personagem inspirado do capitulo

Kaya Scodelario--Catherine Kirk

 

Abrindo seus olhos Anna encontrou uma forte luz branca a cega-la mas para seu desespero não era a do fim do túnel,quando decidiu gritar sua boca se via amordaçada ao que parecia uma tira de couro presa a mesa que estava deitada.mexendo seus braços e pernas Anna sentia as correntes a lhe prender acochando seus pulsos e pernas impedindo-a de se levantar, erguendo sua cabeça ela encontra o dr a examinar o estrago feito em sua barriga.ele parecia espantado decidindo por onde começar.se remexendo na mesa tudo que Anna mais queria era se soltar e sem suas armas escapar dali seria algo bem mais difícil do que pensava.

 

William—fica quieta!!!assim não dá pra fazer nada!!--saindo do portal Curtis volta para o laboratório se deparando com a cena de encontrar o dr em sua grande operação.o olhar angustiado de Anna a lhe encarar era o suficiente para mata-lo de curiosidade em ver o que aconteceu com ela para estar com tanta aflição e para sua surpresa ao se aproximar da mesa de operação Curtis encontra o corte profundo causado pela espada de Xena por sorte seu espanto foi acobertado por sua mascara diante do olhar do dr.

 

Curtis—o que você fez a ela dr??!!

 

William—eu não fiz nada,foi aquela guerreira!maldita foi a hora que ela se revelou contra elas.--terminando a limpeza do ferimento William preparava-se para retirar as laminas do resto do chicote do braço da jovem,pegando uma pinça cirúrgica ele começa a puxar uma por uma deixando Anna inquieta com a dor que sentia.

 

Curtis—e por que ela não morreu ainda??!!

 

William—é o soro. esta agindo no corpo dela!!

 

Curtis—então você finalmente conseguiu o que queria?..

 

William—é...mas eu pensei melhor.

 

Curtis—espera!!!tudo que você precisava era a amostra do sangue dela para começar o projeto dos super soldados para o governo e agora você me diz isso dr!!!??

 

William—é claro que continuarei com o projeto dos super soldados mas não mais para o governo,pretendo usa-los no passado..e com a ajuda de Anna ficarei livre de uma vez daquelas duas guerreiras!--de repente seus olhares foram voltados ao corte em sua barriga,em questão de minutos o ferimento começou a se fechar causando uma dor que para Anna só poderia ser descrita como levar outro corte da mesma espada.suas lagrimas eram vistas a cair mostrando aos dois que não era um processo fácil de se lidar e William que mal terminava de retirar as laminas que tanto incomodava o braço da menina percebia espantado também neste a recuperação avançada do membro.trocando olhares com Curtis William toma sua decisão,soltando a mordaça da menina o dr começa a solta-la..

 

Curtis—você só pode ter ficado louco!!--sentindo o ferimento em sua barriga ter se fechado por completo Anna senta-se ao ver que já estava praticamente solta ela empurra o dr em seu peitoral,bem diferente de sua força Anna joga William contra a parede do laboratório.

 

Anna—o que você fez comigo??--desesperada Anna pergunta confusa ao dr que ofegante ergue sua cabeça recompondo suas forças.

 

William—(rs)agora eu terei certeza de que você não morrerá tão cedo!--impressionada pela sua força Anna pula da mesa e com o movimento inesperado Curtis já atento tenta desembainhar sua espada mas com o sinal de William ele apenas observa a garota a correr saindo do laboratório,definitivamente não era aquela reação que ele pretendia ver vinda de Anna.

Chegando a sala de estar Anna passa em frente de um grande espelho que permanecia ali e logo não pode resistir em encarar a si mesma na frente deste.seus olhos estavam claros como a lua e não importando o quanto os fechasse Anna não os via mudar,concentrando-se ao máximo ela respirou fundo buscando forças dentro de si e encarando-se no espelho conseguiu trazer seus castanhos de volta ao normal.tudo que mais queria era encontrar Xena já que se sentia tão confusa em relação a seus atos quanto uma folha sendo levada pelo vento mas ao lembrar de tudo que fez as guerreiras sentia a culpa consumir sua alma a cada instante que recordava e uma lagrima corria pelo seu rosto.levantando o que restava de sua camisa Anna nota o sumiço de seus ferimentos causados durante a luta que teve com Xena e Gabrielle,ate seu braço que a poucos minutos lhe causava mal estar agora tudo que tinha era uma fina e quase imperceptível cicatriz,mas de que adiantava ter suas feridas curadas se nem ao menos a culpa que sentia desaparecia.

 

Anna—elas nunca vão me perdoar pelo que fiz..--aproximando da jovem William a via mais do que depressiva,seu mundo inteiro havia desmoronado sobre sua cabeça e nem ao menos teve tempo de se defender de seu passado oculto.

 

***************

 

Descendo as escadarias Cath do alto pode ver os dois a conversar e sentando-se nos degraus das escadarias ela se mantinha em silencio despercebida pelos dois.

 

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William—esses seus descontroles emotivos Anna são controlados pelo lithium trazendo a tona esse seu ´´outro lado`` um dos motivos pelo fim do projeto para Marcus..

 

Anna—eu me tornei um monstro...

