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Aqua Girl por CaroolTime

Ver comentários: 3

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Palavras: 1362
Acessos: 1814   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Apreciem.

O começo.

Maio de 2010. (5 anos antes de tudo)

-Elizabeth-

Eu não imaginava que seria tão difícil, não imaginava mesmo.

Tudo bem que eu só tenho 15 anos e que eu não deveria ter ideia do que realmente queria da vida, mas eu sabia, sabia mesmo.

Sabia que eu queria fazer direito na faculdade, que meu maior sonho é conhecer o mundo, que o mar é minha maior paixão e principalmente, e a raiz de todos os meus problemas.

Eu sabia que gostava de garotas.

E é exatamente por esse motivo que minha mãe gritava todos os xingamentos possíveis no meu ouvido.

Eu juro que não sabia que existiam tantos.

Okay, posso até parecer meio de boa com o fato da minha mãe estar prestes a arrancar minha cabeça, mas por fora eu estava assim:

- Nunca, filha minha não é sapatão NEM por cima do meu cadáver. - Eu nunca a tinha visto com tanta raiva. - Eu te criei por 15 anos Elizabeth, 15 anos e não vai ser agora que você vai destruir tudo que eu tanto construí pra você.

O meu monólogo anterior pode ter lhe dado a ideia de que eu sou o tipo de garota que responde a esse tipo de coisa, mas não se iluda, por que na verdade eu estava encolhida no sofá que era consideravelmente grande, mas que parecia bem pequeno nesse momento, chorando mais do que se tivesse levado um tapa na cara.

-Como?Como? Onde eu errei? Criei uma menina tão bonita. Dei tudo que uma garota possa querer e para quê? Para ela me dar todo esse desgosto, tirei-a daquele orfanato podre e olha só para quê. - Ela aponta pra mim de maneira desgovernada- Eu aguentei a reabilitação e o reformatório Elizabeth, você só tem 15 anos e eu aguentei tudo, TUDO. - Ela gritava o mais alto possível, os vizinhos podiam ouvir tudo. - Mas isso não Elizabeth, isso não. - Ela pausou por um momento - Você não é mais minha filha. - Se antes eu já estava chorando, imaginem agora, era como se eu tivesse levado um tapa, um bogue, um chute, a Terra estivesse sendo destruída.

Tudo de uma vez.

Ela virou distanciando-se de mim, estava tremendo de raiva e isso me assustava.

Minhas irmãs olhavam a tudo, tentando em vão segurar as lágrimas, elas choravam comigo, a dor era recíproca.

Olhei para as escadas e então vi Pamella, minha irmã mais velha e a única que não morava mais aqui em casa, descendo com minha mochila e alguns pertences meus nas mãos.

-Vamos Elizabeth, vamos embora antes que eu exploda tudo aqui. - Ela estava com raiva, mas felizmente não era comigo.

-Pra onde você pensa que está indo? Ela não vai pra lugar nenhum. - Disse chegando perto de Pamella tentando tirar as coisas de suas mãos.

-Sim ela vai, pra minha casa inclusive, porque se ela não pode ter uma mãe que a apoia dentro de sua própria casa, ela vai ter a irmã que a apoia em outro lugar. - Pamella empurra nossa mãe e sai me puxando pelo braço com uma leveza que ela não transmitia em suas feições. - Adeus.

E assim nós saímos de casa.

Pamella colocou minhas coisas dentro do carro e então começou a dirigir.

O caminho foi silencioso, apenas com o constante barulho de choro que saia da minha garganta, eu não conseguia me segurar.

Ela não comentou nada sobre o incidente, sabia que eu precisava do meu momento e eu a agradeci mentalmente por isso.

Quando nós chegamos em seu apartamento eu fui direto para meu quarto, minha irmã tinha resolvido arrumar um quarto para mim quando percebeu que eu passava mais tempo lá que em casa.

O mar era um dos meus lugares preferidos de todo o mundo, e por isso resolvi vestir um biquíni, pegar a prancha e passar um tempo no meu local.

Passei pela sala e ela falava ao telefone.

-Cuidado com a estrada, e não nade muito longe da terra firme. - Ela me conhecia melhor que qualquer um, sabia que eu precisava do mar.

Peguei as chaves do jipe e saí, sem antes escutar mais uma recomendação.

-Não se afogue, não quero ter que ouvir mais coisas da boca da mãe. - Ela falou alto antes d'eu fechar a porta.

Sorri.

O primeiro daquela noite perturbada.

Eu sei que não tinha 18 ainda, mas realmente gostava de dirigir.

Lógico que minha irmã não era tão doida a ponto de deixar uma menor sair por ai dirigindo, mas como a praia era apenas algumas ruas do condomínio, ela abria uma exceção.

Cheguei a praia e comecei a andar pela areia.

Tirei minha sandália ficando descalça, sempre adorei a sensação da areia nos pés, era um sentimento de liberdade.

Cheguei ao meu ponto preferido da praia.

Um lugar meio escondido de tudo, atrás de algumas pedras, meio que uma caverna, mas não tão escura quanto tal.

As luzes da cidade a clareava e era o melhor lugar para pegar ondas.

