Espero que gostem, meninas! :D
Amores Inteiros
AMORES INTEIROS
França, junho de 1940. Clermont-Ferrand vivia um de seus dias mais escuros. As tropas francesas perdiam Paris para os alemães e parecia não haver quem não estivesse à mercê de um rádio, pendente das derrotas. Entretanto, na taverna de Monsieur Chevalier, na mesa mais isolada, o assunto era outro: a filha do Capitão Laurent, chefe das tropas parisienses, acompanhada de sua amiga de infância, Mademoiselle Lefebvre, contava seus francos sobre o tampo de madeira, enquanto bebia seu último Château Saint Roch direto da garrafa.
— Francine, regardez vos manières! Está cheio de militares aqui. Vão nos expulsar!, alertou Mademoiselle Lefebvre, cujo título lhe cabia apenas por educação, uma vez que vivia da miséria que ganhava como atriz.
— Ne vous inquiétez pas, ma chérie; meu pai é o cliente favorito de Monsieur Chevalier.
— Pois é esse o meu medo. E se ele contar que estivemos aqui, juntas?
Francine Laurent tocou gentilmente sua mão, interrompendo a contagem por um momento:
— Relaxe, Nadine. Na melhor das hipóteses, ele chegará quando tivermos partido. Só precisamos de mais alguns francos para o trem; deixe-me terminar isto e vamos à minha casa, oui?
A outra assentiu. Seus olhos muito azuis, angelicais como o cabelo muito louro, apesar de sujo, denotavam toda a ansiedade que sentia e Francine não pôde deixar de sorrir.
— Vamos realizar nosso sonho, mon amour. Você será atriz e eu escritora, longe de todas essas guerras, longe de meu pai. Seremos felizes.
— J’espère bien…
Nos arredores de sua mansão em Paris, Francine, cujos cabelos negros e olhos castanhos herdara do pai, mas a expressão serena, da mãe, conheceu Nadine aos oito anos, uma órfã que pediu dinheiro para o pão e terminou com uma amiga. Aspirante a atriz, pagou os cursos de teatro com empréstimos de Monsieur Laurent – dos quais ele nunca se inteirou –, foi educada pelo dono da livraria que ela e Francine frequentavam, um senhor que nunca tivera filhos – não porque não os quisesse –, e quando os Laurent mandaram Francine para la Université d’Auvergne, Nadine foi junto.
— No meu quarto deve ter alguma coisa ainda… Espere aqui, eu já volto.
Mas foi nos arredores da casa em Clermont-Ferrand que elas me conheceram.
As primaveras na França ilustram toda a beleza que lhes é atribuída pelos artistas. Francine, uma poetisa como eu, costumava passar os fins de semana desfrutando de sua beatitude nos arredores da cidade, especialmente nas proximidades do monte Puy-Dôme, onde a terra era tão verde quanto podia ser e o céu tão azul quanto os olhos de Nadine. Em meio às sombras das árvores cujas folhas recém nasciam e sobre a relva que roçava em seus braços e pernas expostos, as duas namoravam seus ofícios. Nadine entoava as falas enamoradas de Julieta Capuleto e Francine declamava Rimbaud. A guerra, àquela época, era apenas uma previsão ruim.
— Por que Shakespeare é tão trágico?, Nadine Lefebvre comentou, logo às primeiras horas da primavera de 1939. – Pra quê matar tanta gente?
— L’amour est tragique.
— Por quê?
— Porque a tragédia é bela. Rimbaud e Verlaine, por exemplo, ainda mais apaixonados que Romeu e Julieta! Quanto mais trágico, mais apaixonante… A efemeridade faz com que valorizemos nossos sentimentos mais do que a certeza de que durarão para sempre. O proibido… O fora da lei… Não te excita, ma belle?
— Honestamente? Je ne sais pas.
Francine sorriu o sorriso pelo qual se caracterizava: subiu o canto esquerdo da boca, sem mostrar os dentes, e lançou um olhar ladeado à sua interlocutora.
— Mesmo?
Nadine, que ruborizava com muita facilidade, deu de ombros, as bochechas rosadas como as flores de Provença.
— Um dia, Nadine, você vai amar alguém tão profundamente que só a ideia de perdê-lo fará você desejar não mais viver. Quando se prolonga, o tempo torna as coisas cômodas; quando é curto, intensas. Aí está a beleza: a ideia de amar tanto alguém, em tão pouco tempo, que supre a necessidade de uma vida inteira de amor.
— Se você diz...
A única filha do Capitão Laurent então riu e, aproximando-se de sua amiga o suficiente para que o cheiro da relva se confundisse com seu perfume, zombou:
— Shakespeare deve estar decepcionado com uma Julieta tão descrente.
-Não é descrença., riu Nadine. – Eu só acho que, quando me apaixonar, nem todo o tempo do mundo será o bastante.
— Veremos, querida, veremos…
E no olhar singelo que trocaram antes de Francine se levantar para voltar à cidade, eu, Safo, me apresentei.
— Aqui está.
A morena atirou a Nadine uma bolsinha com suas economias.
— O que nos faltava. Partimos esta noite.
Para Mademoiselle Laurent, a sensação era de que seu coração estava pequeno demais para acolher tudo o que sentia; para Mademoiselle Lefebvre, era de agigantamento: nem todo o amor de Francine poderia preenchê-lo. Sempre caberia mais.
— Tem certeza de que é isso o que quer?, esta perguntou, segurando a cabeça de Francine próxima à sua, um sorriso involuntário nos lábios.
— O mais rápido possível, replicou a outra.
No segundo dia de le printemps, apenas algumas horas depois de termos nos conhecido, as duas moças estavam enroscadas nos lençois de Francine. Vinho e poesia, um par de olhares furtivos e a incitação de Mademoiselle Laurent:
— Ao menos concordamos que o proibido é muito mais interessante, certo?
— A maioria dos poetas diria que sim.
— Quero saber de você, mon ange.
— Depende de quão proibido.
Outra vez Francine lhe lançou seu sorriso típico.
— Beije–me. Quão proibido for teu beijo, é o que quero saber.
Nadine a princípio assustou-se com a ousadia da oferta; Francine, contudo, a instigou com seu olhar, que não poderei jamais descrever, pois se perde tanto na definição de Platão sobre o amor – devoto – como na de Eros – carnal. Um olhar que todas as poetisas possuímos sobre nossas musas e o qual ninguém, além de nós, é capaz de reproduzir. Seduzida por esse olhar, a órfã levou seus lábios molhados de vinho de encontro aos de sua amiga e seu beijo foi o mais proibido possível. Deste momento por diante, não houve uma poesia que Francine Laurent não dedicasse a Nadine Lefebvre; não houve um dia que se passasse sem que as duas consumassem aquele amor recém-desperto; não houve relva do monte Puy-Dôme que não as abraçasse enquanto elas se abraçavam e não houve primavera que tirasse a beleza daquele florescer que, mesmo quando anunciada a invasão da França pelos alemães, seguiu crescendo.
Não houve dia cinzento em Clermont-Ferrand que apagasse o brilho dos planos daquelas minhas duas filhas. Mesmo à iminência do caos, ainda naquela noite da ocupação alemã, elas pegaram uma condução rumo a Paris, e dali partiriam para Dunquerque, onde um navio de emigração clandestina as aguardava. Carregavam consigo algumas roupas, suas economias, ambições e minha benção de que seu amor transcenderia os anos. Contudo, em algum lugar entre Auvergne e Île-de-France, os nazistas, gritando em alemão e portando as mesmas armas que derrotaram as tropas francesas, pararam o trem quase vazio.
— O que está havendo, Francine?
Um dos nazi falava com o condutor em um francês apressado e repleto de erros, mas compreensível. Francine fez com que Nadine a encarasse, aproveitando a discrição dos assentos mais isolados novamente.
— Ouça, preste bem atenção, Nadine… Acalme-se. Eles são nazistas.
— Eu sei, mas o que eles querem?
Nadine tremia tanto que Francine mal podia segurar suas mãos; brusca, mas firmemente, Francine segurou sua cabeça e a obrigou a olhar fundo em suas pupilas.
— Eles querem um prisioneiro. Um refém. O condutor está tentando convencê-los de que não há ninguém interessante aqui… Cale a boca, Nadine, me deixe terminar! Olha pra mim… Je t’aime, ok? Independentemente do que houver. Fique calma. Teu nervosismo vai chamar a atenção deles. Não os encare. Olhe para baixo. É possível que nem nos vejam aqui.
— Eles estão vindo pra cá Francine…
— Acalme-se, não olhe para eles, vai ficar tudo bem… Nadine… Je t’aime. Vai dar tudo certo…
O nazi que falava com o condutor se aproximou de Francine e, num falso tom polido, ordenou:
— Você, venha conosco.
— Francine…
— Não vai acontecer nada, ma chérie, prometo! Lembra do que conversamos? Te amarei por quanto durar minha vida!
— Mas eu não! Francine, não é o bastante...!
— Não pense dessa forma…
E foi durante o julgamento de um amor que durou pouco mais de um ano que Francine Laurent foi levada do trem que seguiu seu rumo a Paris.
Nadine Lefebvre não chegou a receber a resposta de uma dúvida que, desde aquela primavera, as atormentava.
O Capitão Laurent foi morto na prisão, sem perdoar a filha, flagrada numa de suas noites de amor com a órfã da qual ele nunca gostou. A mãe de Francine tentou defendê-las, mas Angus Laurent era teimoso. Lefebvre nunca mais poderia pisar naquela casa e Francine seria deserdada.
Quando planejou fugir com sua amada para o Canadá, ela só se despediu da mãe, através de uma carta interceptada por generais que já tinham Laurent sob a mira. Sequestrá-la não poderia ter sido mais fácil e inútil; o capitão cedeu à tortura três semanas depois.
O navio que zarpou rumo a Dunquerque levou dezenas de imigrantes à região de Quebec, onde Nadine, usando as economias de sua poetisa e amante, conseguiu um quarto numa pousada e emprego num restaurante.
— Diga-me: como você ainda se contenta com a tragédia?, ela perguntara à sua amada, entre risos, na noite anterior à sua partida de Clermont-Ferrand.
— Não me contento, minha querida, apenas invejo o potencial artístico. Imagine quantas histórias lindas sairão desta guerra.
— Se alguém sobreviver para contá-las...
Francine a abraçou, nua, o corpo suado de sex*, e sussurrou-lhe ao ouvido:
— Nós vamos. E seremos ricas contando lindos casos de amor que nunca viveremos porque ainda queremos nos amar muito mais. Certo?
— Nosso caso de amor é lindo.
— Mas não é trágico.
— Mas é lindo.
No Canadá, Nadine Lefebvre deveras tinha uma belíssima história de amor em mãos para contar, mas nem quando se casou com Phillip Dumoncel foi capaz de fazê-lo. O único herdeiro da vinícola Dumoncel deu-lhe uma filha linda e uma vida farta, repleta de riquezas com as quais Nadine jamais tivera contato antes, completamente alheio à infelicidade muito bem disfarçada pela esposa, que, toda noite, antes de dormir, estivesse Phillip na cama ou não, lia o último poema que Francine lhe escrevera e com o qual andava sempre, pois era seu favorito:
“Uma moça uma vez me disse: ‘uma vida não basta/nem para amores fugazes, nem para amores duradouros./Um não vive o suficiente/o outro transcende’”.
— Eu só tenho medo que você vá se matar para criar uma tragédia desnecessária.
Francine soltou uma gargalhada, ainda abraçada à amante.
— Deus, não! Claro que não! Eu amo amores trágicos, mas amo mais ainda você.
As primaveras não tardaram em se converter na estação mais melancólicas para Nadine, depois de 1940. Mesmo com o céu azul como seus olhos, pacificadora como o abraço de Francine, a estação agora só representava luto.
Apenas em março de 1950, dez anos após o início da guerra, enquanto Phillip visitava a vinícola, finalmente pude sanar a dúvida de Mademoiselle Lefebvre-Dumoncel. Sua criada, uma imigrante da Costa do Marfim que atendia por Edith, anunciou a visita inesperada de uma desconhecida Mademoiselle Bertrand no último dia do mês, interrompendo a leitura quase religiosa daquele poema e fazendo com que Nadine se dirigisse à sua sala de estar gigantesca para encontrar, sentada no sofá, de costas para ela, uma morena metida num vestido negro e chapéu de viúva, a quem, de imediato, não pôde identificar.
— Posso ajudá-la?
— Não sei, pode?, retrucou Mademoiselle Bertrand, se virando. Nadine ficou tão desnorteada que, por um longo minuto, esteve certa de que iria desmaiar.
— Oh, mon Dieu... Francine...
Sua amiga de infância mal se fazia reconhecer naqueles trajes de luto. Os dez anos que as separaram lhe fizeram tão bem, fisicamente, que mesmo reconhecendo-a, Nadine precisou de uma segunda análise. O sorriso, entretanto, se mantivera intacto, mesmo que decorado por um batom vermelho escuro incomum. Mademoiselle Lefebvre-Dumoncel podia sentir as pernas bambearem e o coração subir à garganta.
— Eu jurava que estava morta…
Francine se aproximou, desfazendo-se do chapéu; ao pegar a mão trêmula de Nadine, se manteve a observá-la por um instante, analisando seu rosto deformado pela surpresa, descrença, estupefação, e então lhe esbofeteou a cara, comprimindo os lábios, marejando os olhos e deixando, sobre sua bochecha já rosada, a marca de seus dedos.
— Qu… Fran…
— Você se casou, Nadine!, explodiu a morena. – E toda aquela besteira de se apaixonar pela vida toda?!
— Francine, acredite, não passou um dia sem que eu me perguntasse se você estava viva… Se eu deveria ir atrás de você…
— Menteuse!
— Não faça isso comigo, eu não tinha o que fazer…
— Você se casou, Nadine!
— Je suis désolée, eu precisava de dinheiro… Fran, meu amor, acredite em mim, eu tinha certeza de que tinham te matado… Perdoe-me…
Na varanda de balaústres rústicos que inevitavelmente remetiam Nadine à icônica cena de Romeu e Julieta, Francine, já mais calma, atualizou sua amada dos anos que passaram distantes:
— Eles me usaram para extrair informações de meu pai. Depois de um acordo com as tropas de Auvergne, me libertaram e eu fugi para a Normandia, em 1942. Depois vim para o Canadá, atrás de você. Sabia que você não se mataria… Mas não pude localizá-la em lugar algum por muito tempo. Mudei meu nome para Bertrand ao chegar em Quebec e me passei pela viúva de um comerciante, para despistar quem estivesse atrás de mim, se estivesse… Procurei por você em todos os teatros possíveis, centros artísticos, bordéis…
— Bordéis?
— Foi assim que consegui dinheiro para vir para cá… Não fui tão esperta quanto você, mon ange.
Nadine esboçou um sorriso tristonho.
— Francine, se eu soubesse…
— Como ele é, o teu marido? Ele cuida de você?
— Marveilleux. Bom, sensível, atencioso… Mas não é você. Ninguém é. Eu guardei teu poema… Por todos esses anos…
Quando Francine lhe entregou aquela folha pautada na qual, com sua caligrafia de poetisa, escrita em nanquim, registrara seus versos, Nadine imediatamente a despiu de seu robe e camisola e, ali mesmo, na sala onde há bem poucos minutos estavam dançando, embriagadas de vinho e amor, dispensou todas as inibições que até então tivera, concedendo-lhe beijos franceses, ingleses e italianos, recusando os intervalos para buscar fôlego e ignorando o espaço entre os orgasmos. Amou-a como se soubesse que, uma semana depois, iria perdê-la. Eu, bem de perto, observava como seus corpos se banhavam em suor, como o nariz pontudo de Francine por vezes ficava no caminho da união de suas bocas, como a pele pálida de Nadine era marcada pelos dedos que se cravavam em sua pele, as unhas em suas costas… E muitas vezes viravam a noite se amando, como se nem todo o amor do mundo preenchesse seu tempo; como se nem todo o tempo do mundo bastasse para aquele amor.
— Eu senti muito a sua falta, Francine. E não venha me dizer que isso tornou nosso amor mais bonito, porque não, não tornou. O que eu sofri por você não teve beleza alguma.
Francine riu consigo.
— Como é a sensação de me perder?
— Você deveria saber.
— Eu sabia que você estava bem. Eu me certifiquei disso, desde que te conheci. Eu sabia que não tinha te perdido… Do contrário, já teria me matado.
— Não diga isso. Nem brincando.
Na prisão em Paris, Francine escreveu dezenas de poemas, todos em sua mente, que por terem nascido e se desenvolvido lá, nunca conheceram um papel. Por incrível que pareça, como boa filha de Safo, ela nunca os esqueceu, contudo, e antes de se despedir de Nadine, recitou os últimos versos de um deles:
— Nós fazíamos a pergunta errada, ma belle; não é o amor que tem que durar uma vida inteira. A vida que deve durar um amor inteiro.
Beijou-lhe as mãos e Nadine a puxou para junto de si.
— Você não é um sonho, é?
— Não sei. Sou?
Nadine sorriu.
— Eu te vejo amanhã, disse a única filha do Capitão Laurent, depositando um beijo em seus lábios. – Eu te amo.
— E eu a você. Pour toujours.
Phillip Dumoncel chegou de viagem naquela noite e se deitou ao lado de sua esposa que, como de costume, já estava adormecida. No dia seguinte, despertou sozinho e então nunca mais teve notícias de Nadine Lefebvre.
Na primavera de 1950, a relva do monte Puy-Dôme uma vez mais roçou nos braços e pernas expostos daquelas duas sobreviventes; Francine Laurent nunca mais tocou em um poema sequer de Rimbaud e Nadine Lefebvre ganhou a vida desconstruindo Julieta numa peça dramática em Paris.
As duas faleceram no primeiro dia de inverno de 2000, enquanto dormiam. Dizem que Francine encontrou Nadine definhando em seu leito e tirou a vida para não ter que vê-la partir. Bobagem. Ambas morreram dormindo, partilhando o último suspiro. Não sei dizer quem partiu primeiro… Eu diria que partiram juntas.
Se me perguntarem a última coisa que disseram uma para a outra, eu, honestamente, tenho apenas uma dedução. Em 1926, quando voltava para casa de seu colégio em Paris, Francine foi abordada por uma menininha loira, tão imunda quanto as ruelas nas quais brincava de esconde-esconde. Não pensou duas vezes antes de atirar-lhe uns francos.
— Merci, foi a primeira coisa que Nadine lhe disse.
Suspeito que também tenha sido a última.
Das publicações de Laurent – ainda escondida sob o pseudônimo Bertrand – apenas uma caiu no gosto do público. Uma história trágica de amor, que ela escreveu durante a adolescência. A menos vendida foi uma compilação de poemas que ela intitulou “Amour entier” e dedicou a Nadine.
No fundo, Francine tinha razão: o público admira muito mais um amor trágico que um amor perfeito. Eu mesma vivi amores trágicos e imperfeitos; às vezes, curtos demais, às vezes demasiado longos. Tudo de que precisamos é o lembrete do fim, para buscar a melhor forma de fazê-lo caber no tempo que temos.
Fim do capítulo
Obrigada por terem lido. Se curtirem, por favor, deixem seu comentário. E se não curtirem também :P
Beijos!
Comentar este capítulo:
renata_rs04
Em: 12/02/2016
Amei!! Que linda historia!! Parabens gostei bastante! Esperando pelos proximos rsrs
Beijos
Resposta do autor em 13/02/2016:
Obrigada, Renata!!! :D
Beijo querida
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]