Bom dia meninas... Hoje Cap duplo para vocês... Era para ter postado ontem... :(
Mas surgiu um imprevisto...
Espero que gostem... Bjs
Capítulo 42 – Passando por uma provação
Acordei com a pequena chamando a mãe, o dia tinha amanhecido, levantei aproximando da cama, ela sorriu ao meu ver, beijei-lhe a testa sussurrando:
-Oi... Você acordou docinho!
-Tia Bia... To com fome!!
-Claro que está anjo...
Sorri para ela no momento em que a porta se abrira e uma enfermeira entrara sorridente com uma bandeja com o café da manhã dela perguntando:
-Tem alguém com fome aqui?
Brinquei piscando para a moça dizendo:
-Eu to com fome... É pra mim esse leite?
-Não tia Biaaa... É meu... meu leitinho...
-Ahh... Não acredito... E o meu?
A pequena balançara o ombro fazendo biquinho, a enfermeira se aproximara depositando a bandeja na mesa e levantando a cama para que a mocinha pudesse se alimentar, tirou o soro e se sentou ao lado dela e começou alimentá-la, me aproximei e fiquei observando a pequena comer, minutos depois a enfermeira me olhou perguntando:
-E você é quem?
Sorri me apresentando:
-Beatriz... A mãe dela precisou ir descansar e fiquei vigiando a pequena... Ela deve estar chegando a qualquer momento.
-Entendo... Acredite, ela ficou em ótima companhia.
-Hum... Agradeço o elogio.
Fiquei sem graça, olhei para o relógio e já era 8hs da manhã, a moça sorria de forma diferente, pisquei tossindo sem graça desviando o olhar, perguntei apontando para fora:
-Se importa se eu for pegar um café ali fora, ontem eu vi uma máquina e preciso de cafeína no meu corpo.
Ela me olhou da cabeça aos pés sorrindo balançou a cabeça e concordara, sai rapidinho garota doida, impressão a minha ou ela estava flertando comigo? Isso não era nada bom, fui até a máquina e peguei um expresso e tomei, peguei outro e estava voltando para o quarto quando ouvi alguém me chamar, olhei para trás e vi o Fábio entrando, respirei aliviada, quando ele chegou perto perguntou:
-Não sabia que estava aqui?
-Cheguei de madrugada, Jessy me ligou ontem à noite.
Me abraçou forte comentando:
-Coisa chata o que aconteceu com vocês, fiquei super chateado Bia.
-Eu que o diga meu amigo, eu que o diga...
-Mas agora vocês estão de boa néh?
Sorri para ele e fomos caminhando em direção ao quarto da pequena e confessei:
-Acho que sim, pedi sua irmã em casamento essa madrugada.
-Sério... Nossa que legal Bia... Poxa parabéns...
Ele me abraçara feliz, tinha mais que um amigo ali... Era um irmão mesmo, quando nos separamos ele disse sarcástico:
-Ninguém merece você como cunhada, mas fazer o que!??
-Deixa de ser bobo... Você acha que eu não queria coisa melhor para minha prima também?
-Ah... Agora pegou pesado hein...
-Não sabe brincar...
-Não desse pro play... Conheço essa sua tirada minha amiga...
E paramos na porta do quarto rindo quando ele olhara para dentro e comentara:
-Nossa...
Olhei já sabendo do que se tratava e me olhou sorrindo dizendo:
-Deu até vontade de ficar doente agora.
-Deixa de falar besteira Fábio...
-Vai dizer que você não olhou também?
-Não fala isso nem brincando perto de sua irmã cara... Você acredita que ela estava flertando comigo agora a pouco?
-Nãooooo...
-Porque acha que fui pegar um café e deixei Aninha sozinha com ela?
Ele gargalhou chamando atenção da moça dentro do quarto, antes de entrarmos ele sussurrou:
-Você se met* em cada uma...
Olhei arregalando o olho pra ele fazendo careta e afrouxando o colarinho da camisa suspirando e entrando atrás dele que já foi fazendo graça com a pequena, dei a volta e fiquei o mais longe daquela moça, nem olhava para ela, mas sentia que ela as vezes olhava em minha direção e eu rezando para Jéssica chegar logo.
