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Roleta Russa por ThaHeL

Ver comentários: 2

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Palavras: 2007
Acessos: 1474   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo único

Roleta Russa

 

“Respire, respire fundo

Acalme-se, ele diz para mim

Se você jogar, você jogue para ganhar

Pegue uma arma, e conte até três

Estou suando agora, me mexendo devagar

Não há tempo para pensar, é a minha vez

 

E dá para ver o meu coração bater

Dá para ver através do meu peito

Estou apavorada, mas não vou sair

Sei que preciso passar nesse teste

Então simplesmente puxe o gatilho

 

Faça uma oração para você mesmo

Ele diz para fechar os olhos

Às vezes ajuda

E então eu tenho pensamentos assustadores

Já que ele está aqui, é porque ele nunca perdeu

 

E dá para ver o meu coração bater

Dá para ver através do meu peito

Estou apavorada, mas não vou sair

Sei que preciso passar nesse teste

Então simplesmente puxe o gatilho

 

A minha vida passa diante dos meus olhos

E eu me pergunto se algum dia verei o sol nascer novamente

Tantos não tem a chance de dizer adeus

Mas é tarde demais pra rever o valor da minha vida

 

E dá para ver o meu coração bater

Dá para ver através do meu peito

Estou apavorada, mas não vou sair

Sei que preciso passar nesse teste

Então simplesmente puxe o gatilho

 

E dá para ver o meu coração bater

Dá para ver através do meu peito

Estou apavorada, mas não vou sair

Sei que preciso passar nesse teste

 

Então simplesmente aperte o gatilho”*

 

 

- Eu a amo mais que tudo. Amo mais do que a mim mesma. E vocês aceitando ou não, essa sempre foi a minha maior verdade!

 

Não lembro exatamente em que momento seus braços puseram-se em volta do meu corpo, e seus lábios sobre os meus cabelos, e muito menos quando suas mãos acariciaram minhas costas.

O estrondo da porta sendo batida, em nada melhorava a situação de impotência quanto a saída tempestiva e a sensação de abandono que atingiu-me o peito perante as palavras duras de segundos atrás.

 

Meu rosto banhado em lágrimas, vertidas pela dor da perda de algo vital, não era nem de longe a razão real do meu sofrimento. A tristeza em frente a decepção, era sem duvida, a certeza que nada mais seria como antes.

 

Uma mão estendida, em contrapartida a outra mão tão diferente desta, que em vez de simbolizar ajuda, promovia o repudio juntamente com o desprezo. Tomei a mão na minha frente, como uma naufraga ao avistar terra firme, e segurei-a como se nada mais no mundo importasse, e na verdade nada mais importava. Senti seu corpo no meu, moldando-se como se fosse feito sob encaixe, e de alguma forma filosófica, era nisso que o meu coração e mente acreditavam a cada pulsar mais forte do meu ser.

 

- Eu estou com você, meu amor.

 

“É claro que está. Se não por que eu faria isso?”

 

Aquele abraço protetor, era tão reconfortante. Por alguns instante, poucos, quase irrisórios, era somente eu, ela e a paz que reinava quando estava em seus braços. Sorri enquanto apoiava minha cabeça em seu colo e sentia novamente suas mãos em um leve caricia enquanto sua cabeça repousava sobre a minha. As dor do confronto premeditado em nada havia apagado ou sequer diminuído, mas ela fazia cada dor e infelicidade momentânea valer a pena com um simples olhar direcionado a mim.

 

“ Isso só pode ser amor. E por ele tudo vale a pena.”

 

- Acredita que fizemos o certo? Poderíamos ter esperado mais...

 

- Mais do que já esperamos?

 

Enquanto a questionava, fiz questão de olhar em seus olhos castanhos tão comuns e ao mesmo tempo tão únicos. Minhas mãos passeavam pelos botões de sua camisa branca social, tocando de leve sua pele morena clara, querendo absorver o calor e a maciez através do tato. Pensei que tudo ia bem, até sentir minhas mãos aprisionadas pela suas, e seu cabelo caindo em frente aos olhos perante a reação tempestiva a minha fala.

 

Sua boca carnuda, denunciava, como se precisasse de algum sinal, o seu descontentamento frente as palavras infelizes que usei. Senti o enrijecer do seu corpo, ao mesmo tempo que o frio da noite invadia minha roupa em direção ao meu corpo. Seu tom de voz, não foi mais frio que o vento gélido. A sensação de perda e de dor, novamente estava ali.

