ele queria vender o soro para quem pagasse mais! foi ai que seu pai...
Anna—é eu conheço o resto da historia.
Olivia—entenda,eu não contei por que pensei que ele já havia feito isso há muito tempo atrás!ele me prometeu que diria..e eu aceitei ficar em silencio.
Anna—(rs)uma militar...--debochando do passado de Olivia Anna ainda permanecia desacreditada e ate mesmo um pouco irritada por ela ser uma ´´deles``,aqueles que mais quiseram controlar sua vida e ate mesmo arruinar-la com experimentos e obrigações.
Praticamente já perdeu a conta de tantos pedidos de militares ansiosos pela produção de novas armas feitas pela sua mão e de seu pai sem contar o quanto era difícil dizer gentilmente um ´´não`` a eles.
--agora entendo nossas pequenas discussões (RS).não é atoa que nós não nos entendemos nem um pouco.
Olivia—(rs)engraçado,pensei que fosse por que você é uma idiota.--retrucando,Olivia observa o sorriso de Anna sumir de seu rosto,incomodada com o rumo daquela conversa.
Anna—mas depois de tudo,fico feliz por não ficar verde e enorme (RS).--comparando-se com um personagens de quadrinhos Anna rir de sua situação.
Olivia—será que tudo para você é piada??
Anna--...ai depende.--sarcástica Anna retruca
—então,o que você descobriu??--pulando da mesa Anna pousa seus pés ao chão.
Olivia—seu sangue esta em perfeito equilíbrio com o soro mas para seu azar o lithium usa muito de suas energias e isso causa uma certa incapacidade de seu corpo..--tirando sua atenção ao bracelete de Anna,Olivia estranhava o fato dela ainda estar com ele em seu pulso.
--assim como seu bracelete...
Anna—o que tem ele???
Olivia—tira isso.
Anna—não,preciso voltar a Grécia.
Olivia—o que??mas você acabou de chegar não pode voltar agora!!
Anna—eu passei dias em um universo paralelo controlado pela Xena,a Conquistadora de Nações servindo de escrava para as loucuras que ela me pedia e ainda tendo que controlar essa merd* de descontroles emocionais causados pelo lithium e você me diz isso!!?--Vendo o quanto Anna estava lhe desafiando,Olivia a encara pronta para tomar uma atitude.
Olivia—eu falei para tirar.--seria,Olivia estava cara a cara com Anna e mesmo que soubesse das habilidades da garota ela não hesitava em permanecer contra.
Anna—e eu falei que vou voltar.--com um suspiro incomodado,Olivia aperta seus olhos a morder seu lábio inferior.
Olivia—é mesmo??
Anna—é!!
Charlie—Dra Olivia,Anna.acho que deveriam checar isso antes de se matarem..--virando seus olhares nervosos ao computador central do laboratório as duas observam os vários sinais no visor virtual a piscar no mapa da antiga Grécia.
Anna—de onde vem esses sinais Charlie??
Charlie—Grécia.pelos meus cálculos dois mil anos de diferença a este.
Olivia—diga-me que não é o que eu estou pensando que é.
Anna—esses sinais são relativos ao que encontramos no universo paralelo da Conquistadora Charlie??
Charlie—sim Anna,no total são sete delas.praticamente estão espalhadas pelo pais.
Anna—sete??!!isso vai demorar uma eternidade comparado ao numero de guardas que William levou para o passado!!
Olivia—eram muitos???
Anna—na casa de uns trinta a quarenta,era um acampamento pequeno mas cheio de armamento...o suficiente para uma invasão.mas a maquina permanecia ligada mantendo uma passagem ate este tempo...se formos analisar um pouco a situação...estaremos ferradas se tentarmos isso sete vezes!
Olivia—espera!não esta pensando em destruir essas maquinas esta??!!
Anna—sou a única que sabe como destruir-las!!(rs) e também não posso deixa-las no passado.Charlie,guarde esses dados no meu bracelete vou precisar deles depois.
Olivia—essas maquinas podem mexer com o nosso tempo enquanto permanecem ligadas a outra no passado??--virando seu olhar a Olivia,Anna se via bastante seria com a situação e duvidar agora da capacidade de sua própria invenção não era uma escolha.
Anna—aquele lugar era uma especie de universo paralelo..estes lugares já não influenciam mais em nosso tempo por que eles foram feitos a partir de uma escolha que não fizemos ou deixamos de fazer assim como não precisamos nos preocupar com o que acontece por lá por que não irá interferir em nosso tempo..agora William coloca sete maquinas ligadas ao passado real e isso pode alterar nosso tempo,puxa-lo de volta ao passado e a cada alteração os efeitos seriam devastadores aqui,clima e vegetação seriam os primeiros sinais dessas mudanças.
Olivia—e como aconteceriam??
Anna—ondas temporais...seria igual a uma bomba atômica sua onda de propulsão não destruiria a cidade mas a transformaria...como a T-1 é apenas um protótipo foi fácil destruir-la mas não posso fazer isso sozinha.
Olivia—(rs)então será três contra um exercito é isso que quer??envolver aquelas guerreiras novamente nesse absurdo!
Anna—se William as encontrar primeiro Olivia eu nunca vou me perdoar,ele já fez estragos demais em nossas vidas!
Olivia—eu entendo sua preocupação Anna mas não posso deixar você voltar agora!
Anna—não...você não entende!elas são parte da minha família...e tudo que tenho.--suspirando diante daquele olhar,Olivia observava o bracelete no pulso da garota,sua pele morena começava a dar sinais de que algo não estava certo.uma marca avermelhada como uma alergia se formava no pulso de Anna.sua preocupação aumentava a cada momento com o estado da menina que se via cansada e exausta mesmo negando isso a si mesma.
Olivia—(rs)..olha só para você.correndo contra o tempo para salvar o mundo...eu só estou te pedindo que fique um pouco mais e longe deste bracelete por apenas algumas horas!alem do mais não se ganha uma guerra cansada do jeito que esta!eu tô te pedindo,por favor.--encarando Olivia,Anna pensa por alguns segundos,sua vontade de encontrar as duas guerreiras era maior que qualquer cansaço que sentia e mesmo tendo a sua frente Olivia quase a lhe implorar para ficar Anna já estava decidida.
Anna--...se quiser mesmo tirar isso de mim vai ter que vir aqui e tirar.--provocando sua tutora Anna queria ver ate onde aquela boa vontade de Olivia iria para querer tanto sua presença na mansão e pela cara que fazia isso logo se esgotaria em questão de segundos.
Olivia—bem...eu pedi por favor.--avançando em Anna,Olivia leva sua mão ao bracelete sendo que Anna elevava seu braço afastando-o de sua tutora dando suas costas a ela Anna sentia a mulher em suas tentativas de alcançar seu bracelete,contendo sua risada Anna mal percebia o que Olivia estava prestes a fazer.
Com um empurrão impulsionando suas costas a abaixarem,Olivia coloca a garota deitada sobre a mesa,e como uma policial prendendo uma criminosa altamente periculosa Olivia a domina.
Olivia—isso esta te afetando!!você criou essa coisa para conseguir recarregar-se de energia termoelétrica mas ao mesmo tempo ele puxa muito de SUA energia no passado!
Anna—o que eu posso dizer,eu sou quente.--irônica Anna tentava se erguer mas no momento se via surpresa pela força de sua tutora.
Olivia—você quer ver??vou tirar-lo e não darei um minuto para você cair dura no chão sem forças!--conseguindo retirar o bracelete de Anna,Olivia a solta e a garota logo se vira de volta a ela.
Por um momento Anna parou e observou seu pulso,a dormência e a pele escura do local onde seu bracelete estava a deixou surpresa.era como se o sangue de seu braço começasse a secar por dentro transformando suas veias negras igual a tinta.ela não se via exausta como Olivia pensava então virou seu olhar a ela com um sorriso.
Anna—viu??eu tô inteira!--virando-se para dar alguns passos pelo laboratório Anna sentiu seu corpo pesar e uma fraqueza invadir seu corpo.
Olivia vendo isso avança para segurar-la antes que caísse no chão.
Olivia—por que você nunca me escuta??--segurando firme a cintura da garota,Olivia a levanta colocando um de seus braços em volta do seu pescoço.
Anna—o que...é isso??--completamente tonta Anna mal conseguia concentrar-se diante da dor de cabeça que sentia.
Olivia—você passou muito tempo com o bracelete em seu pulso,você instalou um gerador termoelétrico nele o que você queria??já que parte da energia que ele carregava saia de seu corpo isso te debilitou muito!,e também tem suas habilidades,me lembro que cada vez que perdia o controle você surtava,era quase impossível te controlar,depois que você destruía tudo,você caia sem forças ao chão e essas marcas escuras apareciam...você não percebeu isso antes??--saindo do laboratório Olivia se dirige ao quarto da menina,seus passos lentos devido ao peso do corpo de Anna apoiado ao seu a deixava ofegante ao subir aquelas temidas escadarias.
Anna—aconteceu uma vez...mas não achei que fosse para tanto....parece que conseguiu o que queria dra.--sentindo uma certa dificuldade em andar Anna se via totalmente sem forças sendo capaz apenas de se apoiar em Olivia.
