- Nunca fiz programa na minha vida. - Cameron sentiu que o clima entre elas não iria mudar, elas se atraíam, perto uma da outra, perdiam a razão. 

Carrie a olhou sem entender, elas suspiraram praticamente juntas, um pequeno sorriso se formou, o espaço entre elas foi diminuindo, parecia uma dança, uma pequena aproximação. A porta se abre, Susan entra apressada, elas tentam disfarçar, se afastando. 

-  Tudo bem ? - falou cismada. 

-  Sim, sim, - pigarreou Carrie, ainda respirando fundo. -  O que aconteceu?

- Na verdade, o pessoal da Interprise me pediu um briefing do nosso projeto. Queria saber se posso mandar do jeito que está? 

-  Pode sim! Já está bem adiantado. 

- Obrigada Carrie! - Cameron pegava suas coisas com certa pressa e foi saindo.

- Vou com você, peraí. - Susan a acompanhou. 

Carrie pegou uma garrafa d’água, sentou-se em sua mesa e respirou fundo. Já não tinha como fugir, estava apaixonada pela garota.

- Cameron, posso te fazer uma pergunta? - Susan foi entrando.

- Sim. - dentro de Cameron ela já sabia a pergunta que estava por vir. Ela evitava olhar para a colega.

- Está acontecendo alguma coisa entre vocês? Sempre que as vejo juntas parece que fica tudo diferente. Quando você começou, ela disse que não havia gostado de você. Se ela estiver te tratando mal, pode falar, damos um jeito de não trabalharem juntas . -Susan, não sabia da vida pessoal da sócia, então, ficou com a lembrança do primeiro dia.   - Cameron riu.

- Não sabia que isso tinha acontecido, mas não, é  impressão sua. - respirou aliviada, vendo que ela não suspeitava de nada.

- Tudo bem! Qualquer coisa me avisa. Topa um happy hour hoje? - Cameron pensou um pouco.

- Não dá, preciso ir para casa. Tempo hoje não está bom, se chover, já sabe como fica para ir para Jersey. - apontou para o céu.

- Posso te levar em casa, quer dizer. Puts esqueci. Preciso levar meu pai para fazer um exame. Nada de happy hour hoje. - bateu de leve com os dedos na testa, se punindo por ter esquecido seu compromisso.  - ela saiu da sala um pouco cismada com os acontecimentos entre a sócia e Cameron. 

O dia foi passando rápido, cada uma em sua sala, Susan saiu mais cedo para o compromisso.  Cameron e Carrie estavam concentradas em seus projetos, nem viram a tarde cair, nem as pessoas irem embora. Como uma previsão, a chuva caiu forte na cidade, provocando alagamentos e transtornos para quem precisava chegar à Nova Jersey.

Cameron preocupada, telefonou para sua mãe

- Mãe! Tudo bem por aí? - ela olhava pela janela vendo toda chuva pela janela.

- Está sim. Estou sem dor. Alicia está aqui. Chovendo muito aqui também. Alagando tudo. Como vai fazer para chegar aqui? - falou com preocupação.

- Aqui tá um caos mãe. Vou dar meu jeito, mas vou demorar. Só fica tranquila que vou ficar bem. Passa o telefone para Alicia por favor.

- Oi Ca! Hoje vai ser osso né? - 

- Como ela passou o dia? 

- Hoje foi um bom dia. Vai conseguir vir?

- Pretendo, mas não sei que horas. Consegue ficar com ela por favor? 

- Amiga! É um favor pra mim ficar aqui. Minhã mãe está daquele jeito bêbada.

- Sinto muito e obrigada.

- E sobre a chefe gostosona. -Alicia gargalhava.

- Já desisti de ser forte. Essa mulher tem um charme que meu Deus! Precisei trabalhar perto dela, quase morri, estava tão perfumada. - Cameron suspirou rindo.

- Se acha que vale a pena. Vai fundo. 

- Não sei, mas acho que vou arriscar. Agora, deixa eu ir senão não chego aí. Beijo.

Desceu as escadas e encontrou um caos na saída, água quase na porta de entrada, gente de um lado para o outro tentando fugir do vento e da chuva.

Coçou as têmporas, pensando no que fazer. De repente sentiu um leve toque em seu ombro.

- Meu Deus Cameron! Olha esse caos. 

- Que susto Carrie! - colocou a mão no peito e riu de sua própria reação. - Como vou fazer para chegar em casa. - a garota andava de um lado para outro, nervosa, enquanto Carrie ao telefone conversava com seu motorista.

- Falei com Alex; disse que está um caos para chegar. Tudo alagado, trânsito intenso. Vai demorar pelo menos umas duas horas para chegar. Metrô parado, balsa parada. Vai encarar?

- Avisei em casa que talvez demorasse, daqui até Jersey não vai ser fácil. Vou esperar. E você? 

- Não vou arriscar, vamos subir e esperar melhorar.

Vencidas pela  situação, subiram e lá iriam aguardar a chuva passar.

- Cameron, vamos pegar algo na geladeira. Me acompanha? - fez sinal para que comessem juntas.

- Que escolha eu tenho. - riu a a acompanhando. -Nunca te falei, mas a vista da sua sala é maravilhosa. Adoro vidro. 

- É feita com vidro reciclado, numa fábrica no Panamá, eles utilizam uma técnica de superaquecer. 

- Já li sobre isso! - elas sentaram no sofá de frente para a grande janela. - Fica perfeito. - a garota parece deslumbrada enquanto Carrie a olha espantada.

- Que foi? Tem algo em meu rosto? -  ela limpava o próprio rosto.

