Capítulo 61
MARINA E PAULA
--Oi já estou aqui embaixo vamos?
--Sim já estou descendo – Paula desligou o celular e Marina ficou batendo os dedos no volante do carro em frente ao hotel que Paula fez questão de ficar, a ruiva se olhava no espelho, conferia a maquiagem e tentava fazer algo para disfarçar o seu nervosismo. – Desculpa a demora, estava acabando de me arrumar.
--Sem problemas, você está mais linda do que já é – Ela disse olhando para as pernas descobertas da mulher ao seu lado.
--Ai Mari, não olha assim parece que você está vendo um suculento pedaço de bife, depois de passar três dias sem comer – Paula falou sem jeito
--Como assim? – Marina não compreendeu
--A maneira que você está olhando para minhas pernas, estou vendo a hora do carro bater.
--É me desculpa é que você sabe que sou louca nas suas pernas, dai você vem com um vestidinho tão curto assim, me deixa enlouquecida – Marina falou com o rosto corado.
--Só você mesmo – Paula sorriu –Para onde estamos indo?
--Para o Ana’s, espero que goste.
--Veremos, mas me diz o que você quer conversar? Já disse que eu preciso de um tempo para pensar sobre o que aconteceu Marina. – A ruiva olhou nos olhos da outra, aproveitando o sinal fechado
--Eu sei que você precisa de tempo e vou ficar feliz em dá esse tempo se você precisar, mas é que eu preciso falar tudo que está preso aqui – Ela colocou a mão no peito, Paula nada mais falou ficou em silencio ate chegarem ao restaurante.
--Nossa refinado o local – Paula disse olhando pra a entrada do restaurante
--Boa noite a reserva está no em que nome e a qual a senha da reserva? – Uma linda e bem vestida atendente perguntou
--Meu nome é Marina, porem não foi me dado senha. – Ela disse sem jeito
--Entendo perfeitamente, já fui informada da reserva das senhoras, por favor queiram me acompanhar – A moça muito gentil acompanhou as mulheres ate uma linda varanda na parte superior do restaurante, todo iluminado com pequenas luzes, que lentamente se alternavam de cores, em uma decoração muito clássica e romântica.
--Que lugar lindo Mari – Paula disse olhando os detalhes
--Eu sei, sente-se – Ela puxou a cadeira para ela que sentou com um pequeno sorriso de satisfação nos lábios, elas já acomodadas, logo um simpático garçom foi atende-las e pediram um vinho, entradas e o prato principal.
--Nossa Mari esse vinho é ótimo, você já veio aqui antes?
--Não nessa área, mas realmente aqui é lindo e adorei a indicação do vinho.
--É tudo muito bonito aqui.
--É sim – Ela a olhou nos olhos tentando achar as palavras certas para falar, mas foi interrompida pela mudança de assunto de Paula
--Você sabia que a Carolina faria aquele convite de trabalho?
--Não fazia a menor ideia, fiquei tão surpresa quanto você, já tinha pensado em te indicar para o centro de pesquisa na área oncológica, porem fiquei sem saber se você aceitaria ou se a Carol não pensasse que eu estaria de dando mérito ou algo parecido, olha a entrada – ela apontou para o garçom que estava com as entradas, elas nada falaram, logo estavam comendo, emendaram em outros assuntos relacionados a Yasmim e logo acabaram o prato principal
--Nossa que comida boa – Ela falou assim após dá a ultima garfada.
--Sempre a comida da Elise é boa. – Marina disse sorrindo
--Elise esse não é o nome da filha da Carolina e da Emile, a esposa da Camila?
--Isso mesmo, esse restaurante é dela, ou como você acha que conseguir reserva? Aqui temos que fazer reversa aqui é muito coisa de meses. – Ela sorriu
--Uma duvida, elas casaram novas mesmo? Para terem uma filha na idade da Elise, ou elas são conservada?
--Não elas namoravam quando adolescente, porem por preconceito do doutor Feitosa se separaram, e com dezesseis anos a Carol teve a Elise, depois da Elise já grande se reencontraram e é aquele grude que você viu
--Elas parecem que se amam muito
--Você nem imagina o quanto, logo quando eu vim trabalhar aqui a Emy veio da um chega para lá em mim achando que eu estava dando encima da Carol, só você vendo parecia aqueles cachorrinhos marcando território, a Emy é uma figura.
