Capítulo 1
Oito e quinze da noite, estava chovendo muito forte, Samantha dirigia seu carro calmamente pela rua não muito movimentada, mas lenta, por causa da chuva forte que caia na cidade, estava cansada, havia trabalhado o dia todo e feito uma cirurgia. Pensou na filha, havia a visto somente pela manhã, suspirou vencida observando, parecia que a chuva estava dando uma trégua, de repente seu carro foi ultrapassado por outro em alta velocidade.
-- Jesus... MALUCO! -- Gritou como se o motorista do mesmo pudesse ouvi-la e, continuou a observar o carro a sua frente, tentando desviar dos outros carros, conseguiu ultrapassar mais um, mas quando tentou novamente deu de cara com um caminhão e ao desviar do mesmo, o motorista perdeu o controle e capotou umas três ou quatro vezes, antes de parar. Por sorte não atingiu nenhum outro automóvel.
-- Meu Deus! -- Disse já pegando o celular e ligando para a emergência, depois de dar todos os dados pegou uma capa de chuva, que por sorte estava no carro, saiu o deixando ali mesmo sinalizando para outros que estavam vindo parassem, devido ao acidente. Ela foi até o carro, que tinha parado com as rodas para cima. Reparou que era uma mulher ao volante e a mesma estava com o cinto de segurança. “Menos mal”, pensou. Já havia alguns curiosos no local, mesmo com a chuva que havia diminuído, mas ainda estava um pouco intensa.
-- Alguém liga para polícia, os bombeiros, sei lá. Só liguei para a ambulância. Alguém tem que liberar a pista. -- Gritou para se fazer ouvir, devido à forte chuva que caia.
-- Tá, eu faço isso. -- Disse um homem que correu para seu carro para fazer a ligação. Samantha voltou sua atenção para a mulher e sentiu um cheiro forte de gasolina e isso poderia ser um forte indicio de incêndio, se desesperou com a situação.
-- Moça... Moça... Droga! -- Disse alto, preocupada, estava totalmente sem equipamentos para um socorro adequado. -- Diego, chega logo! -- Pediu baixo. Estava toda molhada, pois a capa de nada adiantara, pelo contrário estava a atrapalhando, a tirou e jogou para o lado, abaixou-se novamente e fez mais uma tentativa.
-- Moça, eeii... moça. -- Ela não reagia, mas tinha sinais vitais e Samantha sabia que se não a tirasse logo dali correria o risco de vê-la carbonizando com o carro que agora já tinha um pequeno foco de incêndio.
-- Se afastem o carro vai explodir! -- gritou para os curiosos e viu um homem que estava perto. – Você, me ajuda aqui, rápido! -- Samantha se abaixou tirou o cinto de segurança amparando em seus braços como pôde a mulher, o homem a ajudou a tira-la do carro e quando estavam a uns três metros do veículo ele deu um estouro e incendiou rapidamente fazendo com que eles se debruçassem por cima do corpo da mulher desacordada nos braços de Samantha. Nesse momento ouviu-se as sirenes da ambulância chegando ao local. Instantes depois a mulher já estava dentro da ambulância recebendo os primeiros socorros com a ajuda de Samantha, a chuva estava mais calma agora.
-- Drª temos que ir, ela não reage, você vai aqui com a gente?
-- Não Diego, vou no meu carro, agora vão!
Eles se dirigiram para o hospital e Samantha os seguiu em seu próprio carro. Eles saíram e a polícia ainda não havia chegado ao local, que tinha ficado um verdadeiro caos, o cenário era um carro pegando fogo, mesmo com a chuva e vários carros parados na pista sem poder passar. A ambulância e Samantha logo chegaram ao hospital.
-- O que você vai querer que eu faça? -- Perguntou Diego.
-- Vou querer uma radiografia da cabeça e do braço direito, quero também um eletrocardiograma e um hemograma completo, e o que você achar que seja necessário. Quero um checape geral. Ok? -- Disse acompanhando os rapazes que conduziam a maca com a mulher para a sala de exames.
-- Ok.
Samantha fazia seus pedidos, quase ordens, na ala de entrada de emergência do hospital, fazendo com que cada um fizesse seu trabalho.
Samantha Cooper, tinha 30 anos, era médica cirurgiã, cabelos longos, lisos e pretos, olhos castanhos escuros, alta e com um corpo invejável, pele clara, educada, gentil e amava seu trabalho.
-- Samantha? O que está fazendo aqui? E pior, toda molhada desse jeito?
-- Ah Sheila, longa história... -- Respondeu e suspirou forte a olhando. -- E você não era para estar em casa também?
-- Era, mas tive uns probleminhas, mas porque está desse jeito? -- Perguntou apontando o dedo para amiga mexendo-o de cima a baixo.
-- Ai amiga um acidente, mas agora tenho que ver como ela está, depois te explico. -- Disse já saindo, mas Sheila a impediu.
-- Ei, ei... Sam, vai se trocar primeiro, está encharcada o Diego dará conta até você chegar e o caso não deve ser tão grava assim ou é?
-- Agora aparentemente não, mas... Sheila vai lá ajudá-lo, é que ele ainda está se acostumando com o ritmo e...
-- Sei, vou sim, não se preocupe já estou indo. -- Disse Sheila a interrompendo.
