EMILE

Os dias passaram se arrastando não sei por que não senti vontade de ficar com ninguém, combinarmos de ir na sexta a tarde pois no sábado de manhã teria um treino com as meninas a jogavam vôlei desde da escola. Ao desembarca pude ter a noção de quanta saudades eu estava da minha terra que e muito linda, nos estalamos no Hotel cada um em seu quarto mesmo com a minha mãe não concordando queria ficar comigo mas preferi ficar só mesmo na sexta a noite não saímos descansamos a viagem e logo cedo eu e o Cá saímos pois iríamos visitar a Sara e a Carla.

--Vamos Emy já aluguei um carro para nós e as meninas vão adorar a surpresa.

--Pronto já estou pronta- falei pegando minha mochila que continha roupas para o treino 

--A Sara e a Carla vão adorar na última vez que ligamos elas disseram que estavam morrendo de saudades.

--Eu também estou com saudades delas Cá, será que a Carolina nunca procurou elas? Nunca falou nada dala para nós.

--Ai amiga eu que pedi para ela não tocar no assunto que você não queria saber dela, fiz mal?

--Não Cá fez mais que certo.

Ao chegarmos na frente a lanchonete tinha mudado muito agora era um restaurante e muito mas luxuoso estava fechado mas pude ver a Carla abraçando uma jovem loirinha meu coração acelerou minha boca ficou seca fiquei em choque paralisada e o Caio percebeu.

--Fica tranquila que e impossível daquela ser a Carol aquela è uma menina e a Carol já deve ser uma mulher.- Me tranquilizei assim que a menina virou e percebi que não era a Carolina, mas muito parecida com ela respirei fundo e sair do carro.

--Ora ora è só a Sara sair de perto que a senhora fica agarrando as meninas as por ai è dona Carla- falei rindo e caminhando em direção de Carla 

-- Jamais, eu só tenho olhos para minha Sarinha, garota a quanto tempo estava com saudades - Ela veio me abraçando

--A quanto tempo minha amiga como estar tudo? Cadê a Sara?

--Estar tudo bem vem vamos entrar ela estar lá em casa venham e você moleque como vai? - Disse abraçando o Caio

-- Morrendo de saudades de vocês - Saímos seguindo a Carla estava tudo diferente a casa delas em maior com um pouco mais de luxo 

--Sarinha olha que surpresa os bons ventos trouxeram pra nos visitar- Falou Carla chamando a atenção de Sara

--Oh meu Deus è minha menina quantas saudades Emy- falou em um apertado abraço 

--Estou bem graças a Deus e vocês?

-- Vamos bem vem sentem-se um pouco, e já tomaram café? Venham para mesa que ainda estar posta 

--Não precisa se incomodar- falei 

--Emy para com esses modos que vocês sabem que estão em casa não è? Venham sentem-se os dois

Ficamos ali nos quatro conversando ate que o assunto correu para a Carolina 

-- Emy você viu a Carolzinha desde de que você foi embora? Coisa que ate hoje não sei o motivo de deixa-la daquela maneira.

--Eu não quero falar nisso Sara, isso já è passado para mim -Falei com a cara feia e elas perceberam, notei uma foto das duas com a mesma menina que vi abraçada a Carla 

-Vamos Emy que está na hora do treino- Disse o Caio 

-- Vamos sim, eu irei voltar para o jantar no restaurante chique que vi lá embaixo- Disse rindo 

--Nossa Sarinha vamos ter que mandar fazer algo especial pois iremos ter uma Estrela do vôlei no nosso restaurante- falou Carla debochando.

--E você ainda a mesma palhaça de sempre não è Carla- Rimos e nos despedimos 

Ao chegar à escola pouca coisa tinha mudado, as lembranças invadiram minha cabeça de uma forma violenta de todos os lados eu via a Carolina quase chegava a senti-la ali perto de mim

--Estar tudo bem Emy?

--Vai ficar Cá não se preocupe.

Fomos para a quadra e assim que chegamos foi uma festa de abraços e autógrafos e Fernanda não era mais professora de lá mais iria jogar conosco era tudo muito divertido dividimos entre nos as funções como não tinha treinador pois era só um jogo simbólico contra o atual time da escola e fui para o hotel pois as quatro da tarde iria ser o jogo.

Arrumei-me para chegar triunfante, eu e o Cá fomos sós, pois a minha mãe foi visitar suas comadres e isso com toda certeza iria levar o resto do final de semana. Cheguei às três horas e assim que cheguei a avistei a loirinha que estava com a Carla e sempre que a via tomava um impacto pela semelhança com a Carolina, porém ela tinha os olhos verde e muito belos ela veio em minha direção me olhou profundamente, como se já me conhecesse.

--Olá tudo bem? Poso de dar um abraço?

--Pô...pode sim -fiquei desconcertada mas não pude negar 

--Você e demais mesmo sempre quis te conhecer - Ela estava super empolgada 

--Agora já me conhece, você joga de vôlei?

--Eu jogo e um dia vou jogar tão bem como você- eu percebi que os olhos dela brilhavam.