--Mas er, assim é ela teve motivo para desconfiar de você, assim você deu realmente encima de dela? – Ela falou desconcertada tentando esconder o ciúmes
-- A venhamos e convenhamos que a Carol é um espetáculo de mulher, é impossível não reparar nela, porem vou te falar o que eu disse a Emy quando ela veio falar comigo sobre o assunto, realmente ela é linda, doce e o sonho para qualquer mulher que esteja com o coração livre para um amor que ela mereça, mas para mim seria impossível, meu coração é inabitável por outra pessoa que não seja você. – Ela disse pegando a mão de Paula com delicadeza.
--Er, Mari eu... – Ela a interrompeu
--Não deixa eu falar, se tem uma coisa nessa vida que me machuca a esse tempo todo está longe de você, é uma dor inimaginável a saudade que tenho de você, e a única coisa que quero te pedir aqui hoje nesse lugar incrível é desculpas por ter ido para Londres e não ter lutado por você e por nossa filha, me perdoa por eu não está presente na vida de vocês. – Ela deixou uma lagrima escapar.
--Então por que Mari? Por que você não voltou para mim? Para nós?- Ela também chorava
--Eu não sei, fiquei frustrada por você não querer me acompanhar, sempre foi eu sonho ganhar aquela bolsa e achei que você não compartilhava de meus solhos.
--E esperou treze anos para perceber isso?
--Não eu demorei dois dias para perceber isso, mas não tinha mais volta eu teria que assumi as rédeas do meu ato e seguir em frente, mas me responde você me perdoa? Esse perdão que estou pedindo, não é para um pedido de reconciliação do nosso casamento, eu sei que é impossível voltar os anos perdidos, mas ontem depois que te tive nós meus braços novamente pude ter a certeza que é contigo que quero ficar os restantes dos meus dias. – Paula respirou fundo só então falou.
--Eu tenho medo Mari, medo pois não quero passar por toda aquela dor novamente, sei que fui egoísta e não pensei em nos quando decidir não ir com você para Londres, mas será que poderíamos reaver nossas vidas? – Elas se olhava intensamente
--Não, eu não reaver nosso relacionamento, eu quero refaze-lo, construí-lo novamente, longe de toda dor e amargura que vivemos um dia, mas vou deixar você pensar direito, sei que deve ser bastante difícil para te.
--Mas eu não quero pensar Mari, eu sei do sentimento que eu tenho por você e não vou nega-lo nunca mais, porem peço para irmos devagar, vamos começar do zero o que você acha ?
--Começar do zero? Então vamos começar do zero, Paula você aceita namorar comigo? – Paula ficou sem reação sem saber o que falar, respirou fundo para ter a noção do que falará,
--Mari será que vai der certo? Que não vamos nos machucar mais uma vez?
--Não sei Paula, realmente não sei se vamos nos machucar ou se não dará certo, eu não sei nem se vou acordar viva amanhã, mas hoje eu sei que a única coisa que eu quero é te ter ao meu lado – Ela levou a mão dela ate a sua boca e beijou levemente.
--Eu... aceito Mari eu aceito namorar com você – Ela respondeu sorrindo, Marina sentiu uma vontade imensa de abraçar e beijar aquela que sempre foi motivo de sua felicidade.
--A conta por favor – Marina falou para o garçom que assim que saiu ela olhou para Paula com enorme sorriso. –Vamos que não vejo a hora de dá um beijo na minha namorada. – Marina disse e novamente beijou a mão de Paula, logo o garçom chegou e Paula pegou sua bolsa para pagar
--Não Paula eu convidei eu pago
--Imagina um jantar nesse lugar deve ser uma fortuna vamos dividir – Ela puxou a pequena pasta da mão de Marina e ao abrir deu uma gargalhada.
--O que foi – Paula ainda sorrindo entregou a pasta a outra que ao abri viu um bilhete.
“ Foi um presente meu da Emy e da Duda, espero que vocês sejam muito feliz.
