Levantei da cama me arrastando, fiz minha higiene matinal, tomei um remédio e desci pra ver a família feliz.

-Kalinaaaaaaaaa! (Disse Kallebe correndo e pulando nos meus braços)

-Oi menino com nome de cachorro. (Disse jogando ele para o alto)

-Meu nome é lindo, papai que disse . (Ri do que ele disse e o coloquei no chao)

Meu pai desceu as escadas e me abraçou.

-Que saudades filhota.

-Também estava pai!

-Ontem nao subi pra te ver porque a Flá nao deixou.

-A Flá sabe o que faz né pai? Queria mesmo ficar só.

-Então tá, mas e aí como tá? Vai ficar aqui mesmo?

-To tentando ficar bem e acho que sim. Algum problema pai? Nao quero atrapalhar.

-Só um problema.. Agora é mais gastos!

-Pai, mas e a empresa? E eu trabalh..

Ele começou a gargalhar e eu nao entendi nada.

-Karina, nós temos dinheiro. Esqueceu da empresa?  Estava só me divertindo as suas custas!

-Pai, voce é muito bobo!

-Vamos tomar café da manha com a família completa! Nada melhor que isso né?

Flá, estava pondo a mesa.. Quando eu gritei :

-BOOOOOOM DIA MÃEZOCA.

Ela sorriu e me mandou um beijo.

Sentamos e tomamos o caf  da manh  em fam lia. Papai estava saindo para ir pra empresa, quando eu pedi para que ele me transferisse da faculdade, nao queria ter que encontrar com Amanda! Apesar de nao concordar, ele disse que faria isso no final da tarde e saiu!

-Flá, to querendo dar uma volta. O Bê pode ir comigo? (Bê deveria ser apelido pra que sem chama Bernardo, mas ele se chama KALLEBE, se eu chamasse ele de KA, seria o mesmo apelido que o meu, se chamasse ele de LE, seria ridiculo porque sim. BE  é mais bonitinho e eu o chamo assim)

-Pode sim, mas cuidado hein? Voces ainda sao duas criancinhas da mamãe.

-Flá voce nao existe. 

Algum tempo depois eu e Bê saímos de casa e fomos caminhar num parque próximo a casa do meu pai! Bê andava três passos e queria picolé, mais dois passos e queria algodão doce, mais três passos e queria churros, mais um passo e queria sorvete. Esse menino não tinha  fundo não? Pra onde estava indo tudo que ele comia?

Depois de caminharmos, muito. Bê dormiu. Tive que levar aquele boi nos braços para casa.

Cheguei em casa exausta e deitei pra assistir tv. Flá me ligou e disse que estava na empresa com papai e que era pra eu tomar conta de Kallebe! Fiquei preocupada com o almoço do menino. Lá nao tinha empregada porque Flá dizia dar conta de tudo e dava mesmo. 

Kallebe acordou e eu decidi levar ele pra almoçar comigo num restaurante que eu sempre almoçava com Amanda.  Decidi ir neste restaurante para que eu talvez pudesse vê-la.

Arrumei Kallebe, me arrumei e fomos ao restaurante. O caminho todo fomos ouvindo nada mais, nada menos que GALINHA PINTADINHA! Ele gostava e eu colocava pra ele ficar quietinho. 

Chegamos e escolhemos uma mesa num canto do restautante. Fizemos os pedidos e... Ela apareceu na mesa, nao me pergunte de onde ela surgiu, mas ela estava ali.. Ainda mais linda do que eu me lembrava.

-Oi Bebêzinho

-Oi Mandinha

-Cade meu abração de urso?

Ele pulou no colo dela, e eu me assustei com esse ato.

-Voce tá um rapazinho hein? Cresceu muito.

-Kalina disse que eu tá muito lindo.

-Está mesmo, muito lindo.

Ele se sentou.

-Oi Karina. (Ela se referiu a mim friamente)

-Oi Amanda.

Ficamos num silêncio.. Até que... 

-Mandinha, senta aqui comigo. 

-Hoje não dá Bê. To esperando uma pessoa mas antes de ir embora venho te dar um beijo.

-Se eu for embora primeiro, vou lá tá?

-Tábom, tchau Bê. Até mais Karina.

E saiu.. Assim .. Sentou na mesa que ficava de frente para minha e na minha cabeça havia tantas perguntas.. Será que ela ja se recuperou? Sera que vai se encontrar com quem?  Será que é uma amiga? Ou uma paquera?  Sai do meu transe quando vi aquele cara chegando e adivinha quem era? Isso mesmo! Luciano! Eu cheguei a engolir seco. 

-Kallebe vamos embora?

-Mas e a comidinha Ka?

-Vamos comer em outro lugar, aqui é ruim.

