• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • With the Stars
  • Capítulo 6

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Sob
    Sob o céu estrelado
    Por Merida
  • Foi o Fim ou só mais um Começo?
    Foi o Fim ou só mais um Começo?
    Por Anonimo 403998

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

With the Stars por Alex B

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3357
Acessos: 7232   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 6

Outra semana se passou. Uma semana a menos de férias e apenas mais uma para o retorno das aulas. Mantive contado com Camila basicamente por mensagens de celular. O pai dela havia chego na terça como o previsto e desde então eles não paravam. Camila me disse que acabaram ficando com a casa que ela havia comentado. A casa era perto da de Diana, o que agradou muito a dona Constance. E me prometeu me levar Lá assim que possível. Havia dado algum problema com o caminhão de mudanças e por conta disso ainda estavam na casa de Diana. Kate resolveu passar a ultima semana de férias na Carolina do Norte com Troy, onde os avós dele moravam.

 

Estávamos na minha casa, no quintal, eu jogava sem entusiasmo a bola de basquete na cesta enquanto Diana não desgrudava de Henry, ele estava a um dia de viajar novamente para fazer outro teste em uma Universidade, desta vez em Seattle.

 

-- Dih, você já sabe qual curso vai fazer? – Me virei para olha-lá, mas preferiria não te feito. Ela estava sendo engolida por Henry e fez sinal para eu esperar. Me virei para pegar a bola enquanto ouvia aquele barulho de beijo desentupidor de pia.

 

-- Não sei ainda, e estou começando a pirar com isso já. Logo mais já estamos nos formando.

 

-- Queria tanto ter certeza de alguma coisa. Que nem o Henry, ele sabe o que quer e está indo atrás. Eu nem sei por onde começar.

 

-- Meninas, também não é assim. Ainda temos algum tempo. Pelo menos a área que vocês não querem vocês sabem não é?

 

-- Eu com certeza não vou pra humanas. Definitivamente leitura não é comigo.

 

-- E você, Laura?

 

-- Ai que ta, eu não descarto nada. Não sei, talvez a área de biologia seja a que menos me sinto a vontade.

 

-- Pronto, viu? Alguma coisa vocês já têm.

 

-- E a Camila, Dih?  Ela já sabe o que quer? – Perguntei me virando novamente para eles.

 

-- Se sabe, não comenta do assunto. Pelo menos não comigo. Ela vive dizendo que não tem como se pensar no amanhã se ainda não viveu o hoje.

 

-- Posso dizer que sua prima é estranha?

 

-- Pode, ela é mesmo. – Olhei para Diana e Henry me pediu a bola, joguei pra ele e me sentei onde ele estava antes, enquanto ele ia ate o fim da quadra tentar acertar a cesta. “Estranha. Adoravelmente estranha”

 

-- E sua irmã, como está indo os treinos de basquete?

 

-- Ela está indo bem até. Treina todo dia e sempre que posso eu a ajudo, e Sean também. – Pensei um pouco enquanto observava Henry acertar uma cesta de três pontos. – Isso me fez lembrar de algo. Henry, você sabe se minha irmã está saindo com alguém do time de futebol americano?

 

Ele olhou pra mim com cara de dúvida, pareceu refletir um pouco e deu um suspiro antes de falar.

 

-- Sabia que iria me perguntar isso. Na verdade até estranhei a demora.

 

-- Eu ia te perguntar antes, mas ultimamente minha cabeça anda muito cheia e acabei me esquecendo.

 

-- Bem, pelo que percebi e escutei de conversas paralelas nos vestiários a sua irmã está envolvida num triangulo amoroso.

 

-- TRIÂNGULO? Como assim Henry? Explique isso direito. – Tinha me levantado com o espanto da noticia.

 

-- Sério? Nem eu sabia disso. Olha só a Little Carter arrasando corações.

 

-- Diana, não me enche. Vai Henry, desembucha.

 

-- Bem, oficialmente ela está saindo com o Paco, ele é a ala direita do time, joga bem apesar de ser fominha às vezes, mas o garoto tem futuro. Apesar de ser novo ainda ele já recebeu algumas propostas e...

