Isabelle

 Se outra pessoa me pedisse para me infiltrar como secretaria em uma loja, pois queria que eu resolvesse um problema financeiro de uma loja estrangeira, sendo que isso não tem nada a ver comigo e para piorar a situação EU NÃO PODERIA LEVAR A AL.

Bom, eu olharia para essa pessoa e diria.

Vai se fuder.

Mas já que não era qualquer pessoa, eu me encontro aqui em um ônibus lotado para ir a minha entrevista de emprego.

É isso mesmo que você estão ouvindo, EU estou em outro país por tempo indeterminado SEM A MINHA AL.

Só pode ser macumba.

Será que a Paula meche com essas paradas ?

Tá vou explicar desde o começo.

Al não pode vir, pois tinha que fica para estuda para o vestibular.

E esse era o ´galho` que meus pais queriam que eu quebrasse.

Um galho? Uma arvore isso sim.

Não me levem a mal, eu não to reclamando do cubículo do apartamento que eu estou instalada ou do  ônibus socado que desafia a lei da física.

Acho que o tio Newton nunca ando de buzão.

Ou o motorista que cabulou essa aula de física.

Não sei, só sei que não para de entra gente nesse ônibus.

Para onde é que vai todo esse povo?

O que me incomoda mesmo é a al não esta ao meu lado.

Sinto falta das nossas conversas sem noção.

Do seu sorriso que roubava o brilho do sol.

Dos seus braços que me aqueciam nas noites frias.

Do seu olhar inocente.

SINTO FALTA DELA.

SINTO FALTA DA MINHA AL!

Olho para frente e percebo que cheguei ao meu destino.

Estou indo para uma entrevista de emprego na agencia dos meus país, eles desconfiam que alguém esta desviando o dinheiro, mas não sabem quem é, e é aí que eu entro em ação descobrindo quem foi e juntos, o faremos pagar.

Kkkkkk calma, ninguém vai matar ninguém, meus pais sempre me ensinaram que nunca devemos matar ou morrer por uma coisa.

Dinheiro

Exatamente, mato e morro por muitos motivos, mas dinheiro  não  é um deles.

Pow vamos fala a verdade, morre ou matar por dinheiro, ganacia e inveja é foda.

Pensa só:

Tu morreu e (vamos supor que existe céu e inferno) ai tu chega lá no inferno que é meu caso, e dá logo uma sondada no local, da um alô pro Hitler, passa um protetorzinho quando de repente aparece um tio e te pergunta.

-como tu morreu ?

Ai tu responde assim.

- eu fui assaltado e queriam leva meu celular, tablete, notebook, fone .... aí eu reagi e PEI, morri.

Bonito isso.

O cara é mal, mas pelo menos não morreu por algo tão, tão, tão insignificante.

Pode te certeza que o carinha vai te zoa tanto, que tu vai querer ir pro purgatório.

Bom, continuando a historia, eu aceitei vim aqui, mesmo sobre os protesto da al de querer me acompanhar, mas é claro que eu não deixei ela fazer essa loucura, mas faze o que né?

Eu tinha chegado no Brasil a menos de 30 horas e já estava morrendo de saudade da minha ruiva.

Entrei na empresa e logo fui recepcionada por uma secretaria de nome Amélia Cavalcante.

- bom dia, no que posso ser útil ? disse com um sorriso caloroso.

Eles eram treinados assim, para serem gentis com qualquer pessoa, mesmo ela aparentando não ter um tostão no bolso como por exemplo eu, que estava vestida com roupas simples, mas formais que  davam para vê de longe que eram queimas de estoque.

- bom dia ! respondi com o mesmo tom, a presenteando com meus dentes perfeitamente alinhados e brancos a fazendo cora no mesmo instante. – marquei uma entrevista de emprego a Senhorita Carmem as ( olhei meu relógio de pulso ) 9:00h, então gostaria de saber se a senhorita  poderia me informa a sala e a direção que devo seguir ?

- claro, a sala da vice- presidente fica no ultimo andar e de lá você ira encontra uma grande área, separando varios compartimentos, pegue o caminho da esquerda que tem como letra z, e siga o corredor até encontra uma porta, só lhe aviso, se queres mesmo esse emprego, jamais olhe diretamente em seus olhos por mais de 10 segundos, sempre faça o que ela mandar e alem, nunca a conteste, nunca fale sobre sua vida e nunca pergunte nada sobre a vida dela também. Se puder fazer isso, poderá permanecer por um bom tempo conosco.

Credo, a democracia ainda não chegou aqui não!

- obrigada senhorita Amélia.

- pode me chama de Amélia. Disse ela gentil.

- ok, Amélia.

Encaminhei-me até a sala da minha futura patroa kkkkkkkkk é né, futura patroa.

Bom, não era a primeira vez que fazia isso, então podemos dizer que eu já tinha costume com esse tipo de coisa.

Cheguei em frente a porto e dei leve batidas na porta.

Escutei a porta sendo destravada por um dispositivo, que me parecia um CLP (controle lógico programável).

Interessante.

Isso não estava no relatório que meus pais me deram.

Abria porta lentamente e me deparo com uma linda mulher, que mais pareciam aquelas modelos saídas da capa de revistas.

Ela olhou-me com aqueles olhos negros intensos com uma expressão dura que não fundia-se com seu rosto delicado e bonito.

Ela apontou a cadeira para me sentar.

Sentei-me e ela foi logo dizendo aquelas coisas que os empregos sempre perguntam em uma entrevista de emprego, mas aí surpreendo-me com sua pergunta.

- sei que não é da minha conta, mas o que levou uma jovem da sua idade que  deveria esta estudando e não procurando emprego de secretaria, á está aqui hoje  ?

Por onde eu começo?

Hum, estou aqui para descobri para onde foi e esta indo o dinheiro, pois na nossa conta bancaria é que não esta.

Há, você é uma das principais suspeitas.

- necessidade. Menti na cara dura.  

 -onde esta seus pais ?

- eu não sei. Respondi com uma magoa inexistente.

Ela olhou-me nós olhos, e eu sustentei por mais de 10 segundos até que ela me surpreende mais uma vez.

- você ira trabalhar meio período, e no outro irá se especializar em uma área que atenda os interesses da empresa.

Eu sabia onde ela queria chegar. afinal, não era novidade esse tipo de conduta para mim, até porque as empresas da família Black faziam esse tipo de coisa, como outras empresas também.

- mais eu não tenho dinheiro.

- a empresa ira custear.

- porque ?

- você quer ou não quer ? disse ela ríspida.

- quero.

Era só o que me faltava.

- pode começar amanha. Disse ela já me mandando embora.

- eu posso começar hoje se você quiser.

- tem certeza? Perguntou ela.

- seria um prazer.

- então vá com a recepcionista Amélia, e ela lhe mostrara o que deve fazer. Disse ela seria e com a expressão dura, mas o que me surpreendeu foi o fato dela ter ficado com essa expressão a nossa conversa inteira.

Eu em.

Acho que alguém é bipolar

Fim do capítulo