Capítulo 31
EMILE
--Amor vai lá apressar a Estelinha senão vamos passar o dia aqui.
--Pode deixar a Elise acabou de chegar com a Camila, agora deixa eu ir tirar aquela menina daquele quarto- Fui apressar Estela pois se dependesse dela ficaríamos ali um bom tempo.
--Filha olha a hora, estamos apenas esperando você.
--Já vou mainha - Falou retocando a maquiagem --Prontinho vamos que Ainda temos que buscar a Paola.
--O Zé foi pegá-la com o Toninho, vão direto para o aeroporto, agora vamos que os táxis já devem está chegando.- Disse enquanto estávamos descendo as escadas
--Mainha acho melhor você comprar uma daquelas vans para acomodar todo mundo. -Estelinha tinha razão, na sala estava maior algazarra estavam Carol, Gui, Camila, Elise, minha mãe, Anne, Val, Caio e Bernardo.
--É mesmo filha, quanta gente agora vamos que o piloto do jatinho já ligou.
--Até que fim filha, pensei que você iria demorar mais.
--Credo mãe só estava retocando a maquiagem, estou bonita?
--Linda princesinha - Camila disse dando um abraço nela.
--Gente pedi quatro táxis, creio que já estão chegando.
--Carol sua mãe sabe dessa invasão na casa dela? Olha quanta gente credo parece ate uma excursão.- Todos riram de Caio
--Ela não sabe Cá nem a Carla e a Sara vamos fazer surpresa hoje todo mundo no restaurante dela.
--Minhas madrinhas vão amar a surpresa. -Elise disse empolgada.
--Os táxis chegaram -Val avisou e todos partimos, lá encontramos o Toninho com a Paola que estava muito empolgados com toda aquele pessoal, a viagem não teve nada de tranquila pois a zuada era enorme cada um que falasse mais que o outro uma verdadeira bagunça dentro do avião, eu adorava isso.
--Nossa amor a minha mãe vai ficar toda contente com esse povo todo em casa.
--Realmente ela fica tão sozinha naquela mansão, não sei como ela aguenta.
--Amor mamãe mal para em casa e também ela deixou escapar um dia desses que está saindo com um cardiologista do hospital, ele parece que é uns anos mais novo que ela.
--Safadinha minha sogra hein! -Falei rindo
--Filha eu vou para casa da sua tia no interior, vou passar dois dias lá, estou morrendo de saudade de lá.
--Tudo bem mãe, só não vou com a senhora, pois tenho certeza que os meninos vão dizer que lá e muito chato, que não tem nada para fazer, que nem o celular pega e tantas outras queixas que a senhora conhece.
--Lá é muito parado mesmo por isso que adoro aquele lugar.
--Manda um beijo para todos.
--Mando sim filha. -Ficamos conversando mais um tempo e rapidamente chegamos, ao desembarcar pegamos novamente táxis e partimos para mansão Feitosa.
--Doutora Carolina que surpresa a senhora por aqui. -O porteiro da mansão disse feliz ao vê-la.
--Ola seu Jaime, minha mãe está?
--Sim senhora ela acabou de chegar do hospital
--Que bom faremos uma surpresa, essa frota de táxis estão conosco. -Disse Carol rindo entramos e ao chegar à sala estava tudo em silêncio.
--Mamãe?- Carol gritou rindo e subindo as escadas ficamos conversando enquanto o porteiro traziam nossas malas logo a Carol desce com uma cara assustada
-- O que houve linda que cara é essa?
--Depois te explico.- Apenas falou isso e a dona Ana saiu enrolada em um robe toda desconfiada.
--Nossa que surpresa tão boa vocês aqui.
--Bênção Vó? -As crianças disseram a abraçando
--Deus abençoe meus amores. -Depois dos comprimentos cada um foi direcionado aos seus quartos.
--Linda agora me fala que cara foi aquela que você chegou lá na sala?
--Quando eu cheguei na frente do quarto de mamãe para bater na porta dei de cara com um rapaz de mais ou menos uns trinta anos peladão.- Não consegui controlar e comecei a rir --Amor não rir é sério- Tentei juro que tentei parar de rir mas não consegui
--Minha sogra pegando o garotão, que velha mais tarada. -Falava enquanto me acabava de rir.