 

-- Henry, foco homem! Não estou interessada se ele joga bem ou não. Estou pouco me lixando pra isso. Quero saber o que ele quer com minha irmã, entendeu? E você vai me dizer tudo o que sabe e ouviu por ai. – A essa altura já estava de frente para ele, e olhava bem em seus olhos, a intenção era intimidar mesmo e fazer ele dizer o que sabia. Ele deu um passo para trás.

 

-- Ok, não precisa me olhar assim. Bem... Então, pelo que entendi ela está saindo com ele. Mas eu já tinha visto ela com o melhor amigo dele, o Jad. Ele é meio Nerd e é amigo de infância do Paco.

 

-- Como assim você já tinha visto ela com esse Jad? Onde foi isso?

 

-- Aaah, como eu disse esse Jad é Nerd e um dia alguns garotos do time trancaram ele em um banheiro químico perto do campo da escola. Eu tava pela região e quando vi fui ajudar ele a sair de lá, e bem depois que ele saiu a sua irmã apareceu. E... bom... ela...

 

-- Fala. Logo. Henry.

 

-- Ela deu um selinho nele e levou ele de volta pra escola.

 

-- E isso foi antes ou depois dela começar a sair com esse Paco?

 

-- Então, isso foi antes das nossas provas finais. E Acho que ela começou a sair com o Paco um pouco antes de entrarmos de férias. Mas Laura, quem devia estar te contando isso era sua irmã.

 

-- Eu sei. Meu deus, onde eu estava enquanto tudo isso acontecia? Estou me sentindo uma irmã horrível. – Me sentei novamente e coloquei as mãos na cabeça enquanto a abaixava. Porém logo a levantei. – E esse Paco é um bom rapaz?

 

-- Não vou mentir. Ele é do tipo mulherengo, sempre via ele com uma menina diferente. Só que desde que ele começou a sair com sua irmã eu não vi ele com mais nenhuma menina.

 

-- Laura você sabe quem é esse menino. Lembra no último treino que a gente foi ver do Henry? Até que nós sentamos perto do treinador?

 

-- Aham, acho que lembro.

 

-- Esse Paco tava brincando com o capacete perto da gente e quase te acertou, lembra?

 

-- Ele é alto, loiro e tem uma cicatriz na sobrancelha?

 

-- Isso, ele mesmo.

 

-- Ok, devo admitir, ele é gostoso.

 

-- Muito, e aquela cicatriz? Um charme. Só de lembrar... – Henry pigarreou, Diana olhou pra ele e deu um sorriso sem graça. – ...me dá ânsia de vomito. Aquele menino tem cara de peixe morto. Nem é tudo isso também não. Sou mais meu amor, né lindo? – Henry apenas levantou uma sobrancelha.

 

-- Henry, por que não me contou isso antes? – Ele deu de ombros e voltou a arremessar a bola.

 

-- Desculpe, Laur. Sei lá, achei que você já sabia da história.

 

-- E esse Jad, sabe algo sobre ele?

 

-- Só o que te disse, ele e Paco são amigos de infância.

 

-- Ok, obrigada Henry. Vou conversar com minha irmã depois.

 

----------------------------

 

            Era uma quarta-feira de tarde. Estava deitada na cama do meu irmão vendo ele e Alice jogarem vídeo-game. Alice já havia ganhado as duas últimas partidas e Sean estava inconformado. Senti meu celular vibrar no meu bolso do short, peguei e vi que era uma mensagem de Camila, involuntariamente um sorriso apareceu no meu rosto.

 

Ela perguntava o que eu estava fazendo, respondi que estava vendo minha irmã acabar com meu irmão no vídeo-game. Logo depois ela respondeu dizendo que deveria estar divertido ver isso e perguntou se não queria ir com ela na casa nova, apenas respondi com um ’10 minutos’.

 

            Troquei minha camisa por uma blusa sem mangas e coloquei meus tênis de costume. Avisei meus irmãos que ia sair e me dirigi até meu carro. Demorou mais do que eu havia previsto, mas logo já estava na porta da casa de Diana. Toquei a campainha e esperei.