-Mas a Mandinha tá aqui.

-Bê, vamos por favor?

Ele se levantou, peguei na mao dele e antes de sair porta a fora, olhei pra três. E lá estava Amanda sorrindo e segurando nao mão de Luciano. Isso era demais pra mim!

Kallebe comeu num restaurante qualquer da cidade, enquanto eu o olhava sem ter a mínima vontade de comer. Só queria chorar e chorar e chorar e matar aqueles dois!

Muito tempo depois, fomos pra casa e eu agradeci aos céus por Flá já estar lá.

-Flá, vimos a Amanda hoje no restaurante com o ex dela. Estavam tao bem!

-Ai Ka, como voce está?

-Tô péssima, mas é isso aí. Nao era pra ser, nunca foi pra ser. 

Sentei-me no jardim e liguei para meu pai.

-Pai, já resolveu a transferencia da faculdade?

-Sim, voce já foi transferida. Aconteceu algo?

-Nao, nada demais. Um beijo, nos falamos depois.

-Beijo filhota.

Corri para o quarto e liguei pra Talita. Havia ficado com ela algumas vezes ..

-Oi Ka, que saudade.

-Oi Tali, como está?

-Bem e voce meu amor?

-Bem tbm. Quer me encontrar?

-Sim, quero. 

-Sabe aquela boate em que nos conhecemos? Toco lá hoje. 

-Nos vemos lá Ka?

-Sim.

-Então tá, beijo meu amor!

-Beijo Tali.

Desliguei ansiosa pra que chegasse a hora de me encontrar com Tali. Queria me divertir, me distrair, esquecer tudo o que tinha acontecido e esquecer Amanda.

Passei o resto do dia pensando nisso e ligando para meus amigos, sabendo se eles iriam me ver tocar! Comecei me arrumar em cima da hora, assim que fiquei pronta passei no quarto de Flá avisando onde iria e que passaria a noite fora. Depois peguei o carro e sair.. 

Cheguei lá e estava lotado como sempre. DJK sempre lotava as boates por onde ia. Toquei quase a noite toda, quando já estava exausta desci pra tomar uma bebida, já havia me esquecido de Tali quando ela chegou dando um beijo no meu pescoço.

-Oi delícia  (Disse sensualmente)

-Oi Tali, morena tentação.

-Voce está cada dia melhor.

-Voce cada dia mais gostosa.

Beijei ela, subi a mao pra dentro do seu vestido e toquei seu clitoris.

-Ka, vamos para o lugarzinho de sempre? Vamos?

-Só se for agora. (Respondi me animando)

Sai puxando ela, entramos no carro e o clima nao podia ser melhor. Ela beijava meu pescoço, mordia, eu apertava seus seios e ela gemia! Chegamos ao motel, trans*mos a noite toda! Acordei pela manhã, deixei um bilhete pra Tali e fui embora.

Cheguei em casa, exausta! Dormir o dia inteiro.. Acordei ás 17:30 com a Flá me chamando dizendo que tinha visita pra mim. Pedi a ela pra mandar subir, estava com muito sono! 

Quando  a porta se abre, era a Amanda! Linda, ruiva e com uma cara de brava!

-Então é assim Karina? Se declara pra mim e quase come a menina num meio da boate?

Fiquei muda, nao queria brigar com ela! Tava muito chateada ainda.

-Responde Karina, é assim?

-Amanda, voce está vivendo né? Quero viver também. 

-Viver é comer qualquer uma?  Qualquer vadia é lucro né?

-Amanda, para com isso! Isso está ridiculo!

-Nao Karina, eu nao paro! É assim que vocer que me ter algum dia? Comendo todas?

-Tá me cobrando isso porque? Voce não tá com o Luciano?

-Estou! Estou com ele mas isso nao te dá o direito de ficar com todas.

-Voce que nao tem o direito de me cobrar as coisas.

-Sabe porque voce gosta de vagabunda? Porque voce também é uma.

Nessa hora a raiva subiu pela minha cabeça e eu peguei ela pelos braços com força.

-Olha nos meus olhos e fala o que eu sou Amanda. Eu sou o que?

-Voce é uma... 

-Fala Amanda.  Eu sou o que?

-Vagabunda, isso que voce é. 

Nao pensei duas vezes e a beijei, mas nao foi beijinho apaixonado. Beijei com força, senti gosto de sangue e sabia que havia machucado, mas nao parei! Era isso que ela merecia. Terminei o beijo, mordendo fortemente seu lábio inferior.

Ela ficou olhando pra mim, como se estivesse hipnotizada.

-Pode ir embora Amanda, acabou seu show e teve o que merece, agora sai!

-Típico de pessoas como voce, me beijar, se aproveitar de mim e depois me mandar embora. Típico de vagabundas!

