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Última Noite de Amor por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 1879
Acessos: 12834   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 20

Última Noite de Amor -- Capítulo 20

 

 

-- ISABEL! MEU DEUS... NÃO...

O susto foi tão grande que Isabel caiu da cama e se espatifou no chão.

Simone, Tatiana e Valéria, estavam paradas à porta, os braços tensos ao longo do corpo. Os olhos arregalados revelavam que estavam assustadas.

Isabel se levantou bruscamente, porém, com incrível rapidez.

-- Não, não. Não é o que vocês estão pensando. Não é. Não é isso.

Simone acordou do transe e foi examinar Alexandra.

-- Você estava tentando sufocá-la com o travesseiro. Meu Deus. Que loucura...

-- Claro que não... Alexandra, fala para ela... -- Isabel pediu desesperada -- Fala para ela Alex.

Alexandra deu um profundo suspiro e revirou os olhos.

-- Alex, ou você fala a verdade, ou vou te bater até você falar.

Simone pegou o aparelho de pressão e verificou a pressão de Alexandra.

-- Está normal.

-- Claro que está normal. Nós estávamos brincando. Não é Alex? -- colocou as mãos na cintura e cerrou os dentes.

Alexandra ostentava aquele sorrisinho cínico que Isabel tanto odiava.

-- Isabel, a Alex não fala. Esqueceu? -- Tatiana sentou na poltrona e colocou os pés sobre a mesinha -- Simone, não briga com a Isa, eu mesma já tive vontade de matar a Alexandra pelo menos umas três vezes.

-- Isso. Vão brincando, enfermeiras irresponsáveis -- Simone sentou na cama -- Vocês estavam brincando mesmo?

-- Claro que estávamos brincando. Só você mesma, Simone, para achar que eu estava tentando matar a galinha dos ovos de ouro de vocês.

-- Isabel.... Isso é jeito de falar? -- Simone tapou a boca dela com a mão.

Valéria fechou a porta e também sentou na beirada da cama.

-- Pois para mim você estava tentando matar ela.

-- Obrigada, Valéria. Pela prova de confiança.

-- De nada.

-- A enfermeira do amor, agora é a enfermeira da morte.

-- Chega Tati -- Simone levantou e começou a catar as coisas que estavam caídas pelo chão -- Parece que passou um furacão por esse quarto.

-- Falar em furacão, a Valentina passou pela sala correndo, parecia que estava fugindo do diabo.

-- Desculpe Valéria, sei que é a sua irmã, mas ela é o próprio diabo.

Valéria deu uma gargalhada

-- Não se desculpe Isa, eu conheço a peça.

Houve uma batida na porta, e Edna entrou com uma bandeja de café e biscoitos.

-- Com licença. Trouxe um lanchinho para a minha irritadinha.

-- Pode dar aqui para mim Edna, obrigada -- Simone se virou e entregou a bandeja para Isabel -- Você dá o café para ela enquanto eu e a Tati vamos buscar a cadeira de rodas.

-- Hum... nosso bebê vai para a cadeira de rodas? Só falta volta a falar não é mesmo? -- Isabel deu um tapinha de leve no braço dela.

-- E eu vou conversar com a Janaína. Ela me convidou para almoçarmos juntas hoje -- falou sorrindo.

-- Olha Valéria, não quero te desanimar, mas acho que ela convidou a Giovana também.

-- Tati... -- Simone a puxou pelo braço -- Como você é desagradável. Vamos buscar a cadeira.

As duas saíram do quarto discutindo.

-- Não liga pra ela. A Tati não mede as palavras.

-- Ela tem razão. A Giovana continua nesse apartamento. As vezes tenho a impressão que ela está do meu lado.

-- Credo. Fiquei toda arrepiada -- Isabel encolheu-se.

Valéria sacudiu a cabeça e sorriu.

-- Vou atrás dela -- beijou o rosto de Alexandra e saiu.

Isabel ficou olhando demoradamente para a porta fechada. Quando se virou para Alexandra percebeu que em sua testa havia uma ruguinha de: Que diabos está acontecendo aqui?

Pegou a bandeja e colocou sobre a cama.

-- Antes que você me pergunte algo, já vou adiantando: Não entendo nada de alma penada.

-- Tenho umas quinhentas perguntas a fazer -- ela disse ajeitando-se na cama, para tomar o café da manhã -- E você vai me responder todas -- falou em tom autoritário.

-- Grossa... eu amo essa maneira tão gentil de você me tratar -- colocou mais travesseiros na cama, para Alexandra ficar o mais confortável possível.

