CapÃtulo 42
Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 42
Diogo abriu a porta e Daniela entrou. Todos os olhares se voltaram para ela. Todo mundo queria ver a mulher que naquele dia tornar-se-ia a presidente da Vargas S.A.
Passara a noite inteira se inteirando do trabalho realizado por cada diretor e concluiu que a sua decisão foi a mais sensata.
A sala de reuniões estava cheia. Daniela resistiu bravamente ao impulso de esconder-se debaixo da enorme mesa.
Um homem de terno escuro, sentado à imensa mesa oval, franziu as sobrancelhas reprovando as roupas de Daniela. Outro, de cabelo grisalho, quando viu as duas de mãos dadas, balançou a cabeça negativamente, como que a reprovar o gesto íntimo.
O terceiro homem era mais jovem, o cabelo negro, os olhos brilhantes. Seu semblante dizia-lhe bem-vinda, mesmo sem falar.
O quarto homem ficou de pé. Cabelo escuro, olhos esbugalhados e pela postura, Daniela percebeu que estava disposto à enfrentá-la.
-- Seja bem-vinda, senhorita Pauly -- falou com os olhos fixos em Daniela -- Eu sou Ernesto Peixoto, Diretor administrativo. Trabalho na empresa há mais de vinte anos. Conheço a Vargas como a palma da minha mão, portanto, vou poder auxiliá-la em tudo o que precisar.
Daniela arqueou as sobrancelhas e encarou Ernesto.
-- Obrigada! -- Após um longo silêncio, Daniela sentou-se e pediu que Yasmin também sentasse -- Nossa conversa será breve, senhores -- Uma insistente mecha de cabelo loiro caiu sobre seus olhos verdes e ela afastou-a delicadamente com a ponta do dedo.
Seus olhos percorreram as faces de cada participante da reunião e pararam em Matias. Aquela gravata rosa estava "divina". Sentiu vontade de dar uma gargalhada, mas segurou o riso.
-- Um dos maiores motivos de orgulho de uma empresa são os seus funcionários ou colaboradores. Existe um velho ditado que diz o seguinte: uma andorinha sozinha não faz verão, essa é uma grande realidade quando aplicamos ao mundo empresarial, o sucesso de toda empresa não está apenas nas mãos do seu presidente, mas nas mãos de cada um que se dedicaram para o sucesso da empresa.
Daniela abaixou a cabeça por alguns segundos e quando voltou a levantar sua atenção estava completamente focada nos antigos diretores.
-- Com certeza a Vargas tem muito o que agradecer aos senhores que nos acompanharam durante todos esses anos, que dedicaram seu tempo e amor a essa empresa.
Yasmin levantou uma sobrancelha para ela, mas ela nem se importou.
-- Mas, temos que inovar.
-- Inovar? -- Ernesto deu um sorriso irônico -- Ano passado alcançamos todos os objetivos e metas. Estamos produzindo a todo vapor. É disso que necessitamos.
-- Necessitamos de mais romantismo -- disse Daniela.
-- Romantismo? Você só pode estar brincando -- Ernesto estava indignado -- Estamos falando de uma empresa e não da novela dás nove.
Alguns riram. Daniela permaneceu séria.
-- Não estou falando do romance habitual, de velas e flores entre namorados, mas de experiências amplas de deslumbramento e paixão pela beleza do que nos cerca. O senhor conhece Tim Leberecht?
-- Não -- Ernesto respondeu seco.
-- Imaginei que não. Alguém conhece? -- Daniela perguntou aos presentes.
-- Eu conheço -- o homem de cabelo negro e olhar brilhante manifestou-se -- Ele ajuda empresas a criarem experiências corporativas mais significativas e já trabalhou, no passado, com organizações como Google e Gates Foundation. Segundo ele, a pressão pela produtividade cada vez maior e impecável fez com que surgissem movimentos do tipo "hackeie você mesmo" ou classificação de pessoas, como se os humanos fossem computadores a serem aprimorados ou ranqueados por nota.
-- Gostei -- falou Yasmin -- Um negócio romântico faz com que seus empregadores e clientes se sintam bem e permite que todos possam ser eles mesmos de maneira completa no trabalho, não só parcialmente. Se ele só vê o mundo como é, não consegue inovar.