 

            -- Huum Carter, a que devo a honra da sua visita? – Foi Diana quem atendeu a porta. Ela chegou mais perto e cheirou meu pescoço – E esta toda cheirosa ainda. – Deu um sorriso.

 

-- Camila me chamou aqui.

 

-- Por que não me surpreende minha prima ter algo a ver com isso?

 

-- Não enche Hansen. Vai atrás do seu namorado.

 

-- Bem que eu queria, você só deve ter esquecido do fato que ele embarcou há dois dias atrás, mas por sinal você estava junto comigo no aeroporto, o que me faz ficar preocupada com você, está muito nova pra um amnésia assim.

 

-- Já inventaram o telefone, sabe?

 

-- E Eu estava até agora com ele, sabe?

 

-- Por que você ta tão chata hoje hein? – Empurrei de leve seu ombro e sorri.

 

-- Saudades, Darling.

 

-- Não faz nem dois dias, Diana!!

 

-- Vou ignorar o que disse ok? Quando você amar alguém vai entender isso.

 

-- Eu já gostei de alguém.

 

-- Amar, Laur, amar é bem diferente de gostar. Gostar eu gosto de você, grande coisa. Agora amar... Não sei nem explica, você vai entender um dia quando tiver um relacionamento decente, e não apenas baseado em sex* quando tem sido os seus ultimamente. – Apenas levantei uma sobrancelha pelo modo meio agressivo que ela disse e olhei nos seus olhos, estavam marejados - Ah eu vou chamar a Camila, e sim eu estou na TPM também então não me encha.

 

-- Eu não disse nada.

 

-- Eu te conheço. – Apenas ri e voltei até o carro me encostando nele enquanto esperava.

 

Camila apareceu na porta, usava um vestido branco florido e estava com os óculos escuros em cima da cabeça. Confesso que perdi um pouco do ar quando a vi. Ela sempre estava tão linda. Ela se aproximou de mim e me cumprimentou com um beijo na bochecha.

 

-- Toda essa produção apenas pra ir até uma casa vazia? – Perguntei sorrindo, na verdade percebi que sempre que estava ao lado de Camila, eu estava sorrindo.

 

-- Produção? – Ela perguntou e olhou para sua roupa. – Não tem nada de mais, e eu gosto de me vestir assim - Ela sorriu.

 

-- Tudo bem, se você diz. Vamos? – Ela assentiu e eu abri a porta do carro para ela entrar. Dei a volta, entrei e dei partida.

 

A casa realmente não era muito longe, no bairro vizinho. Logo chegamos. Camila desceu do carro e apontou para uma casa branca com detalhes em azul, de dois andares, tinha uma pequena escadaria e uma varanda muito grande. A casa era uma das maiores que eu já tinha visto, o que me fez ficar em dúvida pois Diana havia dito que os pais de Camila vieram pra cá, pois o outro sócio roubou a empresa que tinham. Por conta disso deveriam estar sem dinheiro. Entretanto não disse nada.

 

-- O que achou, Laura? Dizem que a primeira impressão conta muito.

 

-- Achei muito bonita.

 

-- Eu achei um pouco exagerado, mas papai gosta assim. Vamos lá dentro? – Assenti com a cabeça. Ela pegou a chave e abriu a porta, a entrada era imensa e logo do lado já tinha as escadas que davam pro segundo andar.

 

-- Aqui do lado. – Ela foi para a esquerda e eu a segui.- Vai ser a sala.

 

-- Tem uma lareira, legal!

 

-- Aham, a casa é antiga e devo admitir que me apaixonei pela lareira. – Ela voltou e seguiu para o outro lado da casa – Aqui é a cozinha.

 

E assim ela me mostrou o restante da casa, havia cinco cômodos no segundo andar, uma sala seria a biblioteca, a outra o escritório do pai dela e dos três quartos, dois eram suítes, o que seria o dela tinha uma vista realmente impressionante. Ficamos observando o pôr-do-sol da janela do quarto, e aquele momento, com a luz do sol banhando sua pele e o vento fazendo com que seus cabelos balançassem, eu quase cedi aos meus desejos e a vontade imensa que era beija-lá.

