Interligadas por millah
CapÃtulo 12--A Conquistadora parte 1
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Diante da Conquistadora Gabrielle pensava no tempo em que vivia com seus pais em Potédia e os poucos minutos que a cavalaria da Conquistadora levou para queimar toda sua vila,sendo uma das poucas a escapar a camponesa viu seu ódio crescer pela morena a cada dia que se lembrava dos duros dias que sofreu escondendo-se de todo tipo de escorias que apareciam em seu caminho ate o dia que perdeu suas esperanças a única coisa que lhe restava sendo vendida como escrava.Na época seu antigo dono era apenas um guarda imperial da Conquistadora,atualmente ele é o comandante da mesma e logo Gabrielle via seu passado se revoltar contra ela.imagine seus anos de liberdade usados para protestar contra a própria Conquistadora serem desperdiçados em apenas um dia isso era tudo que mais a inconformava.voltando a si com o barulho do portão da cela ser aberto Gabrielle sentiu um calafrio ao perceber que ela se aproximava adentrando nesta sob os olhares da dupla de guardas que a acompanhava.sabia das historias e boatos que rondavam pela cidade sobre suas crueldades com escravos e prisioneiros mas por um momento aparente pensou,seria verdade tudo aquilo ou estaria tremendo atoa??.
Guarda—a loira é a agitadora,incitava o povo contra seu nome.
Conq—e a garota??--olhando com indiferença para Anna o guarda lembrava de seus modos contra ele.
Guarda—uma rebelde,possivelmente outra escrava.estava ajudando a agitadora contra um grupo de mercadores de escravos.--sorrindo ao se lembrar do momento Anna acaba atraindo o olhar sombrio de Xena a irritando com isso, Anna recebe um forte tapa de direita da Conquistadora que a fez perder o equilíbrio de seus movimentos quase caindo ao chão.Anna incrédula da dor que sentia,sua pele ardia e tudo que podia fazer diante daquele olhar furioso de Xena era esfregar a sua bochecha com a mão.
Conq—foi por causa dessas duas que você demorou duas horas para voltar??!!--virando seu olhar ao guarda que a acompanhava a Conquistadora o confronta demonstrando o quanto seu temperamento era explosivo e inesperado.
Guarda—me desculpe minha senhora.
Conq—eu não preciso de suas desculpas.--puxando a espada que homem guardava em seu coldre amarrado a sua cintura a Conquistadora perfura sua armadura cravando a lamina desta na barriga deste e aquela cena macabra trouxe lembranças a Anna ao sentir Gabrielle segurar seu pulso com toda a sua força.a dor que sentiu naquele bosque não foi nada comparado a perder suas amigas.escutando a lamina ser retirada do corpo desfalecido do homem Anna e Gabrielle a olhavam com semelhante desprezo enquanto ela admirava o sangue escorrer pela lamina com um semblante de prazer ao ver aquela cor vibrante derramar-se em sua mão.
--espero ver as duas durante o julgamento ao amanhecer (RS) não percam a cabeça ate lá.--virando-se ela entrega a espada ao outro guarda limpando sua mão suja de sangue em sua armadura.-- limpe essa bagunça.--subindo as escadas ela se vai deixando o guarda ainda a se recuperar da perda de seu companheiro a trancar a cela.
Traumatizadas com a cena que tiveram Anna ainda a pressionar sua bochecha vira seu olhar a Gabrielle que pasma faz o mesmo observando Anna a correr pela cela e subir sobre a cama de pedra tentando arrancar algumas barras de ferro de uma pequena passagem de ar no alto desta onde era possível ver o exterior do palácio.
Anna—ela ficou completamente maluca!!!...foi por causa dela que aquele imbecil do dr não me seguiu. aquele desgraçado....--observando a menina desesperada a tentar arrancar as barras de ferro Gabrielle aproxima confusa com suas palavras.
Gabrielle—maluca??esta falando da Conquistadora?!
Anna—tenho certeza que Xena só deve estar de mal-humor ou de tpm...é deve ser isso.--controlando-se Anna desce da cama com um pulo respirando fundo a pensar sobre essa mudança de Xena.
Gabrielle—Xena???então esse é o nome dela.--pegando Gabrielle distraída Anna consegue escutar não um tom raivoso sair da boca da camponesa e sim um som delicado e interessado aos mistérios que aquela mulher deveria ter.
Anna—não me diga que esqueceu o nome da sua melhor amiga..
Gabrielle—preferia morrer do que ser amiga da Conquistadora!
Anna—espera??!por que todos chamam ela de Conquistadora??--estranhando a pergunta da menina Gabrielle a encara apenas se perguntando como alguem não conheceria a fama daquela desgraçada.
Gabrielle—estava morando em uma caverna por acaso??--sarcástica pergunta a menina que já morrendo de curiosidades sobre a Conquistadora aceita a piada.
Anna—é estava!!agora me diz Conquistadora de que??--preocupada com o que sairia da boca de Gabrielle Anna prestava atenção a cada detalhe seu e pelo brilho verde de seu olhar a diminuir Anna sabia que não seria nada de bom.
Gabrielle—de nações..meio mundo pertence a ela,uma tirana que é capaz de destruir tudo a sua volta sem se importar nem mesmo com os seus..--virando seu olhar ao corpo do guerreiro ao chão Gabrielle se via pensativa ao ver o outro guarda a limpar a sujeira da Conquistadora.
--ate os maiores governantes e imperadores se curvam diante dela, claro que por medo.
Anna—não isso esta errado...ela deveria nos ajudar a sair daqui!!!--caindo na risada Gabrielle acaba deixando a menina mais tensa do que estava a forçando a caminhar em direção as grades se agarrando a elas.
--eu não posso ficar aqui neste universo paralelo maluco!!!eu tenho que achar as guerreiras e impedir William de uma vez por todas!!--chutando a grade da cela Anna fazia um barulho estremecedor para os ouvidos do guarda que limpava a poça de sangue no chão.
Guarda—hey pare com isso!!!--irritado ele se ergue aproximando-se da grade da cela.
Anna—ou o que???!!!já vamos morrer mesmo no julgamento da Conquistadora!!
Guarda—eu poderia entrar ahi e te dar uma surra!--parando de chutar a grade Anna acaba tendo uma ideia.
Anna—podemos fugir??--perguntando a camponesa que de braços cruzados estremeceu só de pensar no que poderia acontecer se fossem pegas pelo palácio a fugir.
Gabrielle—e enfrentar o exercito inteiro da Conquistadora??!!sozinhas??
Guarda—exatamente então fiquem quietas!!!--carregando o corpo de seu companheiro o guarda sai do calabouço deixando as duas a sós e com o anoitecer se aproximando a cela se via mais escura sendo iluminada apenas por tochas posicionadas no alto das paredes.
Gabrielle—no que esta pensando??
Anna—em um jeito de sair daqui.
Gabrielle—você pode pensar a noite toda se quiser Anna mas não tem como..
Anna—tem que ter um jeito...tem que ter.
***************
--HEY...HEY acordem!!serão julgadas daqui a pouco!!--acordando com os gritos do guarda Anna e Gabrielle levantam exaustas e doloridas do belo colchão de pedra em que dormiram.
Gabrielle—como você conseguiu dormir a noite toda nessa cama??
Anna—se você soubesse o quanto minha vida é agitada....
********************
Sendo escoltadas para fora do palácio Anna e Gabrielle caminhavam em direção ao patio deste acorrentadas a grilhões em seus pulsos enfrentavam o povo a sua volta a gritar ofensas e repúdio contra as duas deixando Gabrielle perder o chão,todos esses anos estava incitando um povo hipócrita por gritar seu nome aos céus e agora a injustiçavam por não aceitarem a verdade que todos temiam.todo aquele teatro não mexia com Anna elevando seu olhar a grande escadaria de mármore Anna encontra a Conquistadora sentada em um belo trono feito especialmente para seu reinado, vestida com uma yukata,um tradicional vestido japonês da cor negra enfeitada com traçados florais de cores diversas ela combinava perfeitamente com sua pesada maquiagem e seus olhos nunca foram tão expressivos como agora.cercada de seus melhores soldados de seu exercito.ela nem ao menos se interessava a conversa da maioria deles mas um parecia lhe entreter,pelo jeito de sua armadura pesada e cabelo bem penteado Anna concluía que seu posto seria superior a de muitos dali,um belo de um baba ovo para a menina.por alguma razão Gabrielle negava-se em olhar para ele a encarando pálida e assustada.