Comecei beijar o pescoço dela, dar leves mordidas, depois mais beijos, ch*p es, mordidas mais fortes.. Puxei seu cabelo, levando sua cabeça pra trás e mordi com vontade o pescoço dela. Ela gem*u. 

-Isso também é coisa de vagabunda né? (Sussurei no seu ouvido e mordi sua orelha)

Ela gem*u.

-Gem*r também é coisa de vagabunda Amanda? (Continuei sussurando)

Ela nao disse nada, sua respiração estava ofegante. 

-Entao gem* pra mim vagabunda! (Sussurei no ouvido dela, antes de apertar os seus seios)

Ela soltou um gemido rouco. 

Eu nao sei porque comecei com isso mas nao estava conseguindo parar! Eu estava pirando. 

Levantei o vestido dela e apertei sua bunda. Que bunda gostosa!!! Passei os dedos por seu sex* ainda vestido e senti que estava umido! 

Ela gem*u e eu pressionei o seu clitoris. Ela abriu ainda mais as pernas e eu senti minha respiração falhar. Me afastei dela, tão rápido que ela se assustou!

-Porque? Porque se afastou?

-Amanda vai embora. 

-Mas, voce ia..

-Nao ia, nao ia nada! Vai embora!

-Voce quase..

-Amanda, nao ia acontecer. Foi sem querer, me deixa sozinha.

Sentei na cama, e fiquei olhando ela passeando pelo quarto muito nervosa.

-Mas Karina..

-Amanda, eu nao posso trans*r com voce. Nao posso e nem quero!!!

-Voce queria sim! Voce me tocou, voce me.. Voce quis.. Voce ia..

-Amanda, voce tá namorando! Voce é hetero! Voce disse que quer parar de sentir o que sente por mim!!! Porque tá aqui? Porque tá me cobrando as coisas? Porque quer ou queria ou quis que tivesse acontecido? Pra voce sair daqui arrependida? Pra dizer que nao foi o que esperava e gosta mesmo é de homem? Pra me rejeitar logo depois que eu te amar? Eu vou pirar ruiva! Voce se contradiz toda hora, voce me descontrola, me deixa assim. Eu fui pra cama com a Talita ontem mas e daí? Nem ela e nem ninguem me provoca tanto prazer quanto voce, voce me dá prazer só de me beijar.. Voce me deixa maluca! Eu nao sou de ferro, para de provocar! E se um dia eu nao resistir? E se rolar?  Entao para  com isso, pra nao ter que conviver com um possível arrependimento depois.

-Karina, desculpa! Nao sei o que deu em mim! Eu queria..   que.. 

Ela disse só isso e começou a chorar.. Eu continuei sentada olhando pra ela, que tentava dizer algo mas nao saia, nao vinha e ela me olhava confusa.

Fui até ela, e a abracei! 

-Ruiva, nao chora! 

-Eu vou embora! Melhor ir.. Me solta. 

-Tudo bem! Só solta o cabelo porque seu pescoço tá marcado.

Ela olhou no espelho e começou chorar.. Chorar mesmo! O pescoço dela já tava roxo, havia até sangue, eu mordi com vontade!

-Desculpa Amanda, nao precisa chorar. Passa maquiagem!

-Karina, eu trair o Luciano! Eu trair ele. Eu nao sou assim!!! 

Abracei ela e ela logo entrelaçou as pernas na minha cintura e ficou abraçada comigo.

Sentei na cama e ela nao mudou de posição. 

-Deixa eu dormir aqui hoje? Me deixa ficar aqui?

-Amanda, só se for em outro quarto! 

-Porque? Quero dormir com voce!

-Nao, comigo nao.

-Porque? Eu to me sentindo culpada, deixa eu ficar aqui?

-Nao Amanda. Nao é nao! 

-Porque?

-Porque voce fica me provocando .

-Eu fico quietinha! Me deixa dormir aqui?

-Amanda, já disse que não.

-Porque Ka? (Disse com aquela voz cheia de manha)

-Porque eu nao sou de ferro. Voce provoca!

Ela deu aquela gargalhada gostosa e começou a rebol*r no meu colo! 

-Gosta que eu provoco assim? (Disse olhando no meu olho e rebol*ndo)

-Para com isso Amanda.

-Gosta?  (Beijou meu pescoço)

-Amanda, para com isso agora.

-E se eu nao parar?

Levantei! Tirei ela da minha cintura!

-Porque nao quer?

-Porque nao! Vai parar ou vai embora?

-Parei Ka! Parei!  Só um beijinho? 

Beijei ela e ela começou a se esfregar a mim.. Nao sei se era uma boa ideia tê-la ali!

Fim do capítulo