 

Fugi do contato do seu corpo, como que querendo estabelecer uma forma eficiente de manter a mente funcionando, mas o seu perfume dificultava tudo ao embriagar-me e atrapalhar meus pensamentos. Precisava que a razão prevalecesse, mas seu olhar magoado, ferido, ainda permanecia inquirindo-me algo que não sabia nem existir, fazendo-me sentir culpa por medos e duvidas. Mas eu não era culpada de ter medo de ter dado um passo além daquele que eu era capaz de dar.

 

- Isso não é um jogo, são vidas, sentimentos e futuros. Se pudesse existir um momento melhor, gostaria de tê-lo esperado. Não significa que tenha me arrependido.

 

- Não sente-se liberta do peso que a mentira carrega? A vida em si é um jogo perigoso, se fosse uma roleta russa, você certamente agora a pouco, acabara de apertar o gatilho. Não há como voltar atrás.

 

- E quem disse que eu quero voltar atrás? Não interprete de forma errônea tudo que aconteceu aqui.

 

“Eu só quero ter a certeza que fiz o certo. Não gosto de jogos, a não ser que tenha certeza de ganhar.”

 

Uma lágrima involuntária escapou pelos meus olhos momentos antes de braços protetores enlaçar novamente meu corpo desprotegido. Tão pouco tempo, tantas emoções conflitantes. Como pode uma única pessoa levar e trazer minha paz em segundos? Que poder exercia essa mulher sobre mim capaz de fazer uma menina, transforma-se em mulher para defender um futuro ao lado da mulher que ama? E principalmente quem era essa pessoa que em dois anos havia mudado de vida para merecer a mulher a sua frente?

 

Estávamos em frente a um espelho grande, podia ver-nos em sua totalidade atrás dele. Via uma mulher morena, com seus cachos caídos pelos ombros, e em seus olhos a preocupação estampada em forma de brilho. Eles estavam fixados numa figura ruiva, cabelos compridos e lisos, usando um vestido preto simples, abraçando com se precisasse manter-se em pé a mulher a sua frente. Eu não conseguia reconhecer quem eram elas, mas conseguia ver o emanar do amor.

 

- Ainda estão aqui?!

 

- Nós já estávamos de saída!

 

Não sabia o que havia mais surpreendido-me. A entrada sem esperarmos ou a postura daquela a quem amava. O jogo de olhares entre ambos era forte, duro, ameaçador. Como dois gladiadores na arena, nenhum deles ousava abaixar o olhar. Senti-me pequena, insignificante, tamanho a energia emanada por eles. A disputa não era por mim, e sim, quem venceria o outro.

 

Suas mãos agora enlaçavam minha cintura em sinal de posse. Nunca fora assim antes, sempre foi a externação de intimidade entre nós, e agora parecia uma forma de afronta, de impor sua vitória. Mas eu nunca fui um prêmio. Senti-me ofendida, mas mediante aos adversários, eu havia de optar por um lado, e no início disso tudo, eu já havia feito a minha escolha. Não teria como voltar atrás.

 

- Já estávamos indo!

 

- Essa é sua última chance. Depois que sair por essa porta, nunca mais! Ouviu bem?

 

- Tanto quanto todas as outras vezes que impôs sua vontade.

 

“Se for um teste, eu precisava passar.”

 

- Não conte comigo para mais nada. De agora em diante, você deixou de existir para mim!

 

“A sorte está lançada!”

 

Não sustentei mais nenhum olhar, não conservava nenhuma pose de preservação. Eu estava derrotada. Não vi quando saiu novamente, mas diferente de momentos antes, não havia mais esperança que tudo não passasse de palavras vazias. O elo estava quebrado. Eu estava sozinha.

 

Senti-me ser levantada, nem saberia dizer quando caí ajoelhada ao chão, muito menos quando deixei de enxergar diante das lágrimas abundante que escorriam pelo meu rosto. Segurei seu pescoço, enterrei meu rosto ali, enquanto era puxada em direção a saída de onde a minutos antes, eu chamava de lar. Não pensava em nada e tudo ao mesmo tempo, só queria que tudo fosse fácil e menos doloroso como antes. Mas nada mais era.

 

- Eu te amo.

