CapÃtulo 7
CAROLINA
Passaram alguns meses certo dia assim que cheguei na escola encontrei o Paulinho no portão de entrada
--Estava te aguardando.
--Diga – falei ríspida
--Ei calma é um assunto delicado queria saber sua opinião posso conversar contigo no final da aula?
--Não pode ser na hora do intervalo?
-- Não é um assunto serio vai linda por favor – falou alisando meus cabelos
--Então tá certo estarei na cantina te esperando após a aula – ele me agarrou e me rodou como sempre fez, porem a Emy estava no portão com uma cara horrível – Tá Paulinho me solta e vai pra aula
-- Ate mas Carolzinha
-- Oi Emy que cara é essa?
--Você realmente não sabe? O que ele queria?
--Disse que tem um assunto delicado pra falar comigo e quer minha opinião não sei o que é.
-- E você vai cair nessa historinha que ele contou só pra se aproximar – falou emburrada
--Ele é meu amigo Emy eu só vou ver o que ele quer aqui na cantina após a aula
-- Eu não gosto desse cara ele só vive dizendo por ai que é seu namorado e que você o ama.
--Ele ate pode me amar, mas eu já amo uma garota muito ciumenta por acaso- Disse rindo.
-- Ele parece um troglodita só tem músculo e é um cafajeste com as meninas
--Ei vamos deixar de falar dele e fazer alguma coisa mais interessante pois ainda faltam 20 minutos para a aula começa- Falei levantando a minha sobrancelha.
--Não estou feliz com essa historia de você de papo com o homem da caverna, mas 20 minutos é muito tempo não é? - Ela falou com aquela cara de safada que tanto gosto, fomos rapidamente em direção ao nosso cantinho e lá chegando mal tranquei a porta e Emy foi me agarrando pelas costas e me pressionando contra a parede.
-- Diz pra me de quem você é diz – ela falou em meu ouvido e sentir meu sex* encharcar na hora.
-- Emy não começa só temos vinte minutos
-- Responde a minha pergunta – Ela disse apertando o meus seios, não resisti e soltei um gemid* – Fala!!! - Ela disse colocando a mão dentro da minha calça
--Completamente sua Emy, eu pertenço a você inteiramente e sempre vou pertencer ahhh – falei entre gemid*s, ela continuou me estimulando e minutos depois g*zei por entre seus dedos, ela retirou sua Mao suavemente me beijou e disse:
-- Eu te amo Carolina Feitosa desculpa meus ciúmes é que você é minha vida entende?
--Não precisa ter ciúmes minha morena, pois eu te amo mais que tudo e não te trairia jamais – A beijei docemente e escutamos o sinal tocar interrompendo esse belo momento.
Na hora do almoço marquei de encontrar com Emy e Caio na lanchonete de Carla e Sara assim que acabasse de conversar com Paulinho
Ao chegar a cantina ele já estava lá a minha espera.
-- Diga o que você tem de tão importante a falar
-- È de interesse nosso, é sobre o papai ele estar com uma amante e descobrir que já tem ate família pronta porem a mamãe não aceitaria isso nunca e não sei o que fazer.
-- Nossa o tio Paulo com uma outra família nunca imaginei
--Pois é aquela moral toda não serve pra nada ele é um puro patife.
-- Calma, Paulinho ele ainda é seu pai não pode falar com ele dessa maneira.
-- Ah Carol você sabe que nunca gostei dele, me ajuda no que fazer!
-- Eu realmente não sei Paulinho é um assunto delicado mais ele sabe que você estar ciente?
-- Sabe eu o vi com ela e quando chegou em casa fui tirar satisfação ele disse que é coisa de homem ter quantas mulheres quisesse e eu não tinha nada haver com isso ficasse calado ou seria pior pra me e o pior ele tem dois filhos com essa mulherzinha
-- Nossa que barra.
--Vou ter que dividir a minha herança com dois bastardos –ele falou com cara de nojo.
-- Calminha que eles não tem culpa e são seus irmãos.
--Tanto faz estou nem ai pra eles mas o que eu faço? Minha vontade é só contar pra mamãe para aquele merdinha que se diz meu pai se ferrar.
-- Eu acho que você deveria conversa com papai, pois ele vai te ajudar melhor ele também é homem e amigo do teu pai.