Olivia—(rs)não me faça ter que te espancar toda vez que discordar de algo que digo.somente quero o melhor para você.--sentindo um peso maior para carregar Olivia percebe o desmaio da garota.
Sendo vencida pelo cansaço de seu corpo Anna é colocada em sua cama e Olivia não deixou de admira-la enquanto dormia.sentando-se na beirada da cama,ela retirava as mechas teimosas que permaneciam no rosto da menina e o movimento acaba a forçando alisar a bochecha da garota.
Olivia—eu te odeio tanto mas por que não consigo me ver longe de você??--perdida em seus pensamentos Olivia a observa a dormir e mesmo que já fosse dia sentiu uma necessidade em se deitar ao lado da menina.
Dando a volta na grande cama que Anna tinha em seu quarto,ela se senta,recostando suas costas aos confortáveis travesseiros da cama.permanecendo em silencio guardando o sono da pequena.
**********
A brisa de verão que vinha da janela acompanhada pelos raios do sol a trouxeram de volta a si,acordando disposta Anna assusta-se em ver sua tutora dormindo ao seu lado.
Não sabendo o que fazer em relação a ela,Anna deslisa na cama afastando-se de Olivia,calçando seu tênis ela levantava-se calmamente da cama e caminhando em direção a porta ela a abre e antes de fecha-la ao sair por alguma razão ficou paralisada vendo sua tutora a dormir serena em sua cama,era estranho,nunca esteve tão confusa como agora diante daquela cena e para esquecer-la apenas fechou aquela porta.
*************
Gabrielle—então...o que faremos hoje??--sentando-se a mesa Gabrielle esperava uma resposta de sua guerreira que mais prestava atenção ao movimento da rua pela janela.
--você sabe que logo eles nos acharão e será complicado fugir daqui...
Xena--...é uma cidade grande Gabrielle,eles nunca nos achariam aqui,mas dou um ponto a eles pela persistência.pegue suas coisas,vamos embora!--decidida Xena levanta-se e Gabrielle surpresa pela súbita mudança anima-se em ver-la disposta a sair daquele quarto.
Prontas para partir Xena e Gabrielle vão em busca de Argo.
Como passaram muito tempo naquela estalagem a guerreira havia deixado sua inseparável colega livre e longe dos estábulos da cidade já que não queria a mesma solidão e tristeza para seu cavalo o que a forçaram a caminhar pelas ruas da Atenas.seus olhares,atentos aos que estavam a sua volta lhe permitiam vigiar cada passo que davam mas não demorou muito para encontrarem quem não queriam,um grupo de guardas de William disfarçados de mercenários,suas roupas poderiam ter mudado mas Xena não se enganava.
Puxando a mão de Gabrielle,Xena dobra o quarteirão deixando o grupo de homens a perderem as mulheres de vista em meio as pessoas.
Correndo para seguir-las o grupo avança empurrando bruscamente todos a sua frente mas com a multidão espalhada novamente perdiam as duas definitivamente.
Puxando o capuz de seu casaco Diego coçava sua cabeça inconformado com sua perda.
Diego—continuem as buscas!!percebi que Xena tem um bracelete igual ao de Anna,rastreiem qualquer sinal que possa emitir daquele aparelho...desta vez elas não me escapam.
*****************
Ao acordar,Olivia logo sente a falta da jovem ao seu lado e temendo que ela já houvesse partido levanta-se da cama as pressas saindo do quarto.
Indo-se ao laboratório ela se depara com a visão da menina trabalhar em seu bracelete.
Anna—pronto Charlie,meu bracelete agora tem a opção radar,integrando o mapa e os dados instalados nele por você acharei facilmente essas maquinas.--notando a presença de Olivia parada próximo a porta Anna vira-se encontrando o semblante aliviado de Olivia a lhe observar.
--feliz em ainda me ver???--caminhando ate ela,Olivia sorrir meio que sem jeito a pergunta.
Olivia—não..você não faria isso depois do que fizemos naquela cama.--com um tom sugestivo e insinuante Olivia acaba arrancando uma risada de Anna.
Anna—posso dizer que foi o melhor cochilo que tirei (RS).
Olivia—logo agora que pensei que me levaria a serio depois dessa!
Anna—hummmmm não (RS).
Olivia—ah já ia me esquecendo..--retirando da gaveta um injetor de vacina longe dos olhos de Anna,Olivia se aproxima com ele em suas mãos,e com um rápido movimento aplica seu conteúdo no pescoço da garota que reage de imediato com a surpresa.
Anna—o que foi isso??--alisando seu pescoço,Anna sentia na pele a dor daquela dura agulha.
Olivia—fiz uns testes com o seu sangue enquanto você tirava o seu cochilo...isso não é um antidoto mas vai diminuir as marcas.você só precisa ter controle do soro lithium.
Anna—(rs)essa é fácil!aprendi a controlar quando estava com a Conquistadora.--colocando o coldre e sua espada embainhada em suas costas Anna ajustava sua nova tira preparando-se para sua volta no tempo o que deixava Olivia apreensiva a sua viagem.
Olivia—estou falando serio Anna.sua força aumenta desproporcionalmente e a cada uso descontrolado dela,você se sentirá fraca e essas marcas só vão aumentar...
Anna—Olivia,eu não tenho mais cinco anos de idade.disso eu cuido sozinha.me diga uma coisa,fez mais desse antidoto??
Olivia—claro,por que??--retirando mais um frasco da gaveta da mesa Olivia a entrega curiosa.
Anna—Xena ficou com um dos meus braceletes e possivelmente deve estar com o mesmo problema.--colocando seu bracelete no pulso novamente Anna percebe os olhares que sua tutora lhe enviava.
Parecia angustiada em querer ir junto,algo que fez Anna se apressar em abrir um portal.
Olivia—posso ir com você??
Anna—(rs)não.--retrucando imediatamente a Olivia Anna via seu semblante contrariado por sua resposta.
Olivia—qual é Anna!!eu posso te ajudar!!
Anna—já basta o grupinho de William atirando em todos no passado...preciso que fique aqui e cuide da Mansão.--desacreditada com o pedido da menina,Olivia a encarava perplexa,sentia-se inútil na posição que Anna agora lhe colocava.
Olivia—não foi para isso que você criou Charlie?!!
Anna—é foi..mas Charlie não é um robô de guerra.
Charlie—mas bem que eu poderia ser..--intrometendo-se na conversa Charlie parecia interessado ao assunto quando sugeriu uma adaptação o que deixou Anna a controlar-se para não rir no momento errado.
Anna—cale a boca Charlie.todas nos sabemos o que poderia acontecer se eu te desse um corpo.
Só estou tentando te lembrar que se William te ver no passado ele não medirá esforços para destruir minha maquina e....você é a única que pode me ajudar com isso.
Cortando o silencio que se estendia por alguns segundos entre elas duas,Anna prepara um bolsa de viagem com algumas ferramentas e roupas caso precisasse no passado permitindo que no momento Olivia se conformasse em ficar.
Caminhando em direção a maquina Anna sente seu braço ser segurado por Olivia que de imediato a fez parar e voltar seu olhar a ela encontrando um semblante preocupado que uma verdadeira tutora deveria ter.
Olivia—se eu souber que esta em perigo pode ter certeza que irei atrás de você.
Anna—não é de mim que deve ir atrás Olivia e sim de Xena por que se eu conseguir estragar tudo ela vai chutar a minha bunda (rs)o que eu posso dizer... ela também é um Miller!--animada com a abertura do portal Anna pega sua bolsa e o atravessa deixando para trás Olivia,surpresa por sua revelação.
Olivia—uma Miller??
*************
voltando então a sua querida Grécia antiga,Anna ativa o rastreador de seu bracelete para localizar as guerreiras.
A sua frente ela via uma estrada a uma cidade,pelo visto era Atenas e sem hesitar começou a caminhar em sua direção.
Mas adiante Anna conseguia ver um aglomerado de pessoas no canto de uma das ruas da cidade e sua curiosidade a fez ir ate eles,desviando de todos a sua frente Anna escuta uma voz familiar a reclamar chamando sua atenção para o alto no qual ela avistou Diego e mais um grupo de mercenários presos a uma armadilha de rede a mais ou menos quatro metros do chão,pendurados ao monte. aquela cena fez Anna soltar um riso desacreditado com o que via.
Aquilo praticamente era um sinal de que aquelas duas estavam mais perto do que nunca.
Anna—como você é ridículo Diego.
Avistando a menina bem abaixo da rede,Diego se desespera com o aperto em que estava.
Diego—Anna!!me tira daqui!!por favor!eu morro de medo de altura!
Anna—(rs)claro!!cortarei a corda que te sustenta em um instante!--sarcástica Anna desembainha sua lamina das costas e já a movimentando em direção a corda ela escuta em uníssono os vários pedido a negar o seu corte.
Com um sorriso maroto,Anna encara Diego e sem semblante apavorado com uma possível queda daquela altura.
Diego—me escute!!...sei onde elas estão!me tire daqui e eu te direi certo?!!
