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Nas sombras da lei por caribu

Ver comentários: 6

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Palavras: 1000
Acessos: 198   |  Postado em: 02/03/2025

4. O preco da justica

Liz cochilou por algumas horas, apenas o suficiente para descansar um pouco. Seu retorno ao trabalho após rápidas férias foi agitado, com um assassinato inesperadamente solucionando um caso anterior. Paloma, que indiretamente a fez se afastar do trabalho após dias de intensas investigações inconclusivas, finalmente havia sido encontrada, nos porões da boate em que Roberto Prado Corrêa foi assassinado. O empresário certamente estava envolvido no desaparecimento da menina, embora os interrogados jurassem não saber de nada a este respeito. 

– Nenhum dos convidados afirma conhecer sobre a presença de Paloma no porão da boate – Liz comenta, em tom de bom dia, assim que a parceira chega na delegacia bem cedinho, na primeira hora – Ao mesmo tempo, todos garantem manter uma relação distante com o empresário, embora cada um deles tenha livrado Roberto das acusações de exploração sexual infantil e estivessem juntos na comemoração de seu aniversário.

– Homens sendo homens... – Felipa resmunga, desanimada – E eles vão se proteger até o fim, tenho certeza – a policial complementa, ligando o computador.

– Isso justificaria uma vingança contra ele, especialmente se promovida por uma antiga vítima, que viu seu algoz ser blindado pela justiça com o passar dos anos.

– O que quer dizer, Liz? Acha que Vera é uma espécie de Paloma do futuro? Virou enóloga só para poder acertar as contas do passado? 

– Apenas ela pode confirmar, mas sim. Esta é a minha principal suspeita. Alguma atualização sobre a perícia do vinho, por falar nisso?

– Sim, acabou de chegar. E parece que você tem razão... foi detectada a presença de cianeto de damasco no meio da bebida – Felipa responde, observando o laudo técnico disponibilizado via intranet.

– Sério? – o tom de Liz soa divertido, mas ela mantém-se séria. Puxou o celular do bolso e mostrou para a parceira a foto que havia tirado do rótulo do vinho em questão. Na ilustração, junto do nome da vinícola de Vera Morana havia o desenho de um damasco – Mais indiscreta, impossível.

– Ontem depois da nossa conversa eu pedi para o serviço de inteligência identificar o porquê da mudança de nome e o que eles apontaram é que Valéria Torana solicitou a troca assim que atingiu a maioridade. A ficha corrida dela indica diversos casos de abuso sofridos na infância. 

– Conforme imaginávamos, sei – Liz respira fundo, traçando mentalmente os próximos passos – Precisamos encontrá-la antes da polícia.

– Como assim, o que tem em mente? Por acaso pretende ajudá-la a fugir? – Felipa quase ri. A pergunta soou absurda demais.

– Seria muito errado propor isso diante da impunidade de Roberto? – Liz quis perguntar, mas se conteve. Sabia que, de acordo com o regimento interno da polícia, querer algo do tipo era muito errado, sim. Ainda que a justiça fosse falha.

– Você acha que os demais convidados também eram alvo da enóloga assassina? – Felipa insiste, diante do silêncio da parceira, totalmente convencida de que haviam desvendado o crime. Mesmo que fosse fiel seguidora das regras policiais, ela era humana, assim como Liz. Mais: também era mulher, tal qual a colega de trabalho.

– Imagine que no passado Roberto Prado Corrêa abusou de Vera Morana, que ao crescer viu não apenas um bando de homens poderosos o livrarem de possíveis penas como também participarem junto com ele de seus crimes sexuais. Supondo que ela soubesse da existência de Paloma nos porões da boate... sim. Acho, sim, que eles eram alvo também, mas por algum motivo o vinho não foi compartilhado. Por isso apenas o empresário foi envenenado.  

– Ousada... – Felipa suspira, sem especificar a quem se referia – Tá, então vamos encontrar essa mulher logo, antes que a polícia a ache – completa, ciente de que nem sempre a justiça podia ser feita por vias legais.

Ao se separar, a dupla acreditou que assim haveria mais chance de encontrar Vera rapidamente, a esta altura foragida da polícia. Felipa a procuraria na vinícola e Liz iria atrás dela em seu endereço residencial. Porém, no instante em que deixou a delegacia, Liz praticamente tropeçou na mulher, que se encaminhou até o local no intuito de se entregar. Por impulso, ao vê-la na calçada a policial imediatamente a agarrou pelo pulso, mas parou o movimento antes que sequer pegasse as algemas no bolso. Debaixo de forte chuva, Liz encarou Vera nos olhos e a troca, mesmo rápida, foi suficiente para sanar qualquer resquício de dúvida que porventura ainda pudesse ter. Era como se o olhar da enóloga a justificasse e dissesse algo como: “não tenho culpa, ele acabou com a minha vida primeiro”.

Liz a solta devagar, sem dizer nada. Não ordenou que Vera se entregasse, tampouco sugeriu que desse meia-volta e simplesmente fugisse para longe dali. Apenas a largou, numa espécie de permissão silenciosa, como se desse à vítima de Roberto a chance de realmente decidir o que fazer. Vera pretendia se entregar à polícia porque isso era considerado o certo, mas o que é errado numa história abusiva como esta? Quem faz justiça quando o vilão malvado se blinda com seu poder, dinheiro e influência, e se beneficia de um acesso privilegiado às brechas da lei?

Antes de largá-la totalmente, seus dedos tocaram nas digitais de Valéria, agora Vera, que provavelmente teria outro nome já no dia seguinte. Liz a imaginou como se fosse uma espécie de sucessora de Paloma, só que mais velha e muito mais empoderada, dotada de condições capazes de se vingar de pessoas ruins como Roberto Prado Corrêa. 

No fim, Felipa tinha razão; passado e futuro se mesclavam nas ações presentes, só que com mais eficácia e agilidade do que quando garantidas apenas por meios legais. Sem saber, Vera havia se vingado por ela própria, por Paloma e até mesmo por Liz, que tinha em seu histórico familiar casos de abuso – sexual e também de poder. 

Liz fez sua escolha e permitiu que Vera fizesse o mesmo. O que viria depois já era outra história.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Não sei, tenho a impressão de que a cada desafio Liz se torna menos policial rs

Não será surpresa se no próximo ela vier como a mãe, uma justiceira consciente do mundo horrível que vivemos.

 

Espero que tenha gostado! Mais uma vez deixei o final em aberto porque isso nos permite criar o que melhor nos convêm. Vera se entregou? Fugiu? Você decide. Literalmente.

 

Grata pela companhia, agradeço pelos comentários tb!

Até a próxima!


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Comentários para 4 - 4. O preco da justica:
Zanja45
Zanja45

Em: 17/03/2025

Amei !

Vera fez justiça ou cometeu assassinato?

Será que existe policiais com atitudes como a de Liz ?

 

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Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 06/03/2025

Acho que a sororidade falou mais alto, Vera foi embora já tramando como punir outro abusador (seria legal).

Parabéns pelo conto, adorei!

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thays_
thays_

Em: 05/03/2025

Amei o final! Parabéns por mais essa excelente narrativa! 

Bjs!

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Zaha
Zaha

Em: 03/03/2025

Olá, Caribu, tudo bem?

Nossa, voce deixou um capítulo complicado para eu falar sobre ele.

Voce deixou em aberto para cada um, de acordo com seus ideias e experiencias e ..., resolverem, ou talvez, devido que é um tema que geraria muita polemica, resolveu deixar assim...sendo assim, evitarei deixar meu ponto de vista, devido que já relatei num capítulo de alguma estória sua, que n lembro o nome...capaz a " Justiceira".

Liz, apesar que nao sofreu diretamente, mas teve consequencias em sua vida, estava ligada de alguma forma e tb nao sabia o que era melhor, onde comecava e onde terminava a justica, assim que deixou o livre- arbítrio pra Vera...possivelmente, ela deve ter se entregado....quem sabe!

Ótimo enredo!!!

Até o próximo desafio!!

Beijos

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cris05
cris05

Em: 02/03/2025

Amei, autora!

Você é TOTALMENTE fodástica! 

Beijos!

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 02/03/2025

Vera vingou ela e quem veio antes dela!

Agora é seguir o caminho dela

Liz fez o que o coração mandou. Certíssima 

Sempre bom ler seus escritos 

Até o próximo desafio 

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