Anna—o que você tem??
Gabrielle—o comandante..o nome dele é thiros.digamos que fui escrava dele a alguns anos atrás ate fugir com a ajuda de seu velho pai.
Anna—(rs)não é dele que você deve temer Gabrielle..
Gabrielle—e quanto a seu plano??
Anna—eu..mudei de ideia.acho que você não vai gostar nada dele.--sendo posicionadas uma lado da outra as duas permaneciam a espera do inicio do julgamento e com o som das trombetas todos ali presentes se calavam criando uma plateia a frente do palácio e para temor de Gabrielle ela seria a primeira.com um puxão de dois guardas Gabrielle é jogada ao chão próximo aos pés da grande escadaria.erguendo-se de seu trono a Conquistadora sente uma necessidade em se aproximar daquela jovem escrava,descendo lentamente os degraus ela observava toda aquela miséria vinda da loira mulher de olhos verdes.suas vestes eram rasgadas e sujas mas nada retirava sua atenção daquele olhar assustado.
Conq—levante.--como ordenado Gabrielle levanta e encontra os belos olhos azuis da Conquistadora era estranho pois algo no fundo de sua alma dizia para não teme-la mas seu corpo estava paralisado diante dela e toda sua imponência.
--fale seu crime.para que todos possam ouvir!
Gabrielle—eu falei.
Thiros—incitou o povo contra a Conquistadora para ser mais exato!!--descendo a grande escadaria Thiros reconhece Gabrielle e com um sorriso malicioso encarava a camponesa.
Conq—engraçado.eu não vejo grandes resultados.--sarcástica a morena lembra a camponesa de sua recepção ao julgamento causando sua revolta diante dela.
Gabrielle—seu governo tirano e corrupto não deveria ser algo que deveria se orgulhar Conquistadora..você realmente sabe o que se passa aqui??enfrentamos a fome,a decadência enquanto você e esse bando de sanguessugas vivem como reis a nossas custas.tudo que essas pessoas tem são suas vidas miseráveis e você acha mesmo que elas te respeitam só por que é a Conquistadora??elas te temem.--enfrentando a Conquistadora Gabrielle livrava-se de seu medo percebendo a própria Conquistadora indagar-se com suas palavras. a camponesa notava seu olhar era como se muita coisa fosse escondida dela sem nem ao menos ter tempo para descobrir.
Conq—(rs)governo tirano e corrupto...eu não obrigo essas pessoas a ficarem aqui obrigo??!!o medo sim.
Gabrielle—você quebrou os espíritos deles...não sente nada em relação a isso???--confrontando a mistura de sentimentos que a camponesa lhe fazia sentir a Conquistadora odiava se ver confusa em suas decisões.
Conq—já chega!!!se quer tanto carregar o peso do mundo em suas costas uma cruz não será nada comparados a eles não é??!!servirá de exemplo para todos que me desafiarem!coloque-na na cruz!quebrem suas pernas.--voltando para seu trono a Conquistadora dá as costas a camponesa guardando a imagem de seu semblante em choque com sua resposta.Anna por outro lado ao ver sua amiga ser carregada por dois soldados a controla-la diante de seus golpes e empurrões ela tenta se aproximar mas logo é empurrada por um dos soldados a sua frente,os minutos se passavam e ao erguer seu olhar novamente para a Conquistadora Anna sentia que dentro daquele olhar algo lhe desafiava a salva-la.Gabrielle já era posicionada sobre a grande cruz de madeira ainda ao chão e mesmo com aquele lindo patio do palácio a Conquistadora não se importava de coloca-la de enfeite ali mesmo apenas para todos enxergassem a mulher em seu desespero.
Tentando novamente avançar Anna é impedida mas desta vez ao sentir a mão do homem a tocar seu ombro a lhe empurrar ela o segura colocando-o em uma posição dolorosa para este ela o paralisa e com um chute de direita Anna o derruba ao chão,desviando seus passos de seu corpo ao chão ela corre pelo belo piso de mosaico sobre os olhares tanto do povo quanto da Conquistadora.
Sendo cercada pelos soldados imperiais Anna foi forçada a parar,se viu diante de vários desembainhando suas espadas criando um circulo de detenção para a menina.com os grilhões prendendo seus pulsos com uma pequena corrente Anna sabia que seus movimentos estavam limitados para um confronto direto com eles. mal conseguia afasta-las uma da outra mas ao ver Gabrielle já amarrada a cruz que era erguida por dois soldados que Anna adorava apelidar de ´´grandões``graças ao seu forte físico eles se tornavam um desafio para a garota.
Anna--...então.o que estão esperando??--atiçando o grupo de cinco soldados Anna consegue toda a atenção da Conquistadora,seus soldados avançavam para deter Anna e esta desviava de todos os golpes.a maioria deles atingiam seus companheiros a cada movimento perdido,enrolando suas correntes de um deles Anna o desarma e com um chute giratório o joga para longe. quebrando suas corrente com a lamina da espada Anna alivia-se por soltar seus pulso dos grilhões que tanto lhe apertavam.vendo a espada próximo a seus pés Anna a pega e caminhando em direção aos três soldados restantes ela se via habilidosa em seu manejo mas a situação estava totalmente diferente para Gabrielle,sua cruz já posicionada no lugar e fincada a terra fofa do jardim terminavam a força braçal dos fortes soldados que mesmo intimidados com a garota a executar cada soldado em defesa da camponesa continuavam com a ordem dada pela Conquistadora.
Gabrielle—Anna!!!!--ao ouvir o grito apavorado de Gabrielle Anna se apressa defendendo o ataque de direita de um deles ela contra ataca acertando um soco de direita em seu rosto Anna o destabiliza e com um movimento de sua lamina Anna acerta a perna esquerda deste o derrubando ao chão a gritar virando-se para o próximo Anna corre em sua direção não dando chances do pobre soldado se defender ela crava sua lamina no peito deste jogando seu corpo a desfalecer e retirando sua lamina já coberta de sangue ela caminha para o ultimo deles o cheiro do sangue subia chegando ao olfato da Conquistadora que admirada pela selvageria que aquela garota tinha dentro de si assistia enlouquecendo em seu desejo luxuoso e carnal em pensar na mistura perigosa de uma jovem de poucos anos com uma aparência tão doce ter instintos animais tão reveladores.Anna não se igualava a nenhuma garota de sua idade que já esteve em sua cama e domar aquela fera seria um desafio a altura da Conquistadora agora a agitadora era quem realmente não lhe saia de sua cabeça,ver-la indefesa presa naquela cruz ainda lhe fazia se questionar se estaria realmente fazendo a coisa certa.
Thiros—se quiser minha senhora eu mesmo cuido disso.
Conq—não!..quero ver ate onde isso vai.--percebendo a desaprovação de Thiros um dos soldados a ajudar na crucificação de Gabrielle resolve se aproximar de Anna que ocupada em sua luta não percebe seus passos em suas costas,movendo sua espada Anna se preparava para dar um ultimo corte quando avistou em seu olhar assustado a atenção para algo maior em suas costas,virando-se rapidamente Anna avista o ´´grandão``que ágil acerta sua espada com o martelo a forçando a fugir do grande soldado mas antes que isso se concluísse ele a prende tentando sufoca-la com o longo cabo de madeira deste conseguindo ate levantar a menina com a força que fazia impedindo que tal ato acontecesse Anna segurava o cabo do martelo o afastando aos poucos,o suficiente para respirar o pouco ar que lhe restava.aproveitando a deixa o soldado ao chão levanta-se e cravando a lamina de sua espada contra ao chão ele inicia uma seqüência de socos no estomago de Anna a tornando um saco de pancada na frente de todos da cidade que assistiam aquilo desesperados com o final desta historia.a situação estava complicada e Anna sentia que era o fim de suas forças quando sentiu sua visão turva e seus olhos arderem mas algo dentro de si pulsava desesperado para sair,um zumbido invadiu seus tímpanos e uma onda sonora combinava com as batidas intensas de seu coração tremendo ate mesmo suas mãos Anna sabia que mais um descontrole se iniciava.
