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Além do Sempre por Maria Flor

Ver comentários: 12

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Palavras: 2801
Acessos: 1855   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Mil desculpas pela demora. Essa última semana foi mega corrida e essa também será :(

Mas, pra compensar, aumentei bastante o tamanho do capítulo. Mais que o dobro de palavras do último. 

É a minha forma de me desculpar, hehe.

Boa leitura, meninas!

Capítulo 3

Regina só despertou quando a morena estacionou o carro na garagem do prédio. Levantou-se com um pouco de dificuldade e pediu para que a filha lhe levasse até o quarto.

Pietra colocou sua mãe na cama e tocou-lhe a testa, verificando se a senhora estava com febre.

- Descanse mais um pouco, mamãe. Farei um lanche para nós e lhe trarei aqui. – comentou, após verificar que dona Regina estava bem.

- Filha, espere. – pediu. – Sente-se aqui. Quero conversar contigo.

A morena sentou-se na cama, ao lado de sua mãe e sorriu:

- Não será mais um sermão, né? Mamãe, quantas vezes precisarei repetir que não existe nada nesse mundo que me faça sair do Brasil enquanto a senhora não estiver curada?

Regina sorriu tristemente. Ao mesmo tempo que seu coração transbordava de alegria ao ver o quanto sua filha lhe devotava, não achava justo que ela perdesse uma ótima vaga numa empresa global.

- Eu sei, minha filha, e não tenho como agradecer tudo que está fazendo por mim.

- Mamãe, por favor. Se for pra agradecer, a semana terminará e eu ainda estarei aqui agradecendo por tudo que já fez por mim. A única coisa que peço é pra se esforçar, pra levar o tratamento a sério. Não estou pronta pra te perder. Nunca estarei. – disse, tentando segurar as lágrimas que já se formavam em seus olhos.

A senhora abriu seus braços, para que sua filha se aconchegasse.

- Não desistirei, Pietra. Não posso ir embora sem ter o prazer de te ver entrar na Igreja toda de branco e de segurar meu neto em meus braços.

- Mamãe...

- Filha, um dia isso tem que acontecer. – disse a senhora, cortando-a. – Aliás, não sei por qual razão você terminou com o Edu. Ele sempre foi tão bom contigo e te amava tanto. Um dia não estarei mais aqui. Precisa pensar em ter sua própria família.

Pietra lembrou do frio na barriga que Clarice lhe causara, das emoções desconhecidas que sentira e levantou-se.

- Não quero falar sobre o Edu, mãe. A única coisa que me importa é a sua recuperação. Eu não podia continuar com os preparativos do casamento e da mudança para a Alemanha sabendo da sua doença.

- Mas, filha...

- Mamãe, por favor, não quero falar sobre esse assunto. Já te disse várias vezes. Ele entendeu perfeitamente que o momento não era o adequado pra casar. Eu e você estamos numa luta. E também não seria justo deixá-lo esperando por mim, sem que eu saiba quando poderei estar ao seu lado. Ele está no trabalho dos sonhos dele, vou casar pra cada um estar num continente e nem sabermos quando poderemos nos encontrar? Não seria justo e ponto final.

- Nada é justo quando se trata dessa doença. – disse Regina, permitindo que lágrimas rolassem pela sua face.

Pietra deitou-se ao lado de sua mãe e se permitiu chorar também, até adormecer.

 

333

 

Clarice olhava para seu professor da faculdade e não o enxergava. A única coisa que conseguia ver era a imagem de Pietra dizendo que jamais esqueceria seu rosto.

A estudante olhava a todo o momento para o seu celular, torcendo para que houvesse uma mensagem da morena e se xingando mentalmente por não ter aproveitado que estava com o aparelho da outra, para dar um toque no seu e, assim, conseguir o número do seu telefone.

Resignada, voltava a olhar para seu professor e imaginava se Pietra também estaria pensando nela.