-- É você tem razão vou procurar o tio – falou pegando na minha mão.
--Então tá Paulinho ate mais.
--Espera você não vai almoçar? vai treinar sem comer nada?
-- A Emy e o Caio estão me esperando numa lanchonete ali na esquina
-- A única lanchonete da esquina é das aberrações
-- Aberrações?
-- Sim tem uma lanchonete ali na esquina que as donas são duas sapatoes – falou com desprezo.
-- Ei olha como você fala que a Sara e a Carla são gente boa e não são nenhuma aberrações como você estar dizendo.
-- Como não elas vivem juntas Carol como um casal – ele falou exaltado
--Vivem sim, mas nem por isso são diferentes de me e de você.
-- Nunca mais me compare aquelas duas coisas elas são sim aberrações duas malditas sapatões sabe o que é aquilo falta de um macho- ele falando e eu ficando mais horrorizada como pode uma pessoa ser tão preconceituoso assim.
-- São pessoas do bem e não vejo nada de anormal nelas – levantei e comecei a andar em direção a lanchonete ele veio me seguindo
-- Não se misture com essa gente Carol elas são aberrações.
-- Aberração é você Paulinho você se acha não é garoto- quando já ia entrar na lanchonete ele segurou firme o meu braço e gritou de propósito para Emy, Caio Sara e Carla escutarem.
--Você não pode se misturar com essas malditas sapatões ainda mais pobres Carol! Elas são nojentas.
-- Nojento é você Paulinho um estúpido metido a machão - Não segurei e retribuir aos Gritos caio se aproximou
--Algum Problema Carol?
-- Você acha que eu tenho medo de você seu boiolinha de merd*? Paulinho falou me soltando e avançando em cima de Caio
-- Paulinho vai embora por favor! – disse no meio dos dois
--Eu ainda vou te convencer a não frequentar esse antro de aberrações Carol – ele falou saindo
-- Desculpas gente – foi o que conseguir dizer antes de Emy me abraçar e eu começar a chorar
--Emy vai com ela lá pra casa que vamos conversar nos cinco – falou Carla com um tom de ordem.
Fomos para a casa delas e ficamos na varanda eu Emy e Caio, poucos minutos Sara e Carla chegaram
-- já há tempos queria falar só isso com vocês – disse Sara alisando meu cabelos
--Me desculpa ele falar aquilo com vocês eu não sabia – falei voltando a chorar.
-- Calma loirinha você não teve culpa, isso acontece sempre e vai continuar acontecendo, é muito difícil ser homossexu*l* somos destratados e humilhadas e pior não temos direito a nada pois somos considerados errados e aberrações como o garoto disse e isso inclui a você caio – Carla falou calmamente
-- É muito difícil pessoal lidar com todo esse preconceito só aturamos isso pó que é o que somos não podemos mudar sabe é nossa essência e creio que a de vocês também – foi a vez de Sara
-- Meu amor aquele troglodita te machucou? –Emy me perguntou.
-- Não estávamos conversando sobre um assunto de família e quando disse que iria almoça aqui ele se transformou naquilo que vocês viram.
-- Canalha tenho vontade de bater muito naquela Carinha de Cafajeste metido a gostoso – disse Caio cheio de Trejeito e todas nos começamos a rir.
Nos acalmamos e fomos pro treino, tudo correu bem no final do treino a Professora Fernanda nos comunica dos Jogos escolares que ira começar no próximo mês e nos ficamos muito entusiasmada
Emile
Os dias passaram perfeitamente e certo dia assim que chego vejo Carol abraçada com o Paulinho na entrada da escola, fico morrendo de ciúmes a espera de ser notada, ela me disse que ele queria conversar algo sobre as famílias deles, mas eu conheço muito bem esse tipo de cafajeste e sei que ele só estar a procura de puxar assunto.
--Ei vamos deixar de falar dele e fazer alguma coisa mais interessante, pois ainda faltam 20 minutos para a aula começa. Ela falou levantando a sobrancelha.
--Não estou feliz com essa historia, você de papo como o homem da caverna, mas 20 minutos é muito tempo não é? -Ao chegar no quartinho a dominei e queria que ela afirmasse louca de desejo que ela era só minha e foi o que eu fiz, ela faltou gritar que era só minha.