Anna—errado!não preciso de você para encontrar-las a proposito eu já estou cheia desses nossos encontros.--cortando a corda com um movimento certeiro Anna a observa subir rapidamente descendo a rede com o grupo de homens a gritar apavorados com o impacto de sua queda contra ao chão.
Nervosos com a situação o grupo de populares que assistiam a tudo dão suas costas a queda cobrindo seus olhos a se afastarem temendo ver um pavoroso e brutal acidente mas em questão de segundos antes desse encontro contra o chão,Anna controla sua mutação dando-lhe forças para segurar o fim da corda que ainda permanecia a subir impedindo assim a rede e a morte do grupo.
Diante da rede a balançar nada mais do que alguns centímetros do chão ela solta a corda voltando com seus olhos ao castanhos antes que todos pudessem avistar a rede e o grupo de mercenários ao chão.
Guardando sua espada na bainha em suas costas Anna observa o grupo de guardas a correrem em disparada pelas ruas deixando Diego para trás ainda enroscado as cordas da rede a tentar se soltar do emaranhado que agora lhe prendia.
Com esforço ele se solta e ao ver que seu grupo já estava ao longe para acompanha-los se viu sozinho ainda mais sendo segurado por Anna antes de pensar em correr.
O puxando ate um beco afastado dos olhares de todos Anna o coloca contra a parede.
Anna—deixe-me adivinhar Diego..estava atrás das guerreiras novamente.o que foi Curtis entrou de férias foi??!!
Diego—(rs)diferente daquele idiota,eu estou fazendo o meu trabalho e não correndo atrás de uma pirralha qualquer!!
Anna—eu sei.. o que eu posso fazer se ele me ama!agora...onde eu vou rasgar??--puxando sua adaga do coldre preso a sua perna Anna ergue sua afiada lamina deixando que Diego a deslumbra-se por alguns segundos quando tirava seu tempo para examina-lo melhor.
Frio como gelo ele engolia seco diante do olhar paranóico que Anna lhe lançava.
Já escolhendo como faria Anna segura o homem pelo seu pescoço e o ergue arrastando suas costas na parede com o movimento a garota o tinha aonde queria,movendo a adaga entre seus dedos ela movimenta sua lamina em direção ao dr.
Diego—pode me enviar de volta Anna mas será que terá tempo de salvar suas amigas?!--parando diante da ameaça Anna o encara enquanto seu bracelete não parava de apitar.
Anna—mande lembranças a William.--perfurando o estomago de Diego Anna o solta deixando seu corpo cair sentado ao chão a sumir.
Pelo visto a cidade estava infestada de guardas em busca das duas. desta vez Anna teria que ser mais discreta quando encontrar-los.
Puxando seu capuz ela cobre parte de seu rosto adentrando aos becos da cidade ela via naquelas corredores apertados a chance de subir sobre seus muros e tetos baixos avançando rapidamente seguindo o sinal que lhe direcionava pelas ruas e vielas da cidade.
Avistando a dupla logo abaixo lutando contra alguns guardas Anna não perde tempo em descer,pulando para o parapeito de uma varanda baixa ela observa um deles a destravar uma de suas armas pronto para disparar na direção das duas.
Sem pensar Anna desce do parapeito que estava nada mais que alguns metros do chão ela consegue acertar um chute impulsionado para trás acertando seu peitoral o derrubando contra ao chão.
Aterrissando no chão acocada,Anna ergue-se desembainhando sua espada das costas chamando a atenção das duas guerreiras.
Já ofegantes as duas assistiam assustadas a jovem encapuzada confrontar quatro deles ao mesmo tempo,aliviando o combate que tinham com o numero elevado de guardas.
Reduzindo seus oponentes a cinzas Xena observava aquela jovem a terminar de executar o ultimo de seus inimigos e tudo que tinha em sua cabeça era a lembranças de seu ultimo encontro com Anna.
Não poderia ser verdade,estava vendo um fantasma a lutar e o receio de um novo combate com aquela jovem seria demais para ela.
Puxando seu chackam,Xena o segura no meio e balança ativando suas laminas cortantes a girar ela se posiciona o jogando na direção de Anna que ao reconhecer o som que produzia o chackam vira seu olhar a esquerda se deparando com ele apenas a alguns metros de distancia de si.
Esquivando parte de seu ombro direito ela pega o chackam no ar da mesma forma que costumava ver inúmeras vezes Xena o fazer e com isso seu capuz caiu revelando sua então identidade as duas guerreiras que desacreditadas a encaravam paralisadas diante da surpresa.
O balançando uma vez,Anna desarma suas laminas a girar o transformando em sua forma tradicional.
Sorrindo ainda espantada pelo encontro,Gabrielle corre ate a jovem segurando seus braços ela a examinava de perto com sua boca entre aberta ela encarava seus olhos castanhos em sua total tranqüilidade bem diferente da lembrança que tinha de sua partida.
Gabrielle—Anna...
Anna—Gabrielle (RS)..--não contendo-se de alegria pelo enfim encontro as duas se abraçam aliviadas por fim se encontrarem novamente.
Virando seu olhar a Xena,Anna não via a mesma alegria mas sim um olhar confuso e temeroso de sua parte enquanto caminhava a se aproximar.
Separando-se do abraço da barda Anna observava cada passo que a guerreira dava em sua direção,seria, ela pára a sua frente controlando seu olhos que teimavam em querer demonstrar o que sua falta a fez.
Diante de segundos angustiantes de puro silencio no qual nenhuma das duas se entregavam ao abraço que tanto esperavam receber uma da outra.
Dando o primeiro passo Anna ainda permanecia relutante em seguir em frente com aquele sentimento que tanto consumia seu coração,a saudade.estendendo sua mão a Xena Anna tentava não demonstrar isso as duas mas para sua surpresa Xena já não agüentava mais e quando segurou a mão da jovem foi apenas para trazer-la para perto e poder envolver-la em seus braços a protegendo de tudo a sua volta.
sob o olhar atento e alegre de Gabrielle ao seu reencontro com Anna,Xena limpa seu rosto de uma lagrima teimosa que escorria de seu rosto voltando ao seu temperamento fechado que só uma guerreira como ela teria ao lembrar do tempo que passou a se lamentar pela suposta morte da garota.
Xena—Anna...--com um chamado sinistro e cantarolante,Xena causa um receio assustador em Anna que a fez abrir seus olhos voltando a realidade dos fatos.
Anna—...o que??--esperando uma resposta do silencio interminável de Xena,Anna já sabia o que estava por vir.com um leve golpe na cabeça de Anna,Xena se via irritada observando a garota abaixar-se e se curvar caindo sentada ao chão esfregando o topo de sua cabeça dolorida pelo ´´leve`` golpe da guerreira impaciente por respostas a sua frente.
--pensamos que estivesse morta!!!passei todos esses dias lamentando ter te matado mas olha isso..você esta viva!!!você não poderia ter avisado ou simplesmente vindo ate aqui antes??--andando de um lado a outro Xena se via mais do que inconformada sob os olhares de Anna sentada ao chão e para Gabrielle o encanto do reencontro perfeito foi-se por agua abaixo.
Anna—do que esta falando??!você não é a única a ter problemas sabia?!!--tirando suas mãos da cabeça Anna retruca não entendendo toda aquela raiva mas para seu azar o golpe não tinha sido tão leve.
--ai tá doendo!!
Gabrielle—estava demorando...--suspirando Gabrielle fala assistindo a discussão das duas entediada em ver o como se pareciam como uma mãe e filha a brigar.
Xena—é para doer mesmo!!!você me fez passar dias pensando que eu tinha destruído toda minha linhagem futura para agora você me aparecer aqui como se nada tivesse acontecido!!
Anna—não é verdade Xena!eu preciso da ajuda de vocês!!
Xena—na verdade não precisa.com essa coisa dentro de você, pode acabar com William sozinha!
Gabrielle—ah pessoal não vamos brigar agora vai!
Anna—não...não posso!
Xena—e por que não??
Anna—por que somos uma equipe lembra?!!--permanecendo sem palavras Xena e Gabrielle encaram a garota em sua total plenitude.
Xena--....(rs)a cura dos deuses não é?!..você tem muito o que explicar garota.
**************
Saindo da cidade o trio acampa o mais longe que podia de Atenas e sob o brilho das estrelas a iluminar sua noite calma uma fogueira foi feita.
Sentadas a sua volta o trio mantinha-se afastado do frio mas não da curiosidade sobre o tempo em que passaram longe uma da outra.
Percebendo o olhar fixo de Xena aos seus olhos ela logo se denunciava com sua curiosidade em querer ver sua mutação.
Xena—...me mostra.--curiosa Xena fala deixando Anna sem jeito com o pedido mas ao aceita-lo ela via a dificuldade que teve para sentir o controle,era como se estivesse tímida demais para prosseguir mas com alguns segundos depois ela virou seu olhar brilhante como a de um lobo em pleno luar.
Observando aquela cor esplandecente Gabrielle lembrou do medo que sentiu ao ver-los pela primeira vez mas agora,de perto sentia-se protegida pelo controle que Anna agora tinha sobre este.
