Entramos de mãos dadas em casa. Eu segurava a mochila de Camila na outra mão e deixei-a perto da porta. O cheiro de café atingiu meu olfato. Pude identificar também pelo cheiro que havia bacon e ovos. Fomos até a cozinha e meus olhos brilharam com as panquecas e waffles que tinham sobre a mesa.

 

- Ual - exclamei. - Café da manhã caprichado.

 

Sorri para minha mãe. Alice e Sean também estavam na mesa. Camila os cumprimentou e desejou feliz natal enquanto eu sentava ao lado de Sean. Camz se acomodou ao meu lado e esperamos por meu pai. Logo pudemos ouvir o som de seus passos descendo as escadas.

 

Ele cumprimentou Camila e sentou-se ao lado de minha mãe. Feito isso, meu pai pediu um minuto assim como fez na noite anterior na ceia de Natal. Fechou os olhos e nós os seguimos no gesto, e então fez uma pequena oração. Agradeceu pela família que tinha, por nossa saúde e por nossas vidas. Falou de um modo geral sobre o amor e perdão. Foi uma prece bonita, eu realmente me emocionei com ela e pude perceber que Camz também. Eu estava feliz e meu coração em paz. Sorri olhando para Camila.

 

Comemos entre muitas conversas. Até mesmo Sean que era um garoto tímido, estava falando pelos cotovelos. Meu pai vez e outra contava uma piada, algumas nós já conhecíamos porque ele sempre repetia em ocasiões temáticas, no entanto para Camila era novidade e surpreendentemente, achava graça. Surpreendentemente porque piada nunca fora o forte de papai.

 

- Mãe, de tarde vou pra casa do Paco, tudo bem?  - Alice perguntou insegura.

 

- Tudo bem, você já havia dito que iria pra lá. Só esteja de volta para o jantar. – mamãe respondeu.

 

- Na verdade, a mãe dele convidou para jantar lá. Pensei que não haveria problemas, se você deixasse.

 

Mamãe vacilou um pouco antes de responder. Eu apenas observava a cena. Sabia que tinha feito plantão para ficar o natal conosco, mas entendia o lado de Alice em querer passar um pouco do natal com o namorado.

 

- Então ninguém jantará aqui hoje? – Virou-se para meu irmão - Sean vai mesmo jantar fora?

 

- Hum, na verdade sim.

 

- Clara, deixe as crianças. Passamos a ceia e o dia juntos, elas também têm seus compromissos. – Meu pai falou.

 

- Tudo bem, só estava perguntando – Repousou os talheres na mesa. – Pode jantar com o Paco, querida.

 

- Eu e Camila jantaremos aqui, mamãe. – Falei.

 

Ela sorriu feliz pra gente. Minha mãe era do tipo coruja, gostava de sempre nos ter por perto, ainda mais nos datas comemorativas. Em parte porque muitas vezes seu trabalho ocupava uma boa parte do seu tempo.

 

Terminamos de tomar café e papai ajudou mamãe a arrumar a mesa. Eu e meus irmãos fomos para frente de casa, como uma tradição nossa, sempre fazíamos um boneco de neve em dia de natal. Passamos parte da manhã mexendo com neve. Sem que eu houvesse percebido, quando terminamos o boneco, em algum momento aquilo virou uma pequena guerra. Por mais que eu tentasse resistir a brincadeira, não pude fazer nada quando minha própria namorada tinha jogado uma bola de neve em mim. Deixei meu lado criança falar mais alto e me juntei a eles. Eu e Sean contra Alice e Camila.

 

Observei meus pais abraçados na varando com uma caneca de café nas mãos enquanto nos olhava. Eles tinham um sorriso no rosto e eu não pude deixar de retribuir, o que me acabou custando a partida porque Alice percebeu meu momento de distração e acabou me acertando.

 

- Ganhamos! – Comemorou junto com Camila.

 

- The girls team. – Camz completou.

 

- Não valeu, a Laura tava distraída. –Sean argumentou.

 

- E eu com isso? Próxima vez preste atenção no jogo, Laur. – Alice falou e me deu um pequeno tapa na cabeça.

 

- Crianças, pra dentro. Já estão há bastante tempo aqui e está muito frio.

 

Meu pai nos chamou da varanda. Sean e Alice foram na frente ainda discutindo. Peguei na mão de Camz e entrelacei nossos dedos enquanto caminhávamos de volta pra casa.

 

- Não vai me parabenizar pela vitória? – Sorri pra ela.

 

- Sean está certo, eu me distrai.

 

- Isso é desculpa, apenas admita que somos melhores.

 

- Sean tem uma pontaria melhor, Alice teve sorte de acertar. – Ela me beliscou e eu ri.

 

- Tudo bem, eu ganhei e é isso que importa. Você admitindo ou não.

 

Roubei-lhe um selinho antes de entramos em casa. Penduramos nossos casacos na porta e fomos para a cozinha.