Anna—não agora não!!!....--vendo Gabrielle temer o soldado próximo a cruz a se preparar para acertar o pesado martelo em suas pernas Anna apenas olha para a Conquistadora,ela sabia que no fundo ainda tinha esperanças com aquela morena.--XENA!!!!FAÇA ALGUMA COISA!!!--gritando seu nome Anna consegue a atenção da Conquistadora,que espantada ergue-se de seu trono a encarando de longe,ela se pegou pensativa.ha muito tempo não ouvia alguem lhe chamar por Xena,apenas os mais íntimos e conhecidos conheciam seu verdadeiro nome.mas isso não era o que lhe interessava no momento,teria ouvido direito??se perguntava a Conquistadora,a garota queria sua ajuda em seu próprio julgamento?.estranhando sua vontade lhe implorando para fazer isso a Conquistadora senta-se novamente em seu trono a se indagar o porque de querer aquilo quando elevou seu olhar encontrando os de Gabrielle a lhe encararem esperando sua decisão e logo sentia seu coração pulsar tão quente dentro de seu peito como nunca pulsou,um sentimento que a conformava com aquele simples olhar a deixando desesperada ao saber que morreria se não o tivesse para si.puxando seu chackam cravado na perna de seu trono ela se levanta para espanto de todos ela parecia pela primeira vez determinada a interromper seu julgamento.mas o que seria de sua reputação se fizesse isso??pensava ela esperando que a garota em toda sua ira lhe fizesse esse trabalho.
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Notando o olhar da menina a ganhar cor o soldado que a espancava friamente é pego em sua curiosidade aproximando seu rosto ele esquecia do perigo que corria ao admirar os belos olhos de lobo que dominavam a garota.
soldado—pelos deuses o que você é???--conseguindo estabilizar a força que o grande soldado colocava no martelo para lhe sufocar Anna segura o cabo de madeira dando chance para a menina soltar uma de suas mãos e puxar o cabelo do soldado que tanto lhe admirava para perto de si o deixando desesperado com o ataque.
soldado—ela ta puxando meu cabelo!!!--resistindo a chacolhada que o grande soldado lhe aplicava Anna continuava a segurar firme o cabelo do soldado que gritava angustiado.aquela confusão apenas aumentava chamando a atenção tanto do povo quanto do soldado que preparando-se para esmagar as pernas de Gabrielle virou seu olhar curioso ao trio no patio.Anna já em seu descontrole não se importava mais com Gabrielle e a tortura lhe animava com um chute frontal Anna joga longe o soldado o fazendo deslizar no piso ao cair agora tudo que faltava era se soltar do grande soldado,acertando um chute nas partes intimas deste Anna o força a se curvar descendo seus pés ao chão com isso a garota segura o martelo suas forças agora estavam maiores e tendo o soldado o triplo de seu peso derruba-lo não seria problema usando-o como apoio Anna o joga ao chão com um simples movimento de seu corpo,segurando o pesado martelo Anna o golpeia no estomago.lembrando da razão de estar fazendo aquilo Anna já não suportava a dor de cabeça que sentia e retornando aos castanhos com tamanha força de vontade ela solta um pequeno sorriso diante do seu controle sobre suas habilidades.
O povo a sua volta a olhavam assustados,ameaçados com sua presença observavam o campo de batalha que aquele julgamento se formou transformava o patio do belo palácio da Conquistadora em um matadouro humano,o sangue e corpos causavam a repulsa de todo publico a Anna,dando dois míseros passos Anna percebia todos recuarem a sair do palácio dando as costas a menina e ao julgamento da Conquistadora.
Conq—saiam todos.--aproveitando a partida da população e de seus soldados a Conquistadora move seu chackam o jogando em direção ao martelo do ultimo soldado vivo no patio ela o desarma o impedindo de concluir seu trabalho para alivio de Gabrielle,pegando de volta seu chackam a Conquistadora desce a grande escadaria vendo ao fundo o povo cruzar os portões do palácio dessa forma sabia que não precisava se preocupar com os olhares nervosos para lhe julgarem.
caminhando ate a garota que no momento jogava ao chão o martelo já inútil a ela a Conquistadora se aproximava irritada com seus passos apressados e fortes contra o chão.virando-se Anna tem a visão da morena avançar em sua direção e como o esperado por ela Anna recebe outro tapa em sua bochecha desta vez um golpe de esquerda.
Conq—maldita escrava!!me diga quem te ensinou a lutar de tal forma que te comparam com uma selvagem???!--esfregando sua bochecha Anna observava a morena curiosa pela resposta que lhe daria.
Anna—primeiro;vamos parar com essa agressão!segunda;eu não sou escrava de ninguém!!--puxando a camisa de Anna a Conquistadora a traz para perto de si ficando cara a cara com os belos e furiosos olhos azuis da morena a confrontar os seus claros castanhos.
Conq—me responda???!!
Anna--...meu pai.--soltando a menina bruscamente a Conquistadora andava de um lado a outro pensativa deixando Anna e Gabrielle a observa-la em sua loucura.
Conq—não foi a única pessoa..seus movimentos e ataques demonstram alguem mais...um mentor ou mentora??!!
Anna—o que importa???--parando imediatamente a Conquistadora vira seu olhar a menina e Anna pode ver todo o ódio guardado dentro dela parecia incomodada por não ter salvo Gabrielle e Anna via isso estampado em seu rosto.
Conq—importa quando uma vida esta em jogo!!!não te ensinaram isso???você teve varias chances de salvar sua amiga e deixou se levar pelo ritmo de sua batalha mas sabia que eu poderia mata-la a qualquer momento então,por que não a salvou??
Anna—é,ate que me ensinaram mas não era de minha parte de quem eu esperava isso.--surpresa pela resposta da menina a Conquistadora não acreditava. mesmo em meio a luta aquela menina havia reparado em sua súbita vontade de ajuda-la a salvar Gabrielle e agora lhe jogava na cara toda a verdade.
Suspirando a Conquistadora controla seus sentimentos de raiva e ódio pela menina e a sua vontade de estapear-la novamente quando teve uma ideia ao perceber o ultimo soldado vivo no patio.
Conq—termine o que começou e quem sabe...não brincamos mais tarde.--levando uma de suas mãos ao queixo da menina a Conquistadora ergue seu olhar a ela e Anna pode perceber o sorriso malicioso que se formava em seu rosto ao toca-la afastando-se como um impulso Anna puxa seu rosto da mão da Conquistadora, não acreditava que estava sendo molestada pela mulher e se isso continuasse não seria fácil conviver com a morena já que esse seu lado mal conhecera e poderia espera de tudo vindo da Conquistadora.
--posso considerar isso um sim???--afastando-se de Anna a Conquistadora segue ao pé de sua grande escadaria observando a menina seguir caminhando ate a espada cravada ao chão.era nítido ver a raiva que Anna sentia no momento mas aquilo não justificaria o que ela iria fazer Gabrielle mesmo presa na cruz não queria o mal para seu próprio executor.
Gabrielle—Anna!!!não faça isso por favor!!--ouvindo Gabrielle implorar pela vida de seu executor Anna puxa o cabo da espada a retirando do chão,por ela seria diferente o destino do tal soldado mais quando se travava de uma ordem da Conquistadora Anna sabia que não poderia falhar ou deixar se levar pelos seus sentimentos mas no momento era tudo que tinha para faze-la lembrar de que ainda era humana.o jeito ansioso e inquieto da Conquistadora para que terminasse a lembrava seu pai Marcus e com um suspiro Anna se decide.
Anna—me desculpe Gabrielle..--jogando com toda sua força a espada na direção do grande soldado Anna o acerta perfurando sua armadura com a lamina afiada Anna observa o homem cair ao chão a sangrar.caminhando ate ele Anna puxa a espada de seu corpo morto e solta Gabrielle quando percebe o olhar admirado da Conquistadora.de algum lugar aqueles olhos castanhos lhe eram familiar.
