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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1197
Acessos: 531   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 11

RELATÓRIO INVESTIGATIVO

Empresa: Paiva Investigações

Detetive particular: André Paiva.

Contato: 21 9810-5009

Dados coletados no período: 02 de Junho de 2022 até 27 de Setembro de 2022.

Objetivo da investigação: Encontrar mãe biológica de Flávia Ribeiro.

Local de início da coleta de Informações: Orfanato Nossa Senhora de Aparecida.

A atual diretora do orfanato, Maria Auxiliadora, me deu acesso aos registros das câmeras do dia 24 de maio de 1999, dia exato em que Flávia foi deixada na porta do Orfanato.

Segue filmagens em pendrive anexo.

Através das gravações, identifiquei o autor do abandono: seu nome é Humberto Campos Cavalcante, idade 69 anos. Mora na Região nobre de Petrópolis. Na época, era dono de um hotel, mas atualmente possui uma rede de hotelarias. Humberto é viúvo e tem apenas uma filha, Sueli, que é a pessoa que administra os negócios da família, desde que o seu pai ficou doente.

Quando questionada sobre a identidade de Humberto, Maria Auxiliadora alegou que esse caso foi encerrado há muitos anos, quando a antiga diretora ainda era viva. Ela não sabia me informar o motivo do encerramento do caso.

Informações de cartórios sobre a paternidade de Humberto:

Humberto Campos Cavalcante teve uma filha com Eva Magalhães Cavalcante. O nome da filha era Sueli Magalhães Cavalcante. Sueli teve uma filha chamada Melissa Magalhães Cavalcante no dia 22 de maio de 1999. Sem registro de paternidade. Mas Melissa morreu depois de dois dias, com o diagnóstico de meningite. Em 10 de abril de 2002, Sueli teve um filho chamado Caio Cavalcante Lacerda. Em 04 de novembro de 2004, teve mais um filho, chamado Sebastião Cavalcante Lacerda e, em 29 de fevereiro de 2005, teve seu último filho, chamado Guilherme Cavalcante Lacerda. O pai dos três meninos se chama Victor Amaral Lacerda. Ele é um empresário bem-sucedido no ramo de vendas de automóveis.

A data de nascimento da filha mais nova bate com a de Flávia. E Humberto seria o seu avô. Para comprovar essa hipótese, tentei contato com algumas pessoas.

Segue em anexo a certidão de nascimento dos nomes citados acima e a certidão de óbito de Melissa Magalhães Cavalcante e Eva Magalhães Cavalcante.

Tentei contato com o Senhor Humberto Campos Cavalcante, mas ele recusou.

A sua filha, Sueli, aceitou falar comigo. Para não revelar o verdadeiro teor da investigação, lhe disse que a entrevista era sobre as crianças que tinham morrido de meningite em 1999 por negligência médica.

Descobri que ela tinha um processo em aberto contra a maternidade em que Melissa nasceu.

Segue a entrevista da Sueli Magalhães Cavalcante.

1ª Pergunta: Poderia me contar como foi o seu trajeto até a maternidade e como foi o nascimento de Melissa?

Resposta: Lembro que fui levada para a maternidade com antecedência. Minha mãe não quis esperar até eu ter contrações mais severas. O nascimento da Melissa foi rápido, quase não senti dor. Ela foi colocada no meu peito, nunca tinha visto uma bebê tão linda. Era a minha filha, tinha a minha boca, meus olhos, meu nariz. Quase não parecia com o pai. Depois desse primeiro contato, as enfermeiras levaram ela e quando eu já estava no quarto me deixaram amamentá-la. Fiquei com a pequena Mel a noite inteira.

2ª Pergunta: Nesse período em que você ficou com a Melissa, ela parecia doente?

Resposta: Não, ela estava bem e saudável. Meus pais até nos visitaram naquela tarde e ela estava bem ativa apesar de ser recém-nascida.

3ª Pergunta: Porque você abriu uma investigação contra a maternidade?

