CapÃtulo 28
EMILE
De manhã acordei e ela já estava de pé.
--Linda volta para cama, você mal dormiu e já está ai arrumando-se para voltar ao hospital.
--Eu tenho uma reunião agora da manhã amor. -Disse vindo me dar um beijo e acabei a puxando para cama.
--Que hora é essa reunião?
--Às nove e meia, ainda vou ver uns papeis. -Disse tentando levantar.
--Ainda está cedo, dá tempo de um bom dia descente. -Disse o abraçando já abrindo os botões de sua blusa.
--Amor assim eu vou me... Ahh. -Ela gem*u pois abocanhei seu seio com força, desci a mão para dentro de sua calça tocando aquele sex* gostoso, que no mesmo instante ficou molhadinho.
--Você quer que eu pare?- Falei diminuindo a pressão dos meus dedos.
--Amor não brinca assim! -Ela disse já com os olhos cheios de desejo, então desci a livrando da calça e voltei a boca para seu sex* molhado.
--Ai Amor que gostoso, vai assim, isso ahhhh.-Ela gozou rápido em minha boca.
--Agora sim você pode ir trabalhar. - Eu disse dando vários beijos em seu corpo.
--Nada disso. - Ela se curvou e pegou o telefone, --Alô Cidinha ligue para a Mila e para o Be diga a eles que façam a reunião com os cirurgiões para mim, qualquer coisa veja com eles só vou para ai à tarde... Tudo bem beijo querida. -Desligou o telefone e voltou-se com a cara bem safada. --Você mexeu com quem estava quieto agora só vai sair dessa cama quando eu deixar. - Disse com aquela cara safada que me deixava louca.
--A é? Vou adorar ceder a sua vontade. -Falei já tirando minha camisola, ela avançou encima de mim tomando minha boca, e sem nenhum pudor me penet*ou com seus dedos em um movimento rápido e forte, soltei um gemid* e ela continuou.
--Isso linda vai assim, você é muito gostosa. -Falei quase goz*ndo.
--Goz* para mim vai, que hoje vou te comer bem gostoso.-Ela falava sacanagem no meu ouvido isso fez meu tesão aumentar de uma forma louca e me levou a um delicioso orgasm*, ela não esperou eu me recuperar e já desceu a boca iniciando todas aquelas tentações novamente, passamos a manhã toda ali trancadas em meio a muito prazer.
--Nossa linda você acabou comigo hein- falei. Com a respiração pesada, me recuperando.
--Eu te avisei para não mexer com quem estava quieta. -Falou rindo
--Nossa o que foi aquilo que você fez com a língua quando... -Parei de falar, pois meu celular começou a tocar.
--Oi filha!
--Mãe é que vocês trancaram a porta do quarto e estou precisando pegar um sapato e uma roupa minha seu no closet, quando eu digo que preciso de um no meu quarto vocês não ligam. -Estelinha falou cheia de drama
--Está bem filha estamos no quarto, vou abri-lo - Ela desligou.
--O que ela quer? -Carol perguntou já indo para o banheiro.
--Um closet maior que o nosso. -Falei colocando a camisola e recolhendo as roupas do chão.
--Amor se nós fomos fazer os gostos da Estela nossa casa vira um shopping. -Assim que ela acabou de falar escutamos as batidas na porta.
--Oi mainha, ainda na cama uma hora dessas? -Disse já entrando no closet e pegando umas roupas.
--Sua mãe chegou tarde ontem, dai perdemos a hora.- Disse voltando para cama.
--Sei, qual fica melhor? -Ela mostrou duas mine saia.
--Depende para onde vai?
--Para o cinema com um menino lá da escola.
--Para um cinema com um garoto? Nenhuma das duas, nem pensar você vai para um lugar escuro com um pervertido com um pedaço de pano desses, vá com uma calça jeans, fica lindo em você. - Fiz cara de brava, onde já se viu a minha princesinha sair com uma tira de pano dizendo que é uma saia para um moleque vim passar a mão boba onde não se deve, nunquinha na vida eu ia deixar.
--Mainha deixa de ser careta, ela não é nem tão curta assim. -Fez cara de pidona e deitou-se me abraçando e beijando meu rosto tentando me convencer. --Vai mainha você nunca deixa eu sair com nenhuma dessas saias, vai por favor.