Conq—vejo que nos daremos muito bem.
Observando a Conquistadora a subir a grande escadaria Gabrielle realmente não a entendia,uma hora ela distribuía toda sua fúria sobre a menina em outra dava lições de moral a ela como se fosse a melhor pessoa do mundo para isso,os minutos angustiantes que havia passado graças a Conquistadora nunca mais sairiam de sua cabeça.
Não demorou mais do que minutos para outros soldados aparecerem e levarem a dupla para o interior do palácio mesmo contra suas vontades Anna e Gabrielle caminham sobre o tapete vermelho sob seus pés que se estendiam por todos os corredores admiravam-se em perceber que a Conquistadora não era apenas uma tirana mas que também cultuava a arte tendo muitas estatuas de belas mulheres nuas e de grandes guerreiros em suas armaduras,belas peças artísticas que seguiam sendo vistas pelo corredor,erguendo sua cabeça Anna avistava os grandiosos lustres de ouro que obviamente durante a noite iluminavam o local dando uma nova visão e beleza daquele grandioso palacio.sendo empurradas para dentro do gabinete da Conquistadora pelos guardas imperiais a dupla se via sozinhas dentro da sala.movendo a maçaneta da porta Gabrielle escutava o barulho da chaves a tranca a porta por fora.
Gabrielle—eu não acredito!!!eles nos trancaram aqui!!
Anna—e daí???olha só para isso!--observando o gabinete da Conquistadora Anna se encanta com a sala como se fosse uma criança em uma excursão escolar,se aproximando da grande mesa de madeira de frente a porta a dupla nota a bagunça que seus pergaminhos se encontravam a serem iluminados pelo sol a entrar da varanda onde a Conquistadora encontrava a bela vista de sua cidade.movendo sua atenção a uma maquete de guerra Anna observava todos os territórios conquistados pela morena e como em um jogo de xadrez suas peças estava posicionadas apenas a espera de mais uma jogada da Conquistadora.pelo contrario de Anna Gabrielle não estava nada satisfeita em se encontrar logo no gabinete da Conquistadora,de fato ela era ocupada mas não se esquecia de sua essência como guerreira,havia armas por toda a sala seja elas como decoração ou jogadas sobre os moveis o que a deixou temerosa pelo seu destino.
Gabrielle—tenho certeza que ela vai fazer picadinho de nos duas!!--sentando-se sobre a mesa da Conquistadora Anna sorrir do pensamento da camponesa.
Anna—não,não vai.eu tenho um plano.--andando de um lado a outro Gabrielle debocha das palavras de Anna,seu nervosismo começava a controla-la.
Gabrielle—(rs)eu não sei porque mas eu não gosto de ouvir isso...ah eu já sei!! acho que foi por quase morrer com um deles!!
Anna—(rs)não vem com essa,eu sei que gostou!
Gabrielle—não,não gostei.você agiu como se fosse ela!!
Anna—e se ela...mudasse???--a pergunta fez Gabrielle parar e pensar no quanto aquilo seria difícil de acontecer mas Anna se via tão confiante em suas palavras que por um instante achou aquilo possível ainda mais ao se lembrar daqueles olhos azuis.por que eles mexiam tanto com sua alma ao ponto de se pegar a pensar em conhecer mais a Conquistadora??indagava-se ela.
Gabrielle—(rs)você esta louca. com certeza esta!!ninguém muda a Conquistadora!
Anna—eu vi em seus olhos que isso é possível...e continuo vendo.a Conquistadora pode ter um lado sombrio e sádico com as pessoas a sua volta mas la no fundo nos duas sabemos quem ela realmente é.pense bem Gabrielle nós duas juntas podemos conseguir isso..--descendo da mesa Anna posiciona-se ao lado da camponesa que ainda a pensar no assunto se assusta com a batida da porta a se abrir pela Conquistadora.
Conq—espero não ter-las feito esperar..--caminhando em direção a sua mesa a Conquistadora lia incansável um pergaminho que trazia em suas mãos e pela seu semblante serio não era boas noticias.ao termina-lo ela o enrola e movendo seu olhar a Gabrielle mesmo que por uma fração de segundos sentiu novamente seu coração palpitar como nunca antes,se isso continuasse ter-la como escrava seria um problema.
Aquilo era tão visível a Anna. pegou se perguntando como ainda não foi capaz de perceber com as verdadeiras aquele sentimento,os olhares rápidos e admirados,os gestos nervosos.as duas estavam destinadas a permanecerem juntas não importando em que tempo estavam ou lugar que ocupavam,praticamente uma ordem universal.como a noite e o dia e como o bem e o mal.
Percebendo o olhar de Anna a lhe observar desconfiada do que via a morena volta a si.
--não sei como dizer isso mas eu deveria lhe ´´agradecer``pelo que fez no patio.aqueles malditos traidores por mim já estariam mortos há muito tempo.
Anna—não fiz por você e sim por ela.
Conq—e vejo que gostou dos tapas que te dei!
Anna—o que você quer de nós??
Conq—dela eu já sei o que quero..--movendo seu olhar dos pés a cabeça de Gabrielle a Conquistadora admirava cada curva da loira mesmo vestida como uma mendiga suja.--agora de você..--rodeando Anna a Conquistadora estava curiosa sobre aquela garota e de certo modo atraída por ela.o trofeu que sempre pediu aos deuses para seu exercito.
--guardas!--ao chamado dois deles entram no gabinete posicionando logo atrás das duas prontos para as ordens da Conquistadora.---levem a loira para as termas,Kiara saberá o que fazer.--separando Gabrielle de Anna os guardas a levam para fora do gabinete deixando a menina a sós com a Conquistadora.
Anna—para onde estão levando Gabrielle??--virando seu olhar preocupado a Conquistadora Anna se depara com a súbita aproximação da alta morena a alisar o seu rosto o momento perfeito para notar a coleira de ferro no seu pescoço.um dos pequenos mistérios da menina.nunca tinha visto nada igual.
Segurando firme o pulso da Conquistadora Anna afasta a mão da morena de seu rosto,ela não parecia ligar muito para o quanto fiel era ao seus sentimentos e nem ao menos os de Gabrielle.o ódio invadia a menina enquanto que o pulso da Conquistadora avermelhava-se diante da força descomunal de Anna.
Conq—para um banho...ela esta precisando.--sarcástica a Conquistadora convence Anna que a soltando encarava a morena exibir um sorriso de orelha a orelha.
--suas habilidades são admiraveis.mesmo para alguem de sua idade..recebi uma mensagem me informando sobre um grupo de mercenários enviados secretamente pelos ´´rebeldes``para me matar ao anoitecer.
Anna—por que esta me falando sobre isso??
Conq—por que???mesmo sendo a Conquistadora ainda tenho que cumprir certas...regras.não posso ataca-los sem fazer uma guerra..mas você pode.
Anna—tudo bem façamos um trato...
Conq—o que você quer??ouro e jóias,um posto em meu exercito ou alguem para aquecer a sua cama a noite (RS)??--esperando uma resposta de Anna a Conquistadora a observava em sua decisão.A menina lhe parecia tão calma a procurar as palavras certas para falar que se esquecia do que poderia acontecer se dissesse o que ela não queria ouvir.
Anna—eu quero que liberte Gabrielle.--encarando a menina por alguns segundos sem reação ao seu pedido a Conquistadora não controlando sua risada debocha de Anna que cruzando os braços resistia bem a provocação da morena.
Conq—(rs)me desculpe mas não posso fazer isso!
Anna—por que não???--insistente Anna retruca.
Conq—é uma lei dos escravos..apenas o primeiro dono dela pode liberta-la.
Anna—e se ele morrer???
Conq—sua liberdade será decidida pelo próximo dono.. (RS) gosto do modo que vê a vida e me pergunto no que estaria pensando com tudo isso??
