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Palavras: 4903
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Capítulo 3

--Lu, você não era para está de folga hoje? Perguntou Antony vendo a esposa trocar de roupa

--Toni, acabaram de me ligar encontraram outro corpo, agora de mulher mas com as mesmas características do caso que estou investigando então tenho que ir lá, creio que só volto amanhã.

--Que merd* Lucy você não se dedica mais a sua casa e a mim e sobre nosso filho você disse que assim se estabelecesse no trabalho iria engravidar, mas ate agora nada, se você não gostasse de criança mas você é louca por crianças.

--Tony, depois nós conversamos sobre isso agora deixa eu ir que estou super atrasada. -Ela deu um selinho nele e saiu de casa, na verdade ela estava adiantada quase uma hora, ela ligou para o amigo e disse que estava indo a cena do crime, ele concordou e disse que também iria, lá ela encontrou quase a mesma cena, porem era uma mulher ela estava despida e aparentemente sem a língua e os dedos indicadores.

--Bom dia Lu, o que temos?

--Pelo visto o mesmo, só que agora com uma mulher, pelas roupas e o cabelo creio que ela também era gay, nossa onde esse monstro vai parar hein?

--Quando nós colocarmos ele ou eles atrás das grades. -Disse a delegada aproximando dos detetives.

--Bom dia delegada.- Disse os dois juntos.

--É por isso que são parceiros a tanto tempo até pensar iguais vocês pensam, bom dia para vocês, agora vamos ao que interessa?

--Vamos sim, mas os jornalistas estão encima, a senhora vai falar com eles?

--Fazer o que não é Henrique, ossos do ofício, mas antes o que tem escrito na testa dela?

--Nos outros também tinha, continha a mesma coisa, estamos esperando a resposta do legista. 

--Droga eles estão demorando muito, vou dar um jeito nisso, mas antes vamos aos repórteres. -Lucy ficou a olhando ela se afastar.

--Vamos agir? -Disse Ricky chamando a atenção da amiga, ela acenou com a cabeça e começou a fotografar.

--Vamos? Já tomou café? Estou com fome.  – Lucy disse guardando os seus equipamentos

--Vamos para aquela lanchonete perto da delegacia, por que saiu tão cedo de casa?

--Só não estava aguentando mais o Antony me pedindo filhos e criticando o meu trabalho.

--Novamente essa história? -Ele disse na frente da lanchonete.

--Novamente e o pior que ele está em um pico de carência que dá ate dó.

--Olha quem está ali comendo sozinha. -Ricky disse levantando a mão.

--Vamos lá sentar com ela. 

--Lógico, companhia doutora?

--Claro sentem-se também com fome?

--A Lu sempre está com fome. -Sentaram na mesa

--Nossa você come tão pouco, só isso vai encher a sua barriga?

--Isso é o que eu posso comer Lucy, já acostumei.

--Como assim pode? Com esse corpinho como você diz uma coisa dessa?

--Eu tenho diabetes Henrique, tipo dois desde que tenho quinze anos, então minha dieta é essa a mais de dez anos.

--Nossa que barra deve ser difícil para você.

--Já aprendi a viver com ela, e vocês vão ficar só olhando ou vai comer alguma coisa?

--Eu vou comer sim e você Ricky?- Lucy falou levantando a mão para o garçom, os dois fizeram seus pedidos e ficaram conversando, ate que o assunto parou em relacionamentos

--Você é solteira doutora?

--Estou me divorciando Henrique, e deixa isso de doutora, prefiro Patrícia mesmo.

--Está bem Patrícia, você ficou quanto tempo casada?

--Ela ficou três anos casada Ricky. – Lucy falou e foi perceptível o tom de desagrado que ela falou, adiantando a resposta da ruiva.

-- Isso mesmo, três longos anos.- Ela disse quase rindo da forma enciumada que a Lucy falou.

--Mais teve filhos? A Lucy disse que no dia que prendeu aquele assaltante você estava com uma criança.

--Não aquela é minha sobrinha a clarinha tem oito anos mais é muito esperta, e Lucy ela disse que tem um, presente para a heroína dela.