 

William—não é verdade..você esta apenas perdida mas pense o quanto seria doloroso para elas ver você novamente..seu descontroles por um lado podem ser controlados com a minha ajuda é claro.--sentindo a mão do dr em seu ombro Anna vira o olhar para ele.

 

Anna—não preciso da sua pena dr.--irritando-se Anna caminha seguindo para a saída causando a revolta de William.

 

William—vai mesmo voltar para a Mansão Miller com Olivia por lá??--parando seus passos apressados Anna se dá conta da realidade e virando-se de novo ao dr ela o encara.--se me lembro bem ela ainda esta no hospital mas o que fará se machuca-la??--mesmo que odiasse dizer isso Anna sabia da razão das palavras de William e pensar no fato de deixar esse seu ´ ´outro lado``sair não lhe agradava nada.irritada por ter que concordar com o dr Anna caminha de volta ao laboratório dele assustando Curtis que a vendo voltar de boa vontade tudo que fez foi abrir o portão da cela permitindo a menina entrar calada aceitando seu destino incerto.saindo do laboratório Curtis encontra o dr sorridente o que o deixa mais confuso.

 

Curtis—aquela menina não esta no seu normal dr.

 

William—(rs)ela ainda esta digerindo tudo naquela cabecinha de gênio..com ela aqui abre-se a temporada de caça as guerreiras.

 

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Acampadas próximo a uma trilha com caminho para Atenas Xena e Gabrielle permaneciam em silencio diante da fogueira e da fria noite.enquanto segurava a gargantilha dada por Anna Gabrielle via o olhar irritado vindo de Xena a seus sentimentos pela menina.

 

Xena—por que você ainda tem isso??--incomodada Xena pergunta ganhando o olhar desacreditado da barda para sua arrogância.

 

Gabrielle—pelo mesmo motivo que você em usar o bracelete dado por ela!--retrucou Gabrielle surpreendendo a guerreira pela resposta.--ela vai voltar..

 

Xena—Gabrielle,eu não sei se você entendeu toda aquela historia contada pelo dr mas isso é loucura,ela não vai voltar e me admira muito você querer isso depois dela tentar te matar!

 

Gabrielle—aquilo não era ela tá! Anna apenas...perdeu o controle.

 

Xena—ela enlouqueceu!se fosse buscar alguem que se parecesse com ela no momento a pessoa perfeita seria Callisto.

 

Gabrielle—não compare ela a Callisto.

 

Xena—como não??ate você sentiu ódio por ela não foi?!!

 

Gabrielle—foi diferente!você viu aqueles olhos,algo estava controlando ela.a forçando a nos atacar.

 

Xena—Gabrielle,ela não vai voltar...entenda isso de uma vez por todas.--levantando-se Xena se afasta deixando Gabrielle sozinha a luz da fogueira,mal sabendo a barda que não era a única a sentir a falta da menina.

 

*******************

 

Um mês se passou depressa para Anna dentro daquela cela,para todos na Mansão Kirk ela já não se importava para os eventos ao seu redor nem ao menos reagia ao ver o dr atravessar o portal com um sorriso no rosto ou as provocações de Curtis em frente a sua cela,seu olhar muitas vezes era fixo voltado ao nada e sempre com um semblante pensativo mas nem tudo estava perdido,em uma hora do dia Cath entrava no laboratório chegando a passar horas na tentativa de convencer Anna de se reerguer.

 

Cath—ate quando você vai fingir que não se importa hein Anna??!!--observando a garota deitada ao chão da cela Cath se aproxima da grade já que o laboratório estava completamente vazio não precisava disfarçar.

 

Anna—e você???todos os dias você vem aqui com essa conversa de boa samaritana tentando me convencer de que sou uma boa pessoa coisa que sei que não sou...não depois do que fiz...então por que não some daqui de uma vez, já deu para perceber que seu pai não gosta muito de mim!!

 

Cath—por que você é a única que não abaixa a cabeça a ele!!o enfrenta de frente coisa que ninguém por aqui faz...

 

Anna—(rs)olha para mim..eu estou presa aqui!!!

 

Cath—por que quer!!!--movendo seu olhar a Cath Anna levanta-se do chão caminhando em direção as grades ela se aproxima de tal forma que deixou a garota com um certo receio do que Anna poderia fazer.--meu pai não esta perdendo apenas a sanidade ele esta caçando suas amigas para mata-las e você sabe o que irá acontecer se ele conseguir não é??toda sua linhagem irá desaparecer inclusive você!

 

Anna—me parece um final digno..

 

Cath—não pode estar falando serio!!meu pai esta alterando o passado para se por no controle de tudo e não é preciso ser nenhum gênio para saber o que irá acontecer!!logo o nosso tempo será alterado e você sabe disso..quem sabe se você encontrar suas amigas elas podem te ajudar a resolver isso..

 

Anna—e por que elas escutariam alguem que tentou mata-las como eu??

 

Cath—por que você ainda pode controlar isso dentro de você e usa-lo para o bem..

 

Anna--...isso é problema meu...e não preciso de sua ajuda.

 

Cath—daqui alguns anos será problema de todos Anna saiba disso.--sendo interrompida por William e Curtis a entrarem no laboratório Cath se afasta da grade disfarçando sua conversa com Anna.

 

William—o que esta fazendo aqui Cath???--curioso William pergunta deixando Cath a buscar uma desculpa qualquer em sua mente.