PS: Emy disse se você precisasse de ajuda para dá conta da baixinha ligasse para ela, que ela mesmo viria fazer o serviço para você.
Beijos e ver se não pisa na bola dessa vez
ASS: Elise”
--Aquela Emy é uma ridícula – Ela sorriu
--Era isso que vocês tanto conversavam hoje a tarde não é ? - Paula ainda sorria.
--Era sim, aquelas três realmente não prestam, e depois eu digo a Emy quem não dá conta das coisas aquela abusada. – Marina disse sorrindo elas levantaram e saíram, mal entraram no carro e Marina puxou Paula pelo pescoço e a beijou docemente, Paula deixou-se guiar por aquele beijo doce, as mãos não conseguiram ficar paradas, e começaram a percorrer as costas, a barriga, e o beijo tornou-se mais apressada.
--Mari vamos sair daqui – Paula disse separando as bocas.
--Vamos para o hotel ou lá para casa?
--Não sei para o mais perto – Ela disse voltando a beijar a outra, assim que desgrudaram as bocas Marina ligou o carro e saiu rumo a sua casa, Paula foi o caminho inteiro provocando, passando as mãos na perna de marina e sempre que marina ia passar macha abria mais a perna para ter um contado com a mão dela.
--Paula, você está me enlouquecendo sabia? – Ela olhava para as pernas da mulher com desejo.
-- Mas eu não estou fazendo nada – Falou inocente, a outra riu e seguiu dirigindo até o apartamento de Marina, na garagem ainda se beijaram e foram contando os segundos para o elevador subir o mais rápido possível.
--Vem cá já estou morrendo de saudades do seu corpo sabia? – Marina disse puxando ela assim que passaram pela porta.
--Eu também minha ruiva gostosa – Elas saíram deixando roupas espalhadas pelo caminho ate o quarto, passaram a noite tentando retomar o tempo perdido, só dormiram quando exaustas caíram na cama e logo dormiram abraçadas, Marina acordou ao escutar umas batidas na porta
-- Mãe telefone – Yasmim gritava do outro lado da porta, Marina pulou da cama no susto, porem seu coração se alegrou ao ver a sua amada ali ainda dormindo, ela se enrolou no lençol e foi ate a porta do quarto.
--Oi filha – Falou sem jeito
--A secretaria da Tia Carol no celular – Ela entregou o telefone a mãe que entrou no quarto.
--Oi bom dia – Falou seria porem logo lembrou da reunião
--Bom dia doutora Marina a doutora Carolina pediu para avisar que teve uma cirurgia de emergência e pediu para avisa-la que a reunião será as 14:00 horas.
--Tudo bem, muito obrigada – Respirou aliviada
--Outra coisa, ela me passou o telefone da doutora Paula Brito, porem não estou conseguindo falar com ela, dai a doutora Carolina disse que a senhora poderia dá o recado a ela.
--Tudo bem pode deixar, obrigada
--Ate a tarde doutora – A secretaria desligou o telefone e logo lembrou das roupas deixadas no caminho do quarto e lembrou-se da filha.
--Ela saiu a procura da filha que estava na cozinha pegando um pouco de café na cafeteira.
--E ai dona Marina depois sou eu que sou a bagunceira – Falou rindo e viu a mãe ficar vermelha e sorriu. – Ai mãe não precisa ficar com vergonha e outra quero saber de tudo, a mãe ainda está ai? – Ela estendeu a xicara para a mãe
--Como você sabe que é a Paula que está ai?
--Ai mãe a senhora acha que sou burra é? Vamos conta tudo, vocês se entenderam? Vão morar junto novamente? – A menina bombardeou a cabeça da mãe de pergunta.
--Calma Yasmim, uma pergunta de cada vez, eu e sua mãe realmente estamos juntas, porem um passo de cada vez por enquanto estamos apenas namorando – Ela disse abrindo um enorme sorriso.