--Qual a chantagem dessa vez? - Carol falou saindo do banheiro enrolada na toalha.
--Linda ela quer usar aquela tira de pano, e o pior para ir a um encontro, onde já se viu isso? É melhor ir nua.
--Amor é melhor não dá ideia. - Ela falou rindo indo pegar uma roupa para se trocar.
--Vamos fazer um acordo? -Eu perguntei e ela me olhou curiosa.
--Sugira primeiro - Esperta como sempre.
--Eu compro as duas saias de você pelo dobro de valor e você me promete só comprar uma desse tipo depois dos seus trinta anos
--Trinta anos? Não é muito tempo?
--É pegar ou largar- estiquei a mão para fechar o acordo.
--Amor tem certeza? - Carol perguntou colocando a cabeça para fora o closet.
--Por que?
--Negócio fechado mainha - Ela apertou minha mão e começou a sorrir
--Amor essa saia que você está na mão é de uma loja de Paris, eu coloquei a Estelinha de castigo por causa dela. - Quando olhei para Estelinha a dissimulada estava com um sorriso aberto.
--Essa foi a saia que custou quase dois mil?
--E a outra custou quinhentos então é cinco mil na minha conta ai que bom - disse pulando na cama e debochando da minha cara, fiquei a fuzilando com os olhos
--É amor você perdeu -Carol também sorria.
--Ai ai, vou ligar para o Aldo, não vou mais ao cinema vou as compras, vou ligar para a Paola, mainha pode colocar no cartão da mesada por favor? -disse com aquele ar superior dela.
--Eu vou colocar, mas se eu te pegar usando uma saia acima do joelho pode ter certeza que essa vai ter volta. -Falei indo ao banheiro, toda vez me dava mal com os meus acordos com a Estelinha, assim que sair a Carol começou a rir da minha cara.
--Amor desista de fazer acordo com ela, toda vez você se dá mal.
--Não sei onde ela tirou tanta esperteza.
--Isso eu já não sei.
--Sim linda ela falou da Paola e me lembrei ontem ela veio com uma história que a... -Contei toda história para ela.--O que você acha?
--Sei lá amor, o pior que a Estelinha gosta dela, mesmo ela sendo hetero, tendo esse problema com a família dela, a nossa filha parece gostar muito dela.
--Você sabe onde ela mora?
--Sei já as levei lá umas vezes, por que amor você vai lá?
--Estou pensando, ao menos para sondar
--Toma- ela anotou em um papel.--Agora vamos almoçar que estou faminta. -Descemos e como já tinha perdido o dia mesmo fiquei em casa o restante da tarde, no comecinho da noite resolvi ir lá na casa da Paola, assim que cheguei vir que não era uma mansão mais era uma bela casa.
--Boa noite gostaria de falar com os pais da Paola, eu sou a mãe da Estela.- Falei no interfone depois de um tempo vi a porta abrir-se e uma senhora simpática aparecer
-- Olá, tudo bem? Entre por favor aconteceu alguma coisa com a Paola?
--Não há essa hora devem estar voltando de algum passeio. -Falei também gentil sentando no local por ela indicado
--A que devo a visita doutora?
--A não eu não sou médica -falei rápido para depois me lembrar da mentira que a garota havia contado aos pais.
--A Paola disse que a mãe da Estela e do Antônio era médica. -Pensei em contar a verdade mas lembrei da carinha da minha filha por causa de tudo que aconteceu e como ela iria ficar mal se essa mulher não deixasse ela ver mais Paola
--Sim, quer dizer eu sou Emile Aquino, creio que ela falou da Carol a Carolina Feitosa.
--A você é a tia Emy, a minha filha me falou a tia dos trigêmeos que ajudou a doutora. -Respirei fundo e abrir um sorriso amarelo e comecei a mostrar meu lado atriz
--Isso mesmo é que eles são como filhos para mim e também... -Não acabei de falar e ouvir a Estelinha que entrou na sala com os olhos arregalados para mim.
--Mainha o que a senhora está fazendo aqui?