Anna—eu demorei um pouco para pegar o jeito mas foi divertido!!
Gabrielle—é incrível sabia.agora só falta uivar para a lua (RS).
Anna—ah já ia me esquecendo.Xena,você se sentiu fraca ou ate mesmo sem vontade de fazer algo durante esse tempo que esteve com meu bracelete??
Xena—agora que falou,sim.é estranho,as vezes sinto meu pulso dormente mesmo sem ter feito nada.--retirando seu bracelete,Xena exibe as marcas avermelhadas em seu pulso que começavam aumentar sua intensidade.
Gabrielle—não estava assim pela manha..
puxando sua bolsa para perto de si Anna a abre encontrando ao fundo o antidoto e o injetor de vacina.
Anna—(rs)ate parece que adivinhei.
Gabrielle—o que é isso Anna??
Anna--isso é causado pela força do gerador de energia termoelétrica do bracelete. tive o mesmo problema antes.
Preparando-o ela o injeta no braço de Xena causando uma pequena irritação no semblante da guerreira causado pela agulha ao perfurar seu braço.
Xena—por que voltou??depois do que eu fiz...passei todos esses dias apenas pensando em você,acreditando que tinha destruído o pouco que restava de nossa família.
Anna—fez o que foi preciso..foi por causa do que fez que consegui voltar a mim...e eu peço desculpas por essas lembranças.
Gabrielle—não se culpe Anna..mas temos que admitir,você quase nos matou,sua força e seus movimentos pareciam de outra pessoa..
Anna—é eu sei,Callisto..Olivia me disse que assumo outra personalidade quando me descontrolo.possivelmente por causa de memorias bloqueadas.mas não se preocupem,descontrole é algo que agora será difícil de acontecer então podem parar de me compararem a ela.--trocando olhares,Xena e Gabrielle controlavam-se para não rir da indignação de Anna.
--pelo visto essa personalidade se apegou a imagem de Callisto agora não me perguntem porque!--cruzando os braços,Anna se pegou pensando na loira e da visão que dividiram depois da luta.
Gabrielle—espere um minuto...de onde você a conhece???--diante da pergunta da barda,Anna se via sem jeito ao tentar falar de Callisto já que a própria barda e ela não se davam muito bem e sob os olhares das duas ela simplesmente evita entrar muito em detalhes.
Anna—eu... a vi de longe por ai.
Xena—Anna,eu não sei aonde a encontrou mas Callisto não é a pessoa certa para você ficar andando por ai,ela é perigosa.não importa em que tempo ou lugar ela esteja.
Gabrielle—sem falar que é maluca.
Anna—pois ela me parecia saber muito bem o que estava fazendo!--estranhando o tom de Anna se elevar,Xena a encarava decifrando todo o mistério que havia em seus olhos.
Xena—esta protegendo ela??
Anna—n-não estou!Callisto foi o minimo de meus problemas ate agora!
Xena—serio?? qual foi o seu pior então??!para você proteger-la desta forma deve ter sido horrível!(rs)--confrontando a menina Xena permanecia insistente ao assunto.
Anna—A Conquistadora.--fixando seus olhos em Anna,Xena fechava seu semblante,séria ela encarava a garota ainda desacreditada com sua resposta.
--vocês precisam entender que aconteceram muitas coisas durante esse tempo,coisas que foram inevitaveis.Depois que eu me separei de vocês no bosque,William me levou de volta ao meu tempo e lá eu permaneci praticamente um mês mas não por que ele me prendeu em uma cela mas sim por que me sentia culpada ao lembrar de tudo que fiz..ai teve a Cath,ela me falou umas coisas bem bacanas então eu a usei como refém para escapar de lá!(rs)...
Gabrielle—ela deve estar com ódio de você ate agora!!
Anna—(rs)ela disse que queria me ajudar então..
Xena—pelo menos Cath não puxou ao pai.o que aconteceu depois??
Anna—digamos que eu não sai pela porta.--trocando olhares curiosos Xena e Gabrielle permaneciam sem palavras.
--eu atravessei pelo portal do dr indo a ….Corinto.
Xena—estava por aqui o tempo todo??!
Anna—não a Corinto deste tempo mas outra Corinto..
Xena—outra??
Gabrielle—como um universo paralelo?--virando seus olhares surpresas por Gabrielle perguntar algo do tipo,Xena e Anna se viam em silencio por alguns segundos a encara-la.
--o que foi??eu li alguns livros sobre o assunto na biblioteca da Mansão Miller.algum problema??!!
Xena—não..só foi inesperado.--repreendendo Xena com apenas um olhar seu,Gabrielle volta sua atenção a Anna.
Anna—existem vários universos alem do nosso e eles são incríveis!!e foi em um deles para qual fugi...e lá eu conheci uma camponesa bem interessante e rebelde da mesma forma que conheci a Conquistadora!
Gabrielle—conheceu uma versão diferente da gente?!!
Anna—sim!!só que no começo você não foi muito com a minha cara mas depois de te salvar do julgamento da Conquistadora logo nos tornamos amigas.
Gabrielle—como assim julgamento??Xena tentou me matar?!..Xena??--repreendendo sua guerreira Gabrielle esperava uma reação da morena que nada podia fazer em relação ao acontecimento.
Anna—ela era a Conquistadora,nem ao menos nos conhecia.foi graças a ela que consegui controlar meu outro lado.
Xena—e o que achou da Conquistadora?--surpresa pela pergunta inesperada da guerreira e seu sorriso exibido em seu rosto Anna mesmo a corar tenta responder-la.
Anna—os tapas ardiam um pouco mas tirando isso você era....(rs)você sabe...era você!
Xena—não me diga que tentei te matar novamente...
Anna—na verdade você tentou (rs)mas o que eu posso fazer se você não resistiu as minhas habilidades (RS).--convencida Anna fala forçando Xena a erguer uma de suas sobrancelhas pensativa.
Vendo Gabrielle entretida a mexer na bolsa de Anna,Xena chama a jovem para mais perto que curiosa logo se aproxima.
Xena—me diz uma coisa...eu não tentei nada que te constrangesse tentei??--falando baixo Xena esperava uma resposta da menina que permanecia a encarando lembrando dos momentos constrangedores vividos ao lado da Conquistadora como sua escrava.
Anna—t-tenho mesmo que falar sobre isso??--retrucando baixo Anna estava mais do que vermelha ao falar e era a prova do que Xena temia.
Xena—você tem mesmo que dizer isso toda envergonhada??--irritando-se com a maneira envergonhada da garota ao lembrar Xena tentava não chamar muito a atenção de Gabrielle ao modo que agia como uma Conquistadora.
Anna—o que você queria??
Xena—me responda de uma vez!
Anna—..Você tem maneiras diferentes de dizer que me ama...mas não se preocupe foi divertido ver você tão solta.--pigarreando ao ver os olhares desentendidos que Gabrielle lançava a elas Xena tenta esconder sua preocupação com a Conquistadora.
No mesmo momento o bracelete de Anna dispara seu bipe a alertando da aproximação de uma T-1.
Gabrielle—o que foi isso??
Anna—nada é só um probleminha que temos que resolver.
Xena—que tipo de probleminha é esse Anna??
Anna—um do tipo em que pegamos um dr e multiplicamos por sete.
Gabrielle—sete maquinas Anna??e elas estão aqui??--inquieta Gabrielle pergunta ganhando sua tão temida confirmação.
Anna—enquanto estava em Corinto paralela,Charlie e eu localizamos uma maquina por lá,o inesperado foi ver que esta não estava desacompanhada,havia muitos guardas de William e vocês não viram nada da bagunça que eles foram capazes de fazer.por sorte,destruí a T-1 e impedi que continuassem a seguir com a invasão.o problema é que a mais delas por aqui...
Xena—sete maquinas.--coçando sua cabeça Xena se via indignada por fora mas longe de sua calma por dentro.
--como ele trouxe essas maquinas para cá??
Anna—bem ele deve ter aberto um portal e transportado as peças para sua construção aqui.assim como as instalações que eles estão criando.essas maquinas pelo visto estão espalhadas por todo esse tempo e temos que destruir todas elas.
Xena—como você deixou algo do tipo acontecer??
Anna—eu não pude impedir,William tem uma industria grande,fabricar maquinas como a T-1 não é nada para ele!alem do mais no meu tempo ele é um respeitado ex-militar e eu uma cientista maluca lembra??.eu apaguei todo e qualquer vestígio que poderíamos deixar sobre ´´maquinas do tempo`` por lá então estamos sozinhas nessa.
Gabrielle—(rs)o que você acha Xena??--virando seu olhar a guerreira,Gabrielle observava seu semblante pensativo diante de sua pergunta.
Xena—(rs)pelo visto teremos uma longa jornada pela frente.
****************
Ao amanhecer Anna acorda com o barulho do cantarolar dos pássaros a sua volta e o brilho dos raios do sol em seu rosto.
Sem levantar-se por causa do frio da manha a jovem suspira ainda cansada dos longos dias que se estenderam em sua viagem.