--Que legal, não precisa de presente nenhum eu não fiz nada demais.

--Precisa sim ela fez com, muito carinho, mas e você Henrique perguntando sobre relacionamentos tem namorado? -Ele e Lucy se olharam em dúvida 

--E quem disse que eu teria um namorado e não uma namorada?

--A desculpa não sabia que você ainda não era, foi mal mesmo. -Ela ficou embaraçada.

--Nossa e como você sabe? -A Lucy perguntou.

--Sou observadora e venhamos e convenhamos você da umas pinta as vezes. 

--E bicha essa pose de macho alfa não está enganando ninguém. -Lucy falava rindo das caras e bocas do amigo

--Lu fique quieta senão eu vou dizer quem vive dando pinta por ai, não é? -A Lucy abaixou a cabeça um pouco constrangida.

-- Mudando de assunto, ao chegar na delegacia teremos uma reunião com todos da equipe Alfa.

--Mas para resolver que caso?

--O dos assassinatos, o secretário de segurança me ligou, para saber o porque não resolvemos o caso ainda e disse para apressar logo esse caso pois a mídia está encima.

--Eu adoro aquela equipe, nos juntos resolvemos tudo.

--Assim espero Henrique, a imprensa está encima e temos metas a cumprir.

--Então você já sabe quem quando a equipe alfa é acionada nos dedicamos exclusivamente ao caso em que estamos trabalhando não é?

--Perfeitamente Lucy e é isso que eu quero, esses homicídios não podem continuar temos que prender os responsáveis por isso.

--E vamos, já acabei de comer vamos Ricky?

--Vamos Lu, direto para a delegacia?

--Não vamos para o legista tenho uma conversinha com ele, Henrique você dirigir? -Falou Patrícia mostrando a chave da viatura.

--Dirijo sim, vamos deixar os carros na delegacia e ja voltamos. Eles saíram e depois de algumas horas retornaram a delegacia com os laudos dos três primeiros assassinatos.

--Que horas será a reunião?

--Após o almoço, agora deixa eu resolver umas coisas na minha sala, e gostaria que vocês tivessem os depoimentos das famílias das vítimas antes da reunião.

--Então teremos pouco tempo para isso licença delegada, vamos Ricky. -Saíram para ver o que conseguiam e conseguiram falar com as famílias de três vítimas, em todos os casos falaram sobre a homossexualidade dos filhos, não demostraram nenhuma ligação entre eles e ainda recolheram contatos de amigos próximos.

--Nossa Lu já estamos atrasados vamos votar para delegacia?

--Vamos sim, a reunião daqui a pouco vai começar e ainda não almoçamos.

--Nós compramos algo para comer no caminho.

--Vamos que a Patrícia deve está nos esperando.

--E o que tá rolando com a Patrícia posso saber? E não tente dizer que não há nada que sei muito bem que está rolando algo.

--Ai Ricky eu não sei o que está acontecendo comigo, não paro de pensar nela o que faço hein?- Ela falou de uma vez só.

--Eu sabia, se joga amiga vive o que você está sentindo.

--Mas você está esquecendo de um detalhe, eu sou casada.

--Sinceramente Lu, está na cara que você não ama o Antony e porque você não se separa?

--Não é assim tão fácil, eu posso não ama-lo mais gosto muito dele, e nos somos casados.

-- Lu você tem que tirar isso da sua cabeça, você sabe que respeito sua crença e também sei que você entende e aceita a homossexualidade de forma tranquila mesmo não querendo assumir-se, lutando contra o que você senti em relação as mulheres, e sabe que dentro de você esse desejo existi então não fuja mais.- Ela escutava com lágrimas nos olhos.

--O que eu faço da minha vida? Eu não tenho certeza de nada Ricky.- As lágrimas escorreram sem ela esperar.

--Faz uma coisa, fica com a Patrícia se for isso mesmo que você quer ai sim você toma uma decisão.

--Mas eu não concordo com traição, isso é uma falta de respeito com o Tony. 

--Sim Lu, eu concordo com você também sou contra a traição, mas  você vai continuar vivendo com essa incerteza? Se você gosta de mulheres ou não, estará traindo a você mesma.