 

- Mãe, nós ainda não dormimos então vamos descansar no meu quarto.

 

- Tudo bem, querida.

 

Chamei Camila para irmos pro quarto. Assim que terminamos de subir as escadas, percebi que ela estava levemente ofegante.

 

- O que foi amor, cansou? – perguntei.

 

- Acho que subir essas escadas depois de termos jogado, acabou me cansando mesmo.

 

- Nome disse é sedentarismo – Brinquei com ela.

 

- Pode ser também. Eu admito, diferente de você. – Me mostrou a língua.

 

Dei risada de seu comentário. Fechei a porta do quarto e enquanto Camila trocava de roupa eu ajustei a temperatura do aquecedor. Fechei a janela, mas não fechei totalmente a cortina, deixando ainda um pouco de claridade no quarto. Troquei de roupa e Camz já estava na cama. A abracei de conchinha e mal percebi quando caímos no sono.

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Quando acordei, uma mão minha permanecia ainda na cintura de Camz. Pela janela pude perceber que já era de tarde. Me espreguicei na cama, esticando meus músculos. Sentei e passei a mão pelos cabelos ajeitando-os. Camila dormia tranquilamente de lado. Sorri para a cena e não resisti dando-lhe um pequeno selinho.

 

Resolvi descer. Calcei meus chinelos e desci as escadas. A casa estava estranhamente em silêncio.

 

- Mãe? Pai? – Chamei.

 

Fui até a cozinha e encontrei um bilhete da minha mãe na geladeira. Estava avisando que ela e meu pai tinham ido ao cemitério ver meus avôs por parte de pai. Bebi um copo de água e deixei o bilhete novamente na geladeira. Fui pra sala e peguei a mochila de Camila. Passei pelo quarto dos meus irmãos e nenhum deles estava na casa. Já devem ter saído.

 

Voltei para o quarto e Camz não havia nem se mexido. Deixei sua mochila na cômoda e deitei-me novamente ao seu lado. Abracei sua cintura e entrei debaixo da sua coberta. Comecei a dar leves beijos pela extensão do seu pescoço.

 

- Huuum. – Camz resmungou.

 

- Não vai acordar não, lindinha? – Falei em sua orelha. Ela acariciou a mão que estava em sua cintura.

 

- Está muito bom aqui.

 

Ela virou seu corpo para ficar de frente ao meu.

 

- Já é tarde?

 

- É de tarde, mas não sei que horas são.

 

Passei a mão por seu rosto, colocando seu cabelo atrás da orelha.

 

- Quer descer? Assistir TV ou alguma coisa?

 

Ela balançou a cabeça negativamente. Mordeu levemente os lábios e sorriu antes de me beijar. Era um beijo calmo, cheio de carinho e amor. Coloquei meu corpo sobre o seu, apenas metade. Camz passava suas mãos por minhas costas, apertando e arranhando.

 

Não demorou muito para o clima entre nós esquentar. Quando me dei conta já estava com o corpo totalmente sobre ela. Joguei seus cabelos para o lado e ch*pei seu pescoço. Minhas mãos já se atreviam a entrar em baixo da blusa de Camz. Ela baixou suas mãos até minha bunda, onde apertou fazendo nossos sex*s entrarem em contato. O gemido foi mútuo.

 

Subi os lábios novamente para encontrar com os dela. Meus quadris ganharam vida própria e eu fazia movimentos de vai e vem. Nossas línguas travavam uma pequena batalha. Meu corpo já estava mais do que quente e eu ansiava por um contato maior. Subi minhas mãos para seus seios e percebi que estava sem sutiã. O gemido que soltei foi inevitável quando meus dedos tocaram em seu mamilo endurecido.

 

Me perdi por um tempo o acariciando por baixo da blusa e observando seus rosto em êxtase. Sua boca vermelha entreaberta, seus olhos fechados e seu cabelo levemente bagunçado. Não aguentei mais e levantei sua blusa, expondo seus seios totalmente túrgidos. Aquela visão me excitou de tal maneira que não demorei mais do que um milésimo de segundo para levar minha boca até eles.

 

Assim que minha língua entrou em contato com seu mamilo, Camila soltou um gemido e levou sua mão por entre meus cabelos, puxando com certa força. Sua outra mão ainda estava perdida nas minhas costas me arranhando. Suguei seu seio esquerdo e ora acariciava e ora apertava seu outro. Fazia sucções fortes e brincava seu mamilo dentro da minha boca. Camila mesma terminou de tirar a blusa. Parei para observa-lá e ela me puxou para um beijo cheio de tesão. Voltei minha atenção para o seio direito e repeti o que tinha feito anteriormente com o esquerdo.

 

Seus gemidos preenchiam o ambiente. Eram extremamente sensuais e me deixavam mais do que excitada. Levantei meu tronco e sentei em sobre seu abdômen apenas para tirar minha blusa. Também estava sem sutiã e pude perceber o olhar cheio de más intenções que Camz me lançou. Aquele olhar fez com que meu sex* se contraísse em puro desejo.

 

Eu já nem pensava mais com clareza, apenas deixava que meus instintos me guiassem. Colei nossos corpos novamente e gemi com nosso contato pele com pele. Sua boca buscou a minha e fiquei feliz em corresponder. Minhas mãos já foram pra baixo a procura do cós de seu short. Assim que o encontrei comecei a empurrá-lo para baixo sem que desgrudasse nossos lábios que se buscavam em sofreguidão. Camila levantou o quadril me ajudando na tarefa e o tirei juntamente com sua calcinha. Assim que me livrei da peça, levei minha mão até seu sex* e constatar que estava extremamente molhada, me fez gem*r.

 

- Huuuum. – Beijei seu pescoço enquanto a estimulava no sex*. – Delícia. – falei sussurrando em seu ouvido.

 

- Oh Laur... – Falou com a voz arrastada. – Oh ahh... – Gemia.

 

Parei o que estava fazendo e Camila me olhou com um olhar confuso. Virei para o lado apenas para me livrar do meu short também, em seguida tirei a calcinha. Voltei sobre seu corpo e uni nossos sex*s.

 

- Ahh amor – Camz gem*u. Gemi juntamente com ela.

 

Comecei nossos movimentos devagar, encaixando nossos corpos. Entretanto não demorei para acelerar o ritmo. Camila abriu mais as pernas, me dando mais contato e me puxou para que eu ficasse mais próxima. Com nossos lábios roçando e nossos quadris em um ritmo frenético, o orgasmo nos atingiu em cheio. Camz chegou ao ápice primeiro e eu fiz mais alguns movimentos chegando atingindo meu clímax logo depois.

 

Fiz menção que ia deitar ao lado, mas Camz não deixou. Segurou meu corpo junto ao seu e apertou seu abraço em mim. Sorri contra seu pescoço e beijei ali carinhosamente. Fechei os olhos enquanto descansava.

 

Camila dava leves beijos por meu rosto. Uni nossas mãos entrelaçando-as e beijei a sua. Era bom estar com Camz assim. Nossos corpos juntos, nossos corações em sintonia e nosso olhar cúmplice. Ela começou a dar mordidas em meu queixo. Aquilo começou a me animar novamente, juntamente com sua mão que repousava na minha lombar e ameaçava descer mais.

 

- Tô querendo dar um tempinho pra descansar, mas você fica me provocando. – Falei com a voz rouca.

 

- Fico é? – Ela sorriu pra mim. Levou sua boca até meu ouvido. – Bem, talvez minha intenção seja essa mesma.

 

- Aaah Camz.

 

Não demorei mais nenhum segundo e a beijei com volúpia. Minhas mãos apertavam sua cintura e as delas brincavam com meus seios. Ela se afastou um pouco apenas para dar espaço para que levasse sua boca até meu seio. Apertei o lençol e gemi seu nome.  Camila apertava e sugava meu mamilo com vontade. Eu me apoiava pelos cotovelos e já estava perdendo as forças. Puxei-a novamente pra cima e a beijei. Ela me apertava e me arranhava.

 

- Amor. – Mordi sua orelha. – Vira de costas. – Disse tomada pelo desejo.

 

Ela mordeu os lábios e sorriu, mas fez o que pedi virando de costas pra mim e ficando de quatro. Aquela visão me encheu de prazer. Coloquei meu corpo sobre o dela, joguei seus cabelos para o lado e beijei delicadamente sua nuca. Apertava seu seio a excitando enquanto descia meus beijos por suas costas. Levei uma mão até seu clit*ris e os gemidos de Camz aumentaram. Continuei com a massagem enquanto apertava seu seio.

 

- Oh Laur isso é... oh oh – Sua fala era entrecortada.

 

- Gostosa.

 

Introduzi dois dedos e comecei a estoca-lá. Camila gemia apertando os lençóis. Seu corpo foi reclinando lentamente na cama e arrebitando a bunda pra mim, pressionando em meu sex*. Continuei com as estocadas e aumentei o ritmo. Apertava seu seio massageando-o, suportando meu peso com o joelho. As estocadas ficaram mais fortes, mas sem que eu perdesse o cuidado com elas. Pude perceber que a cama balançava levemente. Continuamos nesse ritmo até que g*zei, sendo seguida por Camz que gritou meu nome enquanto goz*va.

 

Seu corpo caiu na cama e o meu por cima. Sua respiração estava ofegante e eu não estava diferente. Deitei-me ao seu lado olhando pra cima. Ela se virou pra mim colocando sua perna entre as minhas e me abraçando pela cintura. Beijamos-nos carinhosamente. Fiquei fazendo carinho em seus cabelos. Quando percebi, Camz tinha caído no sono. Beijei sua testa e sorri feliz.

Fim do capítulo