--Você fala assim por que não foi com a dona Irene.- Ai ela pegou pesado, na hora parei de rir
--É tá bom parei, minha mãe não faria isso ela é uma santa. -Falei imaginando
--Então pare de rir da minha, pois a... -Ela parou de falar ao escutar as batidas na porta.
--Filha podemos conversar? -Ela estava vermelha de vergonha
--Pode falar mamãe acabei de contar para a Emy o que vi. - Carol falou olhando para mim e não aguentei e comecei a rir novamente
--Ai sogrinha, mandou ver no garotão...
--Ai que vergonha - Ela disse escondendo o rosto
--Mas mãe quando disse que estava saindo com alguém pensei que fosse um coroa bonitão e não um adolescente.
--Ele não é adolescente ele tem trinta e cinco anos, e não sou bengala para gostar de velhos.
--Eu não digo, quando crescer vou ser assim igual à senhora - Falei rolando na cama de rir, só parei quando ela me acertou com um travesseiro.
--Emy!-As duas falaram juntas
--Pronto parei- falei indo para o banheiro. - Quando sair levei outro travesseiro na cara.
--Sua boba fica rindo por que não foi você a dar de cara com um homem com o pinto na mão saindo do quarto da sua mãe. -Fiz uma careta
--Credo e espero não ver nunca, agora vai se arrumar que vou apressar as crianças senão iremos chegar na hora do café da manhã- Sair para apressar as crianças que estavam divididas em Paola e Anne em um quarto e os trigêmeos em um enorme quarto que a avó deles mandou fazer para eles.
--Amores da minha vida, sangue do meu sangue, beleza da minha beleza, por favor, estejam prontos em uma hora está bem?
--Cruzes mainha que drama, como se nós passemos horas nos arrumando.
--Toninho meu lindo deixa eu dizer uma coisa nunca dita antes, vocês passam horas se arrumando- Fui para o quarto e em uma hora desci com a Carol, encontramos a Elise e a Camila conversando baixinho com o Caio e quando chegamos eles se calaram rápido.
--Nossa quantos segredinhos, do que estávamos conversando? -Perguntei com a cara mais deslavada desse mundo.
--É... Estamos falando da... -Ela não sabia que mentira iria falar.
--Estávamos falando da surpresa que vamos fazer a Sara e a Carla.-Camila tentou disfarçar
--Credo isso é mal de sapa mesmo, ou bicho curioso, sei não. -Caio mudou de assunto.
--E ai pessoas lindas estamos prontos. -Estelinha falou enquanto os cinco desciam as escadas.
--Então vamos? -Partimos todos agora nos carros da minha safadinha sogra, ao chegar ao restaurante pedimos uma mesa para todos juntos e logo um dos garçons foi providenciar, e nada de vermos as donas por ali.
--Prontinho podem nos acompanhar?- Ele foi gentil e nos levou para algumas mesas juntas na parte externa do restaurante numa varanda com linda vista.
--Aqui está lindo mesmo. -o garçom se aproximou com o cardápio
--Ola Sara ou Carla estão?- Elise perguntou ansiosa
--Sim as duas se encontram.
--Gostaríamos de falar com elas, por favor,
--Devo anunciar que nome?
--Queremos fazer uma surpresa. -Ele balançou a cabeça saiu logo às duas mulheres apareceram e deram um lindo sorriso ao nos ver.
--Que surpresa tão boa, que alegria ter vocês aqui. -Nos abraçamos e logo estávamos todos sentados rindo e nos divertindo, quando a Elise fica em pé chamando nossa atenção.
--Bem nós temos que comunicar uma coisa para vocês. -Ela disse olhando para Camila que ficou de pé
--É queríamos dizer que semana que vem vocês vão deixar de ser apenas mães. -Camila falou e não entendi
--Como assim?- Carol perguntou curiosa.
--Mães semana que vem além de mães vocês serão também avós. - Disse rindo eu e a Carol nos olhamos sem entender e eu fui a primeira a me pronunciar
--Com... como assim?
--Carol a guarda da Priscilla foi concedida a nós no começo dessas semana, então assim que ela receber alta irá direto para nossa casa.