--Eu vou ver o que eu faço da minha vida. -Eles desceram do carro e entraram para a delegacia, e assim que chegaram os chamaram para a reunião, ao adentrar na sala eles encontram os demais integrantes da equipe alfa, o Carlos Soares conhecido como japa responsável por toda parte de disfarce e infiltração,  Marcos  o hacker da equipe é  responsável por toda parte de informática e equipamentos, o Jorge que é responsável por traçar planos, rotas de fugas e um hábil lutador de varias artes marciais, e por fim o Cleiton que é o Cdf do grupo, ele é responsável pelo laboratório científico da polícia Civil e tudo que é experimento e análise científica é mandado para o Cleiton.

--Boa Tarde sentem-se. -Disse Patrícia apontando a cadeira para eles.

--Desculpa o atraso, os interrogatórios demoraram mais do que esperado.

--Não tem problema Lucy, em primeiro lugar é uma honra para mim trabalhar com a equipe alfa, bem deixamos a melação para lá e vamos ao que interessa, bem isso é tudo que temos ate agora. -Ela entregou um pasta a cada um. --Quatro assassinatos com uma mesma característica e o mais perturbador não deixam nenhuma pista, os carros utilizados são roubadas e ateado fogo em algum matagal, ninguém sabem como agem e quantos são, ai estão as fotos enviadas pela legista.

--O que seria essas letras nos corpos Lvt 18:22 o que será isso? -Perguntou Marcos.

--A assinatura deles? -Disse Jorge 

--Alguma seita? -Falou Carlos

--Não eu acho que já sei o que é deixa eu ir pegar na minha bolsa no carro só um instante. -Lucy saiu correndo e voltou minutos depois. --Aqui "Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante. Levítico 18:22 é um versículo bíblico, e em todos tem o mesmo versículo.

--Seria alguma seita ou extremistas homofobicos?- Disse Ricky.

--Pode ser o que vocês acharam nos interrogatórios?

--Em comum que os pais sabiam da opção sexual dos filhos e apoiavam eles. 

--Interessante Lucy.

--É temos que ver os amigos ainda, estamos localizando eles.- Disse Ricky, ficaram a tarde toda na reunião.

--Pronto pessoal, fiquem alerta que amanhã iremos disfarçados para as boates Gls da região, ver algo de estranho, até amanhã a todos.

--Até amanhã delegada, e Lucy hoje vai ter showzinho de sexta?

--Se tiver alguém para me encarar vai sim.

--Que showzinho é esse?- A delegada perguntou.

--Nas sextas depois do expediente, nos sempre vamos para a academia e lutamos, mas de uns meses para cá a Lucy está no pódio. -Disse Ricky já de pé 

--Tudo bem ate mais vocês.- Falou rindo, saíram para os vestiários para trocarem de roupa.

--Eu acho que vou exercitar meus músculos hoje.- Disse a delegada assim que todos saíram da sala, ela levantou abrindo o armário e pegando uma calça e uma blusa apropriada, ela trancou a porta da sua sala e começou a trocar de roupa, ela vestiu uma calça folgada, uma regata e colocou uma blusa por cima, resolveu alguns problemas e saiu para academia.

--Vai Lu acaba com ele, isso minha garota. - Ricky torcia enquanto Lucy estava agarrada com um homem que era duas vezes seu tamanho, ele não resistiu e acabou com a disputa.

--Boa luta. -Disse Lucy ajudando o outro a levantar.

--Valeu agora quem será o próximo a encarar essa mão pesada? Disse o rapaz levantando com a ajuda de Lucy.

--Eu poderia encarar? -Disse Patrícia passando em frente dos demais que estavam assistindo.

--Tem certeza delegada? 

--Tenho sim Henrique, aceita o desafio Lucy?

--Se a doutora quer assim.- Lucy falou rindo.

--Existe alguma regra?

--Continuar viva! -Um dos expectadores falou.

--Então vale qualquer luta?

--Qualquer uma, vamos lá prometo não quebrar sua unha.

--Não precisarei quebra minha unha afinal ela é curta, mas que tal pararmos de falar? Ela falou entrando no tatame esticando os braços para aquecer um pouco os músculos.