 

Cath—nada pai...--vendo o semblante sem jeito e preocupado de Cath Anna resolve ajuda-la a sua maneira.

 

William—pois não parece.

 

Anna—(rs)eu só queria saber o que ela acha de seu pai manter uma garota com suas roupas rasgadas e sujas presa em seu laboratório (rs)isso deve ser traumatizante.--escondendo o pequeno sorriso no canto de sua boca Cath concentrava-se para manter sua pose diante de seu pai e Curtis.

 

William—(rs)demorou um mês para voltar a si e nem com isso ela perde esse sarcasmo..quero informa-la que se tentar fugir terei que matar você.--não ligando muito para a ameaça do dr Anna suspira tediosa incomodada com a conversa.

 

Anna—antes disso eu não poderia trocar de roupas???se não se lembra esta me devendo uma camisa.--virando seu olhar desacreditado a Anna William controlava-se para não dar uma surra na menina.

 

Cath—tudo bem pai eu acho que posso arranjar uma para ela.mas ela terá que sair daí.--abrindo a cela William observa Anna sair desta com um sorriso em seu rosto praticamente sendo levada por sua filha.

 

 

****************

 

No quarto Cath e Anna procuravam em meio a tantas roupas uma que Anna se afeiçoasse.

 

Anna—eu não gosto muito da cor mais vai servir.--encontrando uma camisa da cor mais escura possível de se achar naquele closet Anna escolhe uma camisa da cor azul escuro e já começa a se trocar.

 

Cath—(rs)me desculpe não ser tão sombria quanto você.--referindo-se a cor de roupas que Anna usava Cath conseguiu atrair a atenção de Anna com seu sarcasmo.movendo seu olhar a troca de roupas de Anna Cath percebia o quanto a garota estava forte e mesmo lembrando de como Anna havia chegado em sua casa ela não via nenhum sinal do corte em sua barriga.e claro a coleira,Anna parecia uma escrava usando aquilo em seu pescoço e sua imaginação logo voou longe com isso,não demorou muito para Anna notar seus olhares para ela.

 

Anna—o que foi??--terminando de se vestir Anna pergunta deixando Cath sem jeito.

 

Cath—posso te ajudar a fugir daqui!

 

Anna—ah é mesmo?!!--ironizando a afirmação de Cath Anna cruza seus braços em relação a fugir.

 

Cath—você nem ao menos esta tentando Anna!!já faz um mês e você não esta nem ai para elas!você já parou para pensar no quanto Olivia deve estar preocupada com você??!!

 

Anna—então VOCÊ quer me ajudar??--ainda sem acreditar em Cath Anna pergunta a menina.

 

Cath—é tudo que eu mais quero...

 

Anna—ok me salve minha heroína!

 

Cath—será que você não leva nada a serio?!!--saindo do quarto a menina é seguida por Anna de volta ao laboratório para felicidade de William.abrindo a cela Curtis encarava a menina como se fosse seu carcereiro pessoal mas antes de entrar na cela Anna escuta a ordem do dr.

 

William—não!!eu e você vamos dar uma volta.--virando-se Anna fica mais do que curiosa com o pedido do dr.

 

Diego—mas chefe??--confuso Diego retruca ganhando o olhar frio de William.abrindo o portal William segura o braço de Anna a puxando para próximo a maquina.prestando atenção a sua direita Anna se depara com a coleção de armas do dr posicionadas a vários apoios na parede,iluminadas com uma luz para melhor visualização de todas graças a isso Anna avistou seu bracelete no meio delas mas aos olhos atentos do dr Anna causou seu interesse.

 

William—(rs)não importa o quanto me diga que não é parecida a seu pai mas toda vez que vejo esse olhar sei que é..--a puxando para dentro do portal William a leva a força de volta ao passado.

Olhando o seu redor Anna se via no alto de um morro com uma descida nada agradável mas com uma vista maravilhosa da bela cidade ao fundo,Corinto,ao que parecia para ela.

--Corinto...paralela,seu pai e eu criamos este lugar a partir de nossa primeira viagem mas diferente dele eu não me apeguei a isto...mas admito esta antiga cidade representa luxo,ambição,poder,incríveis exércitos feitos apenas para matar seus inimigos sem dó e piedade mas por que o tempo apagou todo esse passado nos deixando miseras ruínas??!!

 

Anna—por que nós destruímos isso dr!somos cientistas e como humanos sempre queremos o que não podemos ter!!

 

William—evoluímos!!!mas o poder não saiu de nossas mentes não é Anna??

 

Anna—e o por que desta aula de historia dr??

 

William—temos tudo que queremos Anna,somos os mais poderosos do nosso tempo e tudo que eles querem é que abaixemos nossas cabeças para agrada-los quando aqui somos reis,imperadores...conquistadores.temidos ou honrados por todos e não uma simples piada para o mundo!!!

 

Anna—então foi por isso que não conseguiu convencer meu pai dr..ele nunca iria atrás de algo que já tem.

 

William—sei pai estava obsecado pela guerreira que você tanto ama assim como você esta obsecada pela barda do futuro incerto!!você tem tanta vontade de ajuda-la e nem ao menos sabe por onde começar não é Anna?!!

 

Anna—deixe ela fora disso dr!!--irritando-se com as palavras do dr Anna vira seu olhar,e a mudança em sua coloração era mais do que visível.