--Ai que legal vou ter uma sobrinha. -Estelinha disse abraçando elas, depois as demais a cumprimentaram e eu e a Carol ficamos ali meio sem a ficha cair.
--Mãe? Emy? Vocês estão bem?
--Ai meu Deus eu vou ser avó! -Carol saiu do transe e falou alto, levantou e correu para abraçar a Elise
--Isso mesmo mãe.
--Nossa filha ela é linda, já ha vi umas vezes lá na incubadora, ela é linda demais, você precisa ver amor- Eu ainda estava paralisada
-- Nossa mãe será que ela está bem? – Carol me olhou assustada
--Ela está apenas processando filha foi do mesmo jeito quando descobrimos que teríamos trigêmeos, ela não reagi muito bem a noticias de surpresa. -Depois que ela falou a minha ficha caiu.
-Caraca eu vou ser avó. -Falei rindo pois eu estava feliz.
--Ai mainha como você é lenta.- Antonio disse e todos da mesa riram.
--Deixa eu dar um abraço. -Abracei a Elise depois a Camila.
--Eita Emy agora você pode assinar seu atestado de velhice. -Disse Carla rindo
--Eu sou uma avó enxuta e muito da gostosa se você quer saber. -Falei mostrando a língua, o resto da noite foi uma festa só eu e o Caio tratamos de embebedar a Camila, por que uma notícia dessa não pode deixar de ser comemorada.
--Amor a coitada já está rindo a toa não força mais.
--Linda mas estamos apenas comemorando, deixa ela ser feliz, Carla vamos tomar aquela cachacinha para saideira?
--É isso ai vamos comemorar -Camila falou um pouco mais alto eu quase rir do estado da coitada mas não podia afinal esse era o sentido
--Um brinde a rainha das xoxotas, que agora vai se amarrar e deixar a loirinha 2 dominar geral.- Caio falou erguendo o copo.
--É isso ai! A rainha das xoxotas -Ela falou mais alto e todos em volta da mesa nos olharam.
--Amor está bom, você já bebeu demais. – Elise falou alisando o braço de Camila
--Só mais esse princesa,você é linda, gente ela não é linda demais? -Camila estava uma graça bêbada, ainda tomamos mais algumas e a Camila quase capotou
--Gente vamos que já está tarde e a Mila já está totalmente bêbada.-Carol sempre estraga prazer, quando íamos começar a diversão ela nos chamou para casa.
--Concordo mãe. -Elise falou e logo nos despedimos da Sara e da Carla que ficaram de irem para o sitio depois de amanhã.
--Amor por que a menina está no hospital? -Perguntei quando já estávamos deitando
--A mãe dela foi achada espancada em frente do hospital, ela estava com sete meses de gestação aproximadamente, dai Mila conseguiu salvar a menina, mas a mãe não resistiu, a menina se salvou quase que por um milagre, como a mãe não foi identificada foi enterrada como indigente e a menina está há uns quatro meses em tratamento lá no hospital, o nome quem deu foi a Mila, sempre esteve com ela, e agora conseguiu a guarda dela, Priscilla ela é linda amor você tem que ver.
--Assim que retornarmos iremos lá vê-la.
--Nossa amor quem diria hein avós, já estava com saudades de uma criança correndo pela casa.
--Eu também linda, agora vamos dormir que amanhã vamos sair cedo. -Ela se aconchegou no meus braços e dormimos, de manhã assim que acordados fomos acordar as crianças para sairmos o mais cedo possível.
--Val as crianças já acordaram?
--Ainda não desceram dona Emy, mas não se preocupe que já bati no quarto deles, logo chegam.
--Assim espero e os demais?
--O doutor Bernardo saiu com o seu Caio disseram que vão visitar a família e não vai para o sitio, dona Irene também já foi.
--Obrigada Val, já tomou café?
--ainda não
--Nos acompanhe então. -Sentamos para tomar café e com poucos minutos depois aparecem a Elise e a Camila está com um enorme óculos escuros na cara escorando-se pelos cantos.
--Nossa Camila você está acabada. -Falei rindo da situação dela.
--Acho que vou passar dez dias para repor toda glicose que meu organismo está precisando.