 

“Eu também te amo.”

 

Não acredito que tenha respondido o mesmo, nem se olhei em seus olhos passando a certeza da reciprocidade. Ela não importou-se, ela sabia a verdade. Eu a amava mais do que a mim mesma. Isso nunca foi segredo para ninguém, pelo menos, não mais. A amava desde o primeiro instante sem  ao mesmo suspeitar, a amava a cada sorriso e manifestação de carinho. Obtive certeza ao tocá-la pela primeira, ao sentir o sabor do seu beijo. Se havia alguma forma de escapar da teia do amor, eu havia perdido a chance ao emaranhar-me nas profundezas de sua alma. Eu já não pertencia-me mais.

 

Chegamos em algum lugar, não saberia dizer onde e nem o que representaria na minha vida. Era tudo tão novo, tão inédito, que não preocupei-me em absorver logo a minha nova condição de vida.

Ela tomou-me pela minha mão direita, pediu com o olhar para que a seguisse, e eu fui sem nem sequer em perguntar para onde. Eu confiava minha vida a ela sem hesitar um segundo. Talvez esse sempre fora meu maior defeito.

 

Senti a maciez do colchão, o cheiro de novo dos móveis, ao mesmo tempo que o sabor da sua boca na minha. Apenas uma leve carícia, uma fagulha, em meio ao incêndio que iniciou-se. Suas mãos tão delicadas tornaram-se vorazes ao tomar posse do que era seu por direito: meu corpo. Não havia naquele momento nem uma duvida, medo ou repreensão. Transbordávamos em amor, paixão e desejo.

 

Entreguei-me com abandono. Seus beijos tiravam de mim gemidos profundos, vindos das profundezas ocultas da alma. Minhas mãos avidas procuram por um pedaço de pele descoberto, e na inexistência deste, buscaram por abrir um caminho. Botões não habitavam mais aquela peça de roupa. Nossas roupas já não habitavam mais nossos corpos.

 

Nossos corpos sedentos por fundir-se de tal forma que alcançássemos o elixir da vida da outra. O calor só fazia-se crescer, e a solução, parecia não ter fim. Meu ventre pulsava, minha alma pedia, meu corpo exigia libertação, mas ela não queria dar-me o tiro de misericórdia. O jogo estava apenas começando, porém nunca fui uma boa jogadora.

 

Deixei-me usar e usei-a do mesmo modo apaixonado e entregue de sempre. Nossos corpos cansados buscavam refúgio um ao outro, como em uma completude mágica. A paz inexistente antes dela entrar em minha vida, agora apresentava-se a todo momento, instante, em que estivéssemos de corações aberto uma para outra. Sentia-me nua de corpo e de alma. Enfim, a liberdade batia a minha porta. Sua respiração em meu pescoço confirmava isso, seus braços em minha cintura, dava-me a certeza de que nada poderia ter impedido esse momento de acontecer.

 

- Tudo vai ficar bem.

 

“Se fosse qualquer outra pessoa, eu jamais acreditaria.”

 

Um filme em minha cabeça fez-se presente. Eu estava feliz, e tudo até ali estava perfeito. Ao jogar-me de cabeça, a possibilidade de tudo não passar de uma ilusão, era grande, mas a força do destino havia mostrado-se maior. Deixei de pensar, de querer, de inquirir. Como numa roleta russa, as chances do fracasso ou sucesso eram as mesmas, não cabia mais conjeturar um futuro quando a chance de vivê-lo, eu havia obtido.

 

- Agora tudo vai ficar bem, agora vai.

 

Senti meu corpo cansado, a minha alma em paz e dormi sabendo que ao acordar, nada mais seria sonho e sim uma vida completamente real. O jogo havia acabado.

 

“Game Over”.

 

 

Fim.

 

 

* Tradução Russian Roulette - Rihanna.

Fim do capítulo

Notas finais:

Quem gostou dá um UP :)


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Comentários para 1 - Capítulo único:
playboymommy
playboymommy

Em: 17/08/2017

boa capa. gosto desse estilo: https://i.pinimg.com/originals/ac/1d/6f/ac1d6f849de1fedf43373f80020748d9.jpg

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Deia
Deia

Em: 02/11/2015

Amei seu conto, tanto que gostaria de sugerir a vc que o transformasse em uma historia. Com certeza seria uma ótima história. Bjos 

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