Daniela sorriu. O importante é que Yasmin havia compreendido.
-- "As máquinas não podem produzir coisas como caráter, espírito e coração. Peço que vocês não ignorem essas coisas que são essenciais para seres humanos assim como solidariedade e compaixão" -- Daniela falou, repetindo a frase de Tim Leberecht.
-- Na minha opinião tudo Isso é uma grande besteira -- Ernesto disse de forma arrogante -- Não vamos permitir isso -- olhou para os demais diretores.
-- Ele tem razão. Nossos funcionários recebem salários maiores que a concorrência -- disse o diretor de cabelo grisalho -- Isso é o que importa para eles.
Daniela se levantou e, sem dar importância, falou calmamente:
-- Bem... senhor... Ernesto. Não me recordo de ter pedido a sua permissão para alguma coisa. Já está decidido e será implantado.
Matias bateu palminhas. Todos olharam em sua direção.
-- Desculpa. Me empolguei.
Daniela sentiu que Ernesto a fitava com um olhar não apenas aborrecido, mas carregado de raiva.
-- Senhorita Daniela... aqui estão os papéis -- o advogado abriu a pasta e lhe entregou um maço de papéis.
Daniela folheou os papéis, lendo o conteúdo.
-- Parece perfeito.
Diogo lhe entregou a caneta e Daniela assinou a primeira folha com um rabisco.
O advogado guardou na pasta e sorriu para Daniela.
-- Parabéns! A senhorita é a nova presidente da Vargas S.A.
As palavras de Diogo foram comemoradas pelos presentes com uma calorosa salva de palmas.
Os homens começaram a se levantar.
Daniela fez um gesto para que permanecessem em seus lugares.
-- Ainda temos muito o que conversarmos.
Todos olharam para ela, surpresos. Inclusive Yasmin.
-- Como disse, a Vargas tem muito que agradecer aos senhores que nos acompanharam durante todos esses anos, que dedicaram seu tempo e amor a essa empresa. Podem ter certeza que seremos eternamente gratos por isso.
-- Fala logo! O que você pretende fazer com a gente? -- uma nuvem negra de raiva nublou a visão de Ernesto e ele fechou o punho com força -- Se você está pensando em nos tirar da diretoria da empresa, lembre-se que fomos nós quem construímos essa empresa.
-- Eu sei disso e com certeza a família Vargas é muito grata por isso. Mas entendam, vivemos novos tempos e não quero aqui dentro, nada que lembre o Pedro e a Anita.
-- Você está nos demitindo? -- o homem de cabelo grisalho perguntou indignado -- Você não pode fazer isso.
Yasmin inclinou-se sobre a mesa, admirada com a coragem de Daniela. Nunca passou pela cabeça das raposas, serem demitidos.
-- O que é isso? Demitidos não. Estou convidando-os à se retirarem. Inclusive mandarei confeccionar placas em agradecimento e faremos uma festa para homenageá-los.
-- Não aceitaremos. Você não pode fazer isso -- Ernesto deu um soco sobre a mesa -- Nós não vamos simplesmente entregar os pontos. Teremos de tomar providências.
-- Fiquem à vontade -- falou Diogo -- A senhorita Pauly está amparada legalmente e poderá demitir quem quer que seja.
-- Inclusive eu -- disse Yasmin.
-- Você é muito sínica. Até parece que será demitida -- comentou o grisalho.
-- Não será demitida, mas também não será mais diretora -- Daniela falou com um sorriso de canto, mesmo mantendo a seriedade no olhar.
-- O queeee??? -- todos perguntaram juntos. Estavam surpresos e perplexos
Yasmin não falou nada, mas olhou para Daniela com uma expressão de incredulidade.
-- Estou modificando o organograma da empresa e a diretoria de Recursos Humanos será extinta.
-- Mas Dani, esse setor da empresa é imprescindível -- ela protestou, tentando evitar um tom petulante em sua voz.
-- Eu não falei -- Ernesto falou sorrindo com cinismo -- Ela vai em pouco tempo destruir tudo o que levamos anos para construir. Não! Eu não suportarei ver tudo o que o meu amigo Luiz Carlos construiu, nas mãos de gente como vocês. Eu farei qualquer coisa para que isso não aconteça.