--Eu disse para não ir na onda do Caio e da Emy.
--Eu sei princesa só estava comemorando afinal eu estou muito feliz.- Logo a Carol tratou de puxar o assunto que eu tinha certeza que estava louca para falar.
--Sim, mas e o casamento vocês tem que marcar essa data o mais rápido possível.
--Mãe já marcamos, será mês que vem.
--Nossa filha então temos que correr com os preparativos está muito encima já pensaram na festa? -Carol começou a falar da festa de vestido ela adora tudo isso, depois de um tempo a Paola e a Anne desceram e logo em seguida os trigêmeos.
--Mana vamos fazer aquela trilha amanhã, você sempre disse que nos levaria para fazer um dia.
--Nossa faz tanto tempo, acho que ela já tenha mudado Gui mas se tiver alguém para ir conosco amanhã de manhã se vocês acordarem cedo iremos.
--Legal sempre quis fazer aquela trilha - Gui estava animado para fazer essa trilha, a última vez que viemos com a Elise ha uns anos ele ficou chateado pois a Carol não deixou ele ir.
--Os netos da Maria devem conhecer o lugar melhor que ninguém, eles cresceram lá, depois que ela faleceu as filhas dela que toma conta de tudo.
--Linda, eles já devem está bem crescidos.-falávamos dos quatros netos da antiga governanta dos Feitosas, ela quando se aposentou resolveu ir cuidar da casa do sitio junto com as duas filhas dela, os netos já eram adolescentes, um pouco mais velhos que os trigêmeos, uma menina e três meninos,
--É mesmo amor eles devem estar grandes. -Tomamos café e seguimos para o sitio, a garotada estava super empolgada, assim que chegamos nos destruímos entre os quartos, pedimos para o almoço ser servido na grande varanda no lado da casa.
--Ola boa tarde doutora, Dona Emy. -A mulher que é a responsável pela casa veio nos cumprimentar
--Você é a Lucia acertei? Carol falou de forma engraçada.
--Não doutora sou a Luciana. -Respondeu rindo
--Toda vez eu troco, como você está Luciana?
--Estou bem doutora, fizeram boa viagem?
--Sim chegamos ontem, como está tudo por aqui?
--Tudo ótimo, vejo que as crianças cresceram bastante.
--Muito e as suas como estão?
--Por ai, só sossegam dentro de casa na hora de comer e dormir mesmo.
--Luciana será que eles conhecem aquela trilha que levava na cachoeira? Gui perguntou ansioso
--Claro que sim depois peço para eles leva você e seus irmãos lá. -Após o almoço as crianças foram andar, a Anne e a Paola estavam como umas crianças que vêem uma montanha de doces, tudo perguntavam eu e a Camila fomos descansar na rede conversando.
--E ai doutora está pronta para ter uma família?
--Nossa Emy no começo ate que fiquei com medo, pois foi uma surpresa principalmente para a Elise, ela nem sabia que eu tinha solicitado a guarda da Priscilla, alias eu achava que não iria conseguir.
--Imagino como teve ter sido impactante afinal criar um filho não é brincadeira.
--Ela meio que pirou, mas depois colocou as ideias no lugar e agora está mais empolgada que eu.
--Elise esta muito entusiasmada, vocês parecem muito felizes.
--Eu estou muito vamos ser muito... -Ela parou a frase no meio olhando em direção a porta.
--O que houve ?- Virei para ver o que ela estava vendo e fiquei do mesmo jeito que ela, pois as loiras vinham vestida com umas roupas para cavalgada, lindas calça jeans, botas chapéu camisa de botão um pouco folgada e a Carol ainda segurava um chicote.
--Mãe acho que elas vão babar.- Elise disse rindo.
--Vamos cavalga amor?
--Linda você sabe que sou péssima nisso os cavalos não vão com a minha cara.
--E você Mila vai?
--Não tenho altura suficiente para isso. -Ela disse rindo
--Ai como vocês são molengas. -Elise disse sentando na rede com a Camila
-- Mas princesa bem que você poderia ficar aqui nessa rede deitadinha comigo veja que coisa tão boa.
--Mas que mulher preguiçosa essa, nada disso vou cavalgar com a coroa que ela já deve está enferrujada.