 

William—viu?idêntica ao pai.

 

Anna—você diz que sou parecia com meu pai mas eu sou apenas um monstro criado por ele,uma experiencia,nada mais nada menos!--fechando seus olhos Anna respirava fundo encontrando o controle de sua habilidade explosiva.

 

William—ele te deu um poder que sei que você não é capaz de controlar e você foi logo se juntar com aquela guerreira!!

 

Anna—me trouxe aqui apenas para me dá um sermão sobre com quem eu ando??

 

William—então me diz, quando você enlouqueceu e tentou matar suas amigas me fala...quem te impediu???

 

Anna—vai se fuder dr!!--voltando para o portal Anna caminha irritada com William enquanto ele apenas ria da menina.

 

William—fique longe dela entendeu!!ou Xena vai acabar te cortando em pedaços algum dia!!--voltando para o laboratório Anna passa por Curtis,Diego e Cath e se tranca de novo na cela.

 

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Entrando na Mansão Miller Olivia chegava do hospital e já se deparava com o silencio esmagador da casa não era algo que gostasse de sentir mas depois de um mês dentro de um quarto de hospital sem nenhuma visita de Anna tendo apenas a companhia de uma pequena tv Olivia já não ligava para ele.

 

Charlie—seja bem-vinda dra Olivia.vejo que se recuperou de seus ferimentos.

 

Olivia—(rs)é bom estar de volta Charlie.--derrubando sua bolsa de viagem ao chão Olivia segue em direção ao laboratório a procura de Anna.

 

Charlie—vejo que decidiu ficar na Mansão eu espero.--concluindo a partir da bolsa de Olivia Charlie esperava uma reação da mulher que estava mais do que surpreendida pela suas lentes não permitiam passar em branco nenhum detalhe.

 

Olivia—é verdade...agora sei que Anna não tem mais nada para me esconder.--encontrando o sobretudo da menina apoiado a sua cadeira Olivia o pega estranhando ele esta ali.--Charlie,onde esta Anna??--sem sua resposta Olivia começa a suspeitar de seu desaparecimento.

--Charlie!!?

 

Charlie—a um mês a dra Anna atravessou o portal e ate o dia de hoje não deu nenhum sinal.

 

Olivia—você já tentou rastrear o bracelete dela??

 

Charlie—desculpe dra Carter mais não encontro seu sinal.

 

Olivia—continue tentando temos que acha-la.

 

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Vendo as horas passarem Anna se deu conta que já era de noite e com as revelações de William ela viu de que a única pessoa capaz de lhe segurar quando entrou naquele estado de inconsciência foi Xena,no momento sentiu suas forças e habilidades dobrarem então como a guerreira foi capaz de tal ato? Pensava Anna em sua cela.já tinha ouvido historias sobre Xena em que ela lutou sozinha contra os deuses coisa que nenhum mortal conseguiria fazer.no mundo antigo suas novas habilidades seriam comparadas ao dos semi-deuses mas algo ainda não batia,seria possível Xena ser filha de algum deus grego??eram perguntas inquietantes para ela.percebendo o movimento no laboratório do dr diminuir Anna reencontra Cath e já se via decidida.

 

Anna—esta mesmo disposta a me ajudar???

 

Cath—sim.você precisa parar o meu pai.

 

Anna—ok então..arranje a chave da cela amanha e colocaremos meu plano em ação.

 

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Ao amanhecer Anna já via o laboratório cheio,com guardas e a presença de William a trabalhar,Curtis a lhe encarar e Diego a atender os pedidos do dr.pareciam o ´´time perfeito``,observando Cath a entrar no laboratório Anna esperava ver como ela conseguiria as chaves da cela com Diego,no qual ele mantinha-as no bolso do jaleco.aproximando do homem Cath sorrir para ele,usando toda sua sensualidade para conseguir sua atenção e não demora nada mais que segundos para isso.

 

Cath—Diego,você poderia me ajudar com algumas caixas para guardar la no meu quarto???--nervoso com a aproximação da menina Diego só pensava nos olhares que William estava fazendo a ele.

 

Diego—a-agora???

 

Cath—é,elas estão bem ahi próximas a escadarias.--apoiando suas mãos na mesa Cath mantinha Diego onde queria sem deixa-lo fugir,encurralado entre ela e a mesa ele corava se protegendo com o bloco de anotações em suas mãos,evitando de qualquer maneira toca-la.

 

Diego—se é...só isso.--retirando o jaleco Diego o entrega a Cath e com o pedido da menina ele caminha saindo do laboratório para ajuda-la com estas caixas.com o jaleco em suas mãos Cath já podia ver as chaves dentro do bolso deste.

 

William—Cath!!--assustando-se com o chamado de seu pai Cath vira-se rapidamente para ele que entretido trabalhando no computador estava com os ouvidos atentos a ela.

–.....deixe o homem trabalhar.

 

Cath—eu só precisava de ajuda com as minhas compras.

 

Anna—Cath,vem aqui.--confusa com o chamado de Anna Cath aproxima-se da grade e Anna a puxa bruscamente a virando de costas para a grade ela faz a menina de refém segurando seu pescoço com uma de suas mãos Anna causou o panico no dr.