--Vamos lá então doutora. -Elas começaram a disputa, Lucy tentava leva-la ao chão pois era sua especialidade como ela praticante de judô a muito a  tempo, ela por várias vezes tentou derrubar a delegada que escapava das investidas delas rapidamente, ate que em uma dessas investidas Patrícia pegou a morena e a derrubou com uma rasteira digna de filme, a ruiva esperou a outra levantar, e tentou golpeá-la com um chute que chegou bem perto da ruiva, que com um sorriso sacana aproveitou um momento de descuido segurou a gola da camisa de Lucy apoiou um dos pés um pouco mais a frente, girou o corpo e puncionou para frente, fazendo o corpo de Lucy cair de costa no chão, em seguida sentou-se na altura da cintura dela, nesse instante esqueceram que estavam em uma disputa, os olhos encontraram-se e uma corrente elétrica estendeu-se pelos corpos de ambas,  Patrícia segurando seus braços com firmeza, foram interrompidas quando um dos que assistia gritou.

--E não é que a delegada se garante!- Nesse momento elas despertaram e a Lucy tentou escapar, mas a outra não deixou e a virou de costas a imobilizando, deitada sobre o corpo da morena Patrícia que ja encontrava-se totalmente excitada sussurrou no ouvido de Lucy.

--Sonhei com sua chave de pernas sabia? E na próxima vez não cante vitória antes do tempo.- Ela não resistiu aquele contato e discretamente mordeu a orelha de Lucy, esta sentiu todos os pelos do seu corpo eriçarem, ao escuta os gritos de Ricky elas despertaram desse enorme transe que as envolveram.

--Aê doutora acaba com ela, finaliza a luta vai!!!

--Não precisa!- Disse Patrícia levantando e rindo da forma que o Henrique gritava, ela estendeu a mão para Lucy que aceitou.

--Bela luta doutora, parabéns. -Ela disse levantando e olhando para as pessoas que aplaudiam e comentavam sobre a luta.

--Bem pessoal acho que por hoje acabou os que estão de plantão vamos voltar ao trabalho. -Disse a delegada assumindo sua postura seria em seguida saindo do tatame.

--Nossa acho que se eu não gritasse vocês iriam se pegar aqui mesmo, quanta tensão sexual estava rolando aqui hein?

--Não pira Ricky, deixa eu ir tomar banho e hoje é sexta vamos beber.

--Olha a irmã certinha vai beber.- Ele disse debochando.

--Seu palhaço, vou tomar um banho.- E saiu para o vestiário, sentiu seu corpo em chamas ao lembrar do contato que teve com a ruiva, e a mordida? Ela ainda  sentia a maciez dos lábios da outra em sua orelha.

Como só tinha ela mais três mulheres na delegacia a Lucy sempre ficava bem a vontade no vestiário, mal entrou e já foi tirando a roupa e indo em direção ao seu armário pegar seus pertences, ela apenas não notou que tinha um par de olhos famintos sobre seu corpo, Patrícia ficou inebriada ao ver aquele corpo que estava seminu apenas de calcinha e sutiã, quando a morena virou deparou-se com aqueles olhos escuros de desejo, ela desceu os olhos e deu conta que a ruiva estava apenas de toalha com os cabelos molhados.

--É desculpa é que dificilmente entra outras pessoas aqui. -Ela disse envergonhada tentando esconder a nudez do seu corpo.

--Não precisa preocupar-se já terminei, pode ficar a vontade. -Ela disse desviando o olhar e abaixando a cabeça.

--Não se preocupe, eu vou tomar uma ducha. -Ela saiu em direção ao chuveiro. Patrícia ainda a olhou e viu atraves do vidro embaçado, sentiu um enorme desejo.

--Patrícia, tira isso da cabeça que essa história não tem nada para dar certo. Ela falava baixinho já trocando de roupa, enquanto isso a Lucy estava perdida em seus pensamentos sem conseguir tirar dos seus pensamentos o corpo da ruiva encaixado ao seu o sussurrar dela em seu ouvido, seu corpo queimava a uma forma que a Lucy nunca em sua vida tinha sentido.