Ouvindo passos a suas costas ela vira seu olhar diretamente a sua espada embainhada ao seu lado e já prevendo o que aconteceria Anna move-se dos panos que lhe cobria e com uma cambalhota para frente ela desembainha sua espada, já ao virar novamente ela defende o golpe da espada de Xena mas com o chocar das espadas e intensidade do encontro entre as duas laminas Anna se viu a desequilibrar em seus passos correndo o risco de cair sobre Gabrielle que ainda permanecia a dormir inerte.
Sendo segurada por Xena a mulher impede sua queda.
Xena—gostei da espada mas parece que se esqueceu de treinar durante suas férias.
Anna—na verdade não,a Conquistadora é bem rigorosa em relação ao seus treinamentos.
Ouvindo a conversa animada das duas,Gabrielle acorda ainda a despertar,esfregando seus olhos.
Gabrielle—que animação. queria eu poder acordar assim todos os dias.--erguendo seus braços,Gabrielle pede para ser levantada e com a ajuda das duas a sua frente ela rapidamente levanta.
***************
Seguindo por uma trilha no meio da floresta o trio caminhava descontraindo seu tempo com uma conversa animada e despreocupada ate que Anna ouviu sua barriga roncar alertando a todas de sua fome.
Anna—acho que essa viagem foi longa o suficiente para me deixar com fome.--ouvindo alem do rouco da barriga da jovem,Xena escuta ao fundo o barulho do cair de uma cachoeira pela região.
Xena—parece que tem uma cachoeira aqui por perto,vamos ate lá ver o que você consegue pegar.
Anna—o que??eu nunca gostei muito de sushi.
Gabrielle—(rs)Xena tem um método único e bem rápido para pegar peixe Anna você vai se surpreender com isso!
Xena—vamos fazer o seguinte,competimos em uma corrida,se eu perder,pegarei seu café da manha se você perder,terá que usar o meu método para pescar-lo...então aceita?!--desafiadora Xena pergunta a estender uma de suas mãos esperando a garota aceitar sua aposta.
Anna—ok!!!--animada Anna aperta a mão da guerreira que soltando um sorriso maroto posiciona-se ao lado da jovem enquanto Gabrielle observava tudo perguntando-se onde poderia estar a maturidade daquelas duas.
Xena—vem com a gente Gabrielle??!
Gabrielle—(rs)acho que isso não seria adequado para uma mulher como eu.
Anna—(rs)não sabia que estava tão velha.--diante da critica da jovem,Gabrielle estava sem palavras mas disposta a provar o quão ´´velha`` estava para ganhar aquela corrida.
Gabrielle—tudo bem vamos começar!
Xena—adoro esse seu olhar desafiador (RS).--falando baixo ao ouvido da Barda,Xena
Preparando-se durante o começo da contagem o trio sai em disparada a correr pelas trilhas que se estendia naquela floresta separadas apenas pelos altos galhos e arvores que cresciam na região.
Guiando-se apenas pelo som da queda de agua o trio se reencontra em uma das trilhas principais a cachoeira e logo vendo que estavam apenas a alguns metros desta foi inevitável não se chocarem uma na outra naquela velocidade.
Com o encontro Xena acaba jogando Anna para fora da trilha mas isso já esperado pela jovem,Anna desembainha sua espada e corta os galhos secos que impediam seu caminho a forçando a subir nos troncos tortos das arvores para continuar a corrida.
Virando o olhar a sua retaguarda,Gabrielle não vê a jovem a correr junto a elas e estranha seu desaparecimento.
Gabrielle—para onde ela foi???
Xena—acima de nós!!--elevando seu olhar ao alto das arvores Gabrielle avistava o rápido vulto da garota a pular de galho em galho avançando cada vez mais sobre elas.
Sua rapidez a impressionava e mesmo a correr Gabrielle sabia que seria difícil alcança-la daquela forma.
*************
Do alto das arvores Anna avista uma campina aberta ao longe o que a fez parar para admirar melhor a paisagem que tanto a atraia.
Avistando uma tropa de cavalos selvagens cavalgando velozmente pelos campos esverdeados Anna encanta-se com o líder,um cavalo negro com crina e rabo brancos quase a um tom prateado lhe seduzia com seu cavalgar perdendo-se total atenção atenção a corrida que seguia sendo competida por Xena e Gabrielle.
Correndo uma empatada a outra as duas se seguravam tentando impedir a vitoria uma da outra mas Xena vendo o quanto entusiasmada Gabrielle estava resolveu diminuir seus passos dando a chance da barda passa-la e chegar a cachoeira antes.
Gabrielle—eu ganhei!!!!--pulando nos braços de Xena,Gabrielle era segurada pela guerreira e em seus braços Xena via o quanto tempo perdeu se lamentando pela suposta morte da jovem Anna mas para sua alegria os velhos tempos haviam recomeçado.
Percebendo a falta de Anna,Xena não conseguia resistir a tentação que aquela barda lhe proporcionava e a puxando para uma beijo se viu inerte enquanto seu coração pulsava fortemente ao reencontrar aqueles lábios.
--X-Xena,Anna poderá nos ver...--desconcertada Gabrielle responde mas parar não era sua intenção.
Xena—que veja.--pousando a barda ao chão,Xena lhe puxa rapidamente a outro beijo desafiando Gabrielle.
Ouvindo o barulho que os galhos e folhas faziam com a aproximação de Anna as duas se separam elevando seus olhares a garota que com um pulo desce a um dos troncos mais baixos conseguindo então descer a terra.
Xena—o que esta fazendo Anna??
Anna—cavalos selvagens!!--subindo a correr o morro que sustentava a cachoeira Anna se afasta das duas guerreiras encontrando a campina e a tropa de cavalos mais próximos.
Ao caminhar ate eles Anna via o recuo que muitos davam e ate mesmo corriam dela mas o líder da tropa permanecia despreocupado a comer a verde grama que ali existia,como se Anna não fosse o bastante para pega-lo e de seu olhar Anna apenas via a coragem de um alazão imponente com um orgulho que apenas seria comparado as grossas paredes da muralha da China.
Um desafio,mas para Anna aquele cavalo era perfeito.
************
Percebendo Gabrielle pensativa demais,Xena a encara diante de seu semblante preocupado.
Xena—o que foi??
Gabrielle—não gosto quando ela sai assim..
Xena—(rs)Gabrielle,Anna é só rebelde não irresponsável ela sabe o que faz.
Gabrielle—não é isso Xena..não acha que ela tem andado muito ansiosa com essa historia toda??
Xena—ela sempre esta ansiosa.
Gabrielle—cada vez que aquele radar no bracelete dela sinaliza uma localização de alguma maquina ela fica totalmente obsecada em querer encontra-la..
Xena—e é por isso que ela precisa se divertir.sei que William pode estar fazendo nesse exato momento com aquelas maquinas mas Anna é apenas uma garota que esta descobrindo a vida praticamente e isso o dr não pode tirar dela.--confiante Xena fala acalmando o coração de Gabrielle que sempre esteve a proteger a menina.
*************
Passava-se as horas e nada da garota voltar.andando de um lado a outro,Xena já não agüentava mais esperar e resolvendo pescar o café da manha Xena não conseguia pensar no que Anna poderia estar fazendo para resistir a fome com que estava para não voltar.
Gabrielle—responsável neh..
Xena—ok vamos atrás dela.
*************
Indo ate a campina Xena e Gabrielle avistam o sobretudo e a espada da menina colocados sobre um velho tronco caído a grama mas isso não era o que mais atraia a atenção das duas já que ao virar seus olhares ao campo aberto as duas encontram a garota em um momento um tanto inusitado.
Com suas roupas parcialmente sujas de lama Anna subia em um galho de uma arvore.
Abaixo desta Xena e Gabrielle avistam um cavalo negro,relaxado a comer sua grama ele parecia desinteressado a menina.
Xena—(rs)acha mesmo que isso vai dar certo??--sarcástica Xena pergunta a menina que lançando um olhar irritado a guerreira demonstrava que a paciência que tinha não demoraria para acabar.
Anna—shirrrrr!!você vai assustar o cavalo!--trocando olhares,Xena e Gabrielle sentam-se no tronco caído apenas para assistir toda a técnica que a menina insistia em tentar.
Calculando sua queda sobre o cavalo,Anna pula de uma vez conseguindo sentar-se sobre o cavalo que ate o momento não reagia ao ver que estava sendo domado.
Rindo diante disso Anna o alisa,acalmando o belo alazão.
Xena—eu não acredito..--desacreditada,Xena e Gabrielle encaravam Anna e seu sorriso vitorioso.
Anna—consegui!!!--diante da alegria de Anna,o belo cavalo negro relincha movimentando-se com um pulo ele derruba Anna a sua frente caindo novamente em uma poça de lama que ali existia para alegria de Xena e Gabrielle.
Irritando-se Anna levanta-se e encarando o cavalo a relinchar e a correr de um lado a outro como se estivesse rindo da cena que causara.
--então é assim!!!você me deixar mesmo nesse estado??!!--falando com o cavalo Anna acaba descontrolando o riso de Xena.
--isso ainda não acabou!!--vendo o cavalo partir Anna pode perceber o estado em que estava.