-- A senhorita Pauly não tem mais nada o que conversar com vocês -- Diogo o interrompeu com autoridade. O advogado apontou para uma grande porta de carvalho, indicando que os homens deveriam acompanhá-lo.
Ernesto, no entanto, permaneceu na sala por algum tempo tentando entender o que estava acontecendo. Olhando ao seu redor e vendo que os demais diretores estavam saindo, andou na direção deles com um olhar de quem estava bastante furioso e inconformado.
Daniela ouviu a porta se fechar e virou-se para o grupo que ainda permanecia na sala.
Ela pensou que Yasmin fosse enfrentá-la, mas ela apenas a fitou.
-- Vou apresentar a vocês o novo organograma da empresa.
Débora abriu os olhos e procurou por Paula. Para onde ela teria ido? Teria tudo sido uma alucinação? Efeitos colaterais pós-coma?
Passou a mão nos cabelos emaranhados, sentou-se na cama e depois jogou as pernas para o lado.
Já não sentia mais tontura, conseguia mover-se totalmente e aos poucos recuperava a energia.
Lembranças começavam a surgir em forma de imagens. Lembrou do acidente e de Luiz, sentiu vontade de chorar. A cada lembrança sombria, sua respiração se tornava mais ofegante e cansada.
-- Olá, dorminhoca -- Paula entrou no quarto trazendo-lhe uma bandeja com pão, queijo, café e frutas -- Que tal um lanchinho? -- perguntou ajeitando-lhe o travesseiro nas costas.
Débora esperou alguns segundos para que seu coração acelerado se acalmasse. Depois respondeu sorrindo:
-- Aceito! Estou varada da fome.
Paula colocou a bandeja na cama e sentou-se de frente para ela.
-- Se for esse o problema... Está resolvido.
Débora sorriu e começou a comer.
-- Você não foi convidada para uma reunião na Vargas?
-- Fui, mas preferi ficar com você. Depois a Lavínia me passa tudo o que foi resolvido -- abaixou a cabeça para escapar da intensidade dos olhos de Débora -- Nada é mais importante que o seu bem-estar.
-- Obrigada -- agradeceu com um leve sorriso, contente com os cuidados que estava recebendo -- Você é uma fofa.
-- Como podemos perceber, o Presidente ocupa a posição mais alta do organograma e, a ele, respondem diretamente o Diretor Comercial, o Diretor de Desenvolvimento humano na empresa, o Diretor Administrativo e o de Produção. O mesmo acontece em relação aos Gerentes quanto aos seus respectivos Diretores -- Daniela demonstrava tudo em um aparelho de data show.
Matias sorriu aliviado.
-- Então a Yasmin será a Diretora de Desenvolvimento humano na empresa?
-- Não! -- Daniela foi taxativa.
Yasmin reclinou-se na cadeira, sem entender.
-- Acho que a Dani vai levar uma surra quando chegar em casa -- Bianca comentou baixinho, quase para si mesma.
Lavínia balançou a cabeça concordando.
-- Vamos começar pelo Diretor de Produção -- Daniela assinou o documento e entregou para Diogo -- Para esse cargo nomeio a Lavínia.
Lavínia quase caiu da cadeira.
-- Euuu???
-- Não se sente preparada para o cargo? -- perguntou Daniela olhando séria para ela.
-- Sinto-me, mas...
-- Então está decidido. Paula será a sua gerente de produção. Os demais gerentes, você escolherá.
-- Parabéns Paula -- Yasmin disse, com sinceridade -- Você é uma farmacêutica muito competente, não vejo pessoa mais indicada para o cargo.
-- Obrigada! -- Lavínia sorriu, ainda incrédula.
-- Matias, você é o novo Diretor Administrativo.
-- Nãoooo... -- Matias berrou.
-- Não? -- Daniela olhou para ele absolutamente surpresa -- Você não aceita?
-- Aceito. Claro que aceito... é que fiquei emocionado.
-- Você é o mais experiente. Poderá auxiliar o Presidente, no desempenho de suas funções; zelar pela administração da empresa, bem como pelo patrimônio. Também poderá assumir a presidência quando for preciso.
Matias estava simplesmente sem palavras para descrever a magnitude da sua emoção.
-- A Débora será a Diretora Comercial. Acredito que ela vá desempenhar essa função sem maiores problemas -- Daniela olhou para Yasmin. Ela estava com a cabeça baixa e os ombros levemente curvados. Parecia triste, e Daniela conhecia a razão.