Samantha foi se trocar e não demorou, quando entrou no quarto onde estava à mulher, Diego limpava os ferimentos e fazia os curativos necessários com a supervisão de Sheila, Samantha ofereceu ajuda que ele aceitou, só então que Samantha percebeu o quanto ela era bonita, cabelos pareciam ser ondulados castanhos claros estavam molhados, pele branca, rosto delicado, mesmo estando com alguns arranhões e um corte mais profundo acima da sobrancelha direita, e o corpo era... espetacular. Terminaram os curativos e esperaram os exames que chegaram depois de certo tempo de espera.
-- Drª os resultados dos exames que pediu.
-- Obrigada Diego.
-- E ai? -- Perguntou o rapaz observando ela olhá-los rapidamente.
-- Incrível, pelo acidente que presenciei, é um milagre. Está tudo normal, apenas uma pequena torção no ombro, teremos que imobilizá-lo.
-- Verdade Drª, e porque ela ainda não acordou?
-- Não sei, ela bateu forte a cabeça temos que espera ela acordar para fazermos mais uma avaliação. Fisicamente ela está bem.
-- Verdade. Você sabe o nome dela, se têm parentes?
-- Não, a polícia veio aqui e me disse que o carro queimou totalmente.
-- Não sobrou nada mesmo?
-- Bom me disseram que tá somente a carcaça torrada, mesmo com toda aquela chuva foi difícil apagar o fogo.
-- A polícia vai investigar o caso dela? -- Diego estava mesmo empenhado em saber tudo...
-- Disseram que iam investigar, mas sabe como é a polícia né? -- Samantha riu.
-- Verdade. Bom, tenho que voltar para a ambulância, mas qualquer coisa pode me chamar. -- Disse Diego empolgado, era um rapaz empenhado em seu trabalho.
-- Tudo bem... -- Respondeu ela feliz pela dedicação do mesmo.
Diego saiu e Samantha ficou observando a mulher na cama, com seus pensamentos... “Como ela era linda”. E se perguntando quem seria ela. Foi tirada de sua contemplação por Sheila que até então estava só a observando.
-- Ela é bonita mesmo!
-- Hum... O que disse?
Sheila riu. -- Disse que ela é mesmo muito bonita.
Samantha riu entendendo. -- Mas como?
-- Conheço a amiga que tenho, e você nem piscava ao olhá-la Sam.
-- Tá bom se você diz... Tenho que ligar para a Susan e você tem que ir para sua casa está tarde.
-- Você não vai?
-- Não, talvez depois... -- disse olhando a mulher na cama.
Sheila riu, conhecia a amiga era muito dedicada ao trabalho e, além disso, Samantha havia olhado a mulher com outros olhos e mesmo que negasse, Sheila reconhecia aquele olhar de longe.
-- Sendo assim, vou indo. Beijo amiga e juízo.
-- Sempre tenho, tchau. -- Disse dando um abraço apertado na amiga.
Depois de se despedir de Sheila Samantha ligou para Susan.
-- Sam, te liguei várias vezes, você já estava vindo para casa e até agora nada... -- Disse Susan preocupada.
-- Susan eu não vou para casa hoje eu estou no hospital...
-- Como assim no hospital, você já não estava vindo para casa Sam, aconteceu alguma coisa?
-- Calma Susan, me deixa falar... Aconteceu um acidente e estou trabalhando e não vou voltar para casa hoje, cuida da Agatha para mim?
-- Claro, sem problemas... mas poxa... não vou poder dormir com minha ruivinha hoje?
Samantha riu. -- Chame ela para dormir ai.
-- Ela já deve estar dormindo, falei com ela agora pouco e já estava deitada.
-- Sinto muito. -- Disse realmente sentida pela amiga.
-- Tudo bem, vai vir só amanhã?
-- Sim e obrigado, não sei o que seria de mim sem você.
-- Eu sei, um desastre!
Samantha riu. -- Verdade, tchau.
Depois de falar com Susan, Samantha voltou sua atenção para a mulher deitada na cama e observou que estava se mexendo, foi até ela.
-- Oi... -- Disse a olhando serenamente, a mulher a fitou confusa, olhou o ambiente e voltou o olhar novamente para Samantha. -- Sente dores?
-- Onde eu estou? Quem é você? -- Perguntou confusa e sentindo dores pelo corpo e principalmente no braço e na cabeça.
-- Calma, você está num hospital em Curitiba, você sofreu um acidente de carro, lembra?
-- Não!
-- Tudo bem, meu nome é Samantha eu vi seu acidente e chamei a ambulância e também sou médica. Qual o seu nome?
A mulher ficou pensativa por alguns instantes, e só então percebeu que não lembrava seu nome, sobre você, sobre sua vida. Olhou para Samantha deveras preocupada.
-- Eu não sei, não me lembro de nada.
-- Nada?
-- Não, eu não lembro meu nome, quando nasci, onde moro, se tenho família, nada!
-- Você perdeu a memória, pelo visto, pela pancada que levou na cabeça.
A mulher colocou a mão esquerda na parte de trás de sua cabeça fez uma cara de dor.
-- Está doendo?
-- Um pouco. É muito grave? Vai passar?
-- Eu não sei, temos que fazer exames específicos.
-- E agora o que eu faço?