 

Ela se virou para mim e me encarou nos olhos, ela estava sentada em uma parte da janela e eu estava em pé ao seu lado. Seu olhar era intenso e me deixava vacilante.

 

-- Seus olhos são lindos. Um verde diferente. Sei que sempre deve ouvir isso, mas contra a luz do sol eles ficam realmente fascinantes.

 

-- Até posso ouvir isso ás vezes, mas vindo de você torna especial. – Ela sorriu e não desviou o olhar de mim. Fiquei feliz por ela não quebrar a conexão de nossos olhares. – Eles ficam mais claros com a luz do sol, como de toda pessoa, não há nada de mais.

 

-- Não diga que não há nada de mais, eles são tão intensos e parecem cheios de sentimentos.

 

Ela tocou meu rosto, por um segundo me permiti sentir aquele contado. Mas logo o desfiz me afastando, estava ficando vulnerável e não gostava disso. Ela me pareceu chateada com meu distanciamento repentino.

 

-- Quer ir tomar um sorvete? – Perguntei para que não ficasse um clima estranho.

 

-- Claro. Acredita que ainda não fui a nenhuma sorveteria?

 

-- Como assim? Diana não te mostrou os pontos turísticos dessa cidade cheia de história e coisas interessantes para se fazer? Que absurdo. – Fingi indignação.

 

-- Pois é, também achei isso revoltante. – Sorri para ela.

 

-- Vem, vamos. Tem uma sorveteria muito boa que eu conheço.

 

            Chegamos na sorveteria ao tempo de escurecer, apesar de não ser tão tarde uma quantidade de estrelas considerável já se mostrava.

 

-- Aqui é sempre assim, tão estrelado? Quer dizer, mal escureceu e já da pra ver tantas estrelas.

 

-- Acho que sim, na verdade já me acostumei então realmente não vejo nada de extraordinário.

 

-- Você deixa passar coisas muito bonitas, Laura. Coisas assim não devem passar despercebidas.

 

-- Tem razão. – Concordei observando seus gestos, ela realmente tinha se encantado com isso.

 

Fizemos nossos pedidos e na hora de passar no caixa, Nora, uma senhora muito simpática e dona do lugar me cumprimentou entusiasmada.

 

-- Laura, querida! Quanto tempo. – Ela deu a volta no balcão e apertou minhas bochechas. – Achei que estava viajando, não veio mais aqui.

 

-- Me desculpe por isso, Nora. Prometo vir mais vezes.

 

-- E esta linda moça, quem é?

 

-- Oi, me chamo Camila, prazer. – Estendeu a mão, mas Nora apenas ignorou e a puxou para um abraço.

 

-- Ela é prima da Diana, acabou de se mudar.

 

-- Seja muito bem-vinda Camila. – Ela sorriu e se voltou para mim. – E sua família Laura, como está?

 

-- Está bem, mamãe está no hospital, meu pai na loja, só que já deve estar em casa e Sean e Alice estavam jogando vídeo-game quando eu sai de lá.

 

-- Diga que mandei um abraço a todos, tudo bem? – Assenti com a cabeça. – E como forma de boas-vindas para Camila, o sorvete é por conta da casa.

 

Agradecemos e ela nos conduziu até uma mesa.

 

-- Nora é uma senhora muito simpática. Adorei ela.

 

-- Não tem como não se apaixonar, ela é sempre muito gentil e é amiga da minha família desde que eu me entendo por gente.

 

-- Isso é muito legal. – Sorri pra ela e peguei um pouco do meu sorvete. – Me desculpe Laura, mas você disse que sua mãe está no hospital, está tudo bem?

 

-- Não é nada. – Ri com sua preocupação. – Ela trabalha lá, é a enfermeira chefe.

 

-- Ah sim, entendo. Acho enfermagem uma profissão muito bonita.

 

-- Minha mãe vai gostar de ouvir isso.

 

-- Assim que eu tiver a oportunidade, eu direi. – Ela sorriu. – E seu pai é empresário?

 

-- Não é bem um empresário, ele é mais... Digamos um comerciante. Ele tem uma loja de ferramentas. Era do meu avô antes e agora é dele, coisa de família.