Yasmin amava o seu trabalho como Diretora de Recursos Humanos. Daniela imaginava como aquele momento devia ser doloroso para ela. A expressão de tristeza no rosto dela foi suficiente para apertar seu coração.
Daniela ficou de pé e olhou ao redor, como se esperasse alguém se pronunciar. Como ninguém se pronunciou, ela olhou de volta para Yasmin e disse:
-- "A melhor equipe não conta apenas com os melhores funcionários, mas também com o funcionário certo para a função certa". Não sei de quem é essa frase, mas concordo plenamente com ela. Não posso aceitar a presidência da Vargas.
Todos olharam para ela surpresos. Yasmin a estivera observando enquanto ela falava, percebendo as expressões que lhe refletiam os pensamentos.
-- Não faz isso Dani -- pediu.
Houve um silêncio de alguns momentos enquanto Daniela e Yasmin se olhavam.
-- Não vou aceitar, Yasmin. Se fizer isso, estarei sendo injusta com a pessoa que realmente merece essa posição -- desviou o olhar por um segundo -- Você é quem tem todas as habilidades necessárias e conhece bem o funcionamento da empresa, o que é uma exigência essencial -- olhou para ela de novo rapidamente.
-- Você é a herdeira. Essa empresa é sua -- Yasmin se recostou na poltrona e correu os dedos pelos cabelos.
-- Não é minha, é nossa e dos nossos filhos. Eu confio plenamente em você. Você é uma profissional digna da mais profunda admiração pela forma incansável com a qual se dedica ao seu objetivo e profissão com determinação.
Diante daquelas palavras, Yasmin sentiu-se comovida e um lento sorriso lhe iluminou as feições.
-- Eu não vou ficar fora da empresa -- disse Daniela sorrindo -- Vou me aventurar no cargo de Diretora de Desenvolvimento humano na empresa. Tenho muito que consertar. Principalmente na empresa de Canoinhas. Aquele povo já sofreu demais por causa dos Vargas -- Daniela sentou-se com calma e esfregou os olhos -- A Bianca vai me auxiliar. Vamos fazer uma limpa na empresa de Canoinhas. Muita coisa ruim está acontecendo por lá. Inclusive com maus tratos aos nossos amiguinhos caninos e felinos.
Bianca fez um gesto positivo com a cabeça, feliz por alguém finalmente lhe dar uma oportunidade.
-- Jamais acreditei que este momento chegaria. Vamos celebrar? -- Matias afastou a cadeira e levantou-se, eufórico.
Yasmin consultou o relógio. Já passava de meio-dia.
- O almoço fica por nossa conta, né amor? -- disse Yasmin enroscando-se ao braço de Daniela.
- Quem sou eu para contrariar a presidente - disse Daniela dando um beijo leve e rápido no rosto dela.
Anita andava de um lado a outro da sala, sentindo-se como um animal enjaulado. A fria e controlada dama de gelo não existia mais. Parecia que seu mundo estava caindo e não poderia fazer nada para mudar as coisas. Estava impotente.
Anita foi tomada por um ódio tão profundo e poderoso que por pouco não lhe tirou completamente o ar. Comprimiu os lábios. Odiava Daniela. Odiava não ter mais o controle da situação.
Entrou no escritório, bateu a porta atrás de si sorrindo como louca.
- Se ela pensa que nos derrotou, está muito enganada -- ela não sabia o que havia acontecido naquela reunião de diretores, mas não desistiria sem lutar. Pegou o telefone e falou com alguém. Alguns minutos depois, desligou o telefone, foi até o bar e serviu-se de uma bebida. Como exatamente pôde perder a empresa fundada pelo esposo? Perguntava-se a todo instante. Sentia, frustração e raiva se misturando.
-- Mãe, 69 é o quê?
-- Bem, meu filho... 69 é uma posição sexu*l* onde o homem coloca a boca na pereréca da mulher e a mulher coloca a boca no pinto do homem e os dois se ch*pam, lambem... Geralmente até goz*rem na boca do outro. Entendeu meu filho?
-- Caralh* mãe... eu só queria saber se era par ou ímpar.
Todos fizeram cara de paisagem.