-- No momento descanse, depois veremos o que fazer. Me dá só um minutinho vou lá fora falar com o enfermeiro já volto.
-- Tudo bem.
Samantha procurou pelo Diego para perguntar se o Doutor Olavo o neurologista estava no momento.
-- Tá sim, por quê?
-- Ela perdeu a memória, pede para ele vir examiná-la está bem?
-- Claro Drª, vou chamá-lo agora mesmo.
-- Obrigado.
Enquanto isso a mulher ficara com seus pensamentos e lhe veio a memória seus documentos pessoais, e quando Samantha voltou ela perguntou.
-- Já sei, meus documentos pessoais cadê?
-- Bem... o carro que estava pegou fogo e eles não estavam com você.
-- Meu Deus! -- Disse nervosa. -- Eu estava dentro dele enquanto pegava fogo? -- Perguntou com os olhos marejando.
-- Tiramos você antes disso... -- Falou Samantha pegando uma cadeira e sentando ao seu lado na cama. -- Calma você vai ficar bem vou cuidar de você. -- Continuou pagando em sua mão. Samantha sentiu um arrepio pelo corpo e pensava com sigo mesma como a mão dela era macia, delicada, a olhou e sentiu uma dor no coração ao vê-la chorando e amedrontada. A mulher estava preocupada, nervosa, com medo, mas ao sentir a mão de Samantha na sua sentiu uma segurança, uma calma.
-- Você nem me conhece. -- Disse olhando Samantha com os olhos tristes.
-- Tecnicamente não sou só eu quem não te conhece. -- Tentou fazer uma graça para ver se ela animava-se. Deu certo, pois a mulher riu e Samantha não deixou de reparar em seu lindo sorriso, ela ficava mais linda ainda e aqueles olhos cor de mel para onde mergulhou num olhar profundo, as lágrimas que os rodeavam lhe davam um brilho diferente, retribuiu o sorriso e sem poder controlar sua vontade, levou então sua mão direita até a face da mulher e com o polegar limpou delicadamente uma gota de lágrima que ousou deslizar pelo rosto dela. A mulher a olhou um pouco assustada e confusa de início, mas logo sorriu em agradecimento, Samantha percebeu a sua ousadia e retirou a mão rapidamente, continuou com sinceridade.
-- É meu trabalho eu gosto de ajudar as pessoas, além do mais não serei só eu tem o enfermeiro Diego que cuidou de seus ferimentos a polícia que vai investigando o seu caso, enfim.
-- Obrigado Drª. -- Disse realmente agradecida.
-- Me chame de Samantha ou somente Sam, como preferir.
-- Tudo bem, pena que não posso dizer o meu.
Samantha riu. -- Verdade. Temos que achar um nome para chamá-la pelo menos por enquanto. -- Disse tendo a ideia.
-- Mas qual?
-- Posso escolher?
-- À vontade se eu gostar aceito.
-- Deixa eu pensar... Que tal, Paciente do 77? -- Perguntou fazendo graça e contendo o riso. Samantha, não pôde deixar de perceber que para si, estava parecendo uma idiota, estava indo contra seus princípios, querendo agradar e fazer sorrir, uma estranha.
-- Hãn? O que? Porque? -- A olhou confusa e Samantha gargalhou. Realmente, Samantha, não era mais a Samantha, não ali ao lado daquela mulher.
-- Estou brincando...
-- Mas por que esse? -- Perguntou agora rindo.
-- Porque você é uma paciente e está no quarto 77. Desculpe, foi só uma brincadeira.
-- Tudo bem, mas e aí, falando sério agora.
-- Que tal Amanda? -- Disse um nome que achava legal.
-- Hum, eu gostei... aceito.
-- Muito prazer senhorita Amanda. -- Disse sorrindo.
A mulher, que agora chamava-se “Amanda”, riu. -- O prazer é todo meu, Samantha.
Alguém bateu na porta.
-- Pode entrar!
-- Drª. O especialista que irá examinar a paciente chegou.
-- Obrigada. Peça para ele entrar, por favor.
O médico examinou Amanda, fez alguns testes, pediu alguns exames, esperou os resultados e analisou-os, chegando a uma conclusão não muito boa para a mulher, mas também já tinha visto alguns casos em que pacientes com ajuda de exercícios e dos parentes recuperavam a memória rapidamente.
-- E então Dr o que eu tenho? É muito grave? Eu vou me lembrar de tudo ou não?
-- Calma senhorita, vou explicar tudo a você. Bom ao que tudo indica você está com amnésia devido à pancada que teve na cabeça, não dá para saber quanto tempo você ficará sem memória, pode levar horas, dias, semanas, até meses. Sua saúde está ótima isso que importa agora o que podemos fazer é algumas sessões de exercícios para ajudar a você lembrar-se de algo e esperar para ver se com o tempo você lembrará naturalmente. Por enquanto ficará de observação até amanhã, e depois talvez, terá alta.
-- Mas eu não tenho para onde ir Dr. -- Disse aflita.
-- Ainda não localizaram sua família?
-- A Drª Samantha, disse que o carro que eu estava pegou fogo.
-- É verdade Olavo.
-- Mas você não pode passar os dias num hospital.
-- Eu sei, mas o que fazer?