-- Gostaria de saber quais foram os requisitos utilizados pela Janaína para a contratação de vocês? Acho que ser gostosa foi o único.

- Engraçadinha. Não está gostando? Pede pra sair.

Isabel sentou ao lado dela na cama, pegou a xícara e segurou a poucos centímetros dos seus lábios. Ela abriu a boca e aceitou o café.

-- Adorando -- falou de mal humor -- Vocês cuidam tão bem de mim. Enquanto conversam entre si como se eu não existisse, o meu café congela, eu passo fome... -- engoliu outro gole de café.

-- Que dó, meu coração está partido...

-- Nunca mais me deixe sozinha.

-- Está com medo da noivinha?

-- Da Valentina e agora também da Tatiana. Descobri que ela também quer me matar.

Isabel deu uma gargalhada e balançou a cabeça.

-- A poderosa Alexandra Girani sendo tratada na boca como uma criança. Sua imagem pública nunca mais será a mesma.

-- Que imagem? O de galinha dos ovos de ouro? -- Falou dessa vez com mais seriedade.

Isabel colocou a bandeja sobre o criado-mudo e voltou a sentar do lado dela.

-- Falei isso para te provocar -- passou o guardanapo de linho pela boca dela e jogou em cima da bandeja -- Eu respondo as suas quinhentas perguntas em outra hora. Pode ser?

-- Pode -- Alexandra ficou largo tempo imóvel e absorta olhando para Isabel.

A garota olhou para ela e depois para o chão. Os olhos verdes da empresária a desmontava por completo.

Sem saber por que, ela sentiu um desejo quase irresistível de protegê-la, de cuidar dela.

-- Coloca a cabeça no meu colo -- bateu com a mão na perna e ajeitou-se -- Vou fazer carinho no seu cabelo até você dormir.

Alexandra atendeu prontamente.

-- O seu colo é tudo de bom. Sem contar que...

-- Se falar alguma gracinha eu mudo de ideia -- fez cara de brava.

-- Tudo bem, tudo bem...

Alexandra se deitou e relaxou, fechando os olhos e suspirando fundo.

 

 

 

Tatiana parou em um sinal vermelho. Batucava os dedos no volante esperando que o sinal abrisse.

-- Está nervosa? -- Simone virou a cabeça para o lado e lhe dirigiu um olhar atento.

-- Nervosa não, talvez um pouco ansiosa -- o sinal abriu e ela deu partida no carro - Pensei em te convidar para almoçar naquele restaurante maravilhoso na Barra.

Tatiana falou para ela com um olhar meio que sem jeito, corada e contendo a custo a respiração.

Simone depois de um curto tempo olhando pela janela do carro, voltou a olhar para Tatiana.

-- Acho que não haverá problema -- sorriu -- Mas antes vamos passar para pegar a cadeira de rodas da Alexandra.

Tatiana lançou um sorriso vitorioso e Simone arqueou as sobrancelhas.

-- Que cara é essa? Nós vamos a um restaurante e não a um motel.

Tatiana deu uma gargalhada.

-- Eu seu, eu sei...

 

 

Janaína foi até o quarto e procurou por uma caixa grande e colorida, onde guardava todas as coisas que costumava ganhar de Giovana, até mesmo antes de namorarem. Era uma caixa de lembranças: havia cartas, fotos, objetos... ficou ali, chorando e olhando aquelas lembranças.

O tempo não podia mudar o que aconteceu, mas acabou e o tempo também não podia fazer com que voltasse a acontecer, mas Janaína não conseguia se conformar com isso.

Ela só queria morrer agora, só isso. Ninguém conseguia fazê-la sorrir, muito menos tirá-la de casa.

A sua rotina era: dormir e chorar. Não comia direito e não ligava pra nada. Não via motivos para se importar com qualquer outra coisa.

 

Valéria bateu diversas vezes na porta, mas não foi atendida, então resolveu entrar.

-- Acorda menina -- falou sorrindo amavelmente -- Desculpa eu entrar assim... bati e você não atendeu.

-- Oi, eu estava pensando em algumas coisas, me desculpa -- tentou sorrir, mas não conseguiu.

Valéria olhou para a caixa que Janaína segurava e a encarou de um jeito preocupado. Mas preferiu não comentar nada.

-- Vim te buscar para almoçarmos.

Janaína deu um meio sorriso e a encarou rapidamente, com seus olhos tristes.

-- Me perdoa, mas não consigo...

Valéria estendeu a mão.

