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Desejei que fosses liquida por Tamires Marinho

Ver comentários: 2

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Palavras: 1799
Acessos: 1322   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 1

Para filosofia o desejo é humano, sentimento de criaturas imperfeitas, carentes. Para psicologia, é a tendência, consciente, inconsciente ou reprimida de querer algo ou alguém para suprir uma necessidade. Para ciência é um joguete mental que te faz acreditar que algo é necessário para sua satisfação. Se refere sempre aquilo que não temos, Desejo é fome. Se determina pela vontade de ter, de possuir, de dominar, desejo é controle. Se caracteriza, pela insinuação, satisfação, obsessão, desejo é loucura. Se finaliza pela intensidade, vontade, desejo é prazer.

Desejo é condenação! E eu fui condenada a querê-la, quando por entre as cabeças daquela festa nossos olhos se fixaram. O olhar, entre tantos outros, seu ponto mais sedutor.

Irônico é não podermos dizer que foi paixão à primeira vista; já que nos conhecíamos de outras estações, sem que tivéssemos por um minuto antes parado para nos reparar. E foi ali, no caos da muvuca, que pela primeira vez nos percebemos.

Olhar felino

torre incandescente

Olhar marcante

Igual por-do-sol

 

Olhar sedutor

boca sedenta de amor

Cheiro de prazer

vontade de te ter

 

Que olhares profundos, era como se por alguns minutos ninguém mais existi- se além de nós, até a música alta parou de adentrar meu aparelho auditivo, também não existia pensamentos coerentes, apenas uma leve sensação gritando no peito. Provocante mordiscou os lábios. Mas alguém já nos fazia companhia naquela noite, como poderíamos disfarçar tal situação, para escapar de quem mantinha-nos encarceradas.

Nossos olhares foram interrompidos pelo chamar de nossas companheiras, nos distraímos, sem que por nenhum minuto as ideias maliciosas saíssem de nossas mentes. Ao decorrer da noite, por diversas vezes trocamos olhares de desejo, até que se tornou insustentável a vontade tomá-la.  

 

-- Essa noite pode terminar de um jeito bem melhor você não acha? – Falei, sem o mínimo de vergonha na cara, o que já me é característico.

 

-- Sua namorada?  – perguntou arqueando uma sobrancelha.

 

-- Relaxa, eu sei o que estou fazendo. – Não Sabia. Mas a vontade era grande demais para dar lugar a lucidez. –  Me segue.

 

E assim o fez, me acompanhou até um local mais reservado. Ela era tão linda que me deixava cega.  Nossos lábios se encontraram como o encontro de duas polaridades semelhantes.  E então despida de pudores, vesti-me de fantasias, braços, abraços, suor, saliva, cheiros, gostos. Corpos vivos, corpos que se misturam em prazer. O beijo, meu Deus que beijo! Sagrado Deus, era tão suave, tão quente, tão excitante.

Excitante? Melhor definir como explosivo.

Lembro-me que o segundo local do seu corpo que mais observei, fora a boca. Com aqueles lábios finos e rosados, dos quais aspirei ter junto aos meus. E quando os tive imaginei que esse fato, fosse capaz de dar por termino toda aquela vontade que jazia dentro de mim. Mas fora apenas inocência minha, pois o gosto dos seus lábios só servirá como incendiador para o desejo que outrora eu tinha sobre controle. Após o ato de permitir-me ser beijada por uma princesa, digna dos mais belos contos de fadas, perderá totalmente o domínio dos meus sentidos. E estava eu ali entregue aqueles braços, que me seguravam e tocavam com a mesma ansiedade que residia em mim.

Despertei como a Bela adormecida ou a Branca de neve ao serem beijadas pelos lábios de seus príncipes. No entanto, no nosso conto de fadas, não existia felizes para sempre, e sim felizes enquanto pudermos goz*r de nossas presenças.  Aproveitamos o gosto e o brilho do nosso beijo. Realmente fora um encontro. Logo eu, que não tinha o habito de desejar alguém tão inteiramente como o fizera. Mas Deus, havia poder em seus beijos, e naquele momento eu era a dona de todos eles.

Seu cheiro inebriava minhas narinas, um odor doce, insinuante. Mesmo misturado a perfumes e óleos era possível reconhecer o aroma natural que provinha de sua pele, branca e macia. E quando nossos perfumes se somaram, se tornou cheiro de ânsia, de querer. Aquela fragrância parecia feitiço. Descobri, portanto, que entre nós existia uma coisa altamente perigosa, química! Sabe aquela coisa que te dá tesão só de imaginar? Coisa de pele, arrepios incontroláveis. Como o imã que atraí o ferro, enquanto o restante dos outros elementos gira em sentidos contrários. Os dois giram na mesma direção e é isso que causa um campo magnético intenso.

O encontro de nossas peles, o sentir de nossos toques, causava-nos uma sensação indescritível. E eu me encontrava num momento de particular desespero. Aquelas mãos poderiam fazer o que quisessem de mim. Aqueles seios próximos ao meu me tiravam o folego. Gostaria de morrer em seus braços. Eu era sua vítima, mas não era menos vítima dos meus próprios desejos. Em cada dedilhar mal-intencionado eu me sentia padecer no paraíso. Então me olhando profundamente, aproximou seu rosto do meu, me permitindo sentir o ardor quente da sua pele e a velocidade do seu respirar. Percorreu o caminho das minhas costas, me trazendo um frio na espinha e parou sob meu abundante cabelo, encontrando e acariciando a parte posterior do meu pescoço. Em um momento estávamos separadas pelo ar. Ao seguinte ela pousava sua boca na minha. Veio lá do fundo um formigamento intenso, uma vontade de viver e de morrer. Com os lábios desceu pelo meu pescoço enquanto segurava firmemente meu cabelo, soltei um gemido, de dor e prazer. Percebeu, soltou um sorriso maldoso, mordeu, lambeu, provocou. Me acariciava de um jeito sedutor. E seu jeito cheio de más intenções demonstrava que ela queria me ver louca. Sim, eu sentia um desejo incontrolável por ela, simplesmente na minha mente passava que ela poderia me fazer ter múltiplos sem conta. Sim, a desejava por inteiro... com toda força, com tremor no corpo e na voz. Sim! Era desejo insaciável, queria senti-la dentro de mim, queria sentir minhas estruturas abaladas, me tornar irresponsável. Ao ponto de pensar em deixar tudo de lado e ficar com ela. Sim, queria que ela sentisse o meu gosto.

Senti as mãos quentes explorando minhas curvas, com uma respiração ofegante. Fecho os olhos, curto cada segundo, um silencio repleto de vontades, curiosidades. Muitas sensações tomam conta da situação. As coxas as vezes se encaixavam em entusiasmo e eu sentia o ritmo dos nossos corações bater na mesma velocidade, enquanto nossa respiração subia e depois descia até fazer- se preguiçosas. E então respirávamos fundo como uma tentativa tola de recuperar o folego outrora perdido.

No meu eruptivo, rios de néctar faziam-me sentir enxercada por dentro e por fora. Algo na minha região pélvica pulsava freneticamente. E acredito que nela, ocorria o mesmo efeito, pois nossa conexão era tão profunda, que reinava uma inesperada intimidade de corpos, e alma. Era uma simetria, onde ao mesmo tempo que tudo era novidade, parecia já conhecido. E essa era a mais perfeita sensação, todos os poros da minha pele estavam arrepiados (contagiante, não é?).

Verdade que não éramos completas estranhas, se encontrando ao acaso, já existia amizades em comum que nos aproximavam, como meras conhecidas; mas essa era a primeira vez que nossos lábios, corpos e almas se tocavam. Então realmente a intensidade me impressionou profundamente. Pois antes dessa noite, acredito que sequer lembrava-nos da existência uma da outra.

Infelizmente nossa noite foi interrompida, pela pressa dos acontecimentos. E ela não pode me tomar como dela, não pode perpetuar e transformar esse encontro de almas em noite de amor. No entanto no lugar do gozo, só nos restou o desejo de senti-lo. E as vezes a vontade de chegar traz mais prazer que a própria chegada.

Pois orgasmo é prazer, mas prazer nem sempre é orgasmo.

Fui embora. Dispensei minha companhia, que reclamava meu sumiço, tomei um banho gelado para calar o corpo que gritava. Dormi. A noite foi movimentada. Sonhei!

Acordei.

Entreabri meus olhos e os fixei no teto, tela de tantos pensamentos. Era domingo, eu não havia dormido muito, porém minha satisfação pela noite anterior não deixava meu corpo se render ao cansaço. Em certas regiões minha pele branca mostrava uma coloração roxeada, devido a vontade violenta que nos beijamos na noite anterior, no meu corpo podia-se sentir aquele cheiro de sex* bem feito (em sonhos), lembrei da sensação do seu toque no meu corpo, e pensei “Vocação é diferente de ter talento. Você tinha talento e vocação para me enlouquecer”. Senti o seu gosto na minha boca, cerrei os olhos e mordisquei o lábio inferior. Sagrado Deus era tão suave. Tão quente. Tão excitante. Escorri, esquentei.

Todos meus poros já estavam arrepiados quando me levantei para ir ao chuveiro. Excitada? Melhor dizer explodindo. Acreditei que um banho gelado supriria sua ausência. Deixei a água gelada, tocar meu corpo quente. Sem conseguir parar de imaginar a boca fina e bem-feita, os olhos brilhantes. E um desejo incontrolável foi me tomando de assalto, um formigamento intenso, uma vontade de morrer e de viver, senti-me escorrer e se misturar a água que descia pelas minhas pernas. Desejei que fosses liquida, para escorrer em cada pedacinho do meu corpo, e desejei ser mineral para que me bebe-se com vontade.

Eu já quase não podia pensar com claridade, até o simples toque do sabonete na pele, me arrepiava. A cada cena, minha boca ficava mais seca, meu coração acelerava. Recordava da sua vontade de me ter nas mãos, e como me domou tão facilmente, como se soubesse exatamente o que eu desejava. Existia um teor de violência no seu desejo, como se estivesse a me castigar, o vai e vem dos seus dedos finos e femininos demonstravam claramente quem dominava a situação, não teve pena, nem receio de me tomar inteira como sua. Fez questão de deixar sua marca em cada parte do meu corpo.

Ofegante e imaginando sua boca na minha, meus olhos nos seus, me apoio no box do banheiro, e recorro ao único meio de segurar um pouco essa vontade de ter suas mãos entre minhas pernas.

A água me agrada, pois, mesmo sendo um dos elementos mais suaves da terra, pode se tornar pura fúria, assim como você. Esse elemento misturado a sensação pura e agradável de massagear o meu corpo com um sabonete leve e macio, cobrindo-me dos pés à cabeça com uma espuma deliciosa e sentindo a maciez entre minhas pernas, fazendo assim meu pomo pulsar gentilmente. Sem delongas, liguei o chuveirinho e permiti que a água escorresse por cada parte do meu corpo, me arrepiando, tirando a espuma que sensualmente haverá passado; quando percebi havia direcionado o jato no meu pomo, controlando a intensidade e o fluxo com meu polegar, apreciando os impulsos da água em contato com minhas partes delicada, me inspirando nos teus desejos, sinto com profunda alegria minhas ondas de orgasmo chegar, como delírios de naufrago à deriva, em noites de temporal.

E então a água outrora fria, fervia.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
rhina
rhina

Em: 30/06/2016

 

Muito bom. 

Uma escrita perfeita. 

Vocação.... talento. 

Parabéns. 

 

Rhina. 

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Ana26
Ana26

Em: 22/03/2016

muito bom, amei a historia 

Responder

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