Samantha via a aflição dela, e não conseguia ser indiferente com a situação, mesmo sabendo que não era sua, a obrigação de cuidar dela, de sua situação, não da maneira que ela precisava, a sua parte já tinha feito, mas não conseguia ser impassível, pensou em leva-la para sua casa, caso tivesse alta e não tivesse para onde ir, depois achou totalmente absurdo aquela ideia de levar uma estranha para sua casa, mas sentia essa vontade, decidiu.
-- Olavo eu posso falar a sós com ela?
-- Sim claro. Volto amanhã para lhe examinar novamente.
-- Obrigada Dr. -- Disse observando ele sair. -- O que eu vou fazer Samantha? -- Perguntou preocupada.
-- Calma, foi por isso que pedi para o Dr nos deixar a sós.
-- Já descobriram algo?
-- Não, ainda não... não é sobre isso. Bom, é e não é.
-- Fala Doutora o que é?
Samantha inexplicavelmente sentia uma vontade enorme de cuidar daquela mulher de protegê-la, não sabia explicar, pensou nos prós e contras em levar aquela estranha para sua casa, não sabia como, mas sua intuição dizia que poderia confiar nela, seguiria seu desejo, sua intuição.
-- Você pode ir para minha casa até você melhorar ou encontrarem sua família.
-- Não, não, não... Você já fez muito por mim, não quero atrapalhar e você nem me conhece.
-- Não será incômodo algum, e eu não aceito um NÃO como resposta, já está decidido você vai para minha casa amanhã!
Amanda riu agradecida e emocionada. -- Tudo bem eu aceito.
-- Agora você vai descansar!
-- E você, vai para sua casa seu marido deve estar te esperando?
Samantha riu. -- Eu não sou casada, e vou passar a noite aqui com você.
-- Eu só estou te atrapalhando né?
-- Ei... Eu já disse que não, agora descanse, boa noite.
-- Boa noite.
Samantha saiu do quarto, Amanda ajeitou-se na cama e não demorou a dormir, estava cansada. Samantha resolveu todos os papeis necessários sobre a entrada de Amanda no hospital, ela havia entrado pela ala particular do hospital. Ligou para Susan pedindo que separasse algumas roupas suas, mesmo sob protestos disse que faria, pois Samantha não falou para que eram, só que separasse-as. Voltou ao quarto, sentou num sofá onde também adormeceu. Amanda dormia profundamente...
-- Espera. -- Uma pessoa a chamou, pode distinguir pela voz que era uma mulher, ela virou-se lentamente, estava chorando, não sabia o motivo, mas doía muito, estava sofrendo. Encarou a mulher um pouco distante e pode ver sua beleza e também tristeza, mas continuava sem entender o motivo, nem o nome da mulher lembrava, então respondeu.
-- O quê?
-- Fica mais um pouco, afinal não precisamos nos dar adeus, podemos conversar, sei lá, comer alguma coisa, pode ser aqui em casa mesmo. -- Ela pediu docemente.
-- Pode ser, mas hoje eu preciso ficar sozinha, pelo menos até absorver tudo isso. --Respondeu no automático, queria sair dali, pensar um pouco, mas não conseguia entender o motivo de sua tristeza.
-- Tudo bem. Entendo. -- Falou a mulher se aproximando e lhe dando um beijo no rosto com ternura, que foi recebido do mesmo modo por ela.
-- Te levo até a porta. -- Falou de novo quebrando o contado e o silencio do ambiente. Na hora que iam se dirigindo até a porta, ela se abriu e uma terceira mulher entrou por ela toda sorridente. As duas olharam uma para outra e agora a mulher desconhecida que a levaria até a porta estava nervosa, olhou para a terceira mulher que estava da porta as olhando, também não a conhecia. Então essa terceira mulher fechou a porta e veio em direção a elas, mais especificamente na direção da suposta dona da casa, que quebrou o silencio com uma voz que quase não saiu.
-- Fernanda!? O faz aqui? Não disse que trabalharia hoje à noite?
Amanda acordou angustiada, sentou na cama, estava suada, chorando... respirou fundo, passou a mão livre nos cabelos e depois limpou suas lágrimas. Olhou para o lado e viu Samantha dormindo de mal jeito no pequeno sofá. Não pode deixar se rir, ela era alta e não pôde deixar de notar novamente seu belo corpo... balançou a cabeça dissipando esses pensamentos e cogitou em chamá-la, mas resolveu não fazer, deitou novamente e ficou pensando no sonho, olhou a hora no relógio da parede, eram cinco da manhã, demorou mais um pouco acordada e vencida pelo sono dormiu novamente, acordando somente com a entrada do médico para examina-la, ele fez seu trabalho e lhe deu alta. Depois que ele saiu Amanda ficou a observar Samantha dormir, mas logo ela acordou.
-- Bom dia. -- Disse gentilmente sorrindo.
-- Bom dia, que horas são? -- Perguntou Samantha, depois de se dar conta que havia dormido demais.
-- Sete e meia, o médico já veio e me deu alta.
-- E porque você não me acordou, eu dormi demais. -- Disse levantando e sentindo as dores por ter dormido de mal jeito, mas disfarçou ou tentou, pois Amanda percebeu.