-- O que foi? Não gostaram da piada? -- Daniela perguntou desconcertada por ninguém rir de sua piada.
-- Eu achei muito engraçado, mana. Estou me acabando de rir por dentro -- disse Matias sentando-se à mesa do restaurante -- Você sabe que sou muito discreto... Aiiiiiiii... Salmão grelhado com ervas finas! Que delícia! -- berrou.
-- Eu soube que o corpo do Damião caiu na água, lá foi comido por peixes, que foram comidos por peixes maiores, que foram pescados, e comidos pelos seres humanos, ou seja o corpo dele foi comido pelo povo -- Bianca puxou a cadeira e sentou-se ao lado de Matias.
-- Acho que o Filé de frango grelhado com salada e batatinhas, também deve estar um delícia -- Matias fechou o cardápio e jogou sobre a mesa.
-- Porque comida grelhada, Matias? -- perguntou Lavínia.
-- Manter uma dieta balanceada ajuda a emagrecer e melhorar a saúde -- Matias respondeu fazendo um trejeito com a boca.
-- Alimentação balanceada é aquela que você faz no restaurante em que a comida é no quilo?
-- DANI! -- Yasmin deu um sorriso divertido e um tapinha no braço dela, antes de concentrar a atenção no cardápio -- Eu vou comer bacalhau com batata, ao forno.
O garçom aproximou-se da mesa e perguntou para Matias:
-- Pode fazer o pedido?
-- Claro! Quer casar comigo?
-- Hã?? -- o garçom ficou olhando sem entender.
-- Ei garçom -- Daniela chamou o rapaz -- Você sabe o que o papel higiênico disse para a comida...?
-- Não!
-- Te espero na saída.
Lavínia passou as mãos nervosamente entre os cabelos lisos, despenteando-os.
-- Vamos fazer logo os pedidos antes que expulsem a gente do restaurante -- falou irritada.
O garçom anotou os pedidos e saiu providenciar.
-- A Lavínia tem razão -- disse Yasmin, olhando para Daniela -- Vamos pedir champanhe? -- limpou a garganta e mudou a direção do olhar -- Temos muito o que comemorar.
Daniela ergueu a cabeça e viu diante de si um par de olhos azuis faiscando de raiva.
Não tivera tempo de pensar nas palavras que usaria para recebê-la, a garota foi logo explodindo:
-- Que lindo, hein? Esqueceu da promessa que me fez, Daniela? -- ela apoiou as mãos sobre a mesa, inclinando-se na direção dela.
-- Calma! Vamos conversar.
Preocupada, Daniela tentou impedir a explosão da jovem, mas foi completamente ignorada.
-- Hiiii... fudeu! -- disse Bianca -- Hoje em dia o amor é igual fome: comeu, passou!
-- Daniela, meu amor, que falta de educação! Apresente-me essa bela jovem -- os olhos de Yasmin faiscaram e, por um segundo, parecia que ia atirar uma cadeira na cabeça da bela mulher.
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Fim do capítulo
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rhina
Em: 15/02/2017
Oi
ler a Dani.....Não tem coisa melhor
Débora e Paula que fofas
Daniela rodou a baiana direitinho na empresa.
Show
rhina
Resposta do autor:
Olá Rhina. Tudo bem? Espero que sim.
Problema resolvido. Agora partiu Canoinhas. Vamos ver o que está acontecendo por lá.
Beijão minha querida. Valeuuu...
Rita
Em: 13/02/2017
Que lindas a Débora e a Paula :)
Kkkk a Yasmin tá com raiva kkkk quero só ver isto kkkk
Resposta do autor:
Olá Rita. Como está? Tudo bem?
A Yasmin é birrentinha mesmo, mas Daniela com jeitinho vai saber dobrar a nervosinha.
Se o amor é verdadeiro, a Paula deve lutar, correr atrás. se emportar, dar sinais, provar seu amor. Se vai valer a pena ou não, só o tempo mostrará.
Beijão Rita.
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Mille
Em: 10/02/2017
Boa noite Vandinha
Dani vai ter que enfrentar uma Yasmim com raiva, e irá durmir no sofá por alguns dias.
Legal ela deixar a Yasmim como presidente e Anita tramando algo espero que o investigador Gaule fique atendo.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Beijão Mille.
Fica com Deus!
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