Anna—de que adianta ter uma escrava agitadora quando se pode ter uma escrava guerreira como eu.--incrédula com as palavras de Anna a Conquistadora a encarava confusa a erguer uma de suas sobrancelhas e Anna via seu plano seguir com total perfeição.não poderia passar o resto de sua vida ali com Gabrielle mas poderia amenizar seus problemas com a Conquistadora.
*********************
Ao abrir das portas Gabrielle é deixada pelos guardas em um grande patio aberto no centro do palácio,virando-se para ver o seu redor ela se depara com um paraíso natural.varias piscinas naturais se encontravam por todos os lados com vários níveis de agua as piscinas rochosas formavam uma cascata uma prova de que o palácio havia sido construido ao redor deste mantendo toda sua beleza.
Distraída com o que via Gabrielle mal percebia o olhar curioso de uma jovem mulher aparentando ter pouco mais de trinta e cinco anos ela ajeitava seus bagunçados cabelos negros observando Gabrielle admirada com o paraíso pessoal da Conquistadora o que era estranho já que a própria não permitia que ninguém entrasse seu sua permissão.suas roupas rasgadas e sujas já falavam por si,a Conquistadora se agradou com mais uma escrava no meio de tantas que já teve.tomando coragem ela caminha e seus passos descalços são ouvidos por Gabrielle já que o piso das termas estava sempre molhado a mulher evitava usar suas sandálias ali.virando-se com o susto da aproximação Gabrielle da de cara com a mulher mas diferente de seu encontro com a Conquistadora não sentiu temor daquela bela mulher,seu semblante lhe trazia calma e sua pele branca se devia ao fato de possivelmente nunca ter saído do palácio um destino que odiaria suportar.
Kiara—(rs)me desculpe assusta-la mas não era minha intenção.--aliviando-se do susto Gabrielle sorrir.
Gabrielle—não,esta tudo bem.
Kiara—você deve ser a nova escrava da Conquistadora..meu nome é Kiara,e o seu??
Gabrielle—Gabrielle.
Kiara—(rs)é um prazer conhece-la Gabrielle mesmo não sendo a melhor hora para se dizer isso.
Gabrielle—eu nem sei o que estou fazendo aqui.sou uma agitadora,protesto contra a Conquistadora mas me pareceu que ela não se importa com isso...--suspirando Gabrielle sentia um vazio dentro de si nunca antes sentido por ela,aquilo a fazia inútil diante dos feitos da Conquistadora.
Kiara—por que não fazemos o seguinte....tire suas roupas e conversamos sobre isso.--movendo as mãos em direção as roupas de Gabrielle Kiara acaba a assustando com sua aproximação inesperada.
Gabrielle—p-para quê??--tímida Gabrielle cora perguntando a Kiara que a encara percebendo o engano cometido.
Kiara—não (RS) para o banho!
Enquanto preparava alguns sais de banho em uma das piscinas naturais Kiara observava Gabrielle a retirar suas peças de roupa,derrubando cada uma delas ao chão a loira entra rapidamente na piscina notando de imediato a temperatura quente desta.o cheiro que exalava era algo nunca sentido em sua vida e a cada segundo sua pele se livrava da sujeira que a dias permeava seu corpo.enchendo sua mão com uma mistura especial Kiara lavava o cabelo de Gabrielle formando uma espuma deixando a camponesa sem jeito.
Gabrielle—posso saber o por que de tudo isso??
Kiara—a Conquistadora não gosta de mendigos perambulando pelo palacio.sem ofensas mas suas roupas estavam um horror.
Gabrielle—tudo bem...e a Conquistadora ela é...
Kiara—ocupada...como sempre.o que achava que ela fazia todo o tempo??espancava seus escravos...foi-se o tempo que ela fazia isso mas ser uma conquistadora requer muito de suas poucas habilidades para administrar todo esse palácio e seus guardas e com o curto pavio que ela tem muitos pensam diferente.por isso acho que esta errada a respeito da Conquistadora.se ela te enviou para cá é por uma boa causa.ainda mais depois daquele brutal julgamento.
Gabrielle—nem me fale dele.
Kiara—não me diga que estava nele??todos do palácio só falam sobre isso!não posso dizer que estou triste por isso mas farão a diferença por aqui...dizem que o massacre do esquadrão de Thiros foi executado por uma jovem selvagem é verdade???--com um suspiro doloroso Gabrielle lembra-se de cada momento que foi forçada a observar a brutalidade da menina.
Gabrielle--...Anna.ela me protegeu...e esta com a Conquistadora.--pensativa Gabrielle afunda não conseguia entender a demora de Anna no gabinete da Conquistadora.
*******************
Conq—você quer o lugar dela como escrava??!!é isso mesmo que eu entendi???--desacreditada a Conquistadora encarava Anna,se aquilo era amizade não queria ver o amor que essa menina sentia por Gabrielle.
Anna—sim..não é só por ela,tem algo dentro de mim que quero controlar e a única pessoa capaz de me ajudar com isso é você...não sei agir como uma escrava mas sei dar conta do recado.
Conq—eu percebi.os seus olhinhos foram bem específicos lá no patio.--referindo-se a mudança de cor nos olhos de Anna durante sua batalha a Conquistadora consegue deixa-la inquieta a tentar disfarçar suas lembranças dos momentos que viveu.
--mas a questão é;o que seria feito da agitadora se você se tornar minha escrava???
Anna—isso é com você.
Conq--tentador...
Anna—não.tentador é saber que eu faria qualquer coisa por você,a minha confiança é sua mas a de Gabrielle você deve conquista-la.consegue fazer isso???--irritada a Conquistadora puxa a menina por suas roupas confrontando seu olhar desafiador.
Conq—e por que eu aceitaria esse seu acordo???
Anna—por que se você esta aceitando a morte de seus soldadinhos é que a situação não esta nada boa.--de repente uma batida na porta pode ser ouvida no gabinete acalmando os nervos das duas.
Conq—entre!...suma daqui garota.vá procurar sua amiguinha!--ordenou a Conquistadora irritando Anna que caminhando a sair do gabinete acaba indo de encontro a Thiros,o esbarrão e a fúria troca de olhares chamou a atenção da Conquistadora,se pudessem os dois matariam-se ali mesmo.Thiros segurando o cabo de sua espada controlava-se para não perder o controle na frente da Conquistadora já Anna estava louca pelo primeiro golpe deste.
--Anna!--virando seu olhar a Conquistadora Anna se via surpresa pela mulher lembrar-se de seu nome.--em um futuro próximo atenda a mim por ´´minha senhora``estamos entendidos??--vendo a morena esperar por sua resposta Anna suspira envergonhada só de pensar em chama-la assim.
Anna--....sim senhora.--deixando o gabinete Anna era observada por Thiros com total desprezo.a menina era incapaz de se comportar como uma escrava e pelo jeito a Conquistadora a manteria como uma em seu palácio.
Conq—o que quer Thiros??!--sentando-se irritada com sua presença a Conquistadora o observa desinteressada a suas palavras contra Anna.
Thiros—minha senhora não acha tolice manter-la aqui depois de tudo que ela fez contra meus homens!!
Conq—meça suas palavras Thiros você não esta em condições de me pedir nada!!!agora saia do meu gabinete antes que eu corte mais do que sua língua fora!!!--reverenciando a Conquistadora Thiros se vai mesmo inconformado com sua escolha.virando-se para sua vista a morena se depara com o entardecer,o sol escondia-se depois de mais um dia duro de trabalho e para a Conquistadora era a melhor parte de seu dia e com um sorriso maroto em seu rosto o recebia com todo o prazer.
*************************
Depois de um bom tempo caminhando pelo palácio perdida pelos corredores Anna encontra novamente Thiros,desta vez ele importunava uma empregada do palácio,sua mão alisava por cada parte de seu corpo mesmo que contra vontade da mulher.
Anna—não esta vendo que esta incomodando a mulher Thiros?.--vendo Anna passar pelo corredor Thiros irrita-se pela liberdade que tinha bem diferente das outras escravas do palácio.
Thiros—ela é minha mulher faço o que eu quiser com ela!!!--a empurrando contra o chão Thiros fazia o tipico homem machista e possessivo e aquele comportamento já estava irritando Anna.parando seus passos a garota volta seguindo em direção a mulher caída ao chão.
