• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • 34
  • O erro

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A
    A namorada do meu pai
    Por Ana26
  • Ah... Se todas fossem Sandra!
    Ah... Se todas fossem Sandra!
    Por Diedra Roiz

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

34 por Luciane Ribeiro

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2204
Acessos: 730   |  Postado em: 10/06/2025

O erro

EVE

Minha cabeça estava estourando naquela manhã, o final de semana tinha sido insano e eu tinha exagerado um pouco ,ou muito na bebedeira em comemoração ao aniversário de minha irmã. Pegava  um copo de agua para tomar uma aspirina quando o gestor do rh veio se aproximando do meu setor  com cara de poucos amigos,  dava pra sentir a tensão no ar, a empresa estava fazendo uma grandiosa expansão ,como consequência ,estava remodelando toda a sua estrutura operacional, muitos funcionários já haviam sido demitidos e o medo dos que ficaram de serem os próximos ficava cada vez maior.
-Bom dia a todos. Doutor Leonel convocou a todos os funcionários para uma reunião, hoje às onze horas.  

Ele deu o recado e saiu sem dizer mais nada. Tentei em vão acalmar minha equipe, dizendo a eles para não se preocuparem ,pois eu lutaria por eles se preciso fosse, no entanto, minhas palavras não foram o bastante para que ficassem tranquilos. Tomei a  aspirina e fui para o laboratório focar no meu trabalho de bioquímica chefe da Corporação Santez, que nada mais era do que uma subsidiária do Instituto Travinski, onde eu havia estudado. Meia hora depois meu foco no telescópio desapareceu ao ver  uma mulher linda e sorridente caminhando pelo corredor indo em direção a minha sala. Confesso que senti um pequeno frio na barriga. Aquele era um rosto que me trazia muitas lembranças! Tanto as boas ,quanto aquelas que eu queria esquecer. Deixei o laboratório e fui ao seu encontro.

Quando Érika e eu nos conhecemos, ela era estudante do último ano do programa de novos cientistas do Instituto Travinski .Por ser uma das melhores alunas do programa, ela também era responsável por monitorar e orientar os alunos da turma especial ,a qual implicantemente chamávamos de turma dos "Jimys ". Essa turma era composta de apenas nove alunos e todos eram considerados verdadeiros prodígios. Diferente deles,eu fazia parte de uma das turmas de alunos que eram apenas "inteligentes".  Nosso único propósito, seria ajudar nas pesquisas inovadoras deles. Certa vez nossas turmas se uniram para uma aula especial. Pela primeira vez vi os "Jimys" em ação, fiquei surpresa e ao mesmo tempo maravilhada com o quanto eles eram realmente brilhantes! Uma das garotas me chamou bastante a atenção, seu nome era Helena. Ela era muito focada e não falou muito durante a dinâmica grupal, ainda sim, pude perceber que assim como Érika ,sua inteligência era muito acima da média. No final da aula ,Érika teve uma conversa inspiradora conosco, nos estimulou a querer ser mais do que inteligentes. Ela nos fez acreditar que esforço e determinação ,eram tão importantes quanto o talento nato. Se dispôs a ajudar a todos que quisessem fazer a próxima prova de seleção para a turma especial. Aquela conversa mexeu bastante comigo. Tomei a decisão de me esforçar ao máximo para subir e estar entre os melhores. Quando recebi o cronograma de estudos ,porém, logo percebi que aquele feito não seria nada fácil de conseguir ,eu teria que estudar em semanas ,tudo que não tinha estudado minha vida toda. Erika ao saber do meu esforço, decidiu me ajudar ,como estava ocupada com seus trabalhos de conclusão ela pediu a Helena para ser minha tutora. Não acreditei quando ela concordou.