--Duvido lembre-se quem te ensinou a cavalgar, agora vamos antes que as crianças decidam ir daí filha só saímos amanha de manha, ate mais tarde amor – Me deu um selinho e saiu rebol*ndo com aquela calça apertadinha, ela só andava assim quando queria me provocar.
-- Ei para de babar – Falei rindo da cara da Camila
--Quem manda ter uma enteada tão gostosa, e olha quem fala quase molhou a rede quando Carol saiu rebol*ndo.
--Mas fazer o que se minha mulher tem a bunda mais gostosa que já vi. – disse rindo e ela me acompanhava
--Acho que a Elise puxou a mãe. – ficamos nessa conversa por um bom tempo, logo as crianças se aproximaram com mais três jovens
--Mainha vem jogar vôlei conosco?
--Ai filha to com tanta preguiça, vai lá Mila com eles
--Eu também estou com preguiça.
--Ahh não mainha se a senhora não vier o Tony vai ganhar de nós e outra a Paola joga ruim demais. – Gui falou abraçado a Anne
--Ei não sou tão ruim assim - Paola se defendeu
--Mainha esse é o Ricardo, o Francisco e a Marina são os filhos da Luciana, ela é sua fã e quando eu falei que você iria jogar conosco ficou tão feliz, não destrói os sonhos dela vai? – Estelinha sempre me levando na lábia.
--Está bem deixa eu colocar um short e encontro vocês lá na quadra. – Eles saíram correndo animados –Vamos levanta.
--Oi falou comigo – Camila se fez de desentendida
--Não com a rede! Vamos se eu vou jogar com a pirralhada você também vai, não quer ser mãe tem que aprender de agora vamos – Falei balançando a rede com ela ainda deitada
--Credo Emy ninguém pode ao menos descansar, cruzes. – Fez bico
--Vou colocar um short e te encontro lá nem ouse deitar novamente que venho te derrubar da rede – Ela me mostrou a língua e eu fui trocar de roupa assim que desci vi as crianças ali com a bola a Camila deve que entrar para jogar e foi uma diversão só. Depois de quase uma hora jogando todos cansados tomamos um suco e ficamos ali conversando pouco tempo depois fui tomar um banho, pois estava toda suada, e para minha alegria assim que saio do banheiro a Carol entra no quarto.
--Amor te procurei lá embaixo, a Mila disse que você veio tomar um banho. – Disse abaixando-se para tirar as botas.
--Foi, estava com as crianças na quadra, nossa amor não tira fica mais um pouco com ela – Disse a abraçando por trás.
--Deixa eu tomar um banho amor estou fedendo a cavalo. – Disse já amolecendo com os meus beijos.
--Não você está uma delicia com esse cheiro de mato. – Disse mordendo sua orelha, e passando a língua no seu pescoço
--Uhhh estou cheia de tesão sabia? Andar por esse lugares me trazem tantas lembranças nossas que fico toda molhadinha.
--Eu estou com vontade de tirar essa roupa desde da hora que você saiu com aquele chicote na mão. – Não dissemos mais nada apenas tomei aquela boquinha que me deixava louca de desejo, assim que caímos na cama escutamos as batidas na porta.
--Mães os padrinhos chegaram, estão te chamando – Toninho gritou do lado de fora, e eu levantei com pesar para abrir a porta
-- Já estamos descendo Toninho.
--Tudo bem, mainha podemos ir para uma festa na casa da dona Luciana? É aniversario do Francisco e eles nos convidou
--Eles moram aqui no sitio mesmo?
--Não eles moram em uma chácara aqui ao lado eles disseram que era perto, deixa vai?
--Linda? O que você acha?
--Por mim tudo bem agora juízo os cinco.
--Escutou juízo os cinco, olha a hora de voltarem.