Na hora do almoço marquei de encontrar com Carol na lanchonete de Carla e Sara assim que acabasse de conversar com o idiota do Paulinho, segui com o Caio com raiva, mas não podia fazer nada.
Apos um tempinho escutamos uma discussão entre a Carol e Paulinho ele não passava de um preconceituoso de meia tigela e fiquei paralisada ao ver ele pegar no braço de Carol daquela maneira não conseguia mim mover mais o Caio foi lá, o idiota foi embora e eu sair do transe, levantei e fui abraça-la Carla pediu para irmos a sua casa, lá conversamos sobre preconceito Sara e Carla nos deram alguns conselhos.
Fiquei um pouco preocupada com minha ação ao ver a Carol sendo ameaçada pelo idiota, que por sinal ficava rodeando a Carol por toda parte já estava a ponto de explodir com aquele cafajeste do Paulinho, mas mim mantinha calma pois sabia que se explodisse iria ser pior pra nos. No treino soubemos que iria ter os jogos escolares no próximo mês.
Mês esse que passou voando, os jogos começaram estava dando o meu melhor e chegamos na final facilmente, fiquei feliz em saber que iria jogar a final com minha antiga escola eu estava com saudades das meninas.
Assim que cheguei à quadra sair te junto do atual time para cumprimentar as meninas foi muito bom revê-las, mas estava sentindo falta da Silva a minha melhor amiga, uma ruiva que amava como irmã crescemos juntas e ela me conhece como ninguém. Pouco tempo ali falando com as meninas escuto:
--Ela não tem como ficar menos gostosa não? Mesmo jogando com as riquinhas -Silva fala atrás de nós
-- E não é que ate preste a perde um jogo pra mim você ainda é bonita cabelo de fogo. - Falei correndo para abraça-la, estava morrendo de saudades da “Sil” apresentei ela a Carol e já vi a cara de ciúmes que ela fez, achei linda minha loirinha ciumenta. Fernanda veio nos chama para o jogo, esse foi apertado mas vencemos e assim que acabou fui me despedir das meninas e a Silvia me abraçou
-- Sil eu estou namorando sabia? -Falei ainda no abraço
-A loirinha? -Ela perguntou para minha surpresa .
--Como você sabe?
--Quase mim matou com os olhos assim que te abracei, e estar vindo pra cá nesse momento fazer o que não fez antes. -Disse rindo, e segundos depois escuto.
--Atrapalho dona Emile?- Falou quase gritando
--Quê tom é esse Carol isso é jeito de falar?
--Então tá fica ai conversando com sua amiga e mim esquece. -Ela falou e saiu em disparada para o vestiário.
-- Desculpa Sil ela e um poço de ciúmes.
-- Nada corre atrás da sua loira por que senão quem vai sou eu. -Ela disse rindo
--Sua palhaça. - Me despedi dela e fui ao vestiário assim que cheguei, ela já estava trocada e mim fuzilou com o olhar, chegou junto a mim e falou baixinho.
Carolina
O mês se passou infelizmente não tão tranquilo pois o Paulinho no meu pé estava ate o pescoço com o preconceito dele, mas enfim começamos os jogos escolares e seguimos invicto ate a final; que seria contra a antiga escola que a Emy estudava e assim que chagamos na quadra ela correu e foi cumprimentar as meninas
-- Vem Carol deixa eu te apresentar minhas antigas companheiras de time e amigas – disse me puxando pela mão
Foi uma festa só as meninas a abraçaram conversaram ate que escuto uma voz bem atrás de nós-
-- E não que ela não tem como ficar menos gostosa, mesmo jogando como as riquinhas – virei bruscamente e a olhei fulminante era uma bela ruiva linda um pouco mais alta que eu e com um short minúsculo
-- E não que ate preste a perde um jogo pra me você ainda é bonita cabelo de fogo – Emy falou correndo para os braços dela, deram um abraço demorado e ela me apresentou – Carol essa é minha melhor amiga a Silva,
-- Prazer SILVA - falei com desdém.
--Meninas vamos que o jogos já vai começar – Disse Fernanda nos chamando eu seguir sem dar uma palavra com a Emy ela percebeu e ficou rindo.