 Logo na  primeira aula, minha procrastinação crônica foi expulsa pelo pulso firme de minha tutora. A qual apelidei implicantemente de nerdzila,no entanto, não foi preciso muito para que eu começasse a gostar dela. O que muitos, inclusive eu, julgavam ser arrogância ,era na verdade timidez. Logo já estava encantada e intima dela o suficiente para fazer brincadeiras e chamá la carinhosamente de Lena. Eu gostava cada vez mais seu jeito meigo e muito paciente de explicar as matérias, ela insistia e repetia a explicação várias vezes até eu aprender. À medida que os dias foram se passando, comecei a notar que me sentia ansiosa e agitada antes dos nossos encontros de estudo, na tentativa de evitar essa sensação estranha, comecei  a levar biscoitos e salgadinhos para comer e tentar acalmar o friozinho na barriga que ela estava me causando, isso se tornou um hábito que a deixava bastante irritada. Todos os dias ela brigava comigo por deixar farelos caírem nos livros, então comecei a levar balas de caramelo e chocolates para "amansar a fera" ,hoje vejo que na verdade eu fazia tudo isso ,porque gostava e queria ver seu sorriso fofo quando recebia as balas e os chocolates. Todo esse esforço valeu a pena. Consegui notas mais do que suficientes para ser transferida e ficar entre os melhores. Meus pais não podiam estar mais felizes, afinal , tinha anos que eles tentavam me fazer aproveitar todo o meu potencial .E  eu, não poderia estar mais orgulhosa de mim mesma quando recebi as chaves do meu quarto individual, o quarto seis do dormitório Drummond .
As aulas da turma especial eram difíceis e extremamente cansativas. Eu precisava estudar duas vezes mais do que antes ,mas tinha seus benefícios, como filmes depois das aulas , almoço gourmet nas sextas feiras e meu beneficio favorito, total acesso aos laboratórios. A cada quinze dias tinha o dia do piquenique ,onde levávamos comidas , sobremesas e doces de casa ,para compartilharmos.Eu sempre levava mini churros para Helena, era muito satisfatório ver o brilho e a felicidade em seus olhos enquanto os comia.
Todos os meses saia o ranking do melhor aluno. O vencedor podia  escolher um prêmio. Que podia ser um dia de folga, uma visita ao centro de pesquisas avançadas ao lado de Erika,ou uma tarde privada de filmes, com direito a doces, pipoca e refrigerantes na nossa sala de recreação. Por mais que todos se  esforçassem, Helena estava sempre à frente e todas as vezes ela escolhia a visita ao centro de pesquisa com a Erika. Ao observar o quanto elas eram próximas, sentimentos e pensamentos sombrios surgiram em mim.Quando as via juntas ficava irritada. Embora não precisasse mais de ajuda para estudar ,eu sempre inventava motivos para ficar perto dela. E isso foi se tornando quase uma necessidade, ficava triste quando não a via. Algumas vezes eu queria gritar com ela, como quando ela estava cheia de sorrisinhos com a Erika depois da aula, mas grande parte do tempo eu queria abraça la e nunca mais soltar. Tudo estava muito confuso em minha cabeça. Às sexta feiras nossos pais iam nos buscar para passar o final de semana em casa. Em uma dessas sextas, meu pai demorou para me buscar ,então fiquei observando a praça que tinha ali perto. Não imaginava que aquele atraso, acabaria por me levar a tomar a pior decisão da minha vida. Não prestava muita atenção aos adolescentes presentes ali  até reconhecer Helena entre eles. Ela estava conversando e sorrindo para uma garota alta ,de  cabelos curtos e roupas largas. O que ela estava fazendo? Com certeza aquela garota era "sapatão"!Será que Helena também era? E o pior , será que as duas eram um casal? Quando a garota a  abraçou e deu um beijo em seu no rosto ,senti minhas mãos tremerem de raiva. Aquela imagem ficou passando em minha mente por todo o fim de semana, queria muito confrontá la e perguntar quem era aquela garota, mas não queria que ela pensasse que eu estava com ciúmes dela ter outros amigos. Na segunda feira, fiquei distraída durante as aulas, todas as vezes que ela sorria,eu me lembrava dela sorrindo pra garota. E quando sem querer vi uma notificação de coraçãozinho da mesma ,surtei. Criei uma conta falsa e coloquei a fofoca no fórum dos alunos. O boato se espalhou rapidamente ,seus pais surtaram e foram ao Instituto exigindo que providências fossem tomadas. A partir dai eles a buscavam na porta do Instituto. Fiquei feliz ,queria ver ela se encontrar com a namoradinha agora que devia estar de castigo. Ela teria que se contentar só comigo! E os outros alunos da turma especial ,claro....Duas vezes na semana as aulas terminavam mais cedo e tínhamos o horário livre para ver tv ,jogar bola, ou no meu caso, fazer experimentos clandestinos. Naquele dia me sujei quando tentava misturar alguns compostos que não deveria. Para não correr o risco de ser pega e ter que me explicar para os monitores. Fui ao vestiário dos fundos que era pouco usado, por ser bem distante dos dormitórios. Entrei fazendo o mínimo de barulho. Quando comecei a tirar minhas roupas ouvi alguém chorando ,me aproximei silenciosamente da área dos chuveiros e espiei. Ali senti meu coração se partir pela primeira vez. Helena estava no chuveiro com a cabeça apoiada na parede, mesmo estando distante ,vi que tinha várias marcas roxas em seu corpo, senti meu coração se apertar e no mesmo momento senti o peso do arrependimento e da culpa. Alguém tinha batido muito nela. Sai dali apressada sentindo minhas próprias lágrimas molhando o meu rosto. O que eu tinha feito? Eu acreditei que os garotos do colégio ficariam apenas com as agressões verbais. Não imaginava que iam bater nela.
Por me sentir culpada, era covarde demais para intervir quando via ela sendo maltratada. Meu sangue fervia, mas eu não dizia nada, pois tinha medo de que descobrissem meu segredo. Um mês depois, decidi ficar no Instituto no fim de semana para terminar um trabalho. Logo depois que todos foram embora fui ao meu quarto pegar meus fones ,quando passava pelo quarto de Helena, vi uma senhora brigando com ela. A mulher apontava o dedo e dizia coisas que eu não conseguia entender direito, quando eu achava que não podia piorar ,a mulher deu um grande tapa no seu rosto. Foi aí que eu entendi! As marcas que vi em seu corpo vinham de casa e não dos meus colegas da escola. Percebi que meu erro teve consequências ainda maiores do que eu imaginava. Se eu não podia defender ela em casa. Faria isso na escola. No dia seguinte filmei os garotos implicando com ela e mandei para Erika. O instituto tinha tolerância zero para bullying. Eles diziam que estávamos ali para aprender e não para dar demonstrações de retrocesso evolutivo. Os alunos que estavam no pé dela ,tiveram suas matrículas revogadas. Agora ela poderia pelo menos estudar em paz. Um dos alunos expulsos fez um barraco antes de ir embora. Disse que a pessoa que tinha espalhado os boatos , também tinha que ser expulsa. Meu sangue gelou naquele momento. O burburinho começou e todos queriam saber quem tinha colocado a mensagem no fórum. Para minha sorte Erika interveio e disse que pior não foi quem colocou e sim quem espalhou e usou isso para ofender e prejudicar alguém. Tudo se acalmou depois do seu discurso, acreditei que estava salva ,mas estava enganada. No final do dia Helena bateu na porta do meu quarto. Estava chorando e com ódio nos olhos.

-Oi Lena o que aconteceu?
-Eu sei que foi você !! Acreditava que éramos amigas. Muitas vezes me ouviu chorar pelas coisas que falavam de mim.E na verdade foi você quem causou tudo isso! O que eu fiz para você querer destruir a minha vida?
-Eu sinto muito, Lena! Sinceramente ,não sei porque fiz isso. Juro que não imaginava que as coisas ficariam assim...Me desculpe! Por favor!

-Se sua intenção era me destruir. Parabéns! Você conseguiu. Cometi um erro ao te ajudar e um erro ainda maior ainda quando me tornei sua amiga. Fique longe de mim.

Chorei até dormir naquela noite e nas noites seguintes. Tentei muitas vezes falar com ela, mas ela foi em vão.Com o tempo os comentários maldosos se extinguiram, mas Helena parecia cada vez mais triste e isso refletia nos seus estudos. Nos meses seguintes a diferença entre nossas notas diminuiu e logo após as férias ,pela primeira eu a superei nas notas ,mas isso não me deixou feliz. Eu sentia falta dela todos os dias e ver o que meu erro estava fazendo com ela era doloroso. Estava nítido que Lena estava a beira do abismo. Tinha voltado das férias muito pálida e bem mais magra. Parecia doente. Perguntei à Erika se ela sabia o que estava acontecendo. Ela disse que já tinha percebido as mudanças ,mas que os pais de Lena entraram com uma ordem de restrição que a proibia de ficar sozinha com ela, então ela não conseguia conversar com Helena.

Sempre que eu me lembrava de como ela sorria e se divertia conosco ,sentia desespero e raiva de mim mesma por ter destruído todo,eu tinha que fazer alguma coisa. Comecei a procurar pela garota que vi com ela na praça. Talvez ela tivesse alguma informação, alguma idéia, qualquer coisa que me ajudasse a resolver aquela situação.

Fui até a praça onde vi as duas juntas. Falei com as pessoas que sempre estavam por ali e consegui o número do whatsapp da garota ,que se chamava Luana. Quando eu disse meu nome , Luana desligou e precisei insistir muito para que se encontrasse comigo.Para evitar boatos caso alguém nos visse juntas, marquei o encontro no fim de semana, quando sabia que não haveria ninguém ali. No sábado a tarde, um Uber me deixou na praça. Ela já estava me esperando. Fechou a cara quando me viu. Fingi não ter notado e prossegui.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - O erro:
Mmila
Mmila

Em: 11/06/2025

Eita, começou muito quente.

Aguardando o próximo capítulo.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web