--Vamos Ricky, que hoje quero ficar bêbada.

--Ui adoro quando você está assim. -Saíram e pararam em um barzinho no centro da cidade. --E ai vai querer falar agora ou só depois de tomar umas?

--Quando estiver bêbada eu desabafo, garçom.- Ela levantou a mão - Vodca! traz uma garrafa de vodca. O garçom acenou com a cabeça e partiu para pegar o pedido da Lucy, eles começaram a beber e antes de eles embebedarem uma mulher entra no bar com um comentário.

--Cruzes essa cidade está cada vez mais violenta tem um corpo logo ali na esquina.

--Ricky acho que aconteceu novamente vamos dar uma olhadinha.

--Vamos, deixa eu pagar a conta, te encontro no carro e nem pense em dirigir que já tomou quase meia garrafa de vodca.

--Eu ainda estou sóbria, mas não se preocupe que nem o meu carro eu trouxe. Eles saíram em direção do local que a moça tinha falado e ao chegar já encontrou a delegada, no local.

--Vocês não eram para está em casa essa hora?

--E que estávamos aqui perto em um barzinho dai nós escutamos o boato da morte e viemos conferir.

--Patrícia é mais um dos nossos?

--É sim Lucy, se vocês quiserem ir para casa, não tem nada novo a mesma coisa uma mulher, com estilo butch, já tiramos as fotos e a legista já estar chegando.

--Não se preocupe nos ajudamos a não ser que a senhora não queira nossa presença. -Ela falou e lançou um olhar que a ruiva não compreendeu.

--O caso é nosso então vocês tem todo direito de estarem aqui, apenas pensei que não queriam estar trabalhando em vez de tá enchendo a cara como você estava. 

--Tudo bem delegada, nós vamos dar uma olhada na cena. -Ricky saiu arrastando Lucy pelo braço.

--O que deu em você? Está maluca tratar a Patrícia desse jeito ela estava sendo apenas gentil.

--Eu peguei pesado não foi? Droga acho que foi a bebida, você sabe o quando a bebida me deixa impulsiva, depois eu peço desculpas.

--Acho bom, agora vamos dá uma olhada aqui.

--É o mesmo estilo, ela não foi morta no local.

--É mesmo, a inscrição na testa, temos que ver o local que esses bandidos estão pegando essas pessoas, o primeiro aquele amigo disse que ele o viu por último naquela boate o segundo na frente da mesma boate a terceira não se sabe, o jeito é dar uma passada nessa boate, mas amanhã vamos ver a identificação dessa vítima.

--Pessoal ja temos a identificaçao da vítima uma amiga a reconheceu. Disse Patrícia aproximando-se.

--A Lucy acha que devemos dar uma investida na boate amanhã o que a senhora acha?

--Acho super importante, mas com disfarce talvez se nós chegarmos mostrando o distintivo possa afugentar alguém envolvido.

--Então amanhã a noite vamos montar desface, Ricky.

--Nós três iremos Lucy eu também vou, agora eu já vou que estou precisando de banho e cama.

--É nós também vamos, não é Lucy que pena que ainda vou deixar essa encomenda em casa quem mandou encher a cara.- Ricky já estava jogando a verde para forçar a aproximação das duas.

--Eu não estou bêbada nem cheguei a secar aquela garrafa.

--Se você concordar posso te devolver aquela carona o que acha?

--É melhor não a senhora está cansada.

--Não se preocupe com isso e eu faço questão, não gosto de dever nem favor então vamos logo o carro está logo ali.

--Se não vai incomodar, vamos ate amanhã Ricky.- Ela falou com um tom de crítica para o amigo.

--Até e não esquece do que nós conversamos, até amanhã delegada. -Ela o cumprimentou e saiu, entrou no carro e assim que ela saiu se desculpou.

--Patrícia desculpa por ter falado daquela forma com você.

--Desculpo se você me falar o motivo de você ter me tratado com tanta brutalidade.

--É que fiquei achando que você não queria minha presença, dai fiquei um pouco tensa e toda vez que eu bebo fico impulsiva e sempre falo demais como estou fazendo agora. -Ela falou tudo rápido sem pausa.