-- Gatinha do meu coração. Eu desmarquei todos os meus compromissos para estar aqui com você. Sei que você prefere ficar aqui choramingando pelos cantos. Então vou te levar em um lugar que tem um canto lindo aonde ao menos você vai chorar rodeada pela natureza. Não aceito não como resposta.

Janaína ficou em silêncio pensando. Talvez Valéria realmente tivesse razão.

-- É, você pode estar certa.

-- Sei que estou -- falou convencida -- Agora vamos.

 

 

 

Alexandra estava impaciente. Fazia caretas enquanto Isabel conversava com a mãe ao telefone.

-- Assim que eu puder dou uma passadinha por aí e levo algum dinheiro para você. Tudo bem, mãe? Fica com Deus.

Isabel desligou o celular e o jogou sobre a mesa.

-- Desculpa, mas fazia dias que eu não falava com ela.

-- Sem problemas -- olhou no relógio que ficava sobre o criado mudo e resmungou -- Aquelas duas só podem ter ido para um motel. Impossível alguém levar tanto tempo do Leblon ao Méier.

-- Você sempre acorda assim, de mau humor, Alexandra?

-- Só quando as minhas enfermeiras resolvem dar umazinha durante o trabalho e esquecem da minha cadeira de rodas.

-- Ô Glória! -- Isabel levantou as mãos aos céus -- Fique sabendo que a Tatiana está a uns dois anos tentando dizer para a Simone que gosta dela, e hoje ela tomou coragem de convidar a minha amiga para um simples almoço. Satisfeita?

Alexandra caiu na gargalhada.

-- Que garota mais lerda. Pelo andar das coisas: Dois anos para um almoço, cinco anos para um beijo, dez anos para uns amassos, quinze anos para irem a um motel...isso lógico se não tiverem com Alzheimer e começarem tudo novamente.

-- Nem todo mundo é safada como você Alex. Ainda existem pessoas tímidas e reservadas.

-- Assim como você?

-- Como eu? -- Isabel perguntou surpresa.

-- É... Assim como você. Eu te acho toda certinha. Uma garota que ama e cuida da família. É difícil de encontrar mulheres como você hoje em dia. A maioria são vazias, irresponsáveis e fúteis. Eu te admiro.

Isabel engoliu em seco. Sentiu uma tristeza profunda e uma vontade enorme de chorar.

-- Talvez eu não seja essa pessoa que você imagina que eu seja.

-- Eu sei que você é assim. Sinto de longe quando uma mulher não presta -- Alexandra abaixou os olhos. Parecia sem jeito -- Eu acho você muito fofa.

 

Isabel começou a rir do nada. As duas começaram a rir, sem qualquer motivo aparente, apenas riram. Isso era estranho.

-- Do que estamos rindo? -- Alexandra perguntou, ainda risonha.

-- Não sei, talvez porque precisávamos disso, um pouco de riso.

O silêncio se instalou entre elas. Alexandra a puxou para mais perto e sussurrou suavemente em seu ouvido:

-- De longe você é linda...de perto, é mais ainda.

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capítulo 20:
lucy
lucy

Em: 17/07/2016

gostei, Alex zuando a Tati kkkkk  espero que Valéria e a tati tenham um belo almoço kkkk

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 11/12/2015

....terminar com essa frase me amoleceu:' de longe você é linda... de perto, é mais ainda....' ô autora que esmero... é um mundo tão vasto as palavras... vc me emudece... o que vou falar... que esse assanhamento todo da alex é reflexo de alguém... risos... Querida; nunca vou esquecer de você, impossível!!! Fica com Deus meu anjo, hoje e sempre!!!


Resposta do autor em 11/12/2015:

"Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina, paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras"

Palavras ao Vento -- Cassia Eller.

Fica com Deus.

 

 

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lia-andrade
lia-andrade

Em: 10/12/2015

O que Alex tem de safada, também tem de linda. Esta toda fofa com a Isa.. são lindas essas duas.. Tati toda insegura para convidar Simone para almoçar kkk espero que saia algo dai. Tadinha da Janaína, e valentina esta tentando de tudo para animá-lá. 

Beijos Vandinha, tenha uma ótima noite. 


Resposta do autor em 11/12/2015:

Beijos querida. Até.

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patty-321
patty-321

Em: 10/12/2015

O q será q alex vai pensar qdo souber q a isa e garota de programa?
Resposta do autor em 12/12/2015:

Olá garota. Acho que não vai ser legal Patty. Infelizmente. A Alex está criando uma imagem de Isabel, que nós sabemos estar totalmente fora da realidade. Enfim, vamos aguardar. Bjs e até.

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