A tensão no ar era palpável. Gabriela sentia a presença de Olívia tão próxima; cada movimento da policial parecia intensificar o calor que irradiava entre elas. O sofá, confortável e acolhedor, agora parecia um campo de batalha silencioso, onde palavras e gestos estavam prestes a explodir.

Gabriela estava de pé, observando Olívia se acomodar no sofá. Seus olhos se encontraram, e algo irrompeu no peito de Gabriela: um impulso irrefreável. Olívia não disse nada, apenas a olhou com aquele sorriso provocador, como se soubesse exatamente o que se passava na cabeça de Gabriela.

"Você vai ficar aí para sempre?" Olívia perguntou, a voz suave, mas carregada de desafio. "É só um filme, ou você acha que não consegue se controlar, gatinha?"

Gabriela não conseguiu resistir. Ela deu um passo à frente, fechando a distância entre as duas. Seu coração batia forte no peito, mas o corpo já estava tomado por uma necessidade que não podia mais ignorar. Sem pensar, ela se inclinou na direção de Olívia, ficando a poucos centímetros de seu rosto. Os olhares se entrelaçaram, e o mundo ao redor parecia desaparecer, deixando apenas o peso das emoções não ditas.

"Você tem ideia de como me deixa fora de controle?" Gabriela sussurrou, seus lábios quase tocando os de Olívia. A proximidade era insuportável, o desejo agora mais forte do que qualquer outra coisa.

Olívia, com um sorriso desafiador, não respondeu. Em vez disso, ela puxou Gabriela pela nuca, trazendo seus lábios para um beijo urgente. Gabriela se entregou de imediato, suas mãos deslizando para o cabelo de Olívia, puxando-a mais perto enquanto o beijo se intensificava. Os corpos das duas se moviam em uma dança silenciosa, explorando os limites do permitido e do desejado. O sofá, antes um simples lugar de descanso, agora era o palco de um desejo crescente que não podia mais ser contido.

Gabriela sentiu o calor de Olívia contra ela, a firmeza dos braços da policial envolvendo sua cintura e trazendo-a para mais perto. O toque era ao mesmo tempo suave e firme, uma mistura de controle e entrega que fazia Gabriela perder a noção de onde terminava e Olívia começava.

"O que você quer, Gabriela?" Olívia murmurou contra seus lábios, a voz carregada de provocação. "Você vai ter que pedir, gatinha."

Gabriela sentiu o corpo de Olívia se mover contra o seu, e as palavras provocativas fizeram sua pele formigar. "Por que eu teria que pedir? Você não sabe o que fazer?" retrucou, a voz rouca. "Precisa que eu te ensine isso também?"

Com um movimento rápido, Gabriela empurrou Olívia de volta no sofá, dominando a situação, mas sem perder a suavidade dos gestos. Suas mãos ágeis retiraram o blazer e a gravata da policial. Nunca havia achado que mulheres ficavam bem de gravata, mas Olívia era uma exceção. Séria e intocável. Bem... intocável?. Gabriela agora explorava o corpo de Olívia com intensidade, arrancando suspiros da policial. Cada toque parecia alimentar ainda mais a chama que queimava entre elas, algo impossível de ignorar ou afastar.

Olívia gem*u baixinho, se entregando ao momento. Ela puxou Gabriela para mais perto, fazendo com que suas respirações se misturassem, os corpos agora unidos. Cada movimento, cada toque, parecia mais urgente e necessitado.

"Você é incrivel, sabe disso?" Olívia sussurrou, seu hálito quente contra Gabriela. "Você não faz ideia do que está me causando."

Gabriela sorriu, um sorriso carregado de prazer e provocação. Ela sabia exatamente o que estava fazendo. Cada segundo ao lado de Olívia a fazia querer mais. O desejo entre elas era palpável, e naquele momento, não havia mais espaço para dúvidas ou medo.

"Por que você não me leva para o quarto, Olívia?" Gabriela respondeu, os lábios se aproximando novamente. "E me mostra o que eu te causo. Me mostra o que você vai fazer a respeito."

Com um sorriso travesso, Olívia a puxou para outro beijo, mais profundo, mais urgente. O sofá, o ambiente, o mundo todo parecia desaparecer ao redor delas. O que estava acontecendo ali não era apenas desejo físico. Era algo mais. Algo que ambas sabiam que não poderia ser ignorado. E o sofá já havia se tornado pequeno para tudo isso.

Fim do capítulo