Xena—quase me fez acreditar que conseguiria (RS).
Anna—e por que não??
Gabrielle—aqueles Anna,são cavalos selvagens,nunca deixariam alguem os domar tão rápidos assim mas pelo visto aquele alazão se divertiu bastante com você.então porque não voltamos lá para a cachoeira e você..(rs).--observando o estado em que Anna estada Gabrielle tentava ao máximo não rir.
Anna—eu sei..ainda bem que trouxe algumas roupas reservas.
*************
Voltando a cachoeira,Anna livrava-se de toda aquela lama de seu corpo enquanto isso Xena e Gabrielle terminavam de fritar os belos e grande peixes que capturaram.
Gabrielle—Anna,o café da manha esta pronto!!--diante do chamado,Anna corre para se trocar e feito isso ela se depara com um guerreiro completamente enlameado com o susto ela acaba o atingindo com um soco derrubando-o ao chão.
Gabrielle/Xena—Joxer???--tentando identificar o homem em meio a coberta de lama,Xena e Gabrielle se aproximam o ajudando a se levantar.
Joxer—garotas!!o que estão fazendo por aqui?!!--tentando abraça-las Joxer é evitado e impedido pelas duas,sua aparência agora não era a das melhores já que aquela cobertura de lama as forçariam a tomar um banho junto a ele.
Anna—ah...Joxer??--observando o homem coberto de lama Anna não acreditava que toda aquela historia da serie fosse parecer tão realista ao ponto de representar o guerreiro Joxer tão idêntico ao verdadeiro.
Joxer—e essa garotinha quem é???--aproximando-se de Anna,Joxer admirava a garota dos pés a cabeça tentando manter uma pose de guerreiro sedutor para cima da jovem.
--Joxer,O poderoso.--estendendo sua mão Joxer se apresenta a Anna.
Anna-- (RS)Anna.--apertando firme a mão de Joxer Anna observa o semblante do guerreiro mudar depois do aperto,parecia angustiado pela sua força mas era estranho para Anna.
Xena—Anna é uma parente distante minha!--indo-se ao lado da jovem,Xena envolve um de seus braços sobre os ombros de Anna a trazendo para perto de si.
Mesmo estranhando o momento Anna nunca esteve tão contente por alguem apresenta-la daquela forma,com tanto orgulho no tom de suas palavras como Xena dizia naquela hora,nem mesmo seu pai.
Balançando sua mão como se ela estivesse mais do que dolorida,Joxer sorrir sem jeito a elas.
Joxer—já percebi..
Gabrielle—Joxer,o que esta fazendo por aqui??
Joxer—você sabe como é não é Gabby,um guerreiro como eu não deveria andar por ai a pé (RS) foi quando ouvi falar da tropa de cavalos selvagens da campina logo atrás e..surgiram alguns imprevistos.
Gabrielle—você não conseguiu.
Anna—pelo menos não sou a única a pensar da mesma forma.
Xena—por que quer tanto aquele cavalo Anna??
Anna—(rs)Xena eu sou rápida mas não o suficiente para correr atrás de Argo toda vez que formos viajar para longe.
Xena—tem razão..temos mais esse problema.Joxer,de onde veio exatamente?
Joxer—de um vilarejo aqui perto mas as coisas estão muito estranhas por lá se é que me entende Xena.nós guerreiros sentimos o cheiro do perigo e aquele lugar não tem nada de agradável..
Xena—o que aconteceu por lá??
*********
entrando ao vilarejo o quarteto encontra ao longe em meio a multidão que circulava o mercado do vilarejo um grupo de mercenários de aparência suspeita,muitos deles permaneciam com uma faixa amarrada ao braço,nesta estava estampado o simbolo da time-tech corporation a industria de William.
Cobrindo seu rosto com o capuz de seu sobretudo Anna e as duas guerreiras evitavam chamar a atenção deles o que deixava Joxer desconfiado pela maneira que reagiam ao caminhar.
Joxer—o que deu em vocês??
Gabrielle—cale a boca Joxer!--empurrando o guerreiro para andar mais rápido Gabrielle e o trio passam despercebidos pelo grupo que agora permaneciam mais do que ocupados.
Anna—o que esses idiotas estão fazendo aqui??
observando melhor o grupo de mercenários Anna tem uma grande surpresa ao ver eles forçando vários cavalos a entrarem em uma área cercada e no meio deles o seu belo e admirado alazão negro.
Xena—parece que transporte não é apenas um problema seu Anna.
Anna—temos que fazer alguma coisa!
Xena—não podemos nos arriscar por cavalos Anna!
Anna—e se fosse a Argo??
Xena—arrhhg odeio quando você faz isso!!--pensativa Xena segurava as rédeas de Argo e mesmo que nunca em sua vida quisesse um destino daquele para seu cavalo ela resistiu ao risco que correria ao enfrenta-los.
--não podemos nos expor a eles Anna!!--cara a cara com Xena,Anna suspira e mesmo relutante a isso ela cruza seus braços.
--verei o que posso arranjar para nossa viagem por aqui...posso confiar nos três pelo menos por alguns minutos???...Anna??--chamando sua atenção,Xena observa a garota aceitar ainda desapontada com sua decisão.
Deixando o trio Xena se vai adentrando logo mais a frente em uma das lojas do vilarejo.
Gabrielle—é uma brutalidade o que eles fazem com esses cavalos..
Anna—o que acontece?
Gabrielle—os escolhidos são domados e treinados para servir as guerras e exércitos..muitos deles não sobrevivem com os maus tratos sofridos.
Anna—você sabe o que vai acontecer se continuar me falando essas coisas..
Gabrielle—e é por isso que estou falando isso!--virando seu olhar a Gabrielle,Anna sorrir ao ver que a barda concordava com ela em seu plano.
****************
Vendo ao longe a garota,o belo cavalo negro de crina prateadas irrita-se com as cordas que envolviam seu pescoço,movendo-se de um lado a outro este consegue se soltar das mãos dos mercenários que lhe seguravam e com uma força desproporcional ele joga um deles contra as tabuas do cercado as quebrando.
Como em uma manada,a tropa de cavalos cavalgam seguindo seu líder para fora do vilarejo.
Ouvindo os fortes trotes dos cavalos a correr,Xena sai as pressas da loja encontrando-se em meio a uma multidão enlouquecida a fugir dos cavalos.
Tentando encontrar Anna,Gabrielle e Joxer,Xena ia contra a multidão.diante tanta gente ela virou o seu olhar a um choro infantil,uma menina em pleno seus quatro a cinco anos de idade deixada para trás.
Vendo que a maioria dos cavalos estavam completamente descontrolados,Xena corre a desviar de todos a sua frente para salva-la.
A poeira subia por causa dos fortes trotes mas não para fazer Xena perder de vista a menina.
Competindo com a velocidade dos cavalos,Xena chega ate a criança e com rapidez a carrega em seus braços a retirando do caminho da tropa de cavalos a entregando a sua mãe.
Sob os olhares dos mercenários,Xena chama a atenção de todos eles.
merc—chamem todo pessoal e avisem ao chefe de que elas estão aqui!!
merc²—temos permissão para atirar senhor??
merc—apenas em casos extremos.dr William foi bem claro em relação a isso.usem espadas e machados se forem precisos mas peguem aquelas guerreiras!!
******
assoviando alto,Xena chama Argo e com a ajuda de sua fiel amiga,ela cavalga em direção ao trio.
Vendo os vários mercenários se aproximarem Anna desembainha sua espada pronta pra o combate assim como Joxer e Gabrielle com seus sais.
Xena—eu não disse para você esquecer aquele cavalo Anna??!!--posicionando-se ao lado do trio Xena observava a situação se fechar para elas.
Anna—pode ter certeza de que eu não fiz nada. foi o cavalo!!
Xena—o cavalo...essa foi sua pior desculpa Anna!!
Joxer—eu...acho melhor a gente sair daqui!!
Xena—boa ideia.vamos Gabrielle!--estendendo sua mão a Gabrielle,Xena a ergue ajudando sua barda a montar em Argo e já dando um sinal a esta ela cavalga se afastando dos mercenários que se aproximavam.
Anna—que ótimo!!Xena!!?--vendo a guerreira a cavalgar para fora do vilarejo Anna não acredita no que via.
Gabrielle—Xena,não!!temos que voltar!
Xena—fica tranqüila eu tenho um plano.
Joxer—Anna...--diante do chamado de Joxer Anna vira seu olhar a ele o encontrando tremulo com a visão dos mercenários a lhe cercarem.
merc—(rs)Anna Miller,parece que esta sozinha outra vez.--movendo seu olhar de um lado a outro pela rua o mercenário não via um olhar curioso sequer,ninguém para presenciar o que fariam.
Com um sorriso ele dá um sinal aos seus homens que de imediato destravam suas armas disparando fogo.
Puxando Joxer pela armadura Anna corre fugindo dos tiros conseguindo apenas escapar por causa da proximidades que as paredes das casas tinham.
Joxer—pelos deuses!!!--examinando sua armadura Joxer sentia os amassados que as balas fizeram em seu peitoral.
--mas que tipo de arma é essa??!!