-- Que legal vai jogar conosco então?

--Vou sim e vou te dar trabalho viu- Ela falou rindo e seu sorriso lindo me levava diretamente para o sorriso de Carolina.

--É espero que sim mas deixa eu ir que as minhas companheiras de time estão me chamando- Sair totalmente tonta com aquele sorriso. Coloquei a roupa do jogo e subi para quadra pois fariam uma homenagem para a aluna prodígio que foi descoberta naquela quadra e blá blá blá, dei umas duas entrevistas a jornais locais, porem estava inquieta sentindo alguma coisa no meu interior que não sabia o que era ate que vi a menina loirinha correndo em direção a alguém.

Quando vi a pessoa que ela estava se aproximando levei um choque, minhas pernas perderam os seus sentidos, meu corpo amoleceu só não cair pois o Caio estava ao meu lado e me socorreu 

--Emy você estar bem?

--Est...-minha fala morreu ao ver ela dar um abraço e um selinho na menina,--me tira daqui Caio agora 

--Vem vamos lá nos fundos- ele me levou para um banco no fundo da escola 

--Você viu Caio ela beijou aquela garota que qualidade de pessoas ela è? A menina deve ter uns quinze anos- Falei deixando uma lágrima escorrer.

-- Emile ela faz o que quer da vida não cabe a você julga-la você não pode deixar esse sentimento te guiar por toda vida isso só te faz infeliz.

--Mas eu não consigo Cá 

--Levanta daqui e vai mostrar a ela quem é Emile Aquino a melhor jogadora de vôlei do Brasil e mas bonita também.

--Você estar certo não poso deixa-la achar que ainda tem poder sobre mim vou entrar naquela quadra e mostra a ela quem sou.- Falei decidida com a certeza que iria jogar bem.

Carolina

Cheguei na escola e fui para a quadra a Elise assim que me viu veio correndo para me abraçar e beijar muito empolgada.

--Mãe você não vai acredita eu a conheci mãe ela é demais conversamos ela deixou eu abraça-la, super atenciosa e muito gata que bom gosto você tem hein dona Carolina-  Ela falou saltitante meus olhos na mesma hora foram procura-la mas só vi o Caio saindo para os fundos da escola, procurei um lugar na arquibancada e sentei.

Prestes ao jogo começar ela voltou e assim que levantou a cabeça nossos olhos se encontraram, uma troca intensa de sentimentos se deu apenas por aquele olhar, fiquei tão emocionada que não conseguir segurar o choro e uma lágrima escorreu pela minha face, ficamos naquele duelo de emoções pelo olhar por um tempo ate que alguém a puxou pelo braço, como pode despois de todo esse tempo eu amar tanto essa mulher ela tem um poder sobre me que não posso calculador parece que não estávamos separadas.

O jogo começou e não sabia para quem olhava os dois amores da minha vida ali naquela quadra e, diga-se de passagem, elas jogavam quase que sozinhas eram muito boas e o jogo estava acirrado de repente, quando eu olho a Emy já estava caída no chão, ela tropeçou quando tentou defender uma bola que ia para fora da quadra, corri em desespero para vê-la assim que cheguei ela me olhou e disse:

--Você estar linda- e desmaiou

Ela bateu a cabeça fiquei um pouco preocupada com isso, estava prestando os primeiros socorros quando vi o Caio se aproximar 

--Chamem um médico por favor e tragam uma ambulância urgente, calma minha estrela você vai ficar bem - Ele disse tentando a levantar 

--Caio não toque nela não pode movimenta-la assim deixe a ambulância chegar que verei se ela quebrou algo -Falei com ele que não gostou, mas atendeu, peguei o celular e liguei para o hospital.

--Alo aqui è a doutora Carolina quero uma ambulância agora aqui na escola 15de novembro,  deixem uma maquina para tomografia desocupada ate eu chegar e também uma sala de cirurgia caso precise chame a neurologista de plantão e diga que ela fique na entrada da emergência me esperando.

--Nossa Carol não sabia que você era tão poderosa assim- disse Caio com cara surpresa

-- Mãe como ela estar?- chegou a Elise perguntando

--Só saberei quando nos chegarmos ao hospital querida.

--Calminha ai eu escutei direito ela é tia filha Carol? -O Caio perguntou surpreso.

--E o que parece Caio e abram espaço que a ambulância estar chegando.

Prestei os primeiros socorros vi que poderia não ser nada grave só o pé dela que tinha uma luxação no tornozelo que era o de menos, ao chegar ao hospital a neurologista já estavam nos esperando levamos ela para a tomografia que estava normal e foi apenas a pancada mesmo encaminhei ela ao um quarto e fui cuidar do pé dela tirei um raiox era uma torção fiz questão de eu mesmo imobiliza-lo fui falar com o Caio que estava na espera de notícias.

--Caio ela já estar bem não teve nada de grave só uma torção no tornozelo que eu mesma já cuidei ela vai ter que ficar vinte e quatro horas em observação apos ela acordar por causa da pancada na cabeça, mas não é nada de grave.