--estou pensando seriamente em começar a usar um jaleco Cath,o que acha??--falando em seu ouvido Anna brinca no meio da situação conseguindo ver o quanto Cath estava corada com a aproximação já que praticamente estava agarrada a ela tendo apenas as grades para separa-las.--vendo William tentar se aproximar Anna o alerta balançando sua cabeça negando o que ele estava fazendo enquanto retirava as chaves do bolso do jaleco.

--mexa mais um músculo dr e esmago o pescoço dela mais fácil do que um pudim!--parando William a encara e Anna podia ver a preocupação em seus olhos algo que ela nunca viu nos olhos de seu pai.abrindo o portão da cela Anna sai dela ainda a segurar Cath a garota joga para longe as chaves caindo ao chão.

 

William—ninguém atira entenderam?!!--diante dos guardas armados ate os dentes a entrarem no laboratório Anna caminha ate o armamento de William,encostando seu pulso no bracelete Anna o sente automaticamente fechar nele e ao mover sua mão puxando uma pistola da coleção Anna sente a espada de Curtis recostar sobre seu ombro direito,o mascarado estava pronto para decepar sua cabeça a qualquer movimento brusco seu,afastando a menina da lamina Anna passa Cath para seu braço esquerdo lhe aplicando uma gravata.

 

Cath—esse era o seu plano???!!

 

Anna—não queria me ajudar Cath?!esta me ajudando.--falando baixo apenas para a menina Anna a conforma.--dr tire o seu mascarado das minhas costas ou eu pinto sua parede de vermelho..eu nunca gostei muito de branco.virando seu olhar para William Curtis vê o sinal do dr confirmando com a cabeça para se afastar da menina e mesmo sendo contra isso ele retira a lamina de sua espada de perto de Anna a embainhando novamente.

--abra o portal!

 

William—como desejar...--digitando em seu computador William abre o portal novamente.se aproximando do portal junto a Cath Anna encarava o dr dando as costas para o portal.

--vai mesmo brincar de esconde-esconde comigo de novo Anna???

 

Anna—por mim eu ficaria presa naquela cela para sempre apenas para não ferir mais ninguém com isso mas você errou em me contar um pequeno detalhe sobre Xena dr..--vendo o quão perto estava do rosto de Cath Anna a beija em sua bochecha causando a ira em William mas já que não podia fazer nada apenas assistiu com ódio de Anna esperando o momento certo de sua fuga.

--vem me pegar ´´lobinho``.--soltando Cath Anna a empurra na direção de William passando rapidamente pelo portal ela é seguida por Curtis e logo depois William o segue.notando ter voltado ao morro onde ontem conversava com o dr Anna esconde-se entre algumas fendas na descida do morro.

 

William—quer mesmo ficar aqui Anna??!!--esperando uma resposta William procura a menina mal sabendo ele que ela se encontra bem abaixo de seus pés escondida entre as rochas do barranco.observando melhor o que tinha ao pé do morro Anna viu uma carroça carregando gaiolas gigantes seguir em direção a cidade,com toda a certeza seria um transporte de mercadores de escravos.a descida ate lá não seria nada agradável.

 

Anna—como eu odeio isso.--falando baixo apenas para si Anna respira fundo e saindo de seu esconderijo ela sobe em uma das pedras para observar a situação em que iria enfrentar,e se deparou com William bem acima dela,por sorte ele não lhe viu a espiona-los,com um puxão em sua perna Anna o derruba ao chão,seu golpe chamou a atenção de Curtis que atirando na direção da menina a força a correr descendo o barranco abaixo desviando de troncos de arvores tanto caídos pela descida como as arvores que ali existiam a crescer,ao cair Anna vira devolvendo os tiros aos dois barranco acima,atirou ate suas balas acabarem ganhando tempo para fugir ela joga a arma ao chão e corre continuando a descer.

 

Curtis—argh eu mato essa garota!!!--irritado Curtis tenta descer mais é impedido por William já de pé.

 

William—deixe-a...vamos ver o que ela acha de seu novo lar.(rs).--voltando pelo portal os dois deixam a menina em paz por enquanto.

 

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Caminhando pela estrada de terra Anna limpava-se da terra em suas roupas mas isso era pouco importante.entrando na cidade depois de um bom tempo com o sol quente sobre sua cabeça Anna estranhou William ter a deixado de lado, olhando a sua volta ela admirava as ruas da cidade estava praticamente no centro comercial de Corinto e em meio as feiras de venda Anna era observada por muito que estranhavam suas roupas e principalmente sua coleira.afastando-se dali Anna caminha em direção a praça central observando as casas com elementos arquitetônicos onde parecia ser comum o estilo de ´´ordem dórica``onde as colunas das casas tinham um visual mais despojado mostrando ser as casas mais antigas da cidade mas não era isso que mais lhe chamou a atenção,uma gritaria se iniciava na praça onde as pessoas corriam para ver o que parecia ser o discurso de alguem,caminhando sem dar muita atenção ao protesto e confusão em que as pessoas começavam contra alguns guardas Anna continuou sua jornada sem dar importância aos assuntos políticos da cidade mas uma voz conhecida lhe fez parar seus passos.