--Amo vocês – Ele disse e saiu saltitante
--Não sei a quem esses meninos puxaram, não podem ouvir o nome festa e ficam desse jeito- Disse rindo e fechando a porta
--Não sabe mesmo? Então vou dizer a quem eles puxaram a uma certa morena de 1,88 de altura que não pode ouvi alguém batendo em uma caixa de fósforo que já acha que é uma festa. – Ela disse rindo
--Mas que morena mais sem vergonha essa – Falei rindo e a abraçando
--Você sabe se nós demorarmos para descer o Caio vem nos buscar aqui não é? – Ela disse beijando meu pescoço
--Sei sim, mas não pense que você vai me escapar hoje, pode ter certeza que vou te comer bem gostoso- Disse apertando seu corpo contra o meu
--Aii não faz assim que não resisto – Ela soltou um gemido e meu corpo acendeu de imediato
--É melhor eu descer senão o Ca pode derrubar aquela porta, mas eu não vou parar de te comer de forma alguma. – Disse dando um selinho nela e me afastando depois.
--Vai lá amor vou tomar banho já desço e pode ter certeza que vamos descontar mais tarde. –Desci e fiquei ali na sala conversando com os dois empata foda a Estelinha a Anne e a Paola também estavam ali
--Cadê a rainha das xoxotas?
--Ela disse que iria tomar banho assim que a Elise chegou. – Paola falou enquanto Anne fazia uma trança em seu cabelo.
--A é? filha vai lá no quarto e diz que eu estou precisando falar Camila.
--Tudo bem, meninas vamos tomar banho que já está quase na hora.
--Vamos sim, - Anne disse e as três subiram.
--O que você quer falar com a chaveirinho?
--Se eu não tive direito de tirar a roupa de amazona da minha loira ela também não vai. – Falei com cara de má
--Emy você é muito empata foda sabia? – Bernardo disse rindo
--Eu não vocês que são, inventaram de chegar numa hora errada, então se eu não tenho direito a nanica também não tem – Os rapazes riram e em poucos minutos a Camila chegou
--Oi Emy o que houve? – Ela estava esbaforida
--Só queria saber se vocês vão ficar conosco estou pensando em fazer umas caipirinhas.
--Ah é só isso? É acho que sim agora posso – Falou olhando as escadas
--Nossa rainha das xoxotas, fica aqui conosco parece ate que não nos viu aqui. – Caio falou fingindo está magoado
--Não que isso, é desculpa, tudo bem? Faz muito tempo que chegaram?
--Ai que maldade de vocês deixa ela subi não está vendo a cara de desespero da coitada.
--Nada disso é para ela ir se acostumando, agora elas serão mães e é desse mesmo jeito, as crianças parecem que sabia quando eu e a Carol pensa em sex* então esperam as coisas esquentarem para atrapalhar, então se eu não posso está com minha loirinha ela também não pode está com a dela.
--Emy você é mal sabia? – Camila disse me olhando
--Eu sei, e adoro isso – Falei e acompanhei os meninos nos risos
--Isso significa que se eu subi você vai dar um jeito de empatar estou certa? – Ela fez uma cara feia.
--Certíssima adoro pessoas inteligente.
--Essa você me paga Emy. – Falou sentando no sofá com uma cara fechada.
--Eu sei que você me ama – Mandei um beijinho para ela e ela levantou o dedo para mim, ficamos conversando logo as loiras se juntaram a nós eu e a Elise fizemos caipirinha com uma cachaça que a Carla me deu, passamos uma noite agradável conversamos muito e nos divertimos com as caipirinhas, logo subimos para o quarto, mal nós entramos Carol foi me empurrando contra a porta
--Uhmm que pressa mais gostosa. – Falei correspondendo os beijos enquanto nossas mãos percorriam os nossos corpos com urgência, fomos para cama e assim que desce a minha boca para o pescoço dela escutamos os gritos do Toninho chamando nossos nomes.
--Mães! Mães! Vocês estão dormindo? – Ele disse enfim chegando na porta do quarto esbaforido
--Nossa filho o que houve? – Carol abriu a porta rápido
--A Estelinha está com uma crise de asma já colocou a bombinha mais parece que não resolveu.
--Onde ela está agora?
--Lá embaixo, viemos com ela nos braços. – Ele parecia cansado, não esperamos e descemos rápido, ela estava deitada no sofá.
--Filha o que houve? – Carol a disse já a levantando e colocando ela sentada
--Fica calma filha tenta se acalmar.