--Olha ela até te chama de mainha pelo visto te considera mesmo como mãe - a mulher disse as olhando e as duas abaixaram as cabeças envergonhadas
-- Que bom não é mesmo? Estelinha vim falar com ela como você me pediu querida, desculpe senhora? - Estiquei a mão
--Jussara Aguiar, sem o senhora por favor . -Apertou minha mão
--Bem Jussara é que vamos todos fazer uma viagem para minha cidade natal, vamos para o Recife é uma viagem em família e como já consideramos a Paola da família pedi para a Estelinha a convidar, e gostaria de saber se a senhora poderia autorizar?
--A sei, fico feliz que gostem tanto dela, vou ver com o pai dela por mim não vejo problema algum. -Ela falou sorridente
--Tudo bem, vou ficar muito feliz se ela for, gostamos muito dela.
--A Estela também é uma menina adorável.
--É mesmo, agora vou voltar que estão me esperando para jantarem, foi um prazer em conhece-la.- Falei levantando
--O prazer foi meu, em breve vamos marcar para um jantar, dai também conhecerei a doutora Carolina, meu esposo vai realmente ficar feliz ele tem uma empresa de materiais de limpeza quem sabe não poderão também fazerem algum negócio não é mesmo? - Ela sorriu, pelo visto era interesseira, mas se era para beneficiar a minha filha eu então resolvi entrar na onda.
--Claro que sim, vamos marcar qualquer dia desses. -Dei um sorriso amarelo --Filha você vai para casa agora?
--O Zé está ai na frente, só entrei pois reconheci seu carro.-Ainda não me olhava nos olhos.
--Então vai ficar mais um pouco?
--Na verdade a Paola veio pegar uma roupa para jantar lá em casa.
--Mãe a senhora -A mulher não deixou ela nem acabar de falar.
--Claro filha, se quiser pode dormir com sua amiguinha hoje.
--Posso tia?-Perguntou para mim
--Claro vai pegar sua roupa que vou dispensar o Zé, vocês voltam comigo.-peguei o celular e disquei para Zé o autorizando ir para casa, e fiquei ali aguardando a Paola descer, em poucos minutos ela apareceu com uma mochila nas costas, percebi o quanto ambiciosa era a mãe dela
--Jussara foi um prazer te conhecer, pode ficar tranquila que cuidamos da Paola como se fosse uma filha para nós.- Falei estendendo a mão
--Imagino, pode deixar que vou conversar com meu esposo sobre a viagem, que Jesus abençoe a todos vocês, filha tenha uma boa noite e antes de dormir não esqueça de orar está bem?
--Sim mãe, ate amanhã - Saímos todas em silencio e assim que dei partida no carro fui logo falando
--Eu só segurei essa mentira porque sei que vocês são boas amigas e ficariam muito tristes se algo atrapalhassem, mas podem ir arrumando um jeito de desfazer esse mal entendido escutaram?
--Sim mainha – Estelinha falou de cabeça baixa
--Sim tia a senhora me desculpa? É que se eles soubessem não deixariam mais frequentar a casa de vocês e talvez até me transferisse de colégio e também a Tetê o Tony e o Gui são os únicos amigos que tenho, ninguém curti ter uma nerd feito eu como amiga. - Eu olhei pelo retrovisor e ela estava com os olhos cheios de lagrimas.
--Eu sei minha querida, mas é que uma mentira nunca é a melhor forma de se resolver as coisas sempre e pior depois.
--Eu sei tia vou dar um jeito nessa historia.
--Sempre estaremos aqui para o que você precisar está bem?
--Sim tia obrigada. – O resto do percurso fomos em silencio. quando chegamos em casa jantamos e eu e a Carol saímos para ficar um pouco na rede que fica de frete ao jardim.
--Amor e ai como foi lá na casa da Paola?
--É pior que eu imaginei linda, alem de tudo mãe dela é uma mulher interesseira ela sabe do hospital veio logo dizendo que o marido dela tem uma empresa de produtos de material de limpeza e poderia fechar negocio com você.
--E você segurou a mentira da menina?
--Segurei sim fiquei com pena delas e pude ver hoje nos olhinhos da Paola que ela também gosta da Estelinha.
--Vai ser uma luta difícil não é mesmo? Mas vamos ficar ao lado delas e ver no que vai dar.
--É linda só nos cabe protegê-las mesmo – Ficamos ali trocando carinhos durante o um tempo depois fomos dormir.
Fim do capítulo
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