Resposta: Em um momento a minha filha estava bem e no outro me disseram que ela tinha morrido de meningite. Nem me deixaram vê-la. Lacraram o caixão por conta da contaminação. Eu queria ver a minha filha de qualquer maneira, não conseguia acreditar que ela tinha morrido.

4ª Pergunta: Sinto muito, de verdade. Você chegou a registrar alguma foto de Melissa?

Resposta: Apenas uma, tirei quando colocaram ela no berço ao lado da minha cama.

5ª Pergunta: Você pode me mostrar a foto?

Resposta: Claro, sempre ando com ela. Está aqui na minha bolsa.

Segue a foto em anexo e uma simulação de progressão de idade, para saber a aparência de Melissa aos 23 anos.

6ª Pergunta: Você lembra do nome do Médico que lhe deu a notícia sobre o falecimento de Melissa?

Resposta: Como eu poderia esquecer. Foi o Dr. Thiago Mesquita. Até hoje não consegui provar que ele foi o culpado pela morte da minha filha.

Entrevista finalizada.

Tentei falar com o Dr. Thiago Mesquita, mas ele se recusou.

Durante dois meses tentei encontrar provas incontestáveis para validar as suspeitas de que Flávia era na verdade, Melissa Magalhães Cavalcante. Mas foi somente no dia 20 de setembro de 2022 que tive a confirmação.

A Senhora Sueli, procurou um detetive que trabalhava na minha empresa. Foi pura coincidência, mas as histórias bateram. Sueli, alegou que o pai Humberto, em seu leito de morte, lhe contou toda a verdade sobre o que fez com a neta. O mesmo forjou a morte de Melissa, pois não queria que sua filha tivesse uma filha de um empregado. Sueli iria casar com Victor, tudo estava combinado entre as famílias. Mas Sueli se apaixonou pelo empregado e engravidou dele. O avô fez de tudo para se livrar da neta e pagou todas as pessoas envolvidas para não falarem nada. Agora a mãe queria encontrar a filha e contratou o meu amigo para descobrir o paradeiro de Melissa.

Com base em todas essas alegações expostas no relatório, solicito a autorização para contactar a Senhora Sueli Cavalcante Lacerda e realizar o exame de DNA.

Segue em anexo, informações de contato e endereço da Sueli Cavalcante Lacerda.

Aguardo autorização da Senhorita Flávia Ribeiro.

(---)

Quando terminei de ler o relatório, estava em choque. Reli mais uma vez, olhei todas as fotos e gravações. Na simulação de progressão de idade, o resultado era igual à minha aparência. Estava quase entrando em uma crise de pânico. Aquela enxurrada de informações martelavam na minha mente.

Eu fui dada como morta, por armação do meu avô. Que agora estava morto.

Minha mãe foi enganada, ela estava me procurando.

Esse relatório já tem mais de um ano.

Depois de saber de tudo isso, eu quero conhecer minha mãe? Eu consigo encarar essa situação? Não, eu não conseguia. Estava apavorada, todo esse tempo estive sozinha e nunca pensei que a verdade por trás do meu abandono fosse essa. Era bem pior do que qualquer coisa que eu tivesse imaginado.

Coloquei o envelope na gaveta e fechei. Minhas mãos estavam tremendo. Sentei no chão e segurei a minha cabeça, parecia que a qualquer momento eu iria desmaiar. Meu peito estava doendo e meu coração, muito acelerado. A minha respiração começou a falhar.

Fiquei naquela posição por quase uma hora. Até que deitei na cama e fechei meus olhos. Me sentia exausta, mal conseguia me mexer. Essa era a notícia mais chocante que eu já tinha recebido em toda a minha vida e, mesmo sabendo de tudo, eu não queria fazer nada. Sentia como se a minha vida toda tivesse sido roubada de mim. A verdade de quem eu era, de quem eu poderia ter sido. Tudo foi tirado de mim, e agora, passei tempo demais vivendo sozinha para ter coragem de ligar para aquele investigador. Não me sentia pronta. Por agora, eu iria ignorar tudo aquilo. Se eu fingisse que nada daquilo existia, podia continuar vivendo a minha vida normalmente.

@escritora.kelly

Fim do capítulo


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