--E por que você achou que eu não queria sua presença na cena de um crime?

--Sei lá apenas achei, desculpa.

--Desculpo sim. -Ela ligou o som e Lucy encostou a cabeça no vidro do carro, mas começou a se sentir estranha, um terrível mal estar.

-- Patrícia encosta o carro um pouquinho acho que vou vomitar não estou me sentindo bem.

--Claro. -Ela falou encostando o carro Lucy saiu quase que correndo em direção a uma lixeira que tinha no calçadão da praia. --Nossa estamos quase em frente ao apartamento da minha irmã vamos lá ao menos você lava essa boca, toma uma água, acho que a bebida não caiu bem.

--Não precisa se preocupar, sempre que eu bebo tenho ressaca, mas só que dessa vez ela veio muito rápida, não quero preocupar você e nem incomodar sua família.

--Lucy deixa de frescura e vamos subir sim, entra no carro para eu encostar ele em frente ao prédio.- Ela acenou com a cabeça e entrou no carro a ruiva manobrou o carro o encostando na frente do prédio que estava morando.

--Vem entra.- Ela falou abrindo a porta do apartamento.

--Titia boa noite. -A sobrinha dela pulou em seu colo.

--Boa noite princesinha, como você está?

--Tô bem titia, nossa é a mulher da luta daquele dia?

--Ela mesmo, deixa só tia a levar no banheiro e ela já volta para falar com você, vem Lucy é por aqui. -Ela guiou Lucy ate seu quarto. 

--Obrigada, vou só lavar o rosto.

--Fique à vontade vou buscar um copo com água para você tomar. -Ela aproveitou e trouxe também um comprimido para ressaca, assim que voltou Lucy estava em pé ao lado da cama olhando a foto dela com a irmã e a sobrinha.

--Eu adoro essa foto.

--Ela é muito bonita mesmo.

--Toma vai te fazer se sentir melhor.

--Obrigada, eu realmente não sei o que me deu, eu não bebi quase nada e já fiquei assim. -Ela pegou o copo com a água e os comprimidos e tomou.

--As vezes é o cansaço do corpo que ajuda a bebida pegar rapidamente, agora vamos lá na sala senão a Clarinha vem te buscar aqui, ela esta louca para te dar o seu presente que se ela descobri que te disse que era um desenho que nem eu vi ainda ela me mata. -Disse rindo 

--Vamos lá então.- Saíram do quarto e foram para a sala.

--Tudo bem como essa menina linda se chama?

--Meu nome é Clara Albuquerque. -Ela disse estendendo a mão.

--Prazer Clara Albuquerque, meu nome é Lucy Campos mais pode me chamar de Lucy.

--Também pode me chamar de Clara, essa é minha mãe Paula Albuquerque, mas pode chamar ela de Paula, e meu pai tá na outra casa dele. -Clara falava tão explicado que Lucy encantou-se.

--Prazer Paula. -Estendeu a mão para a irmã da ruiva.

--O prazer é meu, sente-se fique à vontade, Clarinha onde está o presente da Lucy?

--Nossa mamãe já estava esquecida, espera um pouco que já te trago. -Ela saiu correndo pelo corredor da casa.

--Eu quis dizer sem correr, mas não iria adianta muito. -Disse Paula rindo.

--É verdade nessa idade eles nunca andam apenas correm e querem tudo rápido, mas é uma fase tão boa, eles aprendendo tudo.

--Você tem filhos Lucy?

--Não tenho, em compensação tem três sobrinhos que equivalem por dez filhos para mim.

--Pronto Lucy feche os olhos. -Clara falou atrás dela.

--Pronto já fechei.- Disse Lucy com as mãos no rosto.

--Agora pode abrir. -A garota falou e assim que ela abriu os olhos a menina lhe entregou um desenho lindo, com uma bonequinha vestida com uma capa e máscara, de mãos dadas com uma garotinha e uma mulher de cabelos vermelhos na outra mão.

--Nossa que lindo, essa aqui com certeza é a sua tia Patrícia e essa aqui quem é?

