• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Nos passos do destino
  • Capitulo 1

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Minha Garota
    Minha Garota
    Por Dud
  • Dueto: perdurável
    Dueto: perdurável
    Por May Poetisa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Nos passos do destino por Sra Woolf

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1328
Acessos: 253   |  Postado em: 26/05/2024

Capitulo 1

POR EVE

 

Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.

Clarice Lispector

 

A sexta-feira havia sido produtiva. Estou a 3 anos dando aula nessa escolinha e os dias são exaustivos, porém gratificantes pelo amor que tenho pela minha profissão. Reunião de pais, crianças se machucando em parquinho, demanda de gestores, fazem parte do típico cotidiano de uma professora alfabetizadora atuante em uma turminha de 1° ano do fundamental em escola pública. 

 

A cena de uma jovem mulher carregada de bolsas, cabelo em coque mal preso, roupas coloridas buscando conforto e não estética não era bem o sonho que meus pais tinham pra mim. Meu pai administrava a empresa da família… Um renomado escritório de advocacia que passava de geração em geração e ele sonhava com o dia em que eu ocuparia sua cadeira, mas desde muito jovem deixei claro o meu espírito livre que sonhava em ser feliz e não ostentar o tédio de um bolso cheio e coração vazio. Graças ao universo, cresci em um lar recheado de amor em que seus componentes respeitavam as particularidades de cada um. Meu irmão mais novo Otto completara recentemente 21 anos e seguiu os passos de papai, cursava direito e se tudo corresse como planejado levaria o legado profissional da família a frente. Eu cursei letras e pedagogia, após formada ostentava o sorriso de uma mulher cansada, porém realizada.

 

Num rompante voltei ao presente lembrando que precisava correr, pois já tinha excedido meu horário e o compromisso às 20:30min era inadiável… Meus amigos marcaram de comemorar meu aniversário de 26 anos em um barzinho. A noite prometia. 

 

Bati o ponto, me dirigi até o estacionamento do colégio em que trabalhava para pegar a moto e seguir estrada. O percurso era longo, eu morava no centro da cidade e a escola ficava na zona rural. Como em todos fins de tarde enquanto piloto vejo como tudo ao nosso redor se despede do sol de forma radiante e recepciona a lua de forma sútil, porém brilhante. Não pude deixar de notar que a lua parecia maior do que o normal, as estrelas brilhavam como se estivessem sido posicionadas pelo criador apenas para reluzir o meu caminho e me presentear naquela noite. Tudo parecia tão perfeito e em sintonia com o universo... Até que percebi sinalizadores vermelhos sendo movimentados por guardas de trânsito e carros manobrando com o pisca alerta ligado, anunciavam um acidente, diminuí a velocidade e me aproximei dos guardas para me informar do ocorrido. Não havia muitos detalhes a serem dados, apenas que uma carreta havia tombado e obstruíra a passagem de veículo de qualquer porte nos dois sentidos, ou seja, por ali eu não conseguiria ir embora. 

 

Um dos guardas percebendo o meu desespero me disse que havia um caminho alternativo por uma estrada de chão, segundo ele os carros que eu tinha visto manobrando estavam pegando esse caminho. Não pensei duas vezes, pedi que me explicasse por onde passar e acelerei o quanto pude.

 

Estava tudo correndo muito bem até que eu, aliada ao meu maravilhoso senso de orientação espacial, me perdi. Como boa ariana que sou, vi algumas pessoas, mas meu orgulho me impedia de pedir ajuda, rodei por tantos caminhos atoa e por fim vi um casarão, com um gramado enorme na sua frente, duas crianças estavam sentadas na escada da varanda, resolvi passar pela porteira e pedir informação. Ao perceberem o farol da moto as crianças correram para o interior da casa. Tirei o capacete e aguardei sentada na moto. Depois de alguns minutos surgiu na varanda uma mulher alta, cabelos ondulados e loiros, olhos verdes e amendoados. Aparentava ter entre 30 e 32 anos. Estava com uma camisa amarelada, calça jeans surrada e calçava botas. Pensei que talvez fosse empregada daquela fazenda pois os donos dali provavelmente deveriam ter muito dinheiro e dificilmente se vestiriam de forma simples como aquela mulher estava. O meu preconceito caia por terra quando eu percebia que a simplicidade de suas roupas vinculada àqueles traços de uma anjo prendiam minha atenção eu sentia que ela se aproximava de mim, mas não sabia se caminhava ou se voava.