Anna—eu acho que não.--estendendo sua mão Anna observa o medo que esta sentia tanto pela sua pessoa como pelo olhar furioso de Thiros.a erguendo do chão Anna via que a mulher mesmo com seus cabelos curtos escuros misturados a algumas mechas prateadas um sinal claro de sua idade tinha lá sua beleza.aparentava ter uns quarenta e oito anos no máximo e um medo fixo de Thiros.ver-lo se afastar pelo corredor era um alivio para sua alma.
Eleanor—você não deveria ter feito isso...só vai deixa-lo mais irritado.
Anna—é o que eu quero...--caminhando pelo corredor Anna se via sendo seguida por Eleanor ela parecia preocupada com o anoitecer o que chamou a atenção de Anna a ela.
--algum problema??
Eleanor—estou procurando minha filha Kiara,temo que ela tenha saído do palácio.
Anna—Kiara??ouvi a Conquistadora dizer que ela estaria nas termas mas cedo.
Eleanor—a Conquistadora te disse isso??--confusa a mulher pergunta percebendo o sorriso de Anna pronto para debochar da Conquistadora ela não acreditava que mesmo depois de passar tão próximo da morte a menina não parecia nada traumatizada.
Anna—ela praticamente me chutou do gabinete dela...ah eu quase me esqueci.meu nome é Anna.
Eleanor—Eleanor...
Anna—você poderia me levar ate as termas??(rs)é que eu preciso encontrar uma amiga.
Eleanor—uma amiga???
******************
Terminando de secar os cabelos de Gabrielle Kiara lhe apresenta um vestido branco igual ao que vestia,o estilo simples era usados pelas escravas do palácio assim eram reconhecidas por soldados e guardas imperiais não permitindo que ninguém as tocasse.
Gabrielle—bonito.
Kiara—ele é seu agora.a faixa preta ao redor da cintura significa o selo da Conquistadora sobre nós.somente obedecemos a ela...por que não o veste??--ajudando Gabrielle a se vestir as duas escutam o ranger das portas se abrirem e para alegria de Gabrielle era Anna na companhia de uma outra mulher.
Gabrielle—Anna!!--seguindo com passos apressados Gabrielle corre para abraça-la deixando Anna completamente surpresa pelo ato carinhoso.
Eleanor—outra garota??realmente Xena não esta em seu juízo perfeito!...--ao ver melhor Gabrielle Eleanor se via surpresa assim como a camponesa durante a troca de olhares entre elas.
--Gabrielle???
Gabrielle—Eleanor!!--separando-se de Anna Gabrielle a abraça,pareciam duas velhas amigas.
--mas como??eu pensei que estava morta??!
Eleanor—prefiro estar nas mãos da Conquistadora do que de Thiros Gabrielle.
Anna—(rs)parece que a Conquistadora não é tão má assim!!--trocando olhares com Gabrielle Anna insistia em sua teoria de haver bondade na Conquistadora e isso começava a deixar Gabrielle confusa do quem realmente seria a Conquistadora.
Eleanor—(rs)vejo que temos o mesmo pensamento.--percebendo o anoitecer Anna lembra-se de sua missão.
Anna—viu!!!(rs)agora preciso ir a Conquistadora já deve estar me esperando!
Gabrielle—para onde vai???--apressada Anna não via tempo para Gabrielle e já a dar seus passos recuando a garota saia de volta aos corredores.
Anna--...depois eu te explico!!--correndo em direção ao gabinete da Conquistadora Anna adentra na sala com todo o cuidado,fechando a porta devagar Anna é surpreendida por uma adaga a cravar-se nela a fechando de uma vez,virando seu rosto Anna via a lamina da adaga bem próxima ao seu rosto.teria a Conquistadora errado seu alvo??pensava Anna a engolir seco.
Conq—use-a...vai precisar e se puder me traga uma lembrança disso.--puxando a adaga cravada na porta Anna vira seu olhar a Conquistadora sentada a lhe encarar admirada parecia tentar lhe decifrar e isso a deixava nervosa.movendo seu olhar a varanda logo atrás da grande mulher Anna caminha seguindo ate la e seus passos fizeram a Conquistadora a lhe observar atenta,acabava de dar uma adaga a uma escrava e isso poderia ser perigoso,não para ela mas para Anna. seria péssimo acabar com toda a diversão logo agora.
Subindo no para peito de concreto Anna permanece agachada a admirar a altura em que estava, da varanda Anna avistava um caminho pequeno pela lateral da parede a sua direita formado graças a construção do palácio, seguia ate as grades do palácio, de lá ela conseguia enxergar uma reforma que acontecia na casa dos soldados em que alguns trabalhadores do palácio montavam uma estrutura elevada alta o suficiente para usa-la para pular as grades do palácio e subir sobre casas da cidade.
Anna—será que se eu pular daqui vou chamar muita atenção (RS)???--observando a posição de Anna sobre o para peito a Conquistadora como em um impulso somente visto por Xena em seus atos de heroísmo se aproxima da garota e segurando o braço de Anna ela se via receosa pela queda da menina.
Conq—será que devo lembrar-la de que ainda temos um trato e morta você não me serve para nada!!
Anna—eu só queria saber...
Conq—espera um minuto.não esta pensando em ir pulando como um macaquinho por cima das casas da cidade esta???
Anna—você viu o que aconteceu lá no julgamento!as pessoas fugiam de mim como se eu fosse um monstro...e não é o que quero ser!então eu prefiro ir por cima!!--soltando-se da Conquistadora Anna levanta caminhando e com um pulo desce para o pequeno caminho lateral da parede deixando a Conquistadora a observa-la irritada com sua atitude.
Conq—eles sentiram medo e você impôs isso a eles não pode fugir por causa disso!!e lembre-se é senhora!!--vendo a menina se afastar cada vez mais sem ligar para o que dizia a morena começava a irritar-se.
Anna—eu não vou te chamar assim!!você não é casada e muito menos uma velha é ridículo te chamar assim!!--sarcástica Anna responde deixando a Conquistadora sem palavras.era uma criança no corpo de uma mulher e desacreditada por estar perdendo sua paciência com ela a morena concentra-se.
Conq—tem muita sorte por eu estar usando essa yukata garota ou eu estapearia você aqui mesmo!!
Anna—que novidade!!
*****************
escutando a discussão das duas os guardas imperiais abaixo a vigiarem as grandes escadarias do palácio moviam seus olhares aos gritos das duas e todos tinham o mesmo pensamento pareciam parentes a brigar.ver a Conquistadora a berrar com uma escrava na varanda de seu gabinete era algo que não tinha preço,ela poderia ser excelente em suas conquistas mais quando se tratava de criar uma jovem como Anna a coisa mudava.nem mesmo seus soldados de guerra a viram tão furiosa como agora e logo os risos se viam incontroláveis diante deles.
Conq—hey se tentar fugir mando minha tropa inteira atrás de você entendeu???a tropa inteira!!!--percebendo os olhares de seus guardas a Conquistadora estava completamente sem ação,estava tendo uma plateia e nem ao menos sabia disso.
--e vocês??!!!o que estão olhando bando de imprestáveis???não pago vocês para ficarem me vigiando!!!--voltando as formações os guardas controlavam-se para manter o semblante serio e comportado de antes.
Pulando para a estrutura de construção Anna se via a mais um pulo para fora do palácio e mesmo com os olhares curiosos dos trabalhadores sobre si a garota apressou seu pulo para o teto de uma casa que estavam há apenas alguns metros de distancia.
As casas se viam muito próximas uma das outras e correr sobre elas não seria um problema para Anna mas uma figura chamou sua atenção para a rua,a misteriosa mulher que antes havia encontrado na praça outro dia saia de um beco escuro a cavalgar seu belo alazão preto como a noite parecia apressada para Anna e isso a fez pensar quem poderia ser essa tal figura??.em questão de minutos ela se aproxima dos muros da cidade e com rapidez Anna desce por uma pérgula com suas estacas grossas e colunas paralelas onde abrigava um estabulo aberto de cavalos,Anna sorriu ao ver que a sorte estava do seu lado.