 

Anna—essa voz..--voltando a multidão Anna entra no meio das pessoas avistando com dificuldades uma mulher que protestava por melhorias de vida e contra a desigualdade ao povo.seus cabelos loiros e longos mesmo que bagunçados e sujos foram reconhecidos por Anna.os olhos verdes da mulher brilhavam a cada palavra de liberdade que saia de sua boca e sua persistência e animação alertavam o povo que gritavam seu nome e batiam palmas diante de sua mensagem.essa era a terceira vez que Anna conhecia Gabrielle.

 

De repente em meio ao protesto,mercadores de escravos estalavam seus chicotes sobre seus cavalos invadindo com sua carroça a praça deixando todos desesperados a fugir,observando tudo aquilo de braços cruzados Anna viu todos a correr permanecendo em seu lugar.Gabrielle por sua vez pula da estrutura de madeira em que a poucos usava-o para seu discurso e tenta fugir dos mercantes mas já era tarde demais,sendo cercada por eles Gabrielle procurava um meio de fugir de lá.descendo da carroça um homem gordo e asqueroso se aproximava da loira tendo em suas mãos um chicote Anna o identificou como o líder do grupo.

 

Líder mercante—seja uma boa escrava e venha aqui!!--jogando a tira do chicote na direção de Gabrielle o líder mercante consegue prender seu pulso a puxando ele derruba a loira ao chão.

A praça já estava completamente vazia pela multidão e Anna assistia aquilo com ódio em seus olhos mas tinha que se controlar ou poderia fazer um massacre ali.percebendo os olhares da menina o grupo vira sua atenção a menina que no momento nem se importava com eles.

 

Líder mercante—HEY!!!caia fora daqui se não quiser levar uma surra!!!--avisando a menina ele continua a puxar Gabrielle com o chicote a arrastando pelo chão de areia.

 

Anna—de você???não me faça rir gordo.--vendo a insolência da garota Gabrielle assim como todos ali a observavam surpresos pela resposta,ela realmente não os temia.observando a coleira de Anna um dos ajudantes do mercador se aproxima do líder.

 

mercante—chefe,olha a garota tem uma coleira de ferro!!

 

Líder mercante--(rs)outra foragida??talvez eu a venda por um bom preço no mercado.--percebendo a distração de todos a menina Gabrielle mesmo deitada ao chão de areia desfaz o enrolado do chicote que ate o momento prendia seu pulso e corre mas o olhar atento do líder mercante a pega no flagra e jogando novamente seu chicote prende sua perna a ele a derrubando ao chão.caminhando ate ela o homem a segura e com um olhar safado a loira apalpava todo o seu corpo com suas nojentas mãos.

--para onde pensava que ia hein???

 

Gabrielle—me solta!!--com um tapa no rosto do líder mercante Gabrielle arranha o rosto do gordo que com os cortes de suas unhas começa a sangrar.

 

Líder mercante—desgraçada!!segurem-na!!--virando a mulher de costas para si seus ajudantes riam do destino que a loira iria ter,esquecendo da presença da menina a observa-los.

--vai aprender uma lição que nunca mais vai esquecer!!--movendo seu chicote para trás o líder mercante preparava-se para chicotear as costas de Gabrielle mas para seu alivio Anna impede seu movimento segurando seu pulso,com uma rasteira de seqüência Anna o derruba ao chão,o prendendo contra o chão Anna soca o rosto do líder mercante diversas vezes com tanta força e ódio que para os que a observavam fazer aquilo sem piedade viam o por que deveriam teme-la,vendo a menina perder o controle de seu ato e tomar gosto pelos golpes que aplicava no líder mercante Gabrielle não suporta mais ver aquilo.

 

Gabrielle—pare!!!--voltando a si Anna pára e de imediato vira seu olhar para a loira,notando seu punho esquerdo completamente sujo de sangue e ate mesmo a sentir a dor de seus golpes. encarando o líder mercante e seu rosto Anna o via totalmente destruído a cuspir sangue.erguendo-se Anna chuta para longe o chicote tirando as opções do gordo líder mercante.

 

Líder mercante—peguem a garota!!--ainda a cuspir sangue ele ordena a seus três ajudantes.

Criando coragem para atacar a menina o trio aproxima devagar de Anna desembainhando suas espadas e a garota queria ver quem seria o primeiro a ataca-la diante de tanto medo que sentiam.começando pela direita o terceiro homem tenta um ataque movendo sua lamina da esquerda para a direita mas que logo é defendido com o bracelete de Anna,desviando o ataque a garota soca o rosto do homem que fraco tomba caindo de imediato ao chão com a intensidade da força do soco.dando as costas para os outros dois Anna é agarrada pelo segundo que a forçando a caminhar para trás é posicionada para o primeiro atacar-la,movendo sua cabeça Anna atinge uma cabeçada naquele que a segurava o deixando tonto o suficiente para escapar de seus fortes braços,com um chute ela empurra o primeiro para o lado de Gabrielle que já atenta e admirada pela ajuda de Anna monta sobre as costas do homem o prendendo com uma gravata,tentando se livrar da loira em suas costas ela se remexia de um lado a outro mas rápida Gabrielle puxa a faca no coldre de sua cintura e o esfaqueia atingindo seu coração.aquele era o primeiro homem que Anna via Gabrielle matar e aquela cena com certeza não sairia de sua por um bom tempo.

Arrastando-se pelo chão o líder mercante se aproximava do chicote,pisando sobre a mão do homem Anna o impede.