 

Quando acordei do meu devaneio olhei em seus olhos e sua expressão era de indiferença, percebi que me olhou dos pés a cabeça e falou com uma voz firme que fez meu corpo se arrepiar:

 

- Vicente e Giovana entrem.

 

Eu nem tinha percebido que as crianças tinham retornado com ela. Tal estado de transe que me tomou. As crianças prontamente obedeceram. Ela se virou para mim e perguntou de forma ríspida e curta:

 

- O que você quer?

 

Apesar de achá-la uma sem educação eu precisava muito saber o caminho de volta, então engoli o meu orgulho e respondi de forma cordial:

 

-Boa noite senhora, me chamo Eve. Houve um acidente na BR e um guarda de trânsito me orientou pegar esse caminho, mas eu me perdi e só precisava de informações pra entrar na rota correta. 

 

Ela ficou parada me analisando e depois de uns segundos me perguntou:

 

-Você vem da onde?

 

-Eu trabalho em uma escola próxima daqui. Sou professora.

 

Quando falei a palavra “professora” duas cabecinhas apareceram na varanda, com olhos gigantes de pura curiosidade:

 

-Mama ela é tia da escola... Falou Giovana

 

Sorri para as crianças e elas reconheceram como um sinal para se aproximarem de nós. 

 

Eu nunca tinha visto aquelas crianças então deduzi que elas não estudavam na escola em que eu trabalhava. 

 

- Vocês estudam na escola "Maria Elizabeth Gaviorno"?

 

A mãe prontamente respondeu antes das crianças:

 

- Não! Eles não estudam.

 

As crianças abaixaram as cabeças e notei tristeza em seus olhinhos. 

 

A mulher com impaciência no olhar começou a me explicar o trajeto que deveria tomar.

 

Um homem surgiu na porta aparentava ter uns 50 anos, alto, com um abdômen saliente, barba mal feita e camisa xadrez aberta. No primeiro momento imaginei que fosse pai da mulher a minha frente até que ele esbravejou de forma grosseira:

 

-O que essa mulher quer? Está atrasando a janta e a menina lá dentro não para de chorar. 

 

- Ela é professora papai e se perdeu na estrada. Está pedindo informações. O menino respondeu tirando todas as minhas dúvidas. Aquele homem era marido da mulher que me recebera. 

 

Logo um sorriso amarelo surgiu nos lábios do homem e me causou uma sensação de insegurança. 

 

- Eu te levo até achar seu caminho. 

 

A mulher tomou a frente e disse:

 

- Eu já expliquei o caminho, ela vai conseguir chegar lá. Preciso que você corte um bambu no riacho porque vai chover e o galinheiro está sem suporte.

 

- Vai chover nada. O céu está estrelado. Uma noite perfeita. Falava isso sem tirar os olhos de mim. 

 

A mulher retrucou:

 

-Se você não for cortar os bambus eu vou e você vai ficar com a Manuella chorando. 

 

O homem saiu destilando palavras de baixo calão sem se importar com a presença de duas crianças. Em pensamento agradeci profundamente por ele não ter me acompanhado. 

 

Me despedi das crianças, agradeci pelas informações e sai desejando chegar em casa o quanto antes. 

 

Cheguei em minha casa mais tarde do que o habitual, comuniquei meus amigos que chegaria um pouco atrasada por conta do imprevisto. Fiz uma maquiagem leve, na dúvida apenas um vestido pretinho básico e uma sandália prateada confortável. Conheço os meus amigos e não sei para onde vão querer me levar depois do barzinho. Saio de casa apenas com a certeza de que o motivo do meu atraso não foi somente o imprevisto com a carreta e sim o tempo que demorei no banho viajando até um casarão no meio do nada imaginando o que aquela mulher ignorantemente bela e jovem estaria fazendo casada com um brucutu. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Espero que apreciem a leitura. 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]

Comentários para 1 - Capitulo 1:
Hanna28
Hanna28

Em: 07/06/2024

Amei a história!

Prevejo bastante sacrifício para ambas ficarem juntas no futuro próximo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lindacy
lindacy

Em: 28/05/2024

Opa! a história promete.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web