Ajeitei a prancha na areia e sentei observando o mar, as ondas estavam maiores que o normal, a lua estava cheia e parecia mais próxima da Terra que o normal, causando ondas enormes.

Tirei o celular do bolso para escutar alguma música e percebi que algo caiu do bolso do short parando em cima da prancha.

Uma pequena gilete.

Fiquei observando a gilete, uma parte de mim dizia para fazer, a outra falava que o tempo perdido na reabilitação não era para isso.

A música que começou a tocar parecia só piorar a situação, mas talvez eu gostasse da dor, por isso continuei a ouvindo.

Se não fossem as minhas malas cheias de memórias.

Ou aquela história que faz mais de um ano.

Não fossem os danos.

Não seria eu.

Fiquei observando a gilete e então o primeiro corte foi feito, fundo e comprido.

Se não fossem as minhas tias com todos os mimos.

Ou se eu menino fosse mais amado.

Se não desse errado.

Não seria eu.

O sangue que saia de meus pulsos era tão vermelho quanto me lembrava que era.

A parte seguinte da música lembrava minha mãe, me fazendo soltar lágrimas de dor, não pelos cortes, mas por não ter sido quem ela queria que eu fosse.

Segundo corte.

Se o fato é que eu sou muito do seu desagrado.

Não quero ser chato.

Mas vou ser honesto.

Eu não sei o que você tem contra mim.

Você pode tentar por horas me deixar culpado.

Mas vai dar errado.

Já que foi o resto da vida inteira que me fez assim.

Nessa parte da musica eu já chorava bastante, o terceiro corte foi feito e então deixei o resto da música tocar, soltando toda a minha tristeza.

Se não fossem os ais.

E não fosse a dor.

E essa mania de lembrar de tudo feito um gravador.

Se não fosse Deus.

Bancando o escritor.

Se não fosse o mickey e as terças-feiras e os ursos pandas e o andar de cima da primeira casa em que eu morei e dava pra chegar no morro só pela varanda se,

Não fosse a fome e essas crianças e esse cachorro e o Sancho Pança se não fosse o Koni e o Capitão

Gancho.

Não seria eu.

A música acabou e eu enxuguei minhas lágrimas tentando me desvencilhar da dor, joguei fora a gilete observando os meus cortes, me xinguei por ter cedido a tentação.

Peguei minha prancha e entrei no mar sem me importa com as ondas gigantes e violentas.

Surfei como nunca, sentia como se nada mais que acontecesse poderia me destruir, nem a dor latejante do meu pulso.

Foi então uma onda enorme me derrubou da prancha, era como se todo o mundo conspirava contra mim, até a mãe natureza.

Eu costumo ser uma ótima nadadora, mas quanto mais eu tentava nadar para superfície algo me puxava para baixo.

A última coisa que vi antes de desmaiar foi um garoto me segurando, ele se parecia comigo.

Um flash de algo vermelho se passou em minha mente.

Vou te levar para Atlântida - O garoto disse.

E então.

Escuridão.

Fim do capítulo

Notas finais:

*-*


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Comentários para 1 - O começo.:
Sara
Sara

Em: 14/12/2015

Muito bom este começo. Já tô ansiosa por mais. Ela vai lutar e salvar todos.


Resposta do autor em 14/12/2015:

Oi moça, tudo bem?

Obrigada por comentar *-*

Vou postar o próximo ainda essa semana, fique tranquila.

Teremos muitas cenas de ação e esperamos mesmo que ela salve todos ♥

Continue por aqui *-*

Com carinho.

-CaroolTime-

 

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Catarina
Catarina

Em: 14/12/2015

Gostei deste início.

Agradecia que em casos onde haja episódios de automutilação ou cenas igualmente fortes, você por favor coloque um aviso antes do capítulo, só pra gente saber. Pode ser mau pra quem ainda não tá recuperado totalmente ler cenas assim. Tipo ler palavras como “ gilete”, “O sangue que saia de meus pulsos”, “cortes” e assim pode ser mau... Isto é apenas um pedido, você não tem que fazer assim, mas eu agradecia.

Curiosa pra saber quem é esse garoto parecido com ela. Parece que a sua vida vai mudar bastante.

 


Resposta do autor em 14/12/2015:

Oi moça tudo bem?

Mil perdões, sério, de coração, eu tinha feito um lembrete mental de colocar alguns avisos nas notas da história, porém esqueci completamente, e fico agradecida que você tenha me lembrado pq bem...no futuro teremos uma cena um pouco mais forte que essa e acho que todas devem ficar cientes disso, então mais uma vez, obrigada por me lembrar.

O garoto vai logo aparecer, pode ficar curiosa, eu deixo u_u

Até a próxima.

Com carinho.

-CaroolTime-

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NayGomez
NayGomez

Em: 14/12/2015

Ownt amei amei ameeeeeei  *-* continua Sim?!  Vai ser linda a estória....  Bjs! 


Resposta do autor em 14/12/2015:

E eu amei seu comentário moça *-*

Continuo sim, pode ficar tranquila ♥

Até a próxima.

Com carinho.

-CaroolTime-

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