-- Que bom que não foi nada de serio, olha você doutora Carolina Feitosa- Ele disse lendo meu jaleco 

--E você o empresário e advogado de uma mega estrela do esporte, não mereço um abraço?-Falei ele abriu os braços pra nos abraçarmos - -Vamos para o quarto a qualquer minuto ela vai acordar.

--Vamos sim, já avisei a tia Irene daqui a pouco ela chega - Fomos caminhando ao entrar a Emy ainda dormia.

--Onde è o banheiro Carol?

--Ali naquela porta - Ele foi e em menos que um minuto a Elise entra no quarto 

--Mae posso entrar? como ela está ? Já acordou?

--Calma filha uma pergunta de cada vez, ela agora So está dormindo, está bem pra que pergunta se pode entrar se já entrou.

--Calma só estava preocupada com minha outra mãe- Ela disse rindo 

--Eu já disse que você parasse com essa história que ela pode não gosta disso -Disse lembrando que o Caio estava escutando a conversa 

--Então a Emy tem uma filha e não sabíamos

--È só uma brincadeira de mal gosto dessa menina- Falei sem graça 

--Oi meu nome e Elise e você è o famoso Caio não è?

--Sou sim linda, nossa como você se parece com sua mãe como não desconfiamos antes.

--Desconfiar do que caio- perguntei intrigada 

--Esqueci e vou esperar a tia Irene ela já deve estar chegando.

--Mae vou da um beijo na vó e ligar para as tias que estão preocupadas.

-- Vai lá filha - ela saiu do quarto e eu fiquei ali admirando como ela estava linda, minha  Emy, quando fui acariciar seu rosto ela foi acordando lentamente.

--onde eu estou? -ela acordou linda com o rosto confuso 

Emile

Limpei as lágrimas e voltei para quadra, ao entrar assim que levantei os olhos para a arquibancada nossos olhares se cruzaram de uma forma tão intensa que parecia que os nossos sentimentos continuava como a anos atrás,  percebe uma lágrima fina escorre dos seus olhos, o encanto foi quebrado com as meninas do time que eu iria jogar me chamando, fiquei confusa com aquela troca de olhares, será que ela ainda me amava ?por que ela estava chorando? Mas ela não estar com a garota? Será que ela ainda sente algo por mim? Ah vamos deixa isso para lá e se concentra no jogo Emile, respirei fundo e começamos o jogo.

A loirinha começou sacando e um belo saque por sinal, no decorrer do jogo pude ver que ela joga muito bem tinha uma boa cortada uma boa bloqueadora o jogo estava apertado estava 2X2 no quinto set fui correr para pegar uma bola no fundo da quadra quando tropecei em algo e cair de cabeça na hora também sentir  uma enorme dor no bendito pé, e só lembro de ver a Carol correr em minha direção e eu olhar-la e disse:

-Você estar linda - e desmaiei.

Fui abrindo os olhos lentamente e não sabia onde eu estava

--Onde estou-perguntei e assim que me virei ela estava lá linda com um jaleco 

--Olá Emile você estar no hospital bateu a cabeça e torceu o pé direito mas graças a Deus não foi nada sério 

--vo...você è medica? 

--Sim foi eu que providenciei a sua vinda para aqui e cuidei do se pé como se sente?- Ela falava evitando olhar nos meus olhos 

-- Minha cabeça dói e o meu pé também, alguma coisa seria Carol.. quer dizer doutora?

--Não precisa me chama de doutora- Ela falou me olhando e novamente mergulhamos uma no olhar da outra e nos perdemos tentando uma ler os sentimentos da outra.

--Ai minha filha como você estar Emy - Entrou a minha mãe afastado nossos olhares 

-- Eu acho que estou bem mainha - Falei olhando para a Carol

--Tudo bem dona Irene como à senhora estar?-ela perguntou a mainha

--Estou bem Carolzinha e você como está? -elas se abraçaram e eu fiquei com inveja da minha mãe, com uma enorme vontade de fazer o mesmo com ela.

--Estou bem, vou chamar a neurologista pra te examinar licença.

--Toda- falei a olhando sair.

--Como você está mesmo Emy? -perguntou Caio 

--A cabeça e o pé dói, mas estou um pouco confusa foi ela que me socorreu?

--Foi sim em um ato de heroísmo magnânimo.

-- Ela vai acordar de que horas mã...-a loirinha entrou no quarto parando de falar quando me viu acordada.

--Acho que já acordei- falei um pouco grossa 

--Desculpa e que a tia Carla estar preocupada e que saber como você estar?-Ela Disse um pouco assustada.

-- Ah tia Carla! Diga a ela que estou bem- Falei e olhei com uma cara fechada para Caio.

--A deixa eu apresentar vocês Emy essa è a Elise filha da Carol, Elise essa você já conhece  a Emile Aquino para os íntimo Emy- só em ele dizer aquele nome me deu um frio no estômago esse era o nome que eu disse a Carol que iria colocar na nossa filha se tivéssemos uma.

Fim do capítulo