Capítulo 40
Fiquei naquela posição até meus joelhos reclamarem de dor.
Quando levantei fui em direção do armário do quarto e tirei o violão do meu irmão. E com sua palheta preferida comecei a dedilhar os acordes e cantar uma canção.
https://www.youtube.com/watch?v=cJQgqI5lL-A
de repente meus olhos se encheram de lagrimas de dor e raiva que caiam descontroladamente enquanto eu sentia toda a dor do meu peito se esvair.
Coloquei novamente a palheta ao redor do meu pescoço e deitei na cama abraçando o objeto de adoração do meu irmão e cantarolei baixinho.
- Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço...
...A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez...
E assim cai em um sono profundo e com um pouco de sorte, reparador.
Acordei com meu despertador. Estranhei, pois normalmente ele era inútil.
Kkkkkkkk engraçado né, pois são nessas pequenas coisas que descobrimos do que somos feitos.
Uma vez eu li em algum lugar que não devemos erradicar nossas fraquezas, pois não sabemos qual delas sustentam nossos pilares.
Após esse momento de reflexão desnecessário.
Levantei-me e reparei que tinha adormecido exatamente como deitei, ou seja, abraçada ao violão em posição fetal.
Olhei ao redor da suposta sala, cozinha do meu apartamento e vi a verdadeira anarquia, então respirei fundo me preparando para mais um dia.
Como de costume, lá estava eu em um transito horrível em um ônibus socado.
Kkkkkkkkkkk tá, eu achava engraçado.
Olhei em meu relógio e percebi o atraso. Olhei pela janela o transito parado e concluir que não chegaria antes do almoço.
Então fiz o que uma pessoa sedentária não faria.
Fui andando.
Isso mesmo, fui andando.
Consegui chega na empresa, entretanto, estava atrasadona, então fui chamada pela poderosa que praticamente estava bufando de raiva.
- onde estava ? disse ríspida e autoritária.
iiiii....isso só pode ser falta de sex*
- pressa no transito. Respondi calmamente.
Ela pareceu relevar e mudou de assunto bruscamente.
-você começa hoje no curso, se quiser eu posso lhe deixar lá, pois moro perto de lá.
- obrigada. Disfarçando minha desconfiança.
Hã ram, sei.
Mora perto.
Você mora do outro lado da cidade.
E vem me dizer que mora perto.
Meus pensamentos são bruscamente interrompidos por aquela voz não tão familiar.
- Carminha você poderia ....
- Diego!
Diego, deve ser o diretor de financias.
Sua presença não me abalou, mas sua semelhança ainda mexia com minhas estruturas.
Afinal, o ser humano é capaz de se adaptar a tudo.
Até mesmo ao caos.
- desculpe, não sabia que estava ocupada. Ele disse olhando-me de costa.
- bom, vou aproveitar a oportunidade e apresentar-lhe ao nosso diretor de finanças.
- prazer. disse estendendo a mão.
- o prazer é todo meu. Disse ele com um sorriso branco.
Olhei de relance e percebi a cara emburrada da poderosa.
Al vai me matar
- bom, já que todos já nos conhecemos, que tal trabalharmos ? disse ela notoriamente incomodada.
- ok. Dissemos juntos e obedecendo.
As horas foram passando e de vez em quando o Diego ia na minha mesa conversar.
Ele parecia ser um cara legal.
Parecia muito com meu irmão.
Mas em outras, era como qualquer pessoa.
Ele sondou-me, fez-me varias perguntas.
Não parecia esta interessado em mim, mas estava me interrogando, sondando o terreno. Sés sabem.
- você quer ir ao bar depois do curso, toma uma, conversa, mas só se seu namorado deixar é claro.
Kkkkk.... serio isso !
Jogando verde pra colher maduro
Bom, eu precisava investigar.
Conhece-lo.
Precisava descobrir quem estava nós roubando o mais rápido possível.
Para poder voltar para a minha princesa de fogo.
- claro que eu vou. Falei aparentando alegria.
-Então tá, o barzinho fica na esquina do seu cursinho, então não terá problema em acha-lo. Disse ele alegre indo embora quando viu a chefona se aproximar olhando-nos desconfiada.
- vamos. Disse ela ao se aproximar.
Confirmei com um aceno e nós direcionamos para o estacionamento.
O caminho foi silencioso, eu tentava puxa assunto, mas ela não colaborava.
- esta entregue. Disse ela estacionando em frente o curso.
- obrigada.
- não há de que. Disse ela aproximando-se do meu rosto mirando meus lábios, mas virei o rosto a fazendo beijar minhas bochechas.
- desculpe, eu não quis ...
- eu sei, esta tudo bem. Disse saindo do carro.
Sei que foi só beijos na bochecha, mas mesmo assim.
Eu sabia que ela estava afim de mim.
E mesmo assim eu dei corda.
Eu nunca trairia a al.
Mas mesmo assim era errado.
Se ao menos ela não tivesse segundas intenções no beijo.
Me perdoe meu amor.
Algumas horas depois
Quando sai do curso me direcionei ao tal barzinho que o Diego tanto falou.
Era até um lugar legal.
Cheguei e logo o avistei acompanhado com uma mulher muito linda.
- oi. Disse ele levantando para me abraçar.
Olhei a mulher mais uma vez a reconhecendo.
Hora, hora. Quem diria que a toda poderosa sairia com os mortais
-oi. Disse ela.
- oi. Disse sentando-me.
- iai, o que você ira bebe ? perguntou Diego.
Olhei mais uma vez para o Diego e senti novamente vontade de quebrar tudo ao lembrar do meu irmão.
- whisky, na garrafa por favor. Eles olharam-me espantados.
- eita, dia difícil ? indagou Diego.
- você não sabe quanto.
Fim do capítulo
fala meninas.
iai, o que vcs estão gostando do rumo da historia?
algum palpite?
opinião ?
critica ?
sei lá.
sintam-se a vontade pra comentar
Comentar este capítulo:
graziela
Em: 11/05/2016
Oi.
Estou gostando.
Mas palpite não tenho não.
Mas estranho esse cara se parecer tanto com o irmão dela e trabalhar na empresa da família ainda.
Ai tem coisa com relação a esse cara é poderosa.
Bj. 😘
Resposta do autor em 25/05/2016:
kkkkkkkkkkkk
num seeeeeeeei
será ?
bom só saberemos ao desemvolver da historia
bjs grazi
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