--Ai que bom eu fico tão feliz em te ver sorrindo assim mãe – Disse beijando a bochecha da mãe.—E outra, vai ajeitar esse cabelo para a mãe não se assustar. – Ela disse sorrindo e saindo rumo ao seu quarto, Marina sorriu tomou o restante do café, levantou para recolher as roupas que estavam espalhadas na casa e voltou para o quarto, lá ficou admirando a amada por alguns minutos depois resolveu acorda-la, não sem antes seguir o conselho da filha em arrumar o cabelo, ela deitou lentamente beijando o pescoço da outra com delicadeza.
--Ai que delicia despertar assim – Ela abriu os olhos sorrindo
--Nossa neguinha você não sabe o quanto eu sentia falta de te ter assim de manhã – Elas estavam abraçadas
--E você não imagina o quanto eu sentia falta de você não me chamar assim de neguinha – Ela subiu no corpo da esposa a beijando, porem interrompeu bruscamente o beijo –Droga Mari a reunião, que horas são? – Ela pulou pegando o celular na mesinha ao lado da cama
--Calma a Carol mandou a secretaria dela nos ligar e avisou que a reunião será as duas, não se preocupe, e volte a fazer o que estava fazendo que está bom demais – Ela disse puxando-a para um beijo, ficaram um bom tempo na cama quando escutaram as batidas na porta.
--Mãe pelo que estou vendo vou ter que comprar almoço, vou no restaurante aqui da esquina, e vou logo avisando, vou comprar no seu cartão – elas sorriram da forma que a filha falou.
--Compre filha pode comprar o que quiser – Marina gritou ainda rindo.
--Se eu soubesse que seria assim eu teria pousado de cupido a muitos anos atrás, minha adolescência seria tão mais fácil a garota disse e saiu.
--Essa sua filha não tem jeito mesmo – Marina disse sorrindo
--Ela deve ter puxado a você nunca vi tão espalhada – Marina a beijou.
--Eu não sou espalhada, agora vamos tomar um banho estou morrendo de fome.
--Eu também você me deu uma canseira e tanto Marina disse a pegando no colo e levando-a para o banheiro
--Olha não reclama que eu ligo para a Emy, você viu o que ela disse. – Paula falou brincando
--Deixa a Emy fora disso, aquela ridícula e outra pelos gemidos e gritos de ontem você está bem satisfeita – Ela fez cocegas
--Oh se estou – Ela sorriu e tomaram um demorado banho cheio de caricias e muito carinho
-- Você viu a minha calcinha em algum lugar? – Paula falou procurando a entre suas roupas.
--Tenho umas calcinhas novas naquela gaveta, e se quiser tem umas roupas suas ali naquele lado do guarda-roupa, só não sei se ainda dá em ti.
--Mari você está dizendo que eu engordei foi isso?
--Neguinha passaram-se treze anos, você queria ficar com o mesmo corpo ?
--É realmente, nossa minha camisa dos Beatles, pensei que tinha perdido ela.
--Eu a levei comigo, sabia que você adorava ela, tem uns shorts ai ao lado.
--Eu adoro essa camiseta. – Vestiu junto com um short de Marina que era enorme para ela
--Ficou um pouco folgado, mas dá para usar, porem me esclareça uma coisa? Você não sai com esses micro shorts na rua não é mesmo?
--Não esses são a Yasmim que compram para mim, porem só uso as vezes dentro de casa, alias você ficou linda com ele – Olhou com desejo as pernas de Paula.
--Você e essa sua tara nas minhas pernas, agora vamos ver se a Yasmim chegou.
--Quem manda ter pernas tão bonitas e gostosas – A ruiva a abraçou
--Mari o que vamos falar para a Yasmim?
--Ela já me encheu de perguntas e eu a expliquei como exatamente aconteceu, nossa filha já é adulta sabe muito bem entender o que estamos fazendo.
--Realmente você está certa, depois do almoço você me leva no hotel, preciso trocar de roupa para ir a reunião. – Ela disse sentando no colo da outra no sofá.
--Você vai aceitar a proposta de vim trabalhar aqui?
--Não sei se posso abandonar um trabalho de seis anos a frente ao hospital das clinicas.