-- Não tive coragem, você estava dormindo tão profundamente. -- Disse arrependendo-se de não tê-la chamado para se ajeitar no sofá.
-- Faz muito tempo que está à minha espera?
-- Não, o médico saiu agora pouco.
-- Deixa eu ir ao banheiro me recompor, não vou demorar.
-- Fique à vontade.
Samantha foi ao banheiro e não demorou a voltar.
-- Bem, já está tudo arrumado para levá-la para minha casa.
-- Obrigado Doutora Samantha, por tudo! -- Disse sincera.
-- Que nada... E me chame pelo nome, prefiro... Olha, aqui estão os seus pertences e sua roupa, foi lavada, mas tem algumas manchas de sangue que não saíram. Mas é só para você chegar em casa ai você troca. -- Falou Samantha entregando para ela uma embalagem plástica com um relógio, um cordão e brincos, uma nota de cem reais rasgada, as roupas e o tênis que estava com ela. Amanda pegou e abriu à embalagem olhando os pertences, o cordão era de ouro e possuía um pingente de coração, os brincos pequenos com um brilhante, parecia diamante, e o relógio muito bonito de uma marca bastante cara. Olhou para Samantha.
-- Bom parece que pobre eu não sou.
Samantha não pôde deixar de rir ao comentário de Amanda, que também riu.
-- Verdade! Foi o que deduzi também quando vi, e pelas suas roupas todas de grife e caras.
-- Então deixa eu me vestir, pode me ajudar? -- Pediu um pouco envergonhada, mas não conseguiria fazer sozinha, estava usando uma roupa do hospital, que diga-se de passagem nada bonita.
Samantha a olhou indecisa, nunca tinha feito isso, eram as enfermeiras, mas não negaria sua ajuda. -- Claro.
Samantha vestiu Amanda com cuidado para não machucá-la, principalmente o braço que estava imobilizado. Sentiu um arrepio “nas espinhas” ao ver o belo corpo de Amanda, mas se controlou para não revelar o que sentia “atração”. Por sua vez, Amanda sentiu uma pequena palpitação no coração, um frio na barriga, mas não deu muita importância, ligou ao fato de ter ficado quase nua, na frente de Samantha.
-- Prontinho, vamos?
Samantha conversou com Olavo que havia atendido Amanda e lhe dado alta. Ele era também um grande amigo de Samantha, se despediram e foram para casa.
-- Mamãe... -- Disse Agatha correndo em direção a Samantha
-- Oi minha vida, estava com saudades. -- Disse abraçando e beijando a filha. -- Cadê a Susan?
Agatha era filha de Samantha, tinha seis anos era muito inteligente, divertida, gostava de conversar. Susan era a melhor amiga de Samantha e ficava com Agatha às vezes, quando ela nem os avós não podiam.
-- Está na cozinha preparando o café da manhã, mamãe ela é sua...
-- Não meu anjo, ela é a Amanda uma amiga da mamãe e vai ficar aqui com a gente por um tempo o que acha?
Agatha olhou para Amanda, com um olhar avaliador. -- Você é legal?
Amanda sorriu, olhou para Samantha sem saber o que dizer.
-- É meu amor, ela é super legal! -- Respondeu por ela
--Tudo bem Amanda, vem vamos tomar café. -- Falou Agatha pegando em sua mão e levando-a para cozinha atravessando à enorme e moderna sala, Samantha as acompanhou.
-- Bom dia Susan, essa é Amanda vai ficar aqui por um tempo...
Susan olhou para Amanda com um sorriso em seguida para Samantha.
-- Deu para fazer teste drive agora foi?
-- SUSAN!!! Ela é uma amiga, seja educada e diga bom dia pelo menos.
Amanda não estava entendendo nada.
-- Desculpa Amada. Bom dia. Prazer em conhecê-la.
-- Bom dia Susan, obrigada.
-- Mãe o que é teste drive? -- Agatha curiosa como sempre.
-- É quando a gente testa algo antes de comprar ou usar para ver se realmente gosta ou quer o que foi testado, entendeu?
-- Mais ou menos, a senhora está fazendo um teste drive com a Amanda é?
Samantha olhou para Amanda que fez o mesmo para ela sem entender nada.
-- Não, e chega de perguntas mocinha tome seu café anda.
-- Mas mãe.
-- Mas nada. Tome seu café, depois mamãe te responde. Amanda vem comigo, vou mostrar seu quarto.
-- Ah... Tudo bem, até daqui a pouco meninas.
Elas subiram as escadas e percorreram um pequeno corredor. Amanda estava admirada com o apartamento de Samantha que era um duplex enorme e lindo.
-- Este vai ser o seu quarto.
-- É lindo Samantha, obrigada.
-- Ainda bem que gostou, pedi a Susan e ela separou algumas roupas também, espero que goste, depois compramos mais.
-- Samantha?
-- Sim?
-- Nem sei como agradecer...
-- Eu sei, para de ficar me agradecendo toda hora.
Amanda sorriu. -- Tudo bem, não vou mais agradecer... com palavras.
-- Já é um começo.
-- Sua filha é um amor, inteligente, divertida...
-- E curiosa também, ela é minha vida.
-- E o pai dela cadê?
-- Não tenho a mínima ideia.
-- Como assim?