Foi um jogo bastante duro mas, vencemos por três set a dois e assim que acabou o jogo aquela ruiva surge das profundezas e abraça a Emy beijando seu pescoço eu fico observando de longe em meio a comemoração percebi elas trocando figurinha com bastante intimidade aquilo foi me dando uma raiva, mais uma raiva que não resisti e sair em direção delas com cara de poucos amigos
--Atrapalho do Emile? Perguntei querendo matar aquela ruiva azeda
--Quê tom é esse Carol isso é jeito de falar?
--Então tá fica ai conversando com sua amiga e me esquece – sair em disparada para o vestiário e me arrumei o mais rápido possível minutos depois Emy chega como olhar pedindo explicações, a olhei e disse bem baixo para só ela escutar na lanchonete das meninas em 15 minutos entendeu dona Emile ela apenas balançou a cabeça com o ar de riso, e isso me deixou mais furiosa ainda.
-- Ei Boa tarde pra você também loirinha – disse Carla
-- Ah Carla boa tarde
--Que isso perderam o jogo foi?
-- Não a sua amiga com chamego com uma ruiva gostosona.
-- Ihh foi triste para a morena, aposto que ela tinha uma bela bunda- ela falou rindo e logo depois escutei o grito de trás do balcão
--Aposta o que dona Carla – era a Sara gritando
-- nada não Sarinha é que a loirinha está enfezada com a Emy só isso – Carla falou bem mansinha
-- Como assim enfezada? --Perguntou Sara sentando na mesa comigo
--Aquela morena espevitada estava de Chamego com uma Ruiva bonitona La na quadra – disse cruzando os braços
--Como assim ?
--Uma ruiva insuportável que joga no antigo time dela cheios de dedos pra ela ainda a chama de gostosa acredita Sara?
-- Calma lindinha deixa ela chegar e ela te explica melhor vai lá pra casa assim que ela chegar peço pra ela ir pra lá – concordei e fui esperar ela lá na casa, pouco tempo depois chega Emy com uma rosa na mão com a cara mais lavada do mundo e o sorriso mais perfeito que existe
-- O que aconteceu meu amor por que você falou daquela forma?
-- Como assim aquela ruiva dos inferno estava quase te comendo na quadra e você ainda me pergunta?
--Que isso meu amor na hora que você chegou eu estava contando de nós dizendo que a loira mais linda do mundo e minha namorada, mas você não deixou eu explicar – Falou a ultima frase com cara de cachorro pidão,
-- Sim e ela te chamando de gostosa pra La e pra cá era o quê?
--É como ela sempre me chama desde quando estudávamos juntas mais a Silva é só uma super amiga nada mais – Disse alisando o meu rosto
-- você jura que nuca teve nada com ela?
--Juro sim minha linda – falou abraçando
--Estou de olho em você dona Emile
-- Trouxe essa rosa pra você achei ela bonita toma
-- Ela é linda – disse pegando a rosa
--Linda não esse posto é seu ela é apenas bonita –falou me beijando passamos um tempo de chamego ate Carla e Sara chegarem, nos despedimos ela pegou sua bicicleta e eu fui aguardar o motorista no portão da escola
Emile
-- Na lanchonete das meninas em 15 minutos entendeu dona Emile.- Achei muito lindo esse autoritarismo, concordei com a cabeça e ela saiu em disparada tomei meu banho me troquei e fui para lanchonete, no jardim da escola tinha uma linda rosa lembrei-me do que a Carla me disse sobre flores a roubei e sair correndo com a flor na mão.
-- Aêê garota aprendeu direitinho hein. - Falou Carla olhando para a rosa assim que cheguei.
--O que você esta ensinando a menina dona Carla. -Falou Sara com as mãos na cintura.
-- Ela não me ensinou nada Sara que ela é uma palhaça, cadê a Carol?
--Está lá encima, o que você aprontou lindinha? -Ela está furiosa
--Eu não fiz nada Sara ela que cismou com uma amiga de infância minha, mas eu vou lá domar minha fera. – Sair rindo, mas com medo da reação dela
Fui em direção aos fundos da lanchonete e a vi na varanda sentada linda com a cara fechada fui com calma para explicar tudo direitinho a entreguei a rosa ela ficou toda melosa e ficamos um tempinho namorando quando deu à hora cada uma foi para sua casa.
Fim do capítulo
Espero pelos comentarios de todas HEIN!
BJS
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