Capítulo 12
Em casa (Alicia).
-Olha aqui senhorita Fiona, se essa criatura chegar perto de você outra vez, pode ter certeza que vai ter greve de sex*, beijo e o que mais aparecer (Falou com o dedo indicador apontado pra outra – Estava realmente chatiada).
Fiona mais parecia um bichinho acanhado, mas seu sangue de esquentadinha falou mais alto.
-A advogada vai fazer o que? Me prender? – Riu alto- (Bem que poderia me prender e matar de amor- Pensou ela).
-Quer saber Fiona, vai embora, amanhã tenho uma causa que não posso perder.
Silêncio, depois só se escutou a porta batendo.
Pareciam duas crianças, uma briga besta, o orgulho teria que ser vencido, nessa primeira briga depois do namoro oficial.
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- Porque toda sapa tem que ser ciumenta, misericórdia (Falou Vicente com ironia).
-Ah cala a boca viado, se não vai ajudar, também não atrapalha (Estava realmente preocupada, não imaginava que aquela simples cena no restaurante iria ser essa bagunça toda, estava com medo de perder Ali por conta de besteira, jamais olharia pra outra mulher sem ser a advogada).
Alicia sabia que era uma briga estúpida, nem sabia porque tinha brigado, sabia que a fotografa tinha a fama, mas nunca trairia ela. (Queria ligar, mas o orgulho não deixou, pelo menos não naquele momento).
Estúdio:
Vicente fazia a revelação de algumas fotos, enquanto Fiona escolhia as modelos para uma nova campanha que fora contratada.
Como um estalo:
-Viadooooo me segura, tive uma ideia (Falou Fiona de um salto).
-Fala logo mona (Vicente já era todo animação, parecia que tinha ganhado na loto)
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Já havia se passado três dias depois do ocorrido que não deixava de ser bobo. Alicia era saudade, Fiona ansiedade.
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Alicia estava caminhando um pouco quando uma moto de aproxima.
-Vem, sobe. (Falou Fiona, e estendeu o capacete pra advogada) Fiona pegou suas mãos e sentiram um arrepio intenso.
Sem mais palavras a fotografa arrancou a moto, e em instantes estavam em uma praia, já era noite, Fiona pegou em sua mão e a levou em direção a uma pedra enorme que tinha dentro da água, mas nada fundo. Tudo isso em silêncio, apenas observação.
-Apenas me escuta (Disse Fiona segurando seu queixo, Ali balançou a cabeça de forma afirmativa) – Eu sei que não sou uma pessoa muito boa, mas eu tento ser por você, eu te amo sua advogada marrenta, eu não ficaria com ninguém além de você. (A fotografa falava olhando dentro dos olhos da advogada) A branquinha já não conseguia segurar os pingos que desciam pelo rosto.
Fiona foi tirando de dentro da bolsa uma rosa feito de madeira, era uma caixinha em forma de rosa. –Meu amor, eu quero que você aceite esse anel, não para apresar as coisas entre nós, mas para deixar claro que quero viver contigo Alicia (Não desviava o olhar). – Agora me da um beijo?
Alicia estava sem palavras, pegou a caixinha, colocou o anel, e beijou sua fotografa. Era um beijo de saudade, depois veio a brincadeira das bocas. (Ela e essa mania de pedir beijos – Pensou Ali com um sorriso ainda beijava a outra).
-Ali, vamos sair daqui ou então vou te amar nessa pedra e vamos correr risco de sermos presas, porque com as ideias que estou tento... (Fez carinha sapeca).
Fim do capítulo
Lembrete músical: ''Olhando as estrelas, nada no espaço, fica parado no lugar...
Se a história for sempre assim... Melhor pra mim.''
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