--Deixa eu te explicar, essa aqui sou eu e essa com a capa é você que salvou nós duas do homem mau.

--Nossa que legal, eu adorei meu presente, vou guarda-lo com muito carinho.

--Eu não disse mamãe que ela era legal, Lucy você também tem uma arma? A Tia Patrícia não me deixa ver a dela.

--Tenho, mas é por que arma é uma coisa muito perigosa por isso não podemos mostrar ela.

--Entendo, quando eu crescer eu vou ser policial feito a tia Patrícia e você.

--Que legal, mas para ser policial você tem que estudar muito e também comer coisas saudáveis você faz isso?

--Eu faço sim, Lucy a tia Pati prometeu me levar ao cinema domingo de tarde você não quer ir também?- Lucy ficou um pouco sem jeito e a ruiva percebeu.

--Ela deve der compromisso Clarinha, agora vamos deixar a Lucy ir que vou deixa-la em casa.

--Não, vou ver se dar para eu ir está bem?

-- Está vou esperar tome esse aqui é o número da minha casa, você liga e diz se vai. -Ela deu um papelzinho com o número de telefone.

--Ligarei sim, agora eu vou ter que ir para casa que estou cansada.

--Xau Lucy. -Ela disse pulando no braço da Lucy em um abraço logo retribuído como mesmo entusiasmo.

--Adorei te conhecer Clara, fica com Deus, Paula igualmente, obrigada pela atenção.

--A casa é sua, estaremos esperando a sua visita não é filha?- A menina balançou a cabeça afirmando.

--Olha não convida que eu venho hein!

--É para vim mesmo, ate a próxima. -Elas despediram-se e segiu junto com a Patrícia para o carro.

--A Clara é um amor de criança.

--Ela é muito especial mesmo, e além de especial é inteligente, e gostou de você, ela é tão tímida com adultos mas com você ela se soltou.

--Também gostei dela. Lucy foi guiando a outra até chegar em frente à casa dela.

--Pronto aqui é minha humildade residência, gostaria de entrar?

--Não precisa, incomodar a uma hora dessa.

--Você nunca incomodará. -Lucy disse sem querer e na hora ficou vermelha de vergonha.

--Não faz isso. -A delegada falou olhando-a intensamente.

--Isso o que? -Ela falou levantam o rosto.

--Você já é linda e assim vermelhinha fica irresistível. -Ela falou aproximando o rosto da outra, que ficou mais vermelha ainda.

--É...nossa, muito obrigada pela carona. – Ela falou, porem não se afastou.

--Depois não diga que não te avisei. -A ruiva falou puxando o pescoço de Lucy para um beijo quente e cheio de pressa, só se afastaram quando o celular de Lucy tocou.

--Eu tenho que ir. -Ela falou abrindo a porta do carro sem olhar para a ruiva.

--Lucy espera, desculpa... -Não teve tempo para concluir pois a outra fechou a porta do carro e abriu o portão da sua casa.

--Lucy te liguei pois vi esse carro parado ai na frente, fiquei com medo que fosse alguém te esperando sei lá.

--Não só peguei uma carona com a nova delegada. -Falou mal olhando para cara do marido, colocou a arma e o distintivo na gaveta de sempre e partiu para o banheiro em meio as perguntas do seu marido.

--Por que você veio de carona? Onde está seu carro?

--Está na delegacia, eu e o Ricky saímos para conversar um pouco e acabei bebendo umas doses, nada que me impossibilitasse de dirigir, mas o Ricky insistiu para eu não dirigir então como a delegada mora na orla aqui perto me deu carona.

--O que houve você só bebe quando alguma coisa te está te incomodando ou quando está estressada.

--Esses assassinatos que estão tirando minha paciência.

--Os dos gays? - Ela confirmou com a cabeça ja entrando no banho. -- Ja tem algum suspeito?

--Ainda não, mas vou prender esse desgraçado.

--Que pena mas ele tem alguma coisa com os viados antes de matar, não concordo com a morte de ninguém, mas esses viado ficam tudo por ai fazendo coisa errada da nisso. -Nesse exato momento ela apertou o sabonete com tal força que ele dividiu-se em dois.