- Tão jovem e com grandes conceitos. Estou admirada e se me perdoe dizer. Você me lembra alguém quando tinha a sua idade.

- Quem? - a garota devorava seu lanche, provocando um pequeno sorriso em Carrie.

- Você me lembra eu mesma. Com grandes ideias, grandes conceitos. Isso é muito legal. Parece que temos tanto em comum. - ficaram de frente uma para outra, o clima entre elas era calmo e muito sensual, parecia uma paquera velada. 

- Posso ser sincera com você Carrie? - sem desviar o olhar a garota a questionou. - Seria muito ruim eu ter sido uma stripper ou garota de programa.  - Carrie desviou e baixou os olhos.

- Sabe, sou muito cabeça aberta. Mas caso você não tenha lido nas redes sociais, sofri muito julgamento da mídia por ter sido casada com um ex professor rico, e depois mais julgamento por tudo que ele fez. Inclusive ter me traído com uma stripper. Tive de segurar na raça minha firma. - a chefe abriu seu coração.

Cameron segurou seu rosto e a fez olhar para ela.

- Você é uma grande profissional. Nada poderia tirar o que conquistou com tanto esforço. Porque se preocupar em trabalhar com alguém que foi stripper que ninguém conhece, nem sequer uma foto minha tem nas redes? -  falou firme e Carrie não se segurou, a puxou para si.

- Meu medo é que descubram que me apaixonei por uma stripper. -Cameron, segurou a nuca de Carrie, colou seu rosto no dela.

- Esquece disso um pouco, hoje sou apenas Cameron e estou louca para terminar o que começamos anos atrás.

Se beijaram intensamente, apaixonadamente. Apertavam seus corpos com vontade, desejo. Logo estavam deitadas no sofá. Carrie ficou por cima, aproveitava a liberdade de movimento e foi tirando a roupa da outra, beijando cada centímetro do seu corpo. Sua mão deslizou pelo seu colo, sentindo os seios já rijos da outra. Lambeu os lábios, admirando aquele corpo. Cameron gemia encarando-a com desejo. Carrie abriu o sutiã da garota. Admirou por um instante os seios redondos e firmes. Passou a mão devagar, apertou de leve e logo os tomou para si, sugou, lambeu, deu leves mordidas. Se encararam novamente por um instante e novos beijos longos e apaixonados, surgiram gemidos. Sem medo, Cameron retirou sua blusa, e retirou o da companheira também. Carrie sentou no colo da garota e agora era ela que tinha os seios ch*pados. Sentiu sua bocet* molhar. Rebolou de leve no colo da garota, que com maestria fazia com as mãos em sua cintura o movimento de vai e vem. 

- Deliciosa! - Cameron sussurrou no ouvido da outra, que gem*u.  Logo  sentiu seu corpo ser jogado cuidadosamente no sofá.

- Vou fazer uma coisa que quero desde que te conheci. -Carrie retirava a calça de sua companheira, deixando-a só de calcinha. Não se fazendo de rogada, a garota abriu as pernas.

- Então faz, porque eu também estou esperando por isso.

Carrie mordeu os lábios, se ajoelhou na frente dela. Uma das mãos segurou os seios e a outra, deslizava maliciosamente sobre a bocet* da garota ainda de calcinha. Cameron se contorcia de prazer, sentia as pontadas em seu sex*. Cameron tirou a calcinha dela, deu uma leve linguada, fazendo a outra gem*r. 

- Para de me provocar! Me ch*pa. - falou se contorcendo de prazer, 

Carrie riu e continuou com as linguadas. Primeiro em toda extensão da vagin*, antes de ch*par seu ponto. A penetrou devagar sentindo cada pedaço daquele lugar. Logo a ch*pou e a penetrou ao mesmo tempo. A garota segurava em seus cabelos, não a deixando perder o contato com sua vagin*. Ambas gemiam de prazer. Carrie também já se contorcia de tesão. Retirou sua própria roupa, se jogaram no chão e partiram para um 69. Carrie por cima, rebol*ndo na cara da garota, enquanto a penetrava e a ch*pava.  O som do sex* as deixava mais excitadas. Carrie se deliciava com aquela bucet* molhada. Sentia Cameron gem*r na bucet* dela. acelerou os movimentos.

- Me fode! Não para! - gem*u Cameron. 

Carrie acelerou as estocadas, só parou quando sentiu o corpo da outra tremer e suas pernas se contorcerem.

- Eu to goz*ndo! To goz*ndo pra você Carrie.  - gem*u alto num orgasmo sem pudor. Ainda respirando fundo, se recuperando do momento. Pediu que Cameron se virasse e sentasse sobre o rosto dela. Ali ela teria o controle do corpo da outra. Então Carrie dobrou os joelhos para trás e colocou seu sex* novamente no rosto da garota, apoiou os braços no sofá. e assim, rebolou em cima da garota e foi “devorada’ gostosamente por ela. Gozou forte e alto.

Voltaram a deitar no sofá, ambas riram de tudo que havia acontecido.

- Você gosta de rebol*r hein Carrie! E olha que a stripper era eu. - ela viu a companheira cobrir o rosto com vergonha.

- A situação pedia isso. - ficaram de frente uma para outra, fazendo leves carinhos e beijos no rosto.

O telefone de Carrie toca, era Alex que a esperava no estacionamento.

- Parece que a chuva melhorou. O metrô e a balsa foram liberados. 

- Tudo bem! Precisamos ir então. -Cameron sorriu e agradeceu. -Obrigada por hoje. - deu um beijo leve nos lábios da chefe e ambas foram se levantando.

Fim do capítulo