Anna—bem vindo ao meu mundo.
merc—separem-se e peguem a garota!!
*************
ouvindo os passos dos mercenários a se aproximarem de onde estavam,Anna embainha sua espada e se prepara para pega-los de surpresa.
Recostando-se em uma parede de uma casa qualquer do vilarejo,Anna observava em silencio a ponta da escopeta a surgir pela quina da parede.
Com um movimento rápido ela segura o cabo da arma e a empurra contra o rosto de um deles,desnorteado Anna aproveita e soca seu estomago puxando de suas mãos a arma para enfim disparar contra eles abrindo caminho de volta a rua principal.
Anna—grosso do jeito que eu gosto.--admirada pelo poder de fogo daquela arma Anna mal de quem estava a sua frente.
Relinchando o cavalo de pelos negros se aproxima em sua direção,sem poder fazer nada Anna apenas recuava seus passos temendo o que este poderia fazer já que era um cavalo tão grande comparado a ela.
Tropeçando Anna cai sentada recostando suas costas na parede fechando seus olhos diante da aproximação do rosto do cavalo ao seu.
Sentindo o bufar do cavalo sobre seu rosto a encara-la Anna se via paralisada mas ao sentir o focinho molhado dele encostar em sua bochecha teve certeza de que ele não queria machucar-la,abrindo seus olhos ela ergueu uma de suas mãos a ele alisando parte de sua cabeça lhe trazendo alegria e confiança para monta-lo.
Com um pulo em suas costas,Anna subiu neste e do alto procurou por Joxer e mesmo não o achando resolveu partir já avistando mais mercenários a se aproximarem.
Merc—me dê minha arma!!--falando firme e altivo o líder recebe rapidamente seu rifle e ao mirar na garota ao longe ele atira acertando seu ombro esquerdo.
Suportando o forte impacto e a dor que aquela bala havia lhe causado Anna segue a sair do vilarejo montada em seu cavalo.
**************
Estando a uma boa distancia do vilarejo Anna reencontra Xena e Gabrielle próximas a cachoeira onde estavam mais cedo.
Descendo do belo alazão negro,Anna estende suas mãos e seus joelhos contra o chão,a dor que aquele ferimento lhe causava a deixava mais do que louca para regerar-se de uma vez.
Xena—o que aconteceu??!!--examinando a garota Xena move seu sobretudo aberto encontrando o ferimento da bala.impressionada pelo projetil ter saído ela se aliviou ao ver a cura que fechava o furo abaixo de seu ombro.
Anna—(rs)não sabe o quanto eu amo isso!--ainda ofegante Anna respirou aliviada pelo sumiço da dor que lhe angustiava.
Xena—(rs)fiquei preocupada em enviar esse cavalo ate o vilarejo mas pelo visto deu mais do que certo!!--levantando a jovem Xena mal se dava conta da falta de um membro.
Gabrielle—espera Anna, cadê o Joxer??--virando seu olhar a barda Anna balança sua cabeça negando saber.
Anna—eu não sei..eu não o vi quando sai de lá.
**************
De volta ao vilarejo Joxer se mantinha escondido,longe dos olhos atentos de todos os mercenários que encontrava pelo caminho.
Andando esgueirando-se pelas ruas do vilarejo Joxer esbarra em alguem e mesmo não preferindo olhar para esta pessoa ele tomou coragem e virou a este alguem.
De imediato seus olhos tremeram ao ver aquela mascara a lhe encarar.
Caindo de joelhos ao chão Joxer junta suas mãos pronto para implorar pela sua vida se fosse preciso.
Joxer—por favor não me mate!!!eu tenho cinco filhos e uma mulher gravida para sustentar!!
Curtis—onde elas estão!!?
Joxer—ah..elas quem??
Curtis—o trio feliz,Xena,Gabrielle e Anna!onde elas estão??--encarando Joxer pensativo de joelhos a sua frente Curtis começava a perder a paciência.
Joxer--...eu não sei (RS).--arrastando Joxer pela sua armadura,Curtis o leva de volta a rua principal do vilarejo sob os olhares surpresos de todos os mercenários.
Curtis--levem-no a fortaleza que construímos...querendo ou não suas amigas virão ate nós,graças a você.
Merc—o que faremos com essas pessoas do vilarejo Curtis??--falando-lhe próximo a mascara de Curtis o homem chamou sua atenção aos olhares curiosos dos moradores do vilarejo.
Curtis--...William me falou que precisava de novas cobaias...preciso explicar como pega-los?!!
Merc—não senhor.
**************
Anna—tem certeza de que quer voltar ate lá??
Xena—tenho..só quero ter certeza de uma coisa..
voltando ao vilarejo o trio se depara com nenhum sinal dos guardas de William no local e muito menos de Joxer.
Gabrielle—eles limparam tudo!!
Anna—o dr esta se superando!agora ele camufla seus guardas como mercenários para se misturarem as pessoas deste tempo e nos ferra de uma vez!!
Xena—olha essa boca!--repreendendo Anna,Xena se via pensativa.todo o vilarejo permanecia parcialmente destruído com a passagem deles, ate mesmo seus moradores não sabiam explicar o fato de um grupo tão grande de mercenários estarem pela região.
--princesa guerreira!!!princesa guerreira!!--sendo chamada em meio a multidão Xena move sua atenção a um homem desesperado a se aproximar.
--precisa nos ajudar,nos filhos e mulheres foram seqüestrados!!--diante de todos a reclamarem da falta de seus parentes Xena apressa-se em conseguir um plano.
Xena--pode rastrear a maquina Anna??
Anna—se estiver ligada,sim!
Xena—ótimo,comece.--Abrindo seu bracelete Anna exibe um sorriso maroto em seu rosto.um sinal de que a maquina não estaria longe.
--não se preocupem eles voltarão.farei questão de trazer todos de volta!.
***********
Afogando-se durante alguns segundos dentro de um poço usado como bebedouro para alguns cavalos presos na fortaleza Joxer permanecia amarrado pelos pés de ponta cabeça por uma corda na qual era controlada por Curtis que o torturava.
Sendo puxado por Curtis,Joxer sobe recuperando todo o ar que poderia guardar.
Curtis—eu estou falando serio se você abrir mais uma vez essa boca eu juro que mato você seu maluco.--irritado com as tolices que Joxer dizia Curtis já estava ao ponto de soltar aquela corda e deixa-lo se afogar apenas para ter um pouco de silencio.
*********
Vigiando ao longe os altos paredões da fortaleza,localizada no meio da mata fechada o trio esperava o anoitecer já que a noite escura e sombria da floresta seria a camuflagem perfeita para escapar das câmeras que vigiavam seus muros.
Xena—certo.como você destruiu a maquina em Corinto??--reunindo-se o trio,Xena e Gabrielle prestavam atenção a Anna e a abertura de seu bracelete.
Utilizando um holograma do protótipo da T-1 Anna via a forma de explicar exatamente o que fez.
Anna—a T-1 é um prototipo.e diferente da T-2 é muito fácil de ser desligada..é como se fosse uma trava de segurança,precisamos aciona-la para destruir a maquina.a trava esta localizada abaixo do painel de controle só precisamos aperta-la.
Gabrielle—é só isso??e depois??
Anna—(rs)explode.leva alguns segundos pois eu criei a trava em caso de emergências,sabem,para me levar de volta ao laboratório se eu me ferisse seriamente.
Gabrielle—como se você se desse por vencida.
Xena—então todos os guardas que estão aqui voltarão para a industrias Kirk...acho pouco para esses covardes!!
Anna—eu acho que entenderam o plano não é?!!ok (rs)então vamos nessa!!--desviando das duas Anna estava mais do que animada mas logo sua animação foi cortada por um puxão de Xena ao capuz de seu sobretudo o que a fez voltar.
Xena—pode voltar aqui apressadinha.
Anna—Xena,você sabe que não vai demorar muito para William conseguir destruir seu tempo usando minhas maquinas não é?!!eu não posso permitir que ele faça isso!!
Xena—eu também não Anna mas precisamos ser discretas ao entrar ai!!
Gabrielle—Xena tem razão Anna.ainda temos que lembrar que não só estamos aqui pela maquina mas também por Joxer e os outros que foram presos.
Anna—ok..o que vai ser??
Xena—consegui dois arcos no vilarejo e algumas flechas e Anna,também peguei isso aqui...--abrindo a bolsa da garota Xena lhe amostra uma quantidade de bastões de metal,examinando-os melhor Anna percebeu o tamanho único que todos tinham,não passava de um metro e Anna se pegou perguntando-se o que deveria fazer com eles.
--são como lanças, mais menores..quero as duas me cobrindo ate o muro e depois Anna quero que construa uma escada para conseguirmos entrar naquela fortaleza.
Anna—uma escada com bastões em um muro de aproximadamente dez metros..deixa comigo.--ainda pensativa de como faria Anna recebe seu arco igualmente Gabrielle.
Observando Xena se aproximar da fortaleza sorrateiramente a correr pela grama alta Anna e Gabrielle preparavam-se para atirar suas flechas nos guardas de vigia no topo de cada torre de vigia.