 

Anna—ops eu não te vi ahi!!--sendo atraída pelo barulho do trotar de cavalo no fim da rua Anna avistou uma figura montada a um cavalo negro esta usava um longo casaco de lã preta com capuz a cobrir sua cabeça e em seu rosto um lenço da mesma cor cobria parte de seu rosto,realmente não sabia quem era mas parecia que estava ali a muito tempo,observando-a a lutar com aqueles miseráveis.

 

Anna—você conhece??--sem tirar os olhos da figura Anna pergunta a Gabrielle.

 

Gabrielle—não pessoalmente mas ela é um mito. todos da cidade tem historias sobre ela mas sempre achei que ela trabalhasse durante as noites..

 

Anna—o que é isso???a cavaleira das trevas?!!--zombando da figura encapuzada Anna encarava esta tentando descobrir quem poderia ser.de repente ela se aproxima cavalgando bravamente seu cavalo em uma velocidade impressionante,em questão de segundos ela já estava na praça e com um movimento ela pega o chicote no chão.virando seu cavalo na direção de Anna parecia tentar amedrontar a menina com toda aquela pose silenciosa.

--se afasta.--afastando-se de Anna Gabrielle não acreditava no que via,as duas queriam mesmo confrontar uma com a outra,de um lado tínhamos uma figura lendária conhecida apenas pelos seus atos de heroísmo,do outro,tínhamos uma jovem rebelde com habilidades selvagens.

Atiçando o couro da tira do chicote contra o chão a figura avança com seu cavalo passando por Anna e com um movimento prende a perna de Anna com o chicote a arrastando pela praça,avistando uma arvore próximo a esta a figura joga o cabo do chicote sobre um de seus galhos e descendo do cavalo ela o segura pelo outro lado com isso ela via a menina pendurada de cabeça para baixo mais do que irritada com a armadilha feita para ela.

 

Anna—argh!!!assim também não vale!!!--amarrando o chicote em um tronco de outra arvore a figura encapuzada observava Gabrielle em toda sua admiração por ela se via paralisada vendo a figura se aproximar de si,seus olhos azuis escondidos abaixo do capuz era algo que nunca havia visto,eram profundos como o mar e como este escondiam segredos que a fazia voar em sua imaginação.de tal forma esta admirava os verdes da loira que de algum modo lhe traziam paz e tranquilidade.ouvindo a cavalaria do palácio se aproximarem da praça rapidamente a figura encapuzada monta em seu cavalo e se afastando dali some pelos becos da cidade.

--hey não,não,não. volte aqui mocinha e lute!!ainda não terminamos isso aqui entendeu??!!--gritando Anna se via mais do que incomodada com a partida da figura ainda mais por ter sentido o mesmo que William sentiu naquele noite no bosque.

 

Gabrielle—fica quieta garota.eu vou te soltar daí.--procurando a faca que ate o momento tinha nas mãos Gabrielle mal se dava conta que os mercantes começavam a acordar da surra que levaram.

Levantando o líder mercante avista Gabrielle e a limpar seu rosto do sangue que escorria de seus cortes ele não se via nada contente com isso.

--achei!!

 

Anna—ótimo me dá logo isso!!--vendo o gordo se aproximar por trás de Gabrielle Anna estava impaciente com isso.

 

Gabrielle—eu já te disse que vou te soltar!!--antes de cortar a tira do chicote Gabrielle é pega pelo apressado líder mercante,colocando a mulher sobre seu ombro a carrega caminhando em direção a carroça contendo as gaiolas.

 

Líder mercante—andem seus babacas levantem a cavalaria já esta chegando!!--erguendo com dificuldades os dois ajudantes caminham em direção a carroça sem notarem a menina pendurada de cabeça para baixo para seu alivio por poucos segundos de vantagem.

 

Anna—hey a faca,jogue.--jogando a faca em sua direção Gabrielle observa a menina pega-la ao chão e cortar a tira do chicote que a prendia caindo com seu corpo ao chão.levantando-se rapidamente ela corre em direção ao líder mercante e com a faca em suas mãos ela a move pronta para mata-lo mais um grito forte chamou sua atenção.era a cavalaria e pela suas armaduras lustradas e de boa aparência com certeza pertenciam a algum rei ou imperador da região.percebendo a presença da menina em suas costas o líder mercante vira atingindo um soco no rosto de Anna,que cai ao chão com o golpe surpresa.jogando Gabrielle dentro da gaiola ele não se importava com os olhares da cavalaria.

 

guarda—o que esta acontecendo aqui??--descendo de seu cavalo o guarda líder do grupo se aproxima da carroça e com um olhar serio observa melhor a situação,.Gabrielle já se encontrava dentro da gaiola e o líder mercante insistia em tirar a faca da mão da menina.vendo o estrago feito no rosto do líder mercante o guarda estava impressionado pela fúria da menina.

 

Líder mercante—não foi nada.--conseguindo desarmar Anna este a levanta bruscamente e com um movimento a joga dentro da mesma gaiola.--apenas uma escrava rebelde!--fechando o portão da gaiola ele as tranca dentro do minusculo lugar onde mal dava para permanecer de pé.sentadas dentro da gaiola Anna e Gabrielle permaneciam uma atrás da outra pensando em um plano para escaparem mas sob os olhares do guarda Anna não conseguia se concentrar e com um chute no portal da gaiola a garota o assusta com o golpe inesperado.

 

Anna—tá olhando o quê seu idiota!!!--irritando-se com a atitude da menina o guarda se decide com o que fazer com as duas.

 

guarda—por ordem e lei da Conquistadora nenhum mercador de escravos sem sua permissão deve andar pela cidade a essa hora!!guardas!!este lote esta apreendido.--dando a ordem aos grupo de guardas que o acompanhava estes afastam os ajudantes da carroça e dois deles tomam seus lugares,se apoderando do transporte.

 

Líder mercante—mas elas são apenas duas escravas não pode fazer isso comigo,não depois do que essa vadiazinha fez com o meu rosto!!--apontando para Anna o líder mercante descontrolava-se com o tamanho de sua raiva pela menina.

 

guarda—elas não são apenas escravas,uma é agitadora,protesta contra a Conquistadora e a outra....--encarando Anna dentro da gaiola o guarda permanecia espantado pela sua falta de modos.--as duas serão julgadas pela Conquistadora e você nem pense em voltar para esta cidade entendeu??!!--com uma voz altiva o guarda esperava uma resposta do líder mercante que mesmo contra aceita os termos de condição.

 

Líder mercante—como queira...pessoal,agora é com a cavalaria da Conquistadora.

 

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Sendo levada pela guarda da Conquistadora as duas observavam a mudança de cenário,estavam agora em uma parte da cidade onde os ricos e poderosos governavam o que causou um certo constrangimento as duas que sobre os olhares das pessoas nas ruas a viam seguir para seu cruel destino e logo não demorou para chegarem ao palácio da Conquistadora.como de costume a entrada de escravos ou prisioneiros é feita pelas portas do fundos do palácio não permitindo a elas admirarem o quanto majestoso era o palácio,sendo puxadas da gaiola da carroça as duas são escoltadas pelos corredores de pedra por dois guardas ate os calabouços do palácio onde outra cela esperava por Anna e Gabrielle.irritada por não ter conseguido resistir em salvar Gabrielle Anna a encarava ganhando sua atenção.

 

Gabrielle—o que??não olha para mim assim!!não fui eu quem chutou a grade da gaiola!!

 

Anna—(rs)que interessante agora a culpa é minha??não era eu quem iria ser chicoteada lá na praça!!!

 

Gabrielle—eu não pedi a sua ajuda!!--ficando sem palavras com a afirmação de Gabrielle Anna não sabia como reagir aquilo de fato a loira estava mais inconformada do que ela pelo seu triste destino,afastando-se da jovem camponesa Anna chama sua atenção novamente ao ver-la se encolher sentada no que foi feito para se parecer com uma cama de pedra Gabrielle não acreditava no que via,depois de toda aquela demonstração de ódio e raiva com os mercantes ela não pensava que a garota se ofenderia tão rápido e de tal forma pensou ate que levaria uma surra da mesma depois do que disse,mal sabendo a camponesa de sua ligação com esta e como aquilo a afetava emocionalmente Gabrielle a deixou no canto da cela mas com as horas a passar ver aquela menina encolhida ali era pior de que qualquer cela.

 

Gabrielle—olha,me desculpa ok eu não deveria ter sido tão arrogante por você ter me salvo.obrigado.--sentando-se ao seu lado Gabrielle se redime com a menina.

 

Anna—(rs)pelo menos você não me ameaçou de morte como da ultima vez!

 

Gabrielle—o que??--confusa pergunta ao ouvir as palavras baixas da menina.

 

Anna—nada..meu nome é Anna.--estendendo sua mão Anna já havia esquecido seu ressentimento pela loira e a cumprimenta.

 

Gabrielle—(rs) Gabrielle.--estranhando o bracelete em seu pulso e a coleira no pescoço da jovem Gabrielle tirava suas próprias conclusões.

--então,que tipo de escrava você é??--vendo o interesse da camponesa a sua coleira Anna se afasta erguendo-se da pedra de cama.

 

Anna—eu não sou escrava nenhuma!só não consigo tirar isso do meu pescoço.

 

Gabrielle—(rs)de onde você veio??eu nunca vi nada parecido com isso por aqui.

 

Anna—de muito longe.

 

Gabrielle—sempre foi o meu sonho poder viajar assim pelo mundo.mas tudo que conheço é a minha vila...

 

Anna—Potedia não é??--surpresa Gabrielle se levanta encarando Anna.

 

Gabrielle—como sabe de onde sou??--antes que pudesse falar alguma coisa a camponesa Anna é interrompida pelo barulhos dos fortes passos a ecoarem pelo corredor e abrindo a pesada porta de madeira as duas observam a Conquistadora a descer as escadas de pedra do calabouço seguindo ate elas e Anna tem uma grande surpresa.seu vestido azul de pura seda combinava com as cores de seu olhar e seu cabelo preso em um coque bem feito composto de tiaras com perolas e rubis Xena nunca esteve mais elegante como agora.

 

guarda—silencio diante da Conquistadora!!--trocando olhares Anna e Gabrielle não acreditavam no que viam.

 

Conquistadora—então quem é a garotinha má que estava perturbando a paz na minha cidade??!!--dividindo seu olhar sádico com as duas dentro da cela a Conquistadora sorria ao pensar que seus destinos agora lhe pertenciam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo