Edwiges e Tabata deixaram a pousada por volta das sete horas da noite e depois de uns vinte minutos entravam na casa da morena.

- Tabata entre e fique a vontade.

- Com licença.

- Você quer beber alguma coisa?

- Não, obrigada!

- Qual seu sabor de pizza preferido?

- Margherita e o seu?

- Gosto de vários. Que tal meia margherita e meia camarão?

- Vou adorar.

- Então vou ligar para fazer o pedido.

Tabata foi para a sacada e ficou observando o mar, enquanto Edwiges ligava para a pizzaria e arrumava a mesa de jantar.

- Prontinho. Eles disseram que não vão demorar a mandar nosso pedido.

- Que bom e que vista linda.

- Muito bonita mesmo adoro aqui.

- Você sempre morou nesta casa?

- Não. Têm uns dois anos que comprei esta casa. Quando casei morava próximo da pousada, lá no centro mesmo. Antes disso, quando mais nova morava com meus pais em uma ilha, onde meu falecido pai construiu a primeira pousada da minha família.

- Você tem outra pousada além da que estou hospedada?

- Tenho sim, no total são três. A primeira que é a “Recanto da Ilha”, depois a que você conhece que é a minha preferida a “Pousada Aconchego”. Tem também a “Lenda das Águas”, em uma ilha mais distante onde minha mãe mora.

- Que legal! Então você sempre morou em Paraty?

- Sim e você sempre morou em São Paulo?

- Sim, nasci lá e nunca mudei de cidade.

- Já esta com saudades?

- Ainda não tive tempo de sentir saudades.

- Entendi e eu estou saudosa dos seus beijos.

- Posso te ajudar com relação a isso sabia?

- Pode? Então me mostra!

Tabata não titubeou e começou a beijar Edwiges, os beijos começaram lentos, mas segundos depois Edwiges segurou na cintura da ruiva para intensificar os beijos e aproximar os corpos. As línguas misturavam-se, as mãos moviam-se com sensualidade e a luxúria culminava. Aos beijos elas deixaram a sacada e voltaram para a sala, Edwiges sentou no sofá e colocou Tabata no seu colo, as duas deliciavam-se com as carícias trocadas e os beijos quentes que evidenciavam o desejo.

- Acho que é a sua campainha (falou Tabata parando de beijar à outra).

- O que? (perguntou abobada).

- Deve ser a pizza, melhor você atender (respondeu levantando do colo da morena).

- Não. Volta aqui. Isso é hora de entregarem pizza?

- Deixe de reclamação e vá buscar nosso pedido sua beijoqueira.

- Tá bom. Já vou. (falou levantando e esbravejando).

Os amassos tinham deixado Edwiges empolgada e tudo que ela não queria era parar por conta de uma pizza, mas não teve escolha precisava atender o entregador. Ela pagou, pegou a encomenda e voltou para dentro da casa.

- Que cheiro bom (falou Tabata).

- É (respondeu a morena ainda bicuda e brava por terem sido interrompidas).

- Deixa de bico, vamos jantar e depois eu volto a te dar carinho e beijos.

- Eu quero todos os seus carinhos e beijos princesa, vamos comer logo então (disse feliz).

Elas comeram alguns pedaços da pizza e tomaram refrigerante sem demora, pois a tensão sexual estava altíssima e tudo o que elas mais queriam era saciar o desejo latente.

- Quero te levar para um lugar (afirmou Edwiges).

- Nos últimos dias você tem me levado para lugares lindos, então aposto que vou adorar este novo local.

- Não tenha dúvidas.

- Qual é o lugar?

- O meu quarto.

- Uau que direta. Agora fiquei curiosa, me leve então para conhecer seu quarto.

- Com todo o prazer (enfatizou levantando da mesa, pegando nas mãos de Tabata. Elas atravessaram o corredor em direção ao quarto e a porta foi aberta apressadamente).

O desejo era tão intenso que elas respiravam ofegantes, os lábios não se separavam, a volúpia delas irradiava por todo o quarto, elas já estavam molhadas e prontas para uma deliciosa noite de amor. Os mamilos das duas mulheres já estavam rígidos e pulsavam.

Elas despiram-se vagarosamente e sexualmente. Trocavam olhares cumplices e carícias afetuosas.

- Tabata você é tão linda (afirmou sorridente e arfando).

- Edwiges você também é muito linda (salientou arquejando).

- Faz amor comigo? (pediu carinhosamente deslizando as mãos pelo corpo da outra).

- Sim! Contigo eu faço tudo que você quiser.

- Estou gostando muito de ti ruiva. Você é tão sensual, gostosa e bonita (assegurou sussurrando).

Naquele quarto Tabata aprendeu o significado de fazer amor, entregou-se totalmente. Elas entrelaçavam pernas e braços ritmicamente e deleitavam-se. As duas estavam excitadas e sedentas, elas goz*ram juntas, os gemidos e gritos ecoaram pelo quarto.

Já era madrugada quando o casal adormeceu.

O sábado amanheceu chuvoso e com temperaturas amenas em Paraty. Edwiges acordou feliz e ficou admirando a beleza de Tabata, os cabelos da ruiva estavam esparramados no travesseiro, seu semblante aparentava alegria e seu corpo estava coberto por um fino lençol branco. Após longos minutos de adoração, a morena levantou, colocou uma camiseta e foi para a cozinha. Depois de arrumar um delicioso desjejum, retornou para o quarto com a bandeja em suas mãos.

- Bom dia! (disse Tabata quando Edwiges voltou para a cama).

- Bom dia! Dormiu bem?

- Sim! Maravilhosamente bem e você?

- Melhor impossível.

- Já é tarde? Dormi muito?

- Não (respondeu pegando a bandeja).

- Você é tão encantadora.

- E você é uma mulher irresistível.

Elas tomaram café da manhã juntas, beberam suco, comeram pães e frutas.

- Toma banho comigo? (pediu Edwiges).

- Sim, mas eu não trouxe nenhuma roupa.

- Não tem problema. Você fica ainda mais atraente nua.

- Sua atrevida. Preciso voltar para a pousada.

- Eu te empresto roupas, passa o final de semana aqui comigo e na segunda de manhã vamos para a pousada.

- Quais são suas intenções com esta proposta? (questionou curiosa).

- As melhores eu garanto.

- Você vai ser uma boa menina? Vou ganhar muitos carinhos?

- Sim, eu prometo e sou muito carinhosa.

- Então eu fico.

Elas tomaram um banho demorado em um clima de sedução.

- Edwiges já te contei que minha irmã vem para Paraty na próxima quinta?

- Não Anjo.

- A Tati me mandou um e-mail na quinta passada contando que este final de semana vai trabalhar no Brasil, ficará hospedada em São Paulo na casa dos nossos pais e quinta a tarde vem para Paraty, ela gosta muito daqui.

- Que legal, então vão matar as saudades?!

- Vamos sim, já tem meses que não nos encontramos. Tudo bem dela ficar na pousada comigo?

- Tudo sim princesa, você quer que ela fique no mesmo quarto que você ou não?

- Pode ser no mesmo quarto sim. Ela vai ficar por pouco tempo, uns três dias.

- Entendi.

- Faz tempo que tá chovendo?

- Faz sim. O dia amanheceu chuvoso.

- E hoje você não precisa trabalhar?

- Não. Eu só quero saber de você.

- Sorte a minha e eu gostei muito de dormir contigo.

- Eu também. Você é maravilhosa.

- Vou ligar para pedir nosso almoço, o que você quer comer?

- Arroz e feijão, por favor.

- ok senhorita faminta, já farei os pedidos, vamos para a sala?

- Sim.

Logo depois da resposta Edwiges pegou Tabata no colo e deixaram o quarto.

- E você não cansa de me surpreender, tenho vontade de te morder.

- Ruiva não passe vontade.

- Morena não me provoque, já te aviso que minha mordedura é forte.

- Depois do almoço voltamos para o quarto e você me mostra.

- Podemos pular o almoço então (falou com desejo).

- Nada disso, vamos nos alimentar primeiro (avisou colocando a outra no sofá).

As duas mulheres almoçaram, depois tiraram uma soneca, assistiram filmes, comeram pipoca e voltaram a fazer amor. Elas passaram todo o final de semana juntas, estavam se conhecendo e gostando muito uma da outra. No domingo contemplaram o pôr do sol, lancharam juntas no centro da cidade e namoraram muito durante o começo da noite.

Fim do capítulo