 

-- E você ajuda ele na loja?

 

-- Sempre que dá eu dou uma forcinha pra ele, eu e Sean na verdade. Alice já tentou ajudar, mas ela mais atrapalha do que qualquer outra coisa.

 

-- Não fale assim, tenho certeza que ela faz de boa vontade.

 

-- Sim, disso eu sei, ela só não tem jeito pra coisa.

 

-- Como é ter irmãos, Laura?

 

-- Como assim?

 

-- Ah, eu não tenho irmãos. Sou filha única, não tenho muito o que dizer.

 

-- É bom, pode ser irritante às vezes. – Pensei um pouco. – Na verdade na maior parte do tempo é irritante, porém eu faria tudo por eles, sem nem pensar.

 

-- Isso é uma coisa bonita de se dizer.

 

-- Sabe, acho que acabei estragando sua janta com esse sorvete. – Ela riu.

 

-- Sinto em informá-la, mas é preciso bem mais que isso pra ‘estragar’ alguma refeição minha. – Fez aspas com a mão. Sorri com sua declaração e peguei um pouco do fim do meu sorvete com o dedo e passei levemente por sua bochecha. – Muito adulta essa atitude, viu? – Ela pegou um pouco do dela e passou no meu nariz.

 

-- Ah, claro! E você provou sua superioridade devolvendo o gesto? – Ela apenas deu de ombros. Logo depois meu celular vibrou no bolso, peguei e vi que era uma mensagem de Diana.

 

[19:27] Dih: Você sequestrou minha prima ou o que? Daqui a pouco vai ser servido jantar e você sabe como são meus pais.

 

Fiz uma pequena careta para a mensagem. Realmente, os pais de Diana eram cheios de regras. Guardei o celular no bolso de novo.

 

-- Algum problema?

 

-- Nada demais, só Diana me enchendo como sempre. – Sorri pra ela – No entanto sinto que já te tirei de casa por um bom tempo.

 

-- Fui eu quem te convidou para ir conhecer minha casa. – Ela fez cara de confusa.

 

-- Eu sei, e adorei que você tenha me chamado, sua casa é realmente bonita. – Ela sorriu sem mostrar os dentes. – Enfim, vamos?

 

Ela assentiu, terminou seu sorvete e fez questão de se despedir de Nora, a acompanhei e depois fomos embora. Quando cheguei em frente a casa dos Hansen, Diana estava na porta.

 

-- Obrigada pelo sorvete, Laura. É realmente muito gostoso.

 

-- Eu te disse.

 

-- Não duvidei. – Ela se aproximou de mim e deu um beijo em minha bochecha. – Até mais.

 

-- Até.

 

Camila saiu do carro e foi até Diana, elas trocaram alguma palavra, Camila entrou em casa e Diana veio ate o carro.

 

-- Não quer entrar e ficar para o jantar, Laura?

 

-- Não, tudo bem. Obrigada pelo convite, mas meu pai já deve ter feito comida.

 

-- Tem certeza?

 

-- Tenho sim, valeu Dih.

 

-- Me desculpe se eu fui meio grossa na mensagem, hoje eu estou uma montanha russa em variação do meu humor.

 

-- Sem problemas.

 

Me despedi dela e dei partida. Quando cheguei em casa, como esperado, meu pai já tinha feito a comida, sempre que minha mãe trabalhava de noite ele que cuidava de tudo. Jantei e subi ate meu quarto para tomar banho. Meu pai bateu na minha porta logo depois de me vestir e pediu minha opinião sobre alguns fornecedores. Fui até seu escritório e o ajudei na medida do possível e no que eu achava melhor. Logo depois dei boa noite a ele e me deitei pensando no dia que tive.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 6 - Capítulo 6:
rhina
rhina

Em: 05/02/2017

 

Oi.

ambas estão interessadas e ambas tem receio.....

um amor que nasceu naturalmente. ....em ambos os corações no mesmo.....exato momento. ....é um lindo amor....

rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 04/11/2015

É, realmente a Cam já foi fisgada e até arrisco dizer que ela que vai dar o primeiro passo para as duas começarem uma relação. Ansiosa!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web