--Você está maluco, que espécie de ser humano é você? Acha certo acabar com a vida de uma pessoa apenas por não ser igual a você? -Ela ficou revoltada.

--Não estou dizendo isso, eu só acho uma pouca vergonha, e você sabe o quanto Deus puni esses pecadores.

--Só se for o seu Deus, que o Deus que eu creio é um Deus de amor e não um Deus que puni, e humilha seus filhos

--Por que tanta revolta? O que deu em você?

--Por que foi eu que fui na casa de cada mãe dessas pessoas que foram brutalmente assassinadas por um criminoso, cada mãe que está chorando a morte do filho e da filha, cada família que nesse momento está chorando por perder um ente que ama. -Ela gritava com ele já fora do chuveiro.

--Calma só estamos conversando, não precisa me engolir.

 

--Sabe de uma coisa vai dormir que ainda vou trabalhar.- Ela se enrolou na toalha, pegou uma calcinha e um blusão vestiu e foi par o segundo quarto onde ficava um escritório e biblioteca. Ele nada falou, foi deitar e ela não parava de pensar no beijo nunca sentiu nada parecido, e se o Ricky estivesse certo?  Será que ela teria coragem de fazer algo mesmo? Ela aproveitou o tempo em frente ao computador e abriu o seu Facebook e viu que o Ricky tinha adicionado a Patrícia, logo ela entrou no perfil dela, viu algumas fotos, sempre só, não continha informação nenhuma sobre sua vida, também com a profissão que tinha não poderia arriscar, ela abriu uma foto do seu perfil e ficou admirando como a ruiva é linda.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola minhas flores como vocês estão?

Nossa que horrivel esses assasinatos não é mesmo? 

Eita que Lucy bebeu demais e acabou aprontando

Conselho da autora se estiver apaixonada NUNCA beba demais que pode dá merda kkkk

 


BJS


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Lea
Lea

Em: 03/11/2021

Eita luta boa!!!! E esse beijo!!!!!

Será Antony um psicopata???

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lucy
lucy

Em: 31/10/2016

E , estou adorando o conto, e torcendo muito pra essas duas, Lucy vai largar este mala logo logo, eu estou torceeendoooo.....kkkk....nota mil bjs

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FahSwanMills
FahSwanMills

Em: 22/09/2016

Vontade de dar na cara desse preconceituoso do Antony.

 

Lucy balançou com o beijo! Se fosse eu não resistiria ao beijo da delegata! 

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MARIABEM
MARIABEM

Em: 18/09/2016

Só um adendo!!Ela tem diabetes tipo um!!Estou amando!!Muito bem escrito!!!

 

 

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Angeloliveira
Angeloliveira

Em: 29/11/2015

parabens pela sua estória autora...muito boa mesmo...to gostando de ler cada capitulo..

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 28/11/2015

Olá querida; boa noite! Comentando sua estoria pela primeira vez, que maravilha essas duas, eu já estou apaixonada pela delegada, tomara que a detetive saia da zona de conforto ilusória e vá viver realmente a vida real de seus amores ou dissabores que seja... torcendo pela imaginação da escritora e esperando já com ansiedade... um abraço linda...fica com Deus...

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Val_Az
Val_Az

Em: 28/11/2015

Eiitaaaaa, que beijo top... Ameei, ameiiii. Ain que lindo essas duas gente, já tou viciadaaaaaaaaa. 

Beijos Lili, continue assim, por esse caminho, a história já eh um sucesso. 

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NayGomez
NayGomez

Em: 28/11/2015

Essa Luta que a Lucy teve com a Delegada foi gostosa de ler hahaha,  agora o primeiro beijo delas deveria ter sido mais intenso e mais detalhado 😞 Mew agora eu tenho uma pergunta que não quer calar: será que o marido da Lucy não é tão bocó assim?!  Pelo modo como ele falou dos Gays, será que ele é o assassino ou um dos assassinos?!  😯😦.... To amando cada vez mais esse conto... 

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alany
alany

Em: 28/11/2015

Muiiito bom, amando cada cap


Resposta do autor em 15/12/2015:

OBG flor!

BJS 😘 

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