Capitulo 44
Me chamo Alexandre, sou casado, e trabalho como bombeiro. Em meu tempo livre como hobby, gosto de fazer trilhas de moto, me sinto livre, e me desperta paz.
Ao menos um final de semana por mês eu tirava para fazer trilhas, às vezes Ana minha esposa ia comigo, outras vezes ia sozinho.
Amor, vou fazer trilha hoje, olha que lugar lindo? Falei mostrando o mapa no celular.
Nossa! Deu até ânimo, vou com você.
Nos beijamos, e seguimos para tomar um bom café da manhã.
Coloquei algumas coisas em uma mochila, como frutas, água, e alguns sanduíches que havia preparado na noite anterior, e seguimos viagem.
Sempre quando víamos alguma paisagem, parávamos para tirar fotos, então, a viagem acabava ficando mais longa.
Nossa, passou um furacão por aqui, falei para Ana enquanto parávamos a moto para tirar um tronco para passarmos.
Alexandre! Olha aquilo lá embaixo, não é uma pessoa?
Cheguei mais próximo do penhasco para olhar. Nossa, é sim, mas a troco de que tem uma pessoa lá? Ana, vou descer até lá e verificar. Falei já pegando o tronco caído e utilizando para descer. Vou ligar no seu celular qualquer coisa.
Assim que cheguei no corpo, constatei que era uma moça, e certamente estava fazendo algo relacionado à hipismo, pois estava de botas e roupas para tal.
Você pode me ouvir? Perguntei me agachando ao lado dela. Verifiquei, e ainda havia sinais vitais, fracos mas havia. Imediatamente peguei meu celular, e chamei os bombeiros para fazer o resgate e levá-la para o hospital. Eu já conseguiria agilizar o trabalho, subiria o penhasco com ela. Improvisei uma maca com um pedaço de árvore que havia, e comecei a subida carregando-a.
O que aconteceu! Minha esposa se desesperou ao ver a moça.
Ela tem sinais vitais, já chamei os bombeiros, e amor, vamos para o hospital junto, afinal, acho que vou ter que explicar o resgate. O caso é grave.
Os meus colegas de trabalho chegaram, e fomos de helicóptero para não ter muito atrito no carro devido a estrada, a situação era grave e delicada. Pousamos na Santa Casa, e entregamos nas mãos dos médicos. Minha esposa foi para a casa levando a moto, então peguei carona em uma viatura para encontrá-la, eu já vi muita coisa, mas aquela moça não saía da minha cabeça, ela era pra estar morta.
Fim do capítulo
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