Montando em um deles ela cavalga a sair da cidade seguindo a estrada de terra adentrando cada vez mais a floresta.
Ouvindo as vozes e o cavalgar dos cavalos a se aproximarem Anna esconde seu cavalo na mata e subindo nas altas arvores próximo a estrada ela observa o grupo de cinco mercenários a passar,comentavam algo sobre a floresta e Anna aproveitando a escuridão em que se encontrava se movia rapidamente pelos fortes galhos das arvores que próximos Anna se fazia despercebidas por eles.
Merc¹—Dizem que esta floresta é protegida pelo espirito da noite o mesmo que protege a cidade da Conquistadora..durante a noite ele ataca os viajantes que a atravessam.--nervoso o homem olhava de um lado a outro em meio a escuridão.
Merc²—deixe de tolices Caleb,é apenas uma historia para crianças dormirem.(rs)nossa missão é matar a Conquistadora,continuem cavalgando!
Merc³—(rs)floresta assombrada!!--mesmo desacreditados sobre a historia contada todos permaneciam temerosos com o que poderia estar a lhes vigiarem dentro da escuridão.se aproveitando da historia Anna via o ultimo mercenário a se aproximar e virando-se de ponta cabeça no galho que lhe sustentava Anna desmaia o homem com um golpe seu,descendo ao chão ela avança sorrateira e um por um os derrubava rapidamente dos cavalos,quando se deu conta quatro já estavam desmaiados ao chão.voltando a mata fechada ela se esconde vendo a reação assustado do ultimo mercenário,ofegante ele desembainha sua espada e procurando algum sinal permanecia a tremer sua lamina.
Merc²—onde você esta!!??...espirito!!
Anna—aqui!!--ao escutar a voz irritada em meio a escuridão este avista o vulto da garota encima de um galho de uma arvore seus olhos prateados apavoraram o homem que puxando as redias de seu cavalo cavalga o mais rápido possível se afastando de Anna,a rir Anna desce da arvore e retirando uma corda de uma das bolsas presas a cela de um dos quatro cavalos Anna avista um atalho a sua esquerda e não perdendo tempo corre para chegar antes do que o ultimo e assustado mercenário,ele estava tão apavorado com o que vinha pela suas costas que não percebeu a menina amarrando a corda e a esticando pela estrada alta o suficiente para derruba-lo do cavalo.e assim se fez.caindo longe o mercenário estava completamente desacordado e uma ideia lhe veio em mente.
**********
Amarrando os cinco ainda desacordados Anna avista a frente uma ponte indo ate lá a garota via uma fenda com alguns metros de profundidade ao fundo podia se ver a passagem de um rio perfeito para um belo susto.os puxando ate o para peito de pedra da ponte Anna amarra a corda que os prendia em um tronco de arvore.
Anna—nunca pensei que essas habilidades me poderiam ser tão...divertida!!!--com um chute Anna derruba os homens desacordados em uma especie de pendulo amarrado a ponte e o movimento logo acordou a todos a gritar clamando pelo espirito que os atacou e era a hora perfeita para Anna incorporar o seu papel.
Pulando sobre o para peito da ponte Anna controlava sua habilidade e a escuridão a sua volta novamente criava uma cena de terror para os mercenários que assustados perdiam a voz diante de seu vulto.
--uma hora a cabeça de alguem vai cair..
Merc²—não era nossa intenção espirito!!nossas sinceras desculpas!!!--Anna controlava-se para não rir mas incorporando o verdadeiro espirito da noite usando sua mutação.
Anna—entraram em minha floresta!só estou dando o que merecem!
Merc²—fomos mandados para matar a Conquistadora, não viemos incomoda-la espirito.
Anna—não me interessa as batalhas que vocês humanos travam entre si.saibam que protejo a Conquistadora e não deixarei nada acontecer a ela e quanto a vocês...--retirando sua adaga detrás da calça Anna admirava sua lamina afiada que com o brilho do luar esta brilhava.--bom mergulho!--cortando a corda que os segurava Anna os deixa cair no rio sendo levados pela correnteza deste sumiam em meio a mata.balançando sua cabeça Anna recuperava seus olhos castanhos ganhando uma leve dor de cabeça que quase a fez cair na beirada do para peito com isso ainda sentia que não estava totalmente pronta para voltar e machucar as guerreiras era a ultima coisa que queria fazer.desta vez seu controle sobre seu outro lado havia cedido a sua brincadeira mas ate quando seria assim??se perguntava a menina.
--(rs)espirito..--caminhando de volta a seu cavalo Anna sentia-se sendo vigiada por algo ou alguem,era estranho essa sensação de perseguição a fez pensar melhor antes de brincar com o assunto.--eu vou dar o fora daqui!!--amarrando todos os cavalos ao seu Anna monta voltando a cidade e como cortesia pelo cavalo Anna entrega todos ao dono do estabulo o deixando confuso pela sua boa ação.sua missão havia lhe custado algumas horas mas nada que uma noite de sono não resolveria mas caminhando pelas ruas desertas da cidade Anna se depara com a figura misteriosa a lhe encarar bloqueando a sua passagem,seu cavalo relinchava a forçando parar e todo aquele silencio já estava incomodando Anna a muito tempo.
Anna—o que foi??o gato comeu a sua língua espirito da noite!!?--desmontando do cavalo a figura caminha em sua direção,seus passos eram firmes e seu olhar concentrado,desta vez Anna havia conseguido irrita-la e isso a animava.movendo sua mão a suas costas Anna segurava sua adaga apenas esperando a figura se aproximar mais mas para seu azar esta desembainha sua espada do coldre e já com um ataque da esquerda para a direita a ataca mas graças a sua puxada rápida de sua adaga Anna defende afastando a lamina da espada de perto ela vira e com o girar de corpo ela acerta o braço esquerdo da misteriosa mulher,o corte chamou a atenção desta que o examinando percebe o que o ferimento mesmo que superficial havia lhe pego de surpresa.percebendo o olhar da misteriosa mulher refletir certa raiva pelo golpe Anna se prepara para o pior.avançando em seus passos a mulher distribui vários golpes com sua lamina forçando a menina a recuar seus passos tendo que defender muitos deles com seu próprio bracelete.a luta se via tensa, a troca de golpes e chutes era coordenado mas com um golpe baixo da misteriosa figura Anna se deixa cair ao chão e inesperadamente o cavalo negro relincha elevando suas patas ao ver a garota próximo a ele,com Anna distraída com a reação do cavalo esta crava sua espada ao chão e caminhando ate a menina a segura por sua camisa a levantando a coloca contra a parede de uma casa,recebendo diverso tapas em seu rosto Anna estranha aquela atitude vinda da estranha figura encapuzada que muito lhe lembravam alguem.soltando-se das mãos da misteriosa figura Anna corre subindo por alguns barris empilhados a parede conseguindo alcançar o teto da casa.encarando a mulher misteriosa do alto Anna desconfiava daqueles olhos azuis.vendo-a partir Anna fica mais do que pensativa sobre essa mulher.nao poderia ser quem pensava que fosse saiu dali esquecendo do que viu.
*********************
Conq—Eleanor!!!Kiara!!!--ouvindo o chamado da Conquistadora a ecoar pelos corredores o trio que permanecia a conversar nas termas correm para encontra-la e a vendo caminhar por ele mais do que irritada Eleanor engole seco a parar Gabrielle.
Eleanor—eu acho melhor você ir procurar sua amiga Anna pelo palacio.do jeito que ela estar não é bom arriscar..--movendo seu olhar a Conquistadora Gabrielle observa a morena mais do que inquieta por ter que esperar por suas próprias escravas para lhe atender ela andava de um lado ao outro pelo corredor e por um momento seu olhar veio de encontro ao seu e sempre se sentia constrangida por isso.diferente da yukata que usava mais cedo a morena havia trocado de roupas e agora vestia um vestido verde de alças um pouco mais simples que o outro mas nada que não demonstrasse seu poder e elegância sobre as outras.
Gabrielle—eu acho que agora é tarde demais.--falando baixo para Eleanor Gabrielle via-se totalmente sem jeito diante da Conquistadora.