-- Agatha foi gerada por Fertilização in vitro, eu tinha 24 anos, assim que me estabilizei um pouco, resolvi ter um filho, então fiz... -- Disse Samantha, pensando rapidamente em Agatha. -- Eu a amo tanto, ela é minha vida.
-- Você nunca se casou?
-- Não!
-- Hum... posso te perguntar mais uma coisa?
-- Pode, o que é?
-- Porque Susan falou que você estava fazendo teste drive, e a Agatha quando me viu ia falar algo e você a interrompeu?
Samantha riu.
-- Porque tá rindo?
-- Isso são duas coisas... Desculpa, vou te explicar. Agatha e Susan pensaram que você fosse minha namorada.
-- Você é homossexual?
-- Sim, alguma coisa contra?
-- Não, não imagina. Não que eu saiba. E sua filha sabe?
-- Sim, eu converso sobre tudo com ela, acho que ela tem que aprender a realidade e Agatha é esperta não dá para esconder nada dela.
-- É eu tive uma pequena experiência. -- As duas riram.
-- Eu sei, desculpa.
-- Você tem namorada?
-- Não, ainda não encontrei alguém especial. -- Respondeu a olhando.
-- Hum... E seus pais? Tem irmãos?
-- Gosta de ficar informada hein. -- Falou Samantha rindo.
-- Desculpe, muita intromissão de minha parte né? Desculpe. -- Pediu envergonhada.
-- Não, que isso, estava brincando. Meus pais estão viajando eu não sei por onde, eles me disseram que iam atrás de sossego, eu não entendi bem, tenho uma irmã a Alexsandra mais nova e um irmão o Murilo que é mais velho.
-- E onde eles estão?
-- Murilo é casado e mora aqui mesmo em Curitiba na casa do nossos pais e é empresário. Alexsandra também é médica mastologista e mora num apartamento não muito longe daqui também, no momento solteira.
-- Vocês se veem diariamente?
-- Murilo e a mulher não vejo muito, estão sempre trabalhando, eles trabalham juntos, já Alexsandra vejo quase todos os dias, já que trabalhamos no mesmo hospital.
Amanda sorriu. -- Legal.
-- Sim. Vou deixá-la a sós para se instalar.
-- Samantha, antes de ir pode me ajudar a tirar minha blusa, não consigo com esse... Troço no braço e ele ainda dói um pouco, quero tomar um banho.
Samantha riu nervosa. -- Claro.
Samantha tirou a blusa de Amanda e observou novamente como ela tinha um corpo perfeito, os seios lindos, magníficos, sentiu seu corpo arrepiar, Amanda também se arrepiou ao toque de Samantha em seu corpo ela não entendia aquilo, o que estava sentindo, porque estava sentindo e de repente se afastou.
-- O que foi, fiz algo errado, te machuquei? -- Perguntou Samantha preocupada.
-- Não... Obrigada, posso continuar sozinha. -- Disse a tranquilizando.
-- Tudo bem, qualquer coisa me chame.
Samantha saiu e voltou para a cozinha.
-- Sam quem é essa mulher? -- Perguntou Susan a olhando séria assim que ela entrou na cozinha. Samantha suspirou.
-- Filha vai escovar os dentes. -- Disse olhando a filha que já tinha acabado de tomar o seu café. Agatha saiu as deixando sozinhas.
-- Tô esperando. -- Insistiu Susan.
-- Ok... sabe o acidente de ontem? Foi o dela...
Samantha falou tudo, desde o acidente até a decisão de trazer aquela mulher estranha para sua casa. Susan ouvia tudo atônica, não conseguindo acreditar.
-- E foi isso.
-- Samantha, por Deus, como você traz uma estranha para dentro da sua casa?
-- Su, ela perdeu a memória, não tinha para onde ir. -- Tentou explicar.
-- Sam, isso não é problema seu, minha nossa Sam? Não estou te reconhecendo, cadê aquela mulher que pensa sempre com a razão e não com a emoção? Não pensou na sua filha? Mesmo sem lembrar de nada, ela é uma estranha.
Susan falava sem parar, realmente tentando entender o que havia levado sua amiga a fazer aquilo. Samantha não sabia o que dizer, claro que tinha pensado na filha, mesmo assim não viu problemas em poder ajuda Amanda.
-- Su, por favor, tenta entender eu... Ah nem eu estou entendendo, só quis ajudar e fiz, Susan eu sei que posso confiar nela. -- Disse olhando a amiga, que a olhou com mais calma agora.
-- Tudo bem. -- Suspirou. -- Já está feito... Mas não se envolva está bem!
Samantha riu, Susan estava afirmando para ela não envolver-se com sua Hospede.
-- Olha Su, eu só estou ajudando, nada demais. -- Disse querendo acalmar a amiga, perante o que a mesma tinha falado. Susan a encarava ainda tensa com a situação, mesmo assim riu a olhando, conhecia a amiga a sua frente.
-- Sam... Pra cima de mim com essa?
-- Com o que? -- Samantha perguntou se fazendo de desentendida.
-- Samantha Christine, tá querendo mesmo me enrolar que essa mulher não te atrai nem um pouco? -- Perguntou rindo olhando a amiga. Samantha riu.
-- Lá no hospital e agora a pouco quase a agarrei, nossa o corpo dela é... -- Suspirou. -- Ah Su, ela é uma tentação! Não sei se vou resistir... ela é linda!