Gabrielle—que tal uma aposta??
Anna—(rs)pra quê?vou acabar falindo deste jeito.toda vez que jogo com vocês eu perco.
Gabrielle—(rs)um dia você aprende.
Dirigindo suas flechas aos dois vigias das torres no alto do muro Anna e Gabrielle os derruba ao mesmo tempo tamanha precisão.
Seguindo a guerreira as duas chegam ao muro da fortaleza.
Anna já sabendo o que iria fazer retira os bastões da bolsa.eles eram grossos o suficiente para suportar um certo peso sobre eles então a garota não viu problemas no que ia fazer.
Controlando sua habilidade Anna afasta-se um pouco do muro alto o examinando e com manuseando os bastões entre seus dedos ela os lança contra a parede os cravando criando assim uma escada lateral.
Subindo nos bastões Xena deu três pulos a espera dos próximos a serem jogados por Anna que ao ver-la esperar joga os últimos três um pouco mais elevados conseguindo alcançar o fim do muro.
Continuando a subir Xena agarra-se ao ultimo e com o giro sobe sobre este já desembainhando sua espada das costas ela destrói uma das câmeras,guardando sua espada ela vira seu olhar a outra câmera posicionada a alguns metros no fim do muro.com seu chackam ela a acerta.
Seguindo Xena,Anna e Gabrielle escondem-se próximo as torres de vigia,espiando do alto o que se passava dentro da fortaleza.
Notando que alem da maquina ao centro desta podia se ver um grande cercado de cavalos,os mesmos visto por ela nas campinas.
Já Xena e Gabrielle levavam seus olhos as instalações internas na quais podiam se ouvir os gritos de homens e mulheres ecoarem de dentro.
Gabrielle—o que você acha que esta acontecendo lá dentro??--sussurrando a Xena Gabrielle pergunta preocupada.
Xena—nada de bom.--avistando Curtis saindo das instalações a fazer sua ronda pelo complexo o trio o observava a ligar a maquina e no mesmo momento o bracelete disparar diante do sinal da T-1.
Escondendo-se o trio,Anna desliga rapidamente o bip do radar em seu bracelete mas o barulho foi o suficiente para atiçar a curiosidade de Curtis.
Anna—que droga..será que ele nos viu??--ouvindo o som que a lamina do mascarado fazia ao ser desembainhada o trio tinha sua resposta.
Gabrielle—que tal darmos um oi a ele!!--erguendo-se Gabrielle joga um de seus sais em direção a Curtis mas percebendo o movimento o mascarado se esquiva do ataque vendo o sai da barda cravar-se na borda de metal do portal.
--por que ele sempre tem que desviar?!!--segurando seu outro sai Gabrielle aciona seu gás de efeito deixando Curtis perdido em meio a nevoa cobrindo sua visão.
O barulho da explosão do gás assustaram os cavalos presos ao cercado e com seus relinchos Argo e o belo alazão de pelos negros correm em direção a fortaleza adentrando rapidamente pelos seus portões vigiados por guardas nada dispostos a ficarem no caminho de dois grandes cavalos como aqueles.
Xena—vamos lá pessoal.--descendo o muro para o interior da fortaleza o trio se separa diante de seus interesses.
Avistando o alazão trabalhar com a ajuda de Argo para ajudar seus amigos Anna corre ate o cercado com o receio em seu peito de que algum guarda pudesse por fim a sua admiração pelo belo cavalo.
Correndo para o interior das instalações Gabrielle liberta as varias pessoas enjauladas e claro Joxer.
Gabrielle—o que estavam fazendo com você??--o desamarrando Gabrielle o via totalmente desnorteado.
Joxer—acho que o mascarado não gostou muito da minha voz.
Gabrielle—preciso que ajude essas pessoas a saírem daqui em segurança Joxer!!--mesmo com um olhar hesitante Joxer aceita e segue a levar-lo para longe da confusão que se iniciava.
Caminhando em direção a nevoa branca Xena encontra Curtis desesperado por uma luta.
Desembainhando sua espada a guerreira o enfrenta de frente.
Xena—vamos ver se você é bom mesmo!--avançando para o ataque Curtis percebe o potencial da guerreira ao defender seus ataques com uma sincronização de se espantar mas como Anna,Curtis era fácil de se estressar.
Perdendo a paciência e controle da luta Curtis move sua lamina por cima em um ataque desesperado mas logo defendido por Xena que arranhando sua lamina contra a dele ela move a espada do mascarado a abaixando,abrindo sua guarda o deixando desprotegido para um possível soco em seu rosto mas lembrado por Xena em seu ultimo instante de executar isso a mascara que o protegia e vendo isso Curtis tenta um chute de esquerda mas Xena segura sua perna e o puxa para o chão o derrubando.
Com sua espada Xena crava sua lamina no peito de Curtis o vendo rapidamente queimar e desaparecer.
--(rs)fraco.--pegando a espada do mascarado caída ao chão Xena a joga pelo portal atravessando-o a voltar para a fabrica de William onde Curtis já permanecia desmaiado ao chão.
Defendendo seu cavalos dos ataques e tiros dos guardas pelo complexo Anna corre subindo sobre alguns caixotes espalhados pelo local conseguindo subir em seu alazão.
Quebrando as correntes do cercado Anna libera a tropa que de imediato corre a fugir da fortaleza.
Aproximando da maquina Xena examina seu painel de controle buscando a trava de segurança.
Passando sua mão a descer ela sente sua palma abrir uma parte secreta abaixo do painel onde ela avista a trava e logo a puxa.
Não demorando muito para o portal se vê em interferências Xena se afasta dele reencontrando Anna a descer do alazão.
Xena—vamos sair daqui. onde esta Gabrielle??--movendo seus olhares a porta das instalações Xena e Anna não pensaram duas vezes em correr ate lá a encontrando bem na entrada deste a fugir de seu interior.
Gabrielle—Xena!!
Xena—onde esta Joxer e os outros??
Gabrielle—fugiram pelas portas do fundo da fortaleza.
Anna—gente vamos conversar depois a maquina vai explodir!--escondendo-se detrás de duas colunas posicionadas próximo a a entrada das instalações Xena e Gabrielle se abraçam dividindo uma das colunas enquanto Anna permanecia recostada ao outro a espera da explosão.
Explodindo em mil pedaços a maquina joga pedaços para todo o lado e com isso o sai de Gabrielle passar voando entre as colunas com o impacto da explosão chegando então a parede sobre a porta cravando a ponta de sua lamina nesta atraindo os olhares do trio.
Com o cessar da fumaça, todos fora da fortaleza esperavam ansiosos a visão do trio sair com vida depois daquela explosão,Joxer não controlando seu temor por esse trágico fim corre entrando novamente na fortaleza encontrando o trio coberto de cinzas.
Joxer—pelos deuses vocês estão vivas!!!eu nem estou acreditando!!--abraçando as guerreiras Joxer mal percebia o quão apertado estava o seu abraço.
Xena—ok Joxer mas agora solta!
Joxer—as aventuras de vocês subiram a outro nível!!!salvaram a todos!!--em meio as gritos e aplausos festivos de todos Xena e Gabrielle aliviavam-se por menos uma maquina em seu tempo mas Anna não encontrava seu belo alazão o que a fez se desesperar por ele.
Vendo a garota se afastar da multidão a correr a dupla a segue se dirigindo as campinas novamente.
E lá estava ele,cavalgando contra ao vento com seus companheiros de viagem mas Anna não conseguia entender o porque dele retornar a ela ao vilarejo e ajuda-la daquela forma se dá primeira vez o próprio não a deixou montar sobre ele.
Xena—talvez aqui seja seu lar Anna...
Anna—eu sei que é.--caminhando de volta junto as guerreira Anna dá as costas as campinas conformada pelo destino do alazão.
Avistando a garota o alazão se afasta de seu grupo indo-se em direção de Anna ele seguia em alta velocidade pelos campos como se aproveitasse sua ultima corrida por estes.
Ouvindo seus trotes,o trio vira-se de volta encontrando o belo cavalo de pelos negros a espera da montaria de Anna.
Balançando sua cabeça ele parecia lhe chamar a deixando perplexa.
Gabrielle—parece que ele se apegou a você!(rs)como vai chama-lo??
Anna—ele é um cavalo forte precisa de um nome a sua altura...não é?,Dante.--aceitando o nome Dante,relincha animando Anna que o monta.
Gabrielle—divina comedia..,(rs)sabia que escolheria esse!
Xena—tá falando serio??--sem entender Xena retruca.
Anna—é um nome épico para um cavalo épico!
Xena—é o nome de um homem..--vendo que uma daquelas discussões iria se iniciar a partir dali Gabrielle balança a cabeça se afastando das duas.
Gabrielle—olha me encontrem no vilarejo ok quando terminarem isso.
Anna—sem querer ofender Xena mas não quero colocar o nome do meu cavalo de uma cidade.
Xena—a cidade se chama Argos e Argo é diferente.
Anna—não é por que esta no singular que é diferente Xena..
Xena—e não é por que esta encima desse cavalo que não te derrubo daí.. vamos.quem é o próximo?!
Fim do capítulo
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