Aproximando da Conquistadora Kiara atenta a suas ordens se põe a frente das duas para atende-la.
Kiara—minha senhora o que aconteceu??!!
Conq—aconteceu que minhas armas estão totalmente desorganizadas e se me lembro bem Kiara você estava encarregada de organiza-las antes que me acontecesse algum acidente!
Kiara—me desculpe minha senhora mas elas estão organizadas.
Conq—pelos deuses Kiara.esta tentando me matar?!!!--caminhando a suspirar Eleanor observava o drama que a morena fazia,sempre que mexia em suas armas conseguia fazer uma bagunça que somente uma criança poderia fazer a seus brinquedos seria impossível alguem não se machucar naquele desorganizado deixado por ela.
Eleanor—minha senhora...--ganhando a atenção da alta mulher Eleanor mantinha-se em silencio a encara-la,parecia uma mãe diante dos escândalos da filha e por alguma razão a Conquistadora se viu sem palavras para discutir com ela.--não me diga que se machucou??!
Conq—isso não tem nada haver!!--vendo o corte no braço esquerdo da Conquistadora Gabrielle não se segura e por impulso se aproxima receosa.
Gabrielle—seu braço!!..--surpresa por Gabrielle se aproximar preocupada com o corte em seu braço a morena o cobre com a outra mão o afastando da camponesa.o movimento chamou a atenção de Eleanor e Kiara que temerosas por Gabrielle.
Conq—não me toque!!!--abaixando a cabeça Gabrielle lembra-se com quem estava falando,entristeceu-se por não poder ajuda-la e isso foi visível a Conquistadora.
Os segundos de silencio naquele momento foram o suficiente para Eleanor perceber o fato de não ter-las executado de imediato no julgamento.
Eleanor—bem.façamos o seguinte minha senhora,Kiara e eu cuidaremos de suas armas e Gabrielle cuidará desse ferimento.vamos Kiara!--reverenciando a Conquistadora as duas abaixam suas cabeças e seguem a caminhar pelo corredor deixando para trás a Conquistadora e a camponesa a sós.
***********************
Em seu quarto a morena sentava-se em uma de suas cadeiras inconformada por ter que ser tratada por Gabrielle permanecia em silencio e de cara fechada sem se importar com Gabrielle ao seu lado.
Com um pano molhado ao álcool Gabrielle o aproximava do braço da Conquistadora mas esta o segurava impedindo seu tratamento e limpeza.nervosa Gabrielle não sabia o que dizer olhava para a Conquistadora e esse se negava a olha-la.
Gabrielle-...minha senhora.precisa retirar a mão..--levando sua mão a da Conquistadora Gabrielle a desce com calma do ferimento deixando a morena sem reação ao sentir sua pele quente e macia.voltando a si ela se via enfurecida a apoiar seu queixo na outra mão.
Conq—não deveria me chamar assim!
Gabrielle—e por que não??
Conq—ela não te contou??...fizemos um trato.Anna cedeu sua liberdade em troca da tua.pra mim não vejo diferença nenhuma,ela será minha escravinha pessoal de todo jeito enquanto que você...será apenas mais uma na multidão.
Gabrielle—não acho isso...nunca a deixaria depois do que fez por mim e isso inclui você..
Conq—(rs)você fala como se tivesse escolha,continuará a trabalhar no palácio assim como Anna e só poderão sair quando eu quiser ou mandar!!!—controlando suas emoções Gabrielle via toda a frieza da Conquistadora se refletir em seu semblante. suas palavras cortavam qualquer sentimento que pudesse ter por aquela mulher e graças a isso uma raiva lhe veio em mente enquanto enfaixava o braço da morena apertou o nó de tal forma que fez ela sentir na pele a dor que sentia soltando um leve gemid* de agonia.encarando Gabrielle a Conquistadora não acreditava no que ela havia feito mas sem coragem de machuca-la apenas revidou com um empurrão derrubando Gabrielle ao chão.
Vendo a morena se erguer de sua cadeira e caminhar em direção a uma antecâmara do quarto Gabrielle ofegava sentada ao chão por causa do susto que levou.sentia-se inútil mesmo tentando agrada-la,um obrigado bastaria para acalmar seu coração aflito pelo momento vivido mas sem isso não pensou duas vezes em sair daquele quarto.
*******************
Voltando ao palácio da mesma forma que saiu Anna pula para a estrutura de reforma novamente desta vez ela avista de longe na frente do palácio a varanda do gabinete da Conquistadora fechado mas outra varanda chamou sua atenção suas portas de vidro se viam abertas já que suas cortinas vermelhas dançavam de acordo com o vento.
Seguindo ate lá Anna pula o para peito da varanda adentrando no quarto.estava escuro,apenas a luz do luar e de algumas velas sobre a mesa do quarto iluminavam seu caminho.o quarto era luxuoso demais para uma simples escrava e possivelmente ali descansaria a Conquistadora.a cama estava desarrumada e vários travesseiros se viam presentes pelo chão alguns ainda se mantinham intactos sobre a cama e no silencio da noite Anna evitava seus barulhentos passos no piso a se dirigir a porta fechada do quarto,mantendo seu olhar fixo a cama Anna sentia a presença de alguem ali quando se esbarrou em alguem.virando-se deu de cara com a Conquistadora a lhe encarar.eventualmente foi impossível para Anna não reparar nas poucas roupas que ela vestia para dormir,permanecia apenas com suas peças intimas que exibiam sua bela forma sendo que por causa do frio um fino casaco preto lhe cobria seus ombros e braços mas para Anna aquele charme lhe causava uma certa inquietação se ao menos ela soubesse que eram parentes distantes talvez não agiria daquela forma.se saindo do momento desconcertante Anna puxa a adaga de sua calça e a estendendo devolve a Conquistadora.
Conq—você os matou??--examinado a lamina afiada estranhou esta não esta suja de sangue.
Anna—você não disse nada sobre mata-los...mas foi divertido!eles me confundiram com o espirito da noite.(rs).
Conq—é mesmo???...e por que seria?--interessada ela pergunta a Anna que ainda a lembrar do susto que deu naqueles homens não continha o sorriso estampado em seu rosto.
Anna—talvez foram os meus olhos (RS).--misteriosa Anna responde atiçando a curiosidade da Conquistadora.--e sua parte do acordo??
Conq--...três portas a direita seguindo pelo corredor..seu quarto fica a frente do dela.
Anna—por que tão próximos??--curiosa Anna pergunta vendo o olhar da Conquistadora refletir seu desejo de luxuria por ela.
Conq—nunca ouviu a frase;mantenha seus amigos perto e os inimigos mais perto ainda??
Anna—(rs)agora entendo o por que do palácio esta repleto de cobras e lagartos.—vendo que estava sendo compreendida pela jovem a Conquistadora não conseguiu resistir a exibir um sorriso repentino para Anna já sabia a quem ela lhe lembrava e muitas recordações vieram a mente.
Conq—sabe muitas pessoas vem a mim a procura de riquezas e poder mas..você é diferente.
Anna—(rs)e por que eu precisaria disso?se duvidar sou mais rica do que você.
--já cansada daquela conversa Anna suspira desviando da Conquistadora ela caminha em direção a porta e isso fez a morena se apressar em suas palavras.
Conq—engraçado..você me lembra meu ultimo comandante...Marcus!--ao ver a reação de Anna a paralisar sem coragem de virar-se e encarar-la a Conquistadora sabia que estava indo pelo caminho certo.
Anna—o que??quando ele..
Conq—...sete a oito anos atrás mais ou menos...ele era um homem muito belo,aparentava uns quarenta e quatro.inteligente,serio (RS) as vezes demonstrava o mesmo senso de humor e justiça que o seu..era um bom homem.você me lembra muito ele..--vendo nenhuma reação de Anna a Conquistadora a puxa pelo pulso a virando ergue seu olhar e pelo que mais parecesse estranho ver-la sem jeito e ingenua em relação a Marcus a Conquistadora admirava ver isso nítido no semblante de Anna e esse mistério já a consumia por dentro.
Conq—diga-me garota,você é filha dele não é?!!
Fim do capítulo
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