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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1527
Acessos: 589   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 19

RENATA FONTES

Uma semana depois...

— Rê, você acha que esse vestido combina com estes sapatos? — Minha cunhada me mostrou um salto na cor creme e um vestido branco com a cintura marcada e um decote discreto. Estávamos no shopping.

— Combina sim, Rute. Mas, experimente o vestido cinza, também. Acho que vai gostar. — Lhe entreguei a peça e ela entrou no provador.

A última semana tinha sido exaustiva. Não por conta do trabalho, mas porque a minha mente estava cansada de reviver o dia em que Flávia esteve em meu apartamento. Não conseguia sentir raiva dela, mas estava chateada. A jornalista vivia me julgando sem ao menos me conhecer. Ela sempre pensava o pior de mim. Se ela iria se arrepender, segundos depois, por que me beijou?

— Acho que vou levar os dois vestidos. — Rute anunciou, animada.

— Você ficou linda em ambos os vestidos. O Pedro vai amar.

— Ai dele se não gostar. Vou fazer com que compre uns quatro pares de sapatos para obter o meu perdão. — Não consegui conter a risada.

Pedro era conhecido como o irmão que nunca se casaria. O seu gênio era muito difícil, ele era um perfeito bad boy. Mas isso foi antes de Rute aparecer na sua vida. Minha cunhada tinha um espírito livre e autêntico, não descia do salto por qualquer coisa e estava acostumada a ter qualquer homem aos seus pés. Os dois eram forças imparáveis que se colidiram. No início, foi uma guerra de egos, mas com o tempo, Pedro se deu conta que toda aquela implicância que tinha com Rute, era amor. Nunca vi o meu irmão tão entregue às vontades de uma mulher, mas Rute despertou a sua melhor versão. Com ela, ele voltou a ser mais frequente nas reuniões da nossa família e se tornou um homem totalmente devoto ao seu relacionamento.

— Como está sendo a vida de casados? — Perguntei.

— Como as pessoas dizem, no começo é uma maravilha. Mas quer saber, não vou me estressar pensando nos próximos anos. Vou viver um ano de cada vez e um conflito por vez. Agora só quero aproveitar o meu maridinho e receber todos os mimos que tenho direito.

— Ah Rute, se todo mundo pensasse como você. A vida seria mais fácil.

— Pois deveriam. Pensa só, se eu vou almoçar num restaurante e tudo o que penso são nas coisas que tenho que fazer durante a tarde. Como vou aproveitar a boa comida que estão me servindo, as conversas que estão acontecendo ao meu redor ou o tempo de qualidade que estou passando comigo mesma?

— É, cunhadinha, você tem toda a razão.

— Hoje em dia, as pessoas não vivem mais o presente. Ou se apegam ao passado ou ficam ansiosas pelo futuro. Não vejo sentido nisso, se tudo o que tenho é o agora. Então respondendo a sua pergunta. A vida de casada é ótima, pelo menos, no meu casamento.

— Tem certeza que você escolheu a profissão certa? Acho que seria uma ótima advogada. — Brinquei.

— Papo reto, eu adoro ser arquiteta. Teria muita dor de cabeça tentando defender as pessoas. Mal consigo me defender, quem dirá, outra pessoa. — Ela riu.

— Vamos deixar de divagar. Temos que nos apressar. Temos um jantar na casa dos seus sogros para comparecer hoje.

— Falando nisso. Renatinha do meu coração. Você poderia me esperar só alguns minutos? Marquei com uma cliente daqui a pouco no restaurante aqui de baixo. Vai ser coisa rápida. Só vou apresentar os últimos detalhes do projeto.

— Você fala como se não fôssemos família. É claro que lhe espero.

— Por isso você é a minha cunhada favorita. — Rute segurou o meu rosto e deu um beijo estalado na minha bochecha.

— Sou a sua única cunhada, Rute. — Brinquei.

— É mesmo, né. Por isso não posso reclamar de você.

— Ei! — Dei um leve soco no seu braço.

— É brincadeira, Rê. Deixa eu ir pagar essas coisas, que a minha cliente já mandou mensagem avisando que está me aguardando.

— Vai lá.

Fiquei olhando algumas roupas, mas aquela loja não fazia o meu estilo. Rute não demorou a voltar. Ela enlaçou o seu braço no meu, como sempre fazia quando estávamos andando juntas, e seguimos para o restaurante.

— Escolhe uma mesa perto da minha e pede o que você quiser, eu pago. — Rute falou assim que entramos no estabelecimento.

— Olha lá, hein, depois não pode reclamar se aparecer uma porção de caviar na fatura do seu cartão de crédito.