A moça começara a trocar a roupa de cama e eu próximo a janela observando a movimentação lá fora, Fábio brincava com a pequena sentada na cadeira de roda quando Anna gritou para a mãe que entrara no quarto, sorri, eis que o motivo de meus pensamentos chegara.
Estava linda, cabelos molhados camisa branca e calça social preta, calçando uma botinha salto baixo, meu coração se acelerou com saudades daquele corpo suado colado ao meu, sorri com meu pensamento, Jéssica se aproximara da filha dizendo:
-Oi meu amor... Que saudades de você! Tia Bia cuidou direitinho de você?
-Sim mamãe e tio Fábio também!
E ficou ali conversando e fazendo carinho na pequena nossos olhares se cruzara e ela piscou sorrindo, alguns minutos depois viera em minha direção, estiquei a mão que ela pegou imediatamente a trazendo para meus braços, me dera um beijo e me abraçara.
A apertei em meus braços respondendo às perguntas dela sobre Anna fazendo carinho em seu rosto e não vi mais nada naquele quarto, quando nos aproximamos da criança a enfermeira tinha saído e o Fábio estava escondendo o riso, Jessy perguntou o que estava acontecendo e ele disfarçava, depois quando ela fora dar banho em Anna me aproximei dele perguntando:
-Do que você estava rindo seu doido?
-Você precisava ver a cara da enfermeira quando minha irmã beijou você... Impagável... Era para ter filmado... Foi hilário...
-Aff... Para com isso vai Fabinho... Estou numa boa com Jessy, pretendo continuar com minha cabeça presa em meu pescoço.
-Mas você não fez nada, porque estaria com medo?
-Não é medo... É cautela...
E dei risada para ele, só que minha mente vagou daquela moça, porque em nada ela me interessava, pouco depois ele se despedira indo embora, estava atrasado para uma reunião, me alonguei no momento em que Jessica saia do banheiro com a pequena de banho tomado perguntando:
-Você precisa ir descansar Bia!
-Vou depois que a médica vir ver Anna!
Ela sorria concordando, perguntei sobre minha mãe e ela dissera que precisou ir em casa, mas que voltava mais tarde, concordei observando as duas, a pequena estava com uma tipoia e o gesso maior que o bracinho, um pequeno curativo sobre o olho esquerdo, me aproximei e ficamos conversando, a Dra. Claudia pareceu por volta das 10hs da manhã para avaliar a pequena, viera com boas notícias:
-Pelo que estou vendo essa pequena está ótima, vou pedir alguns exames e se tudo estiver bem ainda hoje libero vocês.
-Nossa Claudia, que notícia boa... Não via a hora de sairmos desse hospital...
-Eu também, com todo respeito, mas eu odeio hospitais.
Comentei fazendo-as sorrirem, a doutora fizera algumas anotações e comentara:
-Não tem porque prender vocês aqui... Vou pedir para a enfermeira vir colher algumas amostras de sangue e provavelmente em duas ou três horas libero vocês.
-Obrigada Claudia...
-Não precisa agradecer minha amiga... Estamos aqui para ajudar... Tchau pequena...
Anna apenas balançou a mãozinha boa em sinal de adeus, a enfermeira que viera pela manhã tirara o soro e deixara apenas o acesso, não demorou muito e a diaba estava de volta, para colher o sangue da pequena, com Jéssica ao lado da criança a enfermeira nem me olhou, mas as vezes notava que ela me observava sem graça.
A moça fora o tempo todo gentil com a pequena e felizmente Jessica estava mais preocupada com a filha do que com o que rolava no ar, só que eu estava totalmente enganada com o meu pensamento e quando a moça saiu ela veio cruzando os braços na minha frente perguntando:
-O que foi aquilo?
Olhei para ela arqueando a sobrancelha perguntando:
-Aquilo o que?
-Aqueles olhares com a enfermeira!?
Balancei a cabeça sorrindo levantando os braços dizendo:
-Não foi nada... Estava apenas observando a moça trabalhar!
-Bia?
Balancei a cabeça deixando o ombro cair, não conseguia mentir para ela mesmo e contei-lhe a verdade:
-Ah... Ta legal, a moça veio de manhã e ficou flertando comigo pelo menos eu acho, mas sai logo daqui e fui pegar um café e voltei com o Fabinho, depois você chegou e bom... Ela viu o que precisava ver, ficara sem graça, foi isso.