Agatha entrou neste momento na cozinha, escutando as últimas frases.
-- Mãe já escovei.
-- Demorou.
-- Ah eu tava jogando um joguinho... Mãe porque a Amanda está com aqueles machucados? -- Perguntou curiosa sentando em uma cadeira ao lado da mãe. Samantha sorriu e puxou a cadeira que a filha estava para mais próximo de si.
-- Filha Amanda sofreu um acidente e eu a socorri, por isso não voltei para casa ontem, ela perdeu a memória, não lembra de nada, não sabe se tem parentes, nem onde mora, ai a mamãe resolveu ajudá-la a trazendo para ficar aqui com a gente, até ela lembrar ou a polícia encontrar a família dela. -- Explicou para a Filha que a ouvia atentamente, desviou o olhar para a amiga e a viu com um olhar impassível, suspirou. -- Mas se você não quiser ela aqui com a gente, eu...
Agatha não deixou a mãe terminar de falar. -- Não, eu não me importo que ela fique aqui com a gente, ela pode ficar, não precisa mandar ela embora.
Samantha riu. -- Tem certeza?
-- Tenho, ela parece legal, deixa ela ficar morando aqui, até ela lembrar das coisas. -- Respondeu rindo. Samantha a beijou feliz e olhou para a amiga, que as fitava também sorrindo.
-- Tudo bem, ela vai ficar aqui conosco, por enquanto.
-- Tá bom, cadê ela?
-- Está no quarto de hóspedes, o do meio, sobe lá e se estiver pronta, chama ela pra descer.
Agatha subiu e só então Susan resolveu falar algo.
-- Ela sempre me surpreende.
-- A mim também. -- Disse sorrindo.
-- Bem, eu já vou indo, estou com saudades da minha ruiva.
-- Obrigada mais uma vez. -- Disse dando um abraço na amiga.
-- De nada. -- Disse retribuindo. -- Juízo!
-- Vou tentar, tchau.
-- Tchau.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Thaci
Em: 26/03/2017
Boa madrugada, Enny!!!
Eu já estava quase desistindo de você e deste conto que é um dos meus favoritos. Rssss. Quando ressurge a fenix. Então, tudo vai por água á baixo. Adoro todas as personagens. Você está de parabéns, mas por favor,por favorzinho não some por muito tempo. Eu sei que a vida é corrida. E entendo você. Tenha um bom Domingo. Uma de suas fãs que te acompanha desde do ABC LES. Olha nao dou nota vinte no romance porque não tem. Então, me contento em dar 10.
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amandanasnuvens
Em: 03/07/2016
que bom que vou poder reler essa historia adorava ler ela
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Sem cadastro
Em: 10/04/2016
Só pra dizer que ainda leio sua história e que adoro ela, só que comentando menos ...
Parabéns pela capacidade de nos entreter... E fica tranquila esperamos por você e seu tempo.... A história é boa demais pra abandonarmos....
Bjoss
😚😚😚
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ik felix
Em: 21/03/2016
Querida Enny
Antes de qualquer coisa gostaria de lhe pedir desculpas por não ter mais comentado a sua estória, mas prometo que passarei a comentá-las com mais frequência.
Como relação a seu desabafo, apesar de ele ter sido direcionado as “exceções” acredito que foi bom para todas nós sabermos da sua luta para postar os capítulos e sinceramente você é uma heroína por digitar todo esse capitulo, que está enorme, pelo celular. Desde já meus PARABÉNS!!! E se nós tínhamos paciência para esperar que postasse tenho certeza que teremos mais ainda. E MUITO OBRIGADA por continuar a escrever essa MARAVILHOSA estória!
Com relação a um relacionamento amoroso entre a Carol e Naty também acho que elas não demonstram nenhum entre amoroso uma pela outra. Sem falar que seria bastante complicado para Amanda aceitar.
Já em relação a este capítulo estou gostando bastante de como o relacionamento da Alex e da Laila está se desenvolvendo. E o fato de ela ainda ser virgem só vai fazer a Alex ser mais carinhosa. Tão legal como Laila é ciumenta e deve ficar mais ainda com a chegada Vick.
E a Amanda não gostando do possível relacionamento da Mari e da Macela, tambémacho que não é ciúme, mas sim zelo. Por não acreditar que ela tenha mudado.
Que bom que elas já vão voltar e espero que a Naty vá com elas porque o Carlos ainda deve aprontar muitas coisas. Oh cara CHATO! Que bom que a Amanda não se deixou manipular por ele. Ah! Eu adorei a Amanda ter ficado com ciúmes daquele médico, pois ela não estava dando o devido valor a Sam.
Beijos e espero ansiosamente que poste logo o próximo capítulo.
IK.
OBS.: Desculpa se você não gostar e se de fato não gostar me diga. Mas apesar de você escrever muito bem e corretamente o português é uma língua muito cheia de regrinhas e MUITO COMPLICADA (ao menos eu acho) percebi que escreveu algumas palavras erradas que são intensão é com ç (intenção) e insentivo é com c (incentivo).
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Lua Nova
Em: 14/03/2016
ola
gostei do capitulo, mas as notais finais melhor ainda. 😄
so hoje li o capitulo postado no dia 10, estava na correria e sem condições de ler, mas tudo bem né? O capitulo estava la lindo me esperando para quando o tempo aparecer, Ate aí tudo bem, pois é, assim como nao tive tempo para ler as vezes as autoras também nao tem tempo para escrever.
recomendo acessar o site www.contioutra.com e leiam o artigo: Falta de Empatia: A doença do mundo
boa leitura!
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crisley
Em: 13/12/2015
ENNY, nossa que bom que voltou eu estava super chateada imaginando que teria abandonado a história e suas leitoras, só não vou te dar um abraço pq VC mora do outro lado do Brasil kkk, torço para que o amor da sam e eloa seja forte o suficiente e não deixe se abalar pelo Carlos, a Laila e a Alex meu deus td de bom, a Alex só tem saber lidar com a situação. no mais sua fã Xarope vai estar aqui aguardando por ti minha querida escritora. um beijo carinhoso. fica com deus.
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jodaje
Em: 17/10/2015
Olá linda!n
Lamento esta parada, mas sei que é necessário que isso aconteça, pois estou na mesma situação, apesar de que ainnda estou no inicio.
amei o capítulo e com outros personagens aparecendo , o trabalho também aumenta.
Desejo sucesso e ansiosamente te aguardo.
bjs
jodaje
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Maria Flor
Em: 08/09/2015
Olá, boa noite.
Vi que sua história é a mais favoritada do site e a sinopse me agradou bastante. Então, cá estou, hehe.
Achei muito interessante o enredo que você criou e estou curiosa pra saber os desbravamentos.
O sonho da "Amanda" foi realmente um sonho ou uma recordação em forma de sonho? Talvez até o motivo dela estar dirigindo daquele jeito pela estrada?
Adoro formular teorias, hehe.
Ah, e deixe-me dizer que adorei a pequena Agatha. Aposto que ela pode enriquecer várias cenas com o seu jeitinho inteligente.
Beijo grande!
Resposta do autor:
Seja muito bem vinda linda!^^
Fico feliz que tenha gostado da minha história, filiz aqui.
Bem, desculpa pela demora em respodenr seu comentário. E devido a isso, acho que você já obteve as suas respostas. kkk Muito obrigado linda.
Beijão...
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Sem cadastro
Em: 06/09/2015
Cool!
Resposta do autor:
Que bom que gostou amore!!!^^
Beijos
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Sem cadastro
Em: 05/09/2015
Que bom poder continuar lendo sua estoria.Fiquei pensando que não saberia o final da Sam e Eloa.
Resposta do autor:
Mariane ^^
Vamos ver o final sim linda! *-*
Bjos
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Sem cadastro
Em: 05/09/2015
Excelente história! Feliz que tenha postado aqui.. capítulo 25 rola hoje?? ^^
Resposta do autor:
Jamile ^^
Obrigada amore! *-* de coração! ;)
Beijos
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Sem cadastro
Em: 05/09/2015
Aiiiii não acrediiito que você tá aquiii *-*
Quaseee morri de emoção rsrsrs devorei sua história em diiaa pra poder acompanhar os capítulos novos...
Obriiigada por escrever pras suas fãs leitoras *-* não vejo a hora de chegar onde estavamos!
Beeijoos
Resposta do autor:
Lari ^^
Estou sim amore!!!*-*
Muito obrigada mesmo, pelo carinho!!!^^
Beijos
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Em: 05/09/2015
Enny, acho essa sua estória encantadora, prende-me sobremaneira por tudo. Aguardo ansiosamente pela atualização em relação ao site anterior.bjs.
Resposta do autor:
Oie ^^
Muito obrigada pelo carinho e atenção amore! *-*
Beijão.
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Mille
Em: 05/09/2015
Oi obrigadaoooo por enviar o email avisando, e cheguei chegando... ao novo site. Que ótimo que a Cris abriu esse espaço para alegria de uma grande nação. Bjus linda
Resposta do autor:
Mille ^^
Feliz por avisar amore, que bom que me procurou! *-*
Pois é a Cris está de parabéns! ^^
Bj
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Em: 04/09/2015
que bom ver esta história aqui, estava pensando que não iria conseguir ver o fim dela, bom demais
Resposta do autor:
Elis, ^^
Pois é linda, nem me fala. Não queria abandonar a Sam e a Amanda sem um final feliz.
Mas já estamos de volta! *-*
Bj
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Em: 04/09/2015
To anciosa pra saber se a Alex vai conseguir conquistar a baixinha.
Ps:Muito boa sua história
Resposta do autor:
Ela vai! ^^ Acho que você já constatou isso! Kkk
Obrigada amore!
Bj
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Em: 04/09/2015
Feliz por encontrar sua historia aqui.
Adorando o novo site.
Parabéns pela historia;
Resposta do autor:
E eu feliz por poder postar aqui e por vocé continuar me acomponhando com a história!^^
Obrigada.
Bj
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jessicabarbosa
Em: 04/09/2015
Aiii...to tão feliz que voltou com essa história lindaaaa...n vejo a hora de chegar onde parou...ansiosa pela continuação. ...volta logo anny
Resposta do autor:
Olá,
Eu também estou feliz amore! ^^
Chegamos onde tinhamos parado e logo teremos a continuação! *-*
Bj
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