— E depois não reclame se eu usar o meu réu primário com você. Imagina, vai ter que fazer a defesa do próprio caso.

Não aguentamos e começamos a rir. Era sempre assim quando estávamos juntas. Uma dose grande de conversa e uma pitada de provocação. Mas o meu bom humor não durou muito. Avistei a pessoa que menos queria encontrar, ela estava em uma mesa no caminho por onde estávamos passando.

"Relaxa, é só passar direto que vai ficar tudo bem."

— Flávia, desculpa fazer você esperar. — Rute disse e cumprimentou a jornalista com um abraço.

Espera, o que estava acontecendo ali? Flávia era a cliente de Rute?

— Oi, Rute! Que isso, acabei de chegar. Já pedi uma bebida para nós. — Ela cumprimentou a arquiteta, mas seus olhos estavam em mim. Era muita coincidência, o destino só podia estar de sacanagem comigo.

— Ótimo, vamos sentar, que o seu projeto ficou maravilhoso. Estou doida para lhe mostrar os detalhes finais.

Como eu permanecia que nem uma estátua sem reação, Rute começou a me encarar, sem entender o que estava acontecendo.

— Ai meu Deus, desculpe. Flávia, esta é a Renata. Ela está me acompanhando hoje. — A mais nova pressionou os lábios em descontentamento. Quem não a conhecia, não conseguia identificar que esse gesto, ela só fazia quando algo a incomodava. Mas eu passei tempo demais lhe observando para deixar de notar. Era óbvio que ela estava incomodada com a minha presença ali. — E Renata, esta é a Flávia, minha amiga e cliente.

— Já nos conhecemos, Rute. — Falei e dei um meio sorriso para a jornalista. Não vou mentir, aquela situação era constrangedora. Ainda mais, depois do que aconteceu no meu apartamento.

— Sério? Que mundo pequeno. Como vocês se conheceram? — Rute me olhou curiosa. Ela já devia ter percebido a tensão entre Flávia e eu.

— Temos amigos em comum. Mas vamos deixar essa conversa para outro momento. Não quero tomar o tempo de vocês. Vou ir para outra mesa e esperar a sua reunião terminar. — Falei diretamente para a minha cunhada. Só queria sair dali o mais rápido possível, mas Rute me alcançou e falou somente para que eu pudesse ouvir.

— Essa é a sua Flávia?

— Ela não é minha, mas sim, é a mulher que te falei. — Confessei. — Agora, me deixe sair daqui.

— Espera!

— O quê? — Antes que pudesse entender, Rute se aproximou e tocou no meu braço. Depois deu um beijo em meu rosto. — O que você está fazendo? — Ela sorriu e acariciou o meu rosto.

— Só quero confirmar uma coisa. — Sem me dar tempo de questioná-la, Rute voltou para a mesa onde Flávia estava. Me sentia tão mal que só saí dali sem olhar para trás. Apenas mandei uma mensagem avisando para Rute que estaria lhe esperando no meu carro. Tinha perdido o apetite.

Quando entrei no carro, soltei o ar que estava segurando. Milhares de coisas passavam pela minha cabeça. Depois de encarar a semana mais conflituosa da minha vida e jurar para mim mesma que nunca mais olharia na cara da Flávia, estava aqui, morrendo de vontade de sentir o seu beijo outra vez. Mas também estava chateada com ela, por tudo o que ela me disse.

"Vamos lá, Renata, acalme-se. Vocês apenas se encontraram acidentalmente, nem trocaram uma palavra. Daqui a pouco essa inquietação vai passar. Se concentra."

Depois de alguns minutos de desequilíbrio, coloquei meus fones de ouvido e dei play em um podcast chamado Arg Cast, o assunto do dia era sobre quadrinhos, mais especificamente, sobre a Jean Grey e a sua segunda personalidade denominada, a fênix negra. Esse era o tipo de assunto que me relaxava. Desde pequena, me perdia no mundo das histórias de super-heróis e anti-vilões. Quando estava na escola, era a garota mais popular e, ao mesmo tempo, a mais inteligente. Me sentia como a Jean, tendo duas personalidades, uma vida dupla. O episódio durou um pouco mais que trinta minutos, quando me dei conta, Rute estava batendo no vidro do meu carro.

— Ei, Rê, abra a porta de trás. — Sem entender, fiz o que ela me pediu. Minha cunhada veio sentar ao meu lado e para a minha completa surpresa, Flávia entrou no carro e sentou no banco de trás. O que estava acontecendo?

— Convidei a Flavinha para jantar conosco. Isso não é incrível? — Rute me provocou.

— Só me faltava essa. — Falei baixo.

— O que você disse, cunhadinha?

— Nada. Vamos logo, estamos atrasadas.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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