-Então era por isso que aquele cachorro estava rindo?
-Comentei com ele, mas eu não fiz nada... Juro pra você...
Ela sorriu de minha justificativa e a puxei para um abraço beijando-a delicadamente no rosto enquanto ela sussurrara:
-Não posso deixar você sozinha um só minuto que essas feras caem em cima.
-Sabe que só tenho olhos pra você amor...
E beijei-lhe os lábios, no momento em que Henrique bateu na porta entrando com vários balões na mão e um ursinho grande na outra, inspirei me afastando um pouco de Jéssica, mas ela fora mais rápida se prendendo em meus braços, sorri apertando-a gostando da atitude dela até o cumprimentei com a cabeça quando ele desejara bom dia.... Vai dizer que não sou boa pessoa?
A pequena ficara toda empolgada quando viu o pai com aquele montão de brinquedos, não podia negar, o cara estava se esforçando, convidei Jéssica para ir tomar outro café deixando-os sozinhos para conversarem, saímos do quarto de mãos dadas sorrindo cumprisses, era tão boa aquela liberdade entre nós, agora sim estava tudo no seu devido lugar.
Fomos até a máquina e escolhemos nossos pedidos, sentamos nas poltronas na salinha de espera logo ao lado e ficamos conversando sobre o que tinha rolado, como já ouvira a versão de Henrique ela me contara o lado dela, colocamos as coisas no lugar e finalmente estava fluindo, estávamos ali ainda quando minha mãe apareceu com os gêmeos, estavam ansiosos para ver a pequena.
Faltava alguns minutos para as visitas serem liberadas e eles sentaram conosco e ficaram conversando ali arrancando risos do pessoal, no horário de vista minha mãe entrou com eles, Henrique teve que sair para trabalhar, no fim teve que adiar a viagem, dissera que só iria depois que Anna voltasse para casa.
Eu precisava dormir também, mas não quis sair do lado das duas, até porque a tarde iríamos todos embora, Junior e Ricardo passaram pouco depois para ver as meninas, quando o horário de visita acabou todos foram embora ficando eu e Jéssica no quarto com a pequena que já se alimentara devidamente com a ajuda de Jéssica que dispensara a enfermeira quando trouxera a comida da pequena agradecendo.
Minha mãe trouxera alguns lanches que comemos enquanto ela estava com a pequena, agora estávamos no quarto esperando a médica passar para dar alta a ela, com o dia agitado Anna acabara dormindo e ficamos ali velando o sono dela conversando, Claudia chegara e avaliara os exames e mandou tirar o acesso liberando a pequena para levarmos pra casa, foi um alivio porque não gostava de ver a pequena presa naquele quarto e naquela cama.
Claudia saíra levando Jéssica para assina as papeladas da alta da criança e eu fiquei por ali arrumando as bolsas, a enfermeira chegou para tirar o scalp que ainda estava no braço da pequena, me aproximei da cama para ver o procedimento, a moça terminara e estava de saída, antes de chegar a porta voltou olhando para trás e se desculpou:
-Escute, gostaria de me desculpa por hoje de manhã... Não sabia que você, sabe...
-Sem problemas moça, tudo bem... Não precisa pedir desculpas.
Ela sorriu um pouco mais confortável e saiu dando tchau, Jéssica chegara e agradecera pelos cuidados da enfermeira para com a filha, mas fora um tanto fria devido o que aconteceu, a moça se fora, Jéssica pegara as bolsas e eu peguei a criança, saímos daquele hospital pelo estacionamento onde estava o carro, ajeitei a pequena na cadeirinha e seguimos para casa.
Fim do capítulo
Next...
Comentar este capítulo:
Lily Porto
Em: 20/05/2017
Tomou banho de açúcar a Bia foi autora... nossa. Kkkkkkkkkk.
Bjs
Resposta do autor:
Oiie!!
rs A Bia é apaixonante, acredite conheço pessoas que não acreditava nisso e se rendeu aos encantos dela!! Tudo é possivel!! ;)
Bjs
Bia
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