--Mas neguinha você não recebe os méritos que são devidos a você e outra sei que você conseguiria facilmente uma transferência para as clinicas daqui, mas não vou falar nada, pense direito e veja o que é melhor para você não vou tentar te influenciar, não quero repetir os mesmo erros do passado, faça assim escute a proposta da Carol se bem a conheço ela não entra numa disputa por um profissional que ela queira para perder então se prepare.
--Não fala assim que já fico ansiosa, você vai está nessa reunião?
--Vou sim, é reunião da diretoria e chefes de setores então estarei lá com você, alias eu estarei com você pelo resto da sua vida – Disse beijando Paula com carinho.
--Gente para tudo, pesei que ia morrer e nunca veria uma cena tão linda como essa – Yasmim disse ao entrar em casa.
--Deixa de ser palhaça e vem me dá um beijo - Paula esticou os braços.
--Mãe estou tão feliz de ver vocês assim, eu sempre soube que aquelas brigas e o não queria está no mesmo ambiente era amor recluso, agora deixem de preguiça e vamos comer, estou varada de fome fiz uma prova hoje que foi as trevas. – A menina chamou as mães que logo estavam comendo animadas na mesa.
--Filha lembre-se que a louça é sua hoje.- Marina disse e a menina não gostou.
--Então quer dizer que aqui ate louça a senhora lava? Engraçado isso comigo não levantava uma palha. – Paula falou rindo
--É que lá tinha a Graçinha e aqui a dona Marina não quer saber de contratar ninguém para trabalhar só as diaristas.
--Filha não tem necessidade e outra você fica mais na casa da Carol do que aqui, venhamos e convenhamos
--Ei filha a Estela é linda bem que você falou .
-- Mãe deixa isso para lá, vamos me der esses pratos que vou lavar logo tenho que estudar para a prova de amanhã. - A menina se despediu e logo as mais velhas foram arrumar-se para o trabalho.
--Mari você vai trabalhar hoje? – Paula perguntou já em seu quarto de hotel
--Não neguinha, vou apenas para reunião, meu plantão é amanhã, por que alguma proposta para o restante do dia?
--Eu vou voltar para o rio hoje a noite, amanhã tenho plantão logo de manhã, me leva para o aeroporto?
--Levo sim, que pena que você já vai volta fecha a conta do hotel, fica o restinho da tarde comigo?
--Com toda a certeza – Elas saíram para o hospital e assim que chegaram a Paula analisava os detalhes do hospital.
--Estamos adiantas vem, vou te apresentar tudo – Mariana começou a mostrar os equipamentos e toda a estrutura que tinham ali no hospital.
--Doutora pensei que a senhora estava de folga, não vi seu nome na escala – Uma enfermeira loira que a um tempo atrás tinha ficado com Marina e insistia em uma reaproximação falou.
--Não Nadia vim para uma reunião.
--Há que pena, pensei que iria ficar o dia ao lado da doutora hoje. – Ela falou olhando o corpo de Marina, e como sabia que Paula era muito ciumenta resolveu adiantasse
--Nadia essa aqui é a doutora Paula, minha esposa e talvez futura funcionaria do hospital.
--Esposa? Ola doutora, bem deixa eu ir que tenho muito trabalho. – A loira saiu andando rápido.
--Quem é a piriquete que quase te agarrou? – Paula falou tentando disfarçar um evidente ciúmes
--A Nadia é a chefe das enfermeira da neurocirugia, e sim eu já fiquei uma vez com ela, em uma festa onde eu fiquei totalmente bêbada e não me lembro muito bem o que houve. – Ela disse olhando para a cara feia da outra.
-- Eu prefiro nem saber disso, é melhor me poupar, espero não encontrar mais nenhuma piriquete sua nesses corredore – Ela falou brava
--Não se preocupe pois já faz quase um ano e acredito que ela foi a ultima pessoa que eu fiquei, agora vem conhecer meu consultório – Ela a puxou para sua sala e a puxou para um intenso beijo. –Adoro essa sua cara de brava.
--Espero que você não tenha ficado com mais ninguém nesse hospital, alias espero que você não tenha ficado com mais ninguém nessa cidade – Ela falou com o dedo riste
--Não se preocupe, agora vamos que a reunião vai começar – Deu outro beijo e saíram para a reunião a reunião iniciou-se com a apresentação da proposta para a Paula que ficou de analisar para dá a resposta a ela, ela ainda ficou andando pelo hospital, afim de conhecer as instalações e ficou muito impressionada com o que viu, sentou-se na lanchonete e ficou ali lendo a proposta de projetos e tudo que ela iria desenvolver no hospital, realmente era uma proposta maravilhosa e digna das mais qualificadas medicas do mundo, foi assim que Paula se sentiu ao ler aquele papel, depois de mais de uma hora Marina a encontrou na lanchonete ela vinha acompanhada de Camila e Carol.
--E ai doutora já se decidiu por vim se juntar a nos?
--Ainda estou vendo o que farei, mas ainda no final dessa semana dou retorno a vocês.
--Tudo bem agora eu vou fazer um lanchinho estou com fome – Carol disse e Camila e Marina falaram juntas
--Novidade! Carol mostrou a língua e chamou a garçonete
--Me trás uma fatia de chocolate e um milk-shake de morango grande.
--Só isso minha sogra? Tá de dieta é ? – Camila perguntou e todas riram
--Neguinha você não quer experimentar a torta de chocolate, sei que você vai adorar.
--Uhmm “neguinha” ai que bonitinho – Carol disse fazendo voz fofinha
--É sim minha neguinha – Marina disse e Paula corou.
--Reataram o casamento?
--Ainda não Mila estamos ainda namorando. – Marina respondeu
--E aproveitem agradeça a Elise pelo belo jantar de ontem adorei tudo. – Paula disse sorrindo
--E diga a Emy que eu dispenso a ajuda que ela quis me dá – Marina falou
--Já imagino o que ela propôs aquela ali não tem jeito – Após o lanche ainda conversaram um pouco logo as outras voltaram ao trabalho e as duas apaixonadas voltaram para a casa de Marina, ficara trancadas no quarto ate a hora de Paula ir embora e Marina ficou na expectativa que a sua amada voltasse a morar próximo a ela o mais rápido possível.
Fim do capítulo
Ola minhas flores como voces estão?
ATENDENDO A PEDIDOS (como sempre eu sempre atendendo aos pedidos de vocês) ESTÁ AI UM CAPITULO BONUS DESSAS DUAS
Antes do feriado creio que postarei mais um capitulo.
BJS
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Lari Maciel
Em: 31/10/2015
Aiiii que tudooo!!!! Tô amandoooo demaiis *-*
Você não cansa de arrasar não, hen?! Hehehe
Que bom que voltou logoo,minha queriida!
Beeeijoos
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lucy
Em: 31/10/2015
aê que.lindas.fazem.um casal.fofucho.rs
Yasmim gosta da.Estelinha.isso.pra.mim ficou.mais óbvio, tem que.lutar por ela.oras
vai ficar assim deixando a vida.lhe.levar kkkk ah não..... faz um.favor.querida.autora cupido kkkk
dá um.jeitinho.delas.se verem.com.outros.olhos... essa coisa.de.ficar nessa.pegação. já. deu.
ambas.são. lindas e.tem tudo a ver e já. fica.ali.tudo.em família mesmo.rs.viu.a.praticidade ?
adorei o capitulo e.torço.muito.pra.Paula.acertar e.vir
pro hospital e serem.felizes !
bjs.obrigada.pelo capitulozaaaaço !!/arrasou !!!!/
💋👏👏😘👍👋😁
bom fim de.semana e feriadão
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jake
Em: 30/10/2015
obrigada mais uma vez pelo lindo capitulo,mto lindo elas voltaram....Emy nao tem jeito mesmo kkkk
ah autora querida....que tal vc atender soh mais um pedido ,em autora linda?Que vc acha de unir mais um casal lindo e perfeito? despertar o amor entre a Estelinha e yasmim, como o Amor Sempre Vence,nada melhor que uma namorada amiga ,amiga namorada...elas se dao tao bem...lah no inicio desde que se conheceram tiveram afinidades... acho que chegou a hora das duas se encontrarem...oque acha linda...bjs bjs sua fan incondicional...ah como foi sugerido que venha a 3 temporada....
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