--Já administrou a bombinha? – Carol perguntou e ela apenas balançou a cabeça em sinal de positivo, era sempre preocupante ela ficava buscando ar parecia que nunca encontrava.—Faz quanto tempo?
--Trinta minutos tia, quando a vi colocando fiquei do lado dela, mas parece que só piorava. – Paola falou se aproximando, ela olhou para Paola e percebi que a respiração pesou mais, ela desceu o olhar e vi uma lagrima escorrer no seus olhos.
--Calma filha já vai passar, onde está a bombinha? Vem filha inala novamente. – Carol entregou à bobinha e após suspendeu os joelhos dela e começou a estimular ela respirar com mais calma.
--O que houve? – Elise e Camila chegaram um pouco assustada
--Uma crise de asma – Falei alisando os cabelos do meu bebe
--Mila está com seu estetoscópio ai? – Carol perguntou
--Sim está na minha mala vou pegar – Ela subiu correndo e logo estava de volta o entregando a Carol que passou a escutar a Estelinha que já estava mais calma porem não tinha melhorado, e isso que não entediamos, sempre que ela usava a bombinha melhorava, dai percebi que quando a Paola pegou na mão da Estela e ela a puxou e fez ficar novamente com a respiração mais pesada.
--Amor vamos leva-la para o nosso quarto, Elise e Camila ajuda as crianças a se acalmarem, Gui me ajuda aqui ?
--Claro mainha - ele pegou a irmã no braço e a levou para o nosso quarto.
--Vou pegar um comprimido para ela, tenho na bolsa. – Carol disse assim que entramos no quarto
--Prontinho mana, fica bem tá? Vamos está esperando você lá no quarto. – Deu um beijo na testa da irmã e saiu.
--Filha fica calma toma devagar aqui – Caro entregou o remédio e deitei ao seu lado e a abraçando, Carol deitou no outro lado e ficamos ali fazendo carinho nela por um tempo e logo ela foi se acalmando, e acabou cochilando.
--Amor o que será que houve nunca tinha visto ela assim, tive que dar um calmante a ela.
--Acho que foi alguma coisa relacionada com a Paola
-- Como você sabe?
--Eu a percebi chorando e toda vez que ela chegava perto à respiração dela pesava.
--Ela parece que gosta mesmo dessa menina.
--É amor, mais infelizmente vai ser difícil para ela viver esse amor.
--Mas nós sempre vamos está com ela, é apenas o que podemos fazer. – Eu dei um beijo em sua cabeça e fui avisar que ela estava bem, e a Paola pareceu bastante aliviada quando soube, ainda pensei em perguntar o que houve, mas achei melhor não. Subi e logo estávamos todos dormindo, no outro dia acordei primeiro e assim que levantei fiquei admirando as minhas duas loirinhas abraçadas alisei os rostos delas e a Carol acordou.
--Bom linda – Eu abaixei e dei um selinho nela
--Credo se for para começar a melação peçam para eu sair – Essa é minha Estelinha, palhaça e divertida.
--Não precisa mocinha – Carol disse abraçando-a.
--Nossa minha cabeça está pesada.
--É o efeito do medicamento de ontem filha
--É mãe deve ser – Ela disse abaixando a cabeça
--Filha quer conversar sobre o que houve ontem? – Carol perguntou levantando sua cabeça a fazendo ela olhar nos olhos dela
--É que a tarde toda eu e a Marina estávamos conversando melhor, estava rolando um clima sabe, daí depois do jogo a Paola veio toda estranha ai fiquei toda feliz achando que ela estava com ciúmes daí quando chegou lá na festa ela ficou se agarrando com o Francisco ai me subiu uma raiva e a crise começou. – Ela deixou uma lagrima escorrer
--Calma filha sei o quanto é difícil sua situação, posso dar uma opinião? – Ela balançou a cabeça positivamente para mim. – Por que você não toma uma atitude? Vai à luta minha linda sei que ela também gosta de você então se declara abre esse seu coração e ver no que dá é melhor que ficar desse jeito.
--Será mainha? Eu tenho medo dela me odiar e acabar com a nossa amizade.
--Filha a vida é isso temos que arriscar, como você vai saber se não tentar? – Carol disse e ela ficou ali calada pensando no que fazer.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Sem comentários
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook: