• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A polemica da vez
  • A polemica da vez

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Carpe Diem
    Carpe Diem
    Por KFSilver
  • O plano
    O plano
    Por caribu

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A polemica da vez por caribu

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 1026
Acessos: 93   |  Postado em: 16/05/2025

A polemica da vez

Eu tive uma amiga na faculdade que conheceu o namoradinho e futuro marido numa partida de futebol... de botão. Rotina típica de quem é estagiária de jornalismo nas redações das menores cidades do Brasil. A gente cobre absolutamente tudo o que você possa imaginar, eu mesma uma vez fui obrigada a cobrir o “lançamento” de um posto de gasolina, só porque o dono era anunciante do jornal em que trabalhava. Mas voltando ao assunto, na ocasião o cidadão já tinha barba na cara. Digo, não era criança quando os dois se conheceram, ainda que ele fosse um sujeito totalmente infantilizado, morava com a mãe quando a gente já tinha saído de casa faz tempo. Mas para a minha amiga, no entanto, a situação era normal – tanto que começou a namorar com ele e até hoje os dois são casados, têm até um filho juntos (que eu particularmente não conheço porque em dado momento da vida a gente se desentendeu e hoje nem nos falamos mais).

Para não sair dessa seara da amizade, tenho dois amigos, dentre os poucos que dou a oportunidade de se aproximar de mim. Um deles, coleciona carrinhos de Hot Wheels. São milhares de carrinhos, de tudo quanto é tipo, na casa dele tem uma parede forrada de brinquedos que nunca, jamais, saíram de dentro da caixa – mas ele diz que tudo bem porque é assim que se “brinca”.

Meu outro amigo, que inclusive foi inspiração para a criação de um personagem que trabalha lá no restaurante da Patrícia, tem um drone de estimação. É muito legal, ele faz vídeos aéreos ótimos, pegando detalhes da cidade lá de cima. Vira e mexe eu o vejo por aí com o aviãozinho enfiado debaixo do braço.

Não raramente, observo grupos de amigos combinando partidas de futebol aos fins de semana. Meu ex-cunhado, que tem até chuteira profissional, por exemplo, colocou o filho numa escolinha quando o menino ainda nem andava. Às vezes estou de bobeira aqui em casa e vejo no Instagram dele fotos de partidas que acontecem, ao que parece, religiosamente todo santo sábado.

Conheço uma mulher que se decepcionou certa vez com um cara, antes mesmo do primeiro encontro, ao descobrir que o pretendente preferia jogar videogame ao invés de sair com ela, para conversar. E sabemos que tem por aí muito jogador de LOL que passa horas trancado dentro do quarto, na frente do computador, quase vidrado num mundo irreal, empenhando batalhas épicas com personagens que não existem. Sem falar naqueles que se dedicam horas dirigindo carros de corrida com simuladores que têm volante e até pedal...

A lista parece não ter fim. Tem muito barbado por aí que coleciona bonequinhos – chamados de “Funko”, talvez para parecer mais sério, que são bonecos de anime e super herói. Tem quem goste de “Lego para adultos” (entre aspas de propósito) e quem prefira brincar de RPG. E nada disso é novidade, sabe? Até onde me lembro, situações assim sempre existiram – e mais: sempre foram consideradas normais.

Há quem chame de “hobby”, há quem diga que é lazer, há quem defenda que não tem problema continuar brincando, mesmo depois de crescer. E eu concordo! Juro, sou adepta da teoria de que a gente espicha só no tamanho (e alguns nem isso, como eu, que sou minúscula), porque no fundo ainda somos as mesmas pessoinhas que éramos na infância; o que mudou foi só no quesito “responsabilidades”.

Eu acredito, piamente, que gente feliz não enche o saco. E não importa se a ocupação em questão é futebol de botão, carrinho ou drone. No fundo, tudo é “coisa de gente grande” e é maravilhoso demais poder satisfazer a sua criança interior depois que você cresce e define como quer gastar o seu próprio tempo e o seu suado dinheiro.

O problema é que, para brincar, parece que só pode se for menino. Porque se o brinquedo for de mulher... aí, meu amor, aparecem especialistas lá da casa do caralh* só para dar palpite.

Nos últimos tempos, tenho ouvido muito as pessoas falarem sobre supostos transtornos, patologias e até mesmo diagnósticos que levariam mulheres adultas a comprarem bonecos de brinquedo – os chamados bebês reborn, tão polêmicos na redes sociais. Curioso é que esse assunto, que domina a internet, parece simplesmente não existir nas ruas – tanto é que nas praças e nos pontos de ônibus só se fala em outra coisa. Eu, pessoalmente, nunca vi um, a não ser nas redes.

E aí, me pergunto: por que tanta gente se incomoda tanto com uma mulher que quer brincar de boneca? Por que ninguém olha para as “mães de bebê reborn” com o mesmo olhar tranquilo que direcionam para o tiozinho que passa horas jogando no Tigrinho (perdendo tudo o que tem na conta bancária)?

Afinal, se brincar é uma forma de ser feliz, de relaxar, de se conectar com aquela parte da gente que não perdeu a vontade de sonhar... qual é o problema, me diz? Se uma pessoa adulta decide brincar com um boneco que é só um objeto, literalmente um pedaço de plástico, isso não deveria ser motivo para tanto alarde, para tanto debate!

Aí vai ter quem possa dizer: “ai, mas as pessoas estão saindo com boneco na rua”... E daí? Foda-se!

Todos os dias milhares de nós são mortas pelo simples fato de existirem e eu não vejo tanta comoção com o feminicídio como parece existir em torno de mulheres que só estão vivas, brincando, pelo amor de Deus!

Mas não, a sociedade insiste em rotular e, pior, em julgar tudo aquilo que foge do padrão – que, vale dizer, é machista, masculino e sexista. E isso me cansa. E me cansa ainda mais saber que quem mais aponta o dedo quase nunca está preocupado com a saúde mental de ninguém; só está desconfortável porque alguém ousou viver de um jeito diferente.

Então, para quem acha esquisito ver uma adulta com um bebê reborn no colo, eu tenho uma sugestão sincera, do fundo do meu coração: desliga um pouco o celular, olha para sua própria vida e vai brincar um pouco também. Quem sabe não te faz bem?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Ando sumida, eu sei. É que a vida anda corrida, não tenho conseguido escrever... Mas volto em breve com o penúltimo capítulo de TPM, prometo! <3


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]

Comentários para 1 - A polemica da vez:
Zanja45
Zanja45

Em: 18/05/2025

Não tenho nada contra quem tem seus hobbys. -  Para fazer o que gosta não tem idade, pois o mais importante nisso tudo é estar feliz, bem consigo mesmo. - Desde que não prejudique ninguém, não vejo problema algum.

O caso das mulheres " mães de bebês reborn" que entraram em disputa judicial para ficar com a guarda judicial da filha. Creio que pelo valor sentimental do objeto ( ser inanimado) transformada em filha real. - Poderia se resolver de jeito fácil. - Guarda compartilhada - já que um dos pares não aceita outro bebê idêntico. - é complicada essa questão, pois foge até a realidade.

Vou pegar um gancho na opinião de @joana, tenham hobbies a vontade, mas não esqueçam as pessoas a sua volta, de dar carinho e atenção. -  porque a história dessas mulheres que brigam por um brinquedo, como se ele tivesse vida, sendo que ele não vai ser afetado em nada por essa disputa, nesse sentido ultrapassam o quesito de sanidade. - Difícil até para o judiciário julgar uma questão desse nível. -  A advogada quê se absteve de pegar o caso vai ser processada?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Zanja45
Zanja45

Em: 18/05/2025

@NovaAqui também acho engraçado o debate, inclusive tenho uma sobrinha que recente estava pedindo contribuição para comprar o bebê " reborn" dela. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Joanna
Joanna

Em: 17/05/2025

Como hobby também concordo com você, que sejam felizes, mas como tudo na vida há o limiar da sanidade, tenho lido até de casos de disputa judicial em partilha. Nossa essência humana não é solitária, por mais que alguns prefiram a sua individualidade, a solitude, no íntimo queremos o contato com o outro, e convivência gera conflitos, decepções, frustrações e muitas gargalhadas, conforto, aconchego, paz.

Eu particularmente me preocupo com essa sociedade que humaniza animais, objetos inanimados. Como estão nossas crianças e idosos? São pesos difíceis de carregar? É uma escolha não te-los em nossas vidas? Mas já fomos crianças e seremos idosos, seremos pesos algum dia! 

Sua colocação é válida, que sejam felizes, só não esquece de visitar mamãe e papai, saber como andam as coisas por lá, estão precisando de algo?

Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 16/05/2025

Kkkk eu acho engraçado essa febre com esse bebê.

 


caribu

caribu Em: 16/05/2025 Autora da história
Eu acho tb, mas deixa as muié brincar em paz, né rsrs


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web