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  • Amor sempre vence? Segunda temporada
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Amor sempre vence? Segunda temporada por Esantos

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Palavras: 2359
Acessos: 8974   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 26

EMILE 

 

--Amor à mamãe ligou disse que a Carla e a Sara vem fazer uma surpresa para Elise.

--Que bom aquelas duas parece que criaram raízes nunca a convencemos de vim ficar aqui um tempo.

--Realmente elas não abandona aquele restaurante por nada, e ai como estou? -Falei dando uma voltinha com o vestido para ir à inauguração do restaurante de Elise 

--Linda como sempre amor, e eu como estou?

--A mais linda de todas as mulheres existentes. -A puxei para dar um beijo, mas fomos interrompidas pelas batidas na porta 

--Mães posso falar com vocês? -Gui entrava já todo arrumado.

--Claro filho o que houve? 

--É que eu queria fazer um pedido, mas a Anne não pode saber que foi eu que pedi isso, e também não é porque eu quero ela junto a mim mais tempo, é apenas para o bem dela. -Ele falava sério.

--Ai filho fala logo já está me assustando - Carol sentou ao seu lado 

--É que já fui umas vezes busca a Anne no seu colégio e fiquei admirado a falta de estrutura do lugar, tem vários moleques que ficam bebendo e fumando na frente e ate dentro da escola, e ontem ela me contou que teve um tiroteio entre duas gangues dentro da escola, dai queria saber se vocês poderia a convencer de estudar lá na escola, não sei se dar para pagar tudo mais eu entraria com a metade da mensalidade com minha mesada, e é ai que vocês entram com a metade, por favor mães ela gosta tanto de estudar, não merece ficar em um lugar daqueles. -Ele disse com uma carinha que quase chorei de tanto orgulho do meu filhão ali mesmo na frente dele aquele era meu menino.

--Owo Gui claro que podemos ver isso vem aqui dá um abraço na mainha. -Falei o abraçando  a Carol já enxugava umas lágrimas.

--Valeu mesmo, fico mais tranquilo, toma aqui está. -Ele me deu o cartão onde depositávamos a sua mesada.

--Fique com ele filho não vamos precisar não se preocupe com isso. 

--Pô mãe valeu mesmo. -Agora correu para o braço de Carol. 

--Agora vai apressar o pessoal para irmos. -Ele saiu todo feliz pela porta.

--Nosso bebê está se tornando um grande homem não é amor? 

--É sim linda, estou tão orgulhosa dele. -Falei rindo

--Agora deixa eu retocar a maquiagem que acabei borrando.- Eu rir dela, mas resolvi descer e apressar as crianças, Anne estava linda com um vestido verde pouco acima do joelho, uma maquiagem leve.

--Nossa como minha nora está linda. -Falei sentando ao seu lado.

--Obrigada dona Emy, é sempre assim? A Estelinha e o Tony estão a mais de duas horas se arrumando.

--Nossa se eles saírem daquele quarto em duas horas será um recorde.- Falei rindo

--É mesmo?  -Ela disse rindo 

--E ai Anne como está o estudo? Val disse que você queria ser advogada é isso mesmo? 

--Sim sempre foi meu sonho quero ser juíza algum dia.

--Nossa realmente tem que se esforça muito para isso.

--É por isso não dou mole estudo mesmo.

--Anne gostaria de te fazer uma proposta, você quer estudar e eu quero um dia te ver ser juíza, então gostaria que você estudasse na mesma escola que os meninos, sei que a sua escola pode ser boa, mas sabemos que a escola dos meninos é uma das melhores de todo pais, então você aceitaria estudar lá? 

--Não sei dona Emy é uma escola tão cara, acho melhor não. -Falou com uma certeza na voz eu sabia do que se tratava, ela queria consegui suas próprias conquistas

--Então vamos fazer um acordo, eu pago seus estudos e quando você se tornar uma juíza me paga ok?

--Não sei dona Emy 

--Vai ser bom para você aceita vai?- a olhei firme 

--Tudo bem, vou falar com a tia Val. 

--É isso ai! - Falou passando o braço em volta do pescoço da menina que começou a rir

--Nossa que alegria toda é essa? -Carol disse sentando ao lado delas.

--A Anne aceitou estudar na escola dos meninos.

--Que bom vai ser ótimo para você Anne, fico muito feliz, já na segunda vou providenciar tudo. 

--Eu agradeço muito a vocês. -Disse envergonhada

--Não agradeça apenas estude – falou Carol, logo os meninos desceram e saímos para a o restaurante, lá ficamos sabemos pela Ana Paula que a Camila iria fazer uma surpresa para Elise no final da noite que todos nós ficássemos, e realmente foi uma bela surpresa um lindo pedido de casamento, assim ficamos feliz com a felicidade delas, uns meses passaram tudo muito tranquilo ate que me ligam da escola das crianças solicitando a nossa presença lá.

--

******

ESTELA GUILHERME ANTONIO 

 

--Falei com as mães para a Anne estudar lá no colégio, elas toparam agora só nos resta vê se ela vai aceitar.

--Relaxa mano a mainha sabe ser bem convincente.

--É mesmo Gui, acabei vem Estelinha para eu acabar sua maquiagem.

--Não deixa ela muito pesada Tony quero algo leve, e a tia Mila disse que iria fazer uma surpresa para Lili.

--O que será? -Gui perguntou curioso 

--Acho que vai pedir ela em casamento.

--Ai que lindo, mudando de assunto, vou precisar da ajuda de vocês segunda.

--O que você vai aprontar Tony? 

--Vou matar aula, estou morrendo de saudades de ficar sozinho com o Biel.

--Mano cuidado se as mães descobrir você está ferrado.

--Ai gente não vai dar em nada, nem da escola vamos sair, eu tenho a chave do clube de xadrez e lá tem espaço suficiente para fazer o que precisamos. -Fez uma cara de safado 

--Credo Tony nos poupe dos detalhes sórdidos.

--Está bom eu paro, para qualquer efeito eu não fui para aula ok?

--Tudo bem. -Os irmãos concordaram 

--Pronto mana, linda como sempre, vamos descer que as mães já devem está bravas. -Desceram e no restaurante da irmã se divertiram muito, os dias seguiram na tranquilidade, Gui e Anne eram um grude só, Estela seguiu amiga de Paola eram quase inseparáveis, Tony e Gabriel sempre que dava se viam escondido.

--Gente vou ver meu homem, me deem cobertura lá na sala Ok?

--Tony cuidado com esse cara ate eu que mal conheço ele sei que é complicado, ele só vive por ai dando uma de machão pegador, fica com varias meninas e depois te diz que te ama, cuidado para não se machucar. -Anne falou com delicadeza 

--Ate você cunhadinha? Eu sei que ele me ama tá, não se preocupem. -Saiu distribuindo beijinhos ao ar foi para sala e ficou esperando 

--Tony querido você está ai?- Ele entrou na sala o procurando.

--Bom dia meu gato, estava morrendo de saudades de você sabia? -Ele nem respondeu começaram a se beijar como das outras vezes trasaram e depois ficaram ali trocando carinhos sentados no chão e foi entre um beijo mais acalorado que escutam a voz próximo a eles.

--Muito bonito não senhor Antônio e senhor Gabriel já para diretoria. -Era o diretor da escola juntamente de duas supervisora que entraram na sala e viram eles se beijando.

--Calma diretor podemos explicar tudo - eles disseram colocando as camisas.

--Sem nem mais um pio me esperem lá na minha sala.- Eles saíram de cabeça baixa.

--Tony e agora meu pai não pode descobri, será meu fim. -O garoto estava em desespero 

--Calma Biel, nos vamos dar um jeito. -Eles ficaram lá sentados em silêncio ate o diretor chegar.

--Já mandei chamar os pais de vocês, isso é inaceitável dentro da escola, e você em Antonio um dos melhores alunos da escola fazendo esse tipo de transgressão, estou muito decepcionado com você.

--E você Gabriel sabe que é bolsistas filho de funcionário, não pode pisar na bola.

--Você não pode conta para meu pai, ele vai me matar. -O menino implorou.

--Não posso fazer nada regras são regras e vocês as desrespeitaram, agora me esperem lá na frente enquanto seus pais não chegam.

--E agora Tony o que eu vou fazer?-O garoto abaixou a cabeça 

--Calma Biel vamos dar um jeito - Alisou o rosto do garoto que se afastou 

--Não toca em mim Tony, me deixa em paz. -Sentou-se em duas cadeiras afastada do garoto.

 

 

*********

 

EMILE 

 

--Olá dona Emile, aqui é da escola do seus filhos, estamos solicitando a presença da senhora e da Dona Carolina aqui na escola 

--Mas aconteceu alguma coisa com eles? -fiquei logo preocupada.

--Não senhora apenas uma transgressão do Antônio não se preocupe.

--Transgressão tem certeza que não foi o Guilherme? -Tony sempre foi tranquilo 

--Tenho sim senhora.

--Obrigada estamos indo para ai. -Fiquei um pouco sem entender, pois o Toninho nunca aprontou nada de errado ate hoje, então peguei o telefone e liguei para Carol que atendeu foi sua secretária.

--Ela está acabando uma cirurgia dona Emy. 

--Peça para ela me ligar assim que sair ok?

--Tudo bem eu acabei de falar com ela daqui a alguns minutos ela retorna para sala.

--Ok obrigada Cidinha. -Desliguei nem de roupa eu troquei fui com a do time mesmo apenas peguei a minha bolsa entrei no carro e sair, no caminho a Carol me ligou.

--Oi amor o que foi de tão urgente?

--Ligaram da escola parece que o Toninho aprontou alguma.

--Tem certeza que não foi o Guilherme eles os confundiram?

--A secretaria da escola disse que não, foi o Toninho mesmo.

--Estranho ele nunca apronta, mas estou indo para lá, você já está a caminho? 

--Já estou quase chegando, te encontro lá.- alguns minutos depois cheguei na escola e encontro o Antônio sentando com uma cara triste e o menino que ele tinha levado lá em casa algumas vezes.

--Oi Toninho o que houve?  -Ele não teve nem tempo de responder, pois quando ele foi falar uma voz alta e grave ecoou atrás de mim.

--O que você aprontou seu moleque idiota? – Um homem falou levantando o garoto pela gola da camisa, já ia me intrometer quando o diretor apareceu.

--Que bom que chegaram, entrem, por favor - Ele abriu espaço e entramos nos quatro, ele apontou umas cadeiras e sentamos.

--Bem chamei os senhores aqui, pois hoje fui ver umas coisas na sala do clube de xadrez e encontrei esses dois mocinhos aos beijos, e o pior em horário de aula.- O pai do menino não deixou ele nem completar e já foi gritando 

-- Como é que é? Que Porr* é essa Gabriel, por um acaso você é “viado” é isso? - Ele levantou o garoto pelo colarinho da camisa e começou a gritar com ele.- Me responde seu idiota! 

--Não pai não foi nada disso ele me chamou para ajeitar uma lâmpada dai ele me agarrou e me beijou mais foi sem esperar quando eu ia bater nele o diretor chegou foi isso. - O menino estava em desespero, eu olhei para o Toninho e vi uma lágrima escorrer nos seus olhos mais nada ele disse.

--A só podia ser essa bichinha dos infernos eu já disse para você não chegar perto do meu filho seu viadinho de merd* - Ele falou rápido indo para cima dele com um dos braços erguidos para bate-lo.

-- Ei o que você pensa que está fazendo? Abaixe o tom seu mané! -Avancei para cima dele o segurando, apenas fui defender o meu filho mas quando eu vi aquela cara assustada e ele acuado, não segurei minha raiva e acabei dominando o homem pelo pescoço e apertando seu pescoço, ele tentava se soltar mas eu não escutava nada nem ninguém apenas queria acabar com a raça daquele idiota que estava fazendo meu filho sofrer, escutava a voz do diretor me mandando solta-lo mas não conseguia minha raiva era maior.

--Amor o que você está fazendo solta ele, Emy meu amor solta ele. -Carol olhou dentro dos meus olhos e isso foi a única coisa que fez com que eu me acalma-se e o soltei, ele estava roxo, e respirando com dificuldades.

--Sua sapatão desgraçada isso não vai ficar assim, você vai me pagar por isso. - O homem saiu puxando o menino pelo braço.

--Filho você está bem? Desculpa a mainha, eu fiz algo muito feio agora. -Falei o abraçando.

--Tudo bem mainha, desculpe eu não queria te criar esse problema. -Ele chorava e isso me doía

--Meu amor nos espera lá na frente da sala. -Carol falou para Toninho, ele saiu e eu virei para o diretor 

--Me desculpe o que eu fiz foi um ato de impulso pensei que ele fosse bater no meu filho peço perdão. -Fui sensata afinal o meu ato foi errado ainda mais na frente das crianças.

--Calma dona Emile eu também pensei que ele fosse agredir a criança, a senhora quer uma água? 

--Não obrigada, eu exagerei, é que nós já passamos por tantos tipos de agressões nessa vida e não vou permiti que meus filhos também as sofram.

--Eu entendo, depois vou ter uma conversa com o professor a respeito da conduta dele depois, mas infelizmente o Antônio está suspenso por três dias.

--Eu entendo ele também será punido pelo seus atos. -Falei e levantei pegando na mão da Carol que continuava calada, ela a apertou firme e levantamos.

--Eu espero que meus filhos não sofram represarias pelo ocorrido hoje. -Carol falou estendendo a outra mão para ele.

--Aqui dentro da escola eles estarão seguros podem ter certeza. -Eu acenei a cabeça positivamente para ele e saímos, perto a porta Toninho estava sentado triste.

--Vamos filho?-Carol disse estendendo a mão a ele.

--Os meninos estão no portão já largaram.- Ele disse sem jeito 

--Ótimo. -Falei sem olha-lo estava de certa forma envergonhada pelo que fiz, na porta estavam os outros quatros inseparáveis com a cabeça baixa e cara de culpados.

--Vocês também serão punidos podem ter certeza. -Carol falou os olhando com cara feia.

--Chauzinho gente ate amanhã - Disse Paola tentando se sair.

--Você também mocinha já para dentro do carro. 

--Mas tia Carol eu não fiz nada- Carol nada falou apenas os olhou feio e eles caminharam rumo ao carro calados.

 

--Toninho vem comigo no meu carro.- Falei e ele nada disse apenas entrou calado.

Fim do capítulo


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