Clarice, apesar de não ser assumida, já se relacionara com mulheres antes, mas nenhuma lhe trouxera as sensações que a outra jovem despertara.

Queria voltar a encontrá-la, queria fazer tudo que pudesse para tirar a tristeza dos olhos da mais velha.

Sem conseguir se concentrar nas aulas, resolveu ir embora.

A loira chegou em casa frustrada. Tinha certeza que Pietra lhe procuraria. Sem cumprimentar sua mãe e irmã, foi direto para o banho.

Ao sentir a água cair pelo seu corpo, relembrou de como se sentiu ao ver a morena chorar.

De repente, ficou rígida. Relembrou tudo que aconteceu desde que se despedira da jovem. Todas as vezes que olhara o celular, a irritação por não ter sido procurada.

Assustou-se com a intensidade do que estava sentindo. Jurara para si mesma que nunca entregaria seu coração e, mesmo assim, estava ali, bancando a apaixonada.

“Apaixonada? Será que isso explica o que sinto desde que conheci a Pietra?”. Meneou a cabeça. Não podia se apaixonar, não podia permitir que outro alguém sofresse por sua causa. Já bastava o sofrimento que causara a sua própria mãe.

- Apenas me impressionei com a beleza dela e com a dor que vi dentro dos seus olhos. Só quero ajudá-la. Só isso.

Terminou seu banho, cumprimentou sua família, pegou uma maçã na geladeira e correu para o seu quarto.

Pegou seu celular e se jogou em cima da cama. Encontrou uma rádio latina e se assustou ao escutar a letra da música que não conhecia: “Aún ni siquiera te tengo y ya tengo miedo de perderte, amor.” (Ainda nem sequer te tenho e já tenho medo de te perder, amor)

A loirinha sorriu.

- Tem alguém aí em cima que não quer me deixar esquecer uma certa mulher. – comentou sorrindo e aumentando o volume da música.

 

333

 

Pietra sentou-se na cadeira que ornamentava a pequena varanda do seu apartamento. O dia passara rapidamente e ela admirava o fim de tarde que já era visível.

- Filha, por que não vai dar uma volta no calçadão? Assistir ao pôr do sol na praia? – perguntou Regina se aproximando.

- Não quero lhe deixar sozinha, mamãe. Você pode precisar de mim. – respondeu sem olhá-la.

A senhora respirou pesadamente. Às vezes, não sabia o que era mais dolorido: fazer o seu tratamento ou presenciar sua filha definhando a sua frente.

- Você pegou o número daquela menina do hospital? Por que não a convida pra almoçar aqui amanhã?

A morena sorriu ao lembrar da loirinha.

- Isso vai te deixar mais tranquila, dona Regina? – perguntou achando graça da preocupação de sua mãe.

- Claro que sim. Está aqui o seu celular, ligue logo! – falou entregando o aparelho.

Pietra olhou pra sua mãe e riu.

- Você está louca pra se livrar de mim, né? – brincou enquanto procurava o contato da mais nova.

 

333

 

Clarice levantou da cama irritada.

- Não posso ficar esperando o dia todo ao lado desse celular. Ela já deve ter esquecido de mim e eu aqui feito idiota pensando nela o dia todo.

Abriu seu armário e escolheu um shortinho jeans azul e uma camiseta de alça fina branca. Trocou-se rapidamente e calçou seu tênis Vans vermelho, pegando uma camisa de manga longa xadrez e a amarrando na cintura.

Se olhou no espelho e gostou do resultado.

- Vou dar uma volta pelo calçadão, assistir ao pôr do sol no Arpoador. Preciso tirar essa mulher do meu pensamento.

Mal terminara a frase, seu celular vibrou.

Como não reconheceu o número, optou por não atender. Precisava andar logo se ainda quisesse chegar a tempo de ver o sol se pondo.

Assim que se despediu da mãe, avisando onde ia, recebeu uma mensagem do mesmo número que ligara antes.

“Oi, Anjo. Pode falar?”

Clarice não conseguiu evitar sorrir de orelha a orelha assim que leu a mensagem. Apenas Pietra a chamava assim.

“Olá, guria. Foi você quem me ligou? Pensei que já tinha esquecido de mim.”

A morena riu baixinho ao ler. Olhou para sua mãe que já voltara a assistir televisão.

“Impossível. Acabei adormecendo depois que cheguei do hospital e só agora consegui pegar no celular.”

A loira sentiu seu coração bater mais forte ao ler a palavra “impossível”.

“Você tem algum compromisso pra amanhã? Quero te fazer um convite.”

Pietra sorriu. Talvez sua mãe estivesse certa, talvez ela precisasse sair um pouco, relaxar mais.

“Só tenho compromisso com a minha mãe. Preciso fazer o almoço dela. Mas depois, estou livre. Dona Regina sempre tira um cochilo após o almoço.”

Clarice suspirou aliviada quando leu a resposta. Depois de enviar a mensagem, ficara com medo de que a mais velha recusasse o convite.

“Então a gente pode se encontrar depois do almoço. Quero aproveitar que amanhã é sábado pra termos uma tarde de turista. Aceita?”

A morena riu e lembrou-se da sugestão que a mãe fizera.

“Aceito sim. Por que você não almoça conosco? Minha mãe irá adorar a sua visita.”

A mais nova resolveu fazer um pequeno drama.

“Só ela que irá adorar?”

Pietra sentiu frio no estômago ao ler a mensagem. “Ai, ai, preciso parar de me sentir assim” pensou.

“Claro que não, anjo bobinho. Eu também vou adorar sua presença.”

- Anjo bobinho!? – repetiu em voz alta antes de dar uma gargalhada. Sem pensar duas vezes, Clarice resolveu ligar para a outra jovem. – Quer dizer então que você me acha uma boba? – perguntou, ainda fazendo drama, assim que a ligação foi atendida.

A morena riu com gosto, reconhecendo que também já fizera cenas desse tipo várias vezes.

- Não disse que você é boba, disse que é o meu anjo bobinho. – provocou, ainda sorrindo.

A loirinha riu.

- E ainda tem a audácia de repetir na minha cara. – falou, entrando na brincadeira e fazendo a outra sorrir ainda mais.

- Queria estar vendo a sua cara de drama. Você deve ficar ainda mais linda. – comentou a mais velha ficando, logo em seguida, um pouco constrangida com o comentário que fizera.

Clarice sentiu seu coração acelerar instantaneamente com aquela revelação. “Como assim? Então ela me achou linda?”. Resolveu ser sincera:

- Eu também queria estar te vendo, minha guria. – falou mansamente. – Estou louca pra te encontrar novamente. Vamos fazer algo hoje?

Pietra ficou ainda mais embaraçada após a declaração que a outra fizera. Não conseguia entender o que estava sentindo e nem percebera o convite feito.

A loirinha, percebendo o silêncio que se instaurara, acabou por não saber o que dizer. “Será que a assustei?”.

- Clarice... – falou a outra um pouco reticente, ainda buscando as palavras certas.

- Sim. – disse com certo receio.

- Você me traz uma sensação tão boa. Nunca me senti assim, é como se já te conhecesse há tanto tempo...

A mais nova sorriu aliviada.

- Eu me sinto da mesma forma, guria. Amanhã me esforçarei pra você ter um dia inesquecível.

A morena sorriu timidamente.

- Então até amanhã, Anjo. Depois te passo o endereço aqui de casa por mensagem.

- Pietra...

- Oi.

- Você não respondeu a minha pergunta. – comentou sorrindo.

- Qual pergunta? – questionou confusa.

- Eu perguntei se você quer fazer algo hoje.

- Hoje? Não sei... Minha mãe fez quimio e não quero ficar longe, ela pode precisar de mim. – disse, indecisa.

- Entendo. – falou a outra. – Quando recebi sua mensagem, estava indo pro calçadão de Copacabana, vou fazer uma caminhada até o Arpoador.

- Jura? – perguntou a outra incrédula.

- Sim. Eu moro no Leme e sempre faço isso. Adoro sentir a brisa do mar e a vista do Arpoador é incrível. – respondeu animada. Falar daquele lugar sempre aquecia seu coração.

- Eu moro em Copa, Cla. Antes de te ligar, minha mãe tinha sugerido exatamente isso. Que eu fosse caminhar no calçadão e assistisse ao pôr do sol... Que coincidência! – comentou abismada.

- Não acho que seja coincidência. Acho que estava escrito, guria. – respondeu sorrindo. – É um sinal pra aceitar o meu convite e vir comigo. Depois do que você me disse, não aceito não como resposta.

Pietra resolveu aceitar e as duas marcaram um ponto de encontro no Avenida Atlântica. A morena, após avisar a mãe que resolvera seguir seu conselho e caminhar pelo bairro, foi se arrumar, saindo logo em seguida.

 

333

 

Regina levantou-se tão logo percebeu que a filha havia saído. Após encontrar um número em sua agenda telefônica, pegou o aparelho que nunca tinha sido usado desde que mudaram para aquele apartamento.

- Alô?

- Edu, é você?

- É a senhora, dona Regina? – perguntou o rapaz, surpreso.

- Sim, meu filho, tudo bem?

- Tudo caminhando. Quando vi esse número do Brasil, jamais imaginei que fosse a senhora. Aconteceu alguma coisa? A senhora está bem? E a Pietra? – perguntou demonstrando preocupação.

- Está tudo bem, meu filho. Estou me tratando e tenho fé que ficarei curada. Aproveitei que a Pietra está dormindo para te ligar. Você tem um tempinho pra conversar comigo ou estou atrapalhando?

- Dona Regina, a senhora nunca atrapalha. Sempre foi como uma mãe para mim durante todos os anos que estive com a sua filha. Sinto muita falta de vocês. Dos nossos almoços de domingo, do seu tempero... – falou saudoso.

- Também sinto. E Pietra também, por mais que ela não admita. É por isso que estou ligando, Eduardo. Quero saber se ainda ama a minha filha. Não consigo mais vê-la sempre dentro de casa, apenas cuidando de mim. Ela não sai mais, se afastou de todos que gostavam dela. Já tentei lhe abrir os olhos várias vezes, mas ela colocou na cabeça que não quer que ninguém a veja sofrendo, que ninguém precisa sofrer conosco. Você a conhece bem, sabe como ela é cabeça dura.

O rapaz riu.

- Como sei. Quando a sua filha coloca uma coisa na cabeça, ninguém consegue tirar.

O silêncio se instaurou entre eles e Edu suspirou.

- Olha, dona Regina, não vou mentir. Eu amo sua filha. Sempre amei. Se dependesse de mim, ainda seríamos noivos e estaríamos casando no fim do mês. Eu me dispus a largar meu emprego pra ficar aí com vocês, pra lutar contra essa doença, mas Pietra não quis. Ficou dizendo que não era justo comigo, que ela não se perdoaria por eu ter saído da empresa, enfim, ela estava decidida e eu não tive outra escolha a não ser aceitar.

- Você realmente largaria? – perguntou a senhora.

- Sim, eu estava disposto. Mas conversando com o meu chefe, soube que nem seria preciso. Comprovando o parentesco, eu poderia tirar licença pra acompanhar o tratamento e quando a licença terminasse, se fosse necessário, poderia trabalhar em home office. Só precisaria vir a Alemanha algumas vezes, até que a senhora estivesse curada.

- A Pietra sabe disso, Edu?

- Sim, sabe. Mas ela diz que isso pode prejudicar meu crescimento na empresa. Acho que, no fundo, ela não entende que eu não me importo se vai demorar muito ou não pra conseguir uma promoção... – falou, resignado.

- Pietra foi ensinada a sempre ter sua independência, a não depender dos outros. Acho que isso está lhe atrapalhando agora. Ela não consegue aceitar que as pessoas prefiram estar com ela nesse momento. – disse a senhora, pesarosa. – Edu, minha filha não teve ninguém depois de você. Ela não comenta, mas tenho certeza que sente sua falta, que te ama. Meu sonho sempre foi vê-los casados.

- A senhora acha que se eu aparecer aí de surpresa, podemos nos acertar? – perguntou esperançoso.

- Tenha certeza, filho. Se realmente você pode conseguir essa licença casando com ela, tenho certeza que tudo se ajeitará.

- Dona Regina, eu preciso resolver umas pendências na empresa antes de viajar. Mas acho que em um mês consigo estar de volta ao Brasil e transformarei seu sonho em realidade. Eu me casarei com a Pietra! – decidiu o rapaz.

 

333

 

Clarice colocou seu fone de ouvido e caminhou apressadamente até o Posto 5, onde marcara com a morena.

Vivia um turbilhão de emoções. Sentia-se boba por ter imaginado que a outra havia lhe esquecido, sentia-se feliz por ela ter aceitado o seu convite e, principalmente, sentia-se encantada por Pietra.

Caminhou o mais rápido que podia, pois não queria deixar a mais velha esperando muito tempo, já que do Leme até o Posto 5 andaria alguns quilômetros.

Quanto mais se aproximava do ponto de encontro, mais sentia seu coração acelerar, o frio na barriga aumentar e uma gota de suor escorrer por suas costas.

Tentou respirar fundo e se acalmar, mas bastou avistar a morena para que seu coração acelerasse de uma forma absurda e seu queixo caísse. Nunca vira uma mulher tão bonita.

Pietra usava um vestido florido, que valorizava seu corpo, e uma sandália rasteira. A brisa do mar fazia seu cabelo esvoaçar, dando-lhe uma aparência ainda mais sexy. Mas o que mais mexeu com a loira foi o sorriso que recebeu assim que a outra lhe viu. O sorriso mais lindo que ela já vira. Naquele momento ela soube que não teria como fugir.

 

“Você está perdida, Clarice” pensou. “Terrivelmente perdida”.

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, sei que esse capítulo ficou diferente dos outros dois, mas precisava contar algumas coisas sobre essas duas protagonistas para que vocês possam conhecê-las melhor.

O próximo já voltará a focar na relação que está surgindo entre elas :)

Beijo grande!

PS: Caso encontrem algum errinho, agradeço se puderem me avisar pra corrigir.

PS2: Minha saga com a formatação continua :( Acho que a dos outros capítulos ficou melhor que essa, né?

PS3: Como adoro spoilers, segue o trecho da Clarice Lispector que inspirou o próximo capítulo =D

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Maryya
Maryya

Em: 10/10/2015

Poxa, quando você vai postar de novo? Estou esperando desde aquele dia. Pode me chamar de doutora eu deixo, mas você tem que postar logo. Não aguento mais roer os cotocos das unhas.


Resposta do autor:

Maryya, perdi o arquivo com quase toda a história pronta. Por isso que ainda não postei. Depois que isso aconteceu, não consegui arranjar tempo e inspiração pra reescrever tudo que perdi :(

Mas me animei lendo os comentários e tentarei postar o próximo em breve 😁

Beijoooo

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 29/09/2015

Caraca, voltei hoje do Rio... Vi o pôr do sol no Arpoador e foi lindo. Confesso que imaginar elas andando por Copacabana foi tão gostoso. 

Que este sentimento que une essas duas seja intenso e verdadeiro. Pelo que parece vão enfrentar vários problemas no futuro.

Já estou extremamente ansiosa para o próximo capítulo! ;)


Resposta do autor:

Oi, Clara!

Sou suspeita pra falar do Rio. Foi a cidade que escolhi viver depois de morar em tantos lugares diferentes. O Arpoador é o meu lugar favorito. Tem como não se apaixonar por aquele por do sol??

Tem pano de fundo melhor pro nascimento de um amor do que dividindo esses momentos únicos?

Tentarei postar o próximo o mais breve possível.

Beijo grande!

Responder

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catchbadreams
catchbadreams

Em: 27/09/2015

 A formatação ta ótima, mas só tem 3 caps. Preciso de mais kkkkkkk

 Edu não vai casar com a Pietra não, essa mãe dela é um cupido atrapalhado.

 Já não gostei dele, cá entre nós.. Se o avião dele cair seria uma tragédia, mas acontece né?

 Cla e a Pietra são lindas! Parabéns, beijos.

 

 


Resposta do autor:

Oi, Ca! Sofro com a formatação aqui. Nunca fica perfeita :(

Poxa vida, Edu é apenas um cara apaixonado pela noiva e que foi largado após a descoberta da doença da sogra. O que, verdade seja dita, não foi justo da parte da Pietra. 

Agora, adoro tragédias! Se alguma acontecer, a culpa será sua que deu a ideia, lalalala.

Beijo, linda!!

Responder

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 26/09/2015

Fiquei curiosa porque a Clarisse acha que vai fazer a Pietra sofrer? Quero respostas rsrs


Bjus


Resposta do autor:

Mag, querida!

Que emoção! Vc foi a primeira pessoa que me indagou isso. Sim, ela tem motivo pra ter esse tipo de pensamento. Mas só a Pietra poderá responder se realmente a fará mal ou não. Isso, se um dia ela souber, hihihi.

Beijoo

Responder

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Maryya
Maryya

Em: 24/09/2015

Estou amando a trama. Mas não entendi o doutora do último comentário rs'. Beijos 😉


Resposta do autor:

Oi, Ma!

Ué, daqui um tempo você estará formada e o povo vai te chamar assim. São ossos do ofício, hehehe. Me chamam assim tbm na vida real :)

Espero que continue gostando da história!!!

Responder

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 23/09/2015

Tempo certo, dosagem na medida... oque dizer do capítulo e do conto? Parabens autora pela bela escrita....abraços...


Resposta do autor:

Oi, Silvia, tudo bem?

Muito obrigada pelos elogios. Como eu disse nas notas iniciais da história, há anos não escrevia. Tem sido um processo muito bacana de reencontrar a vontade de escrever com a vontade de exteriorizar toda essa história que está completa dentro da minha cabeça.

E, de quebra, tenho conhecido leitoras muito gentis comigo.

Muito obrigada mesmo e espero que continue acompanhando.

Beijo, querida!

Responder

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Srta Petrova
Srta Petrova

Em: 23/09/2015

Poxa tava com uma peninha da mãe de Pietra, massss agora me deu vontade de enforca-la rsrsrsrsr

Mas consigo entender que ela faz de tudo para ver a filha bem, essa minha raivinha dela vai passar kkkkkkkk

 Biejos querida autora e não demore PLEASE !!!rs


Resposta do autor:

Oi, Sif!!!

Veja bem, dona Regina não sabe sobre o sentimento que tá nascendo na Pietra. A seu favor, tem o fato dela insistir pra que a filha procurasse a Clarice. 

Ela merece um crédito por isso, não? 

Lalala, hehehe.

Beijo querida e obrigada por comentar!!

Responder

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 23/09/2015

Eu estarei sempre por aqui comentando. Sobre os spoilers, eu sou justamente dessas que conta o final do filme ou do livro qdo comenta com colegas e amigos hihihihi. Mas nao sou traumatizada cm isso nao, mas me policio mais hj em dia. Ou seja, caso vc passe la na minha historia, nao tera sopilers (por hora nao, preciso controlar a lingua)... Beijo Mah (olha a intimidade hehehehe). PS: tbm sou das madrugadas, mas nao por insonia. Eh por gosto mesmo...


Resposta do autor:

Te contar um segredo. Sabe o que me irrita? Aquele povo que não gosta de saber spoiler e aí por causa disso também não conta. Aff, é tão bom ler spoiler :(

Estive lá na sua história. Gostei bastante :) E descobri que temos algo em comum, hehe. Também nasci em setembro. 

Amo ficar acordada na madrugada. O problema é acordar cedo no dia seguinte. Ninguém merece! Kkkk

Responder

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 23/09/2015

Maria, eu adoro os spoilers, mas eu não curto mto dá-los não. Eu realmente consigo estragar uma surpresa cm isso... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

E eu não só acho que elas irão se beijar, como quero que elas se beijem.

Pelo menos, interpretei o pequeno texto de C.L desta forma.

Beijão e bom dia.


Resposta do autor:

Silvis, vc é do tipo que vai comentar o filme e conta o final? Hahahaha, pelo teu comentário me pareceu que vc tem experiências traumáticas sobre contar spoilers, hihihi.

Quanto ao texto da C.L., você interpretou corretamente. O próximo capítulo tem cheiro de romance no ar :)

Beijo e ótima quarta!

 

Responder

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kpini
kpini

Em: 23/09/2015

Oi Maria Flor.  A Clarice está perdida de amor. Mas e  Pietra?  Como será quando o Edu voltar? Esperando o próximo capítulo.  Beijos.  K. 


Resposta do autor:

Oi, K! Curtindo uma madrugada de insônia como eu? Hehehe

Que bom te ver por aqui novamente. 

Você tocou no X da questão. Pietra não quer nenhum tipo de compromisso no momento. Deixou isso bem claro ao terminar seu noivado. Mas Clarice é tão cute. Será que ela resiste?

Beijo querida!

Ps: posta logo o novo capítulo da tua história, lalala.

Responder

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 23/09/2015

Por que será que eu acho elas irão se beijar?

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Adoro spoilers tbm (sempre os recebidos, nunca os dados por mim).

Adorei esse capítulo e me deixou bastante curiosa qto a Clarisse. Além dela não ser assumida, e sinto que isso irá ser uma barreira para o relacionamento delas (se houver um), além do Edu (á menos que el não seja um mala e saia de cena qdo perceber que tá "sobrando"), a relação dela cm a família. Acho que a mãe dela não a aceita como ela realmente é, será?

Que bom que voltou, gostei muito dos primeiros capítulos, mais ainda desse.

Outra pessoa que pode ser um empecilho é a dona Regina. Espero que ela se cure, mas que ela não aceitará Clarisse na vida de Pietra além de amiga, já saquei...

Beijão!!!


Resposta do autor:

Querida Silvis, boa madrugada, hehe.

Tire-me uma dúvida: você acha que vai rolar beijo ou você quer que role beijo? Hehehe

Por que não gostar de dar spoilers? Isso me parece contraditório. Geralmente quem gosta de saber, também gosta de contar. Eu gosto dos dois, hehe.

O pobre Edu mal apareceu e já tá sendo chamado de mala? Poxa vida, assim a autora fica triste, lalalala.

Quanto à Regina, *risadinha sacana*, só lendo pra saber!!

Beijo querida! Espero te ver por aqui de novo :)

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 23/09/2015

Adorei o capítulo grande! Já tô detestando esse Edu e com raivinha de dona Regina! 😁😁😁

Capítulo 10!

bjão


Resposta do autor:

Oi, Preguicella, tudo bem?

Fico feliz que tenha gostado. Edu é um cara do bem, apaixonado pela ex noiva e dona Regina deu um jeito de aproximar a filha dos dois no mesmo capítulo, hahaha.

Espero que continue gostando da história.

Ps: descobri que vc mora no Rio e que estava triste por causa da greve dos Correios. Se ainda demorar muito pra receber seu ORF, posso te emprestar o meu :) Só não vale esquecer de devolver, lalalala.

Responder

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