Capitulo 13

 Primeira vez

_ Não vai me convidar para entrar? - Disse Carolina sorridente.

_ Ah claro...

Dei espaço para que adentrasse o apartamento e só então fechei a porta, ela estava simples apenas de calça jeans escura, e uma blusa de botão de tecido leve branca e eu só consegui pensar em como ela era linda, pedi que se sentisse à vontade e afiz me seguir até a cozinha onde eu havia posto a mesa para duas.

_ Nossa o cheiro está ótimo.

_ Bom não sou boa cozinheira então apenas comprei uma massa fresca de que gosto, espero que não se importe... Gostaria de vinho? - Disse sem graça pela minha falta de dom culinário a observando se sentar a mesa.

_ Sim, por favor, não se preocupe eu amo lasanha. - Disse Carolina com as mãos no queixo sem tirar o sorriso do rosto.

Assim que começamos a comer, perguntei algumas coisas sobre a vida de Carolina que respondeu sem muitos rodeios, descobri que ela se descobriu aos 14 anos, mas só contou para os pais aos 16 e os mesmos a fizeram ir a vários psicólogos não a achava normal, quando conseguiu ir para a faculdade se sentiu livre para viver de seu jeito então escolheu a instituição o mais longe que pôde para cursar publicidade e nos anos seguintes se dedicou a fazer bicos e se manter nas notas altas para não perder sua bolsa, apesar de pouco antes de concluir o curso ter precisado trancá-lo e quando perguntei o motivo ela simplesmente disse que contaria em outro momento então me perguntou como decidi ser detetive e me surpreendi como foi fácil contá-la sobre meu passado.

_ Bom, na verdade eu primeiro quis ser policial... Aos 12 anos vi meu pai ser baleado na minha frente em um assalto, ele infelizmente não resistiu ao ferimento e morreu no hospital pouco depois. Então depois disso eu coloquei na cabeça que iria prender todos os bandidos para que ninguém sentisse a dor que eu senti. – Era impossível falar sem me emocionar, mas as lágrimas ficaram presas como sempre, Carolina esticou sua mão e tocou a minha em solidariedade, seu toque era quente e me senti confortada e segura para continuei a falar.

_ Assim que me tornei policial fiz de tudo para prender o cara que matou meu pai... - Disse olhando em seus olhos.

_ E você conseguiu prendê-lo?

Respirei fundo e me levantei para recolher os pratos e levar a pia e só então voltei a falar ainda de costas para ela.

_ Bom... Teve um dia em que eu estava em uma ronda e recebi um chamado, era um assalto a uma joalheria e eu e mais duas viaturas fomos acionados, houve ume perseguição a uma minivan e quando pareamos a viatura ao lado do motorista eu o reconheci... Ele estava mais velho claro, na época da morte de meu pai ele era um adolescente acredito eu, mas eu nunca esqueceria aquele rosto... Enfim, houve troca de tiros e eles pararam em um bairro da periferia onde tivemos que persegui-los a pé, eu fiz questão de ir atrás do homem que atirou em meu pai e quando enfim ele acabou em um beco sem saída começou a trocar tiros comigo, chegou um momento em que ele parou de atirar e eu me aproximei pedindo que ele largasse a arma e colocasse as mãos na cabeça e ele não obedeceu e atirou contra mim, eu lhe acertei com dois tiros, foi a primeira pessoa que matei. - Disse encostada na pia de cabeça baixa.

_ Você não teve escolha, ele atirou em você. - Carolina disse se aproximando e me fez lhe encarar.

_ Ele me acertou um tiro no ombro, mas na hora eu mal senti, minha única vontade era matá-lo e só não atirei na cabeça porque eu sabia que iriam questionar... Eu não sou uma pessoa muito boa, não é? -  Evitei seu olhar e fui até a mesa encher minha taça novamente.

_ É difícil ser boa quando se tem raiva e todos nós temos nossos demônios, você não é um monstro por isso.

_ Você acha mesmo que eu sou uma pessoa boa depois disso tudo que lhe contei? - Me virei para ela com um meio sorriso e finalmente encarei o azul profundo de seus olhos.

_É boa o suficiente pra mim. – Carolina quase sussurrou, mas eu ouvi.

O tom provocativo que sua voz soou mexeu com algo dentro de mim como um gatilho, me aproximei devagar deixando minha taça na mesa, fiquei próxima o suficiente para poder encarar seus lábios rosados e alternar meu olhar para seus olhos, sorri ao perceber que minha presença tão próxima a havia deixado com as bochechas rosadas. Carolina sorriu e mordeu os lábios de forma provocativos e olhou direto para minha boca e nesse momento o pequeno fio de sanidade que eu tinha foi perdido, tomei seus lábios em um beijo urgente, beijá-la foi ainda melhor do que da primeira vez talvez por estar com menos álcool no sangue, seu beijo era macio e lento, nossas línguas se tocaram e minha mão foi de encontro a sua nuca subindo ao seu cabelo enquanto ela me puxava para mais perto, senti meu corpo esquentar ao sentir seus seios colidirem com os meus, sua mão foi de encontro ao interior da minha blusa e a senti arranhar as laterais da minha cintura, prendi seus lábios em uma mordida leve o que a fez sorrir entre o beijo. Minhas mãos desceram por sua cintura enquanto meus lábios desciam por seu pescoço mordendo e beijando, a ouvi sussurrar meu nome e aproveitei para fazê-la entrelaçar suas pernas em minha cintura e ainda a beijando a levei até a bancada fazendo com que se sentasse, nosso beijo era mais rápido e urgente, meu corpo estava em chamas.

Carolina sussurrou em meu ouvido que eu a deixava louca e mal pude responder que era ela quem tirava minha sanidade, apenas apertei sua cintura por dentro da blusa e fui subindo para seus seios e hesitei afinal eu não sabia se estava fazendo certo, ela me encarou e começou a desabotoar a blusa, olhei seu sutiã preto e meu coração deu uma leve parada, ela sorriu jogou a blusa em algum lugar e voltou a me beijar, passou a língua por meus lábios e mordeu.

_ Eu quero você. - Sussurrou entre o beijo.

Levantei Carolina da bancada e a levei entrelaçada em minha cintura para sala onde a deitei em meu sofá e retirei minha blusa, me deitei sobre ela beijando seus lábios e depois descendo por seu queixo indo em direção ao seu colo, a olhei como se pedisse permissão e ela simplesmente levou as mãos ao feixe de seu sutiã que era na frente e o abriu revelando seus seios fartos e mamilos rosados, ela se inclinou se sentando no sofá e retirou meu top, passou a ponta de seus dedos pela minha pele exposta antes de beijar meu colo e abocanhar um dos meus seios, meu gemido veio involuntário ao sentir sua língua passeando e estimulando meu seio, ela aproveitou e deu a devida atenção ao outro como se me ensinasse como fazer com ela. Voltamos a nos beijar, me deitei sob seu corpo com uma perna no meio das suas à fazendo sentir o máximo de contato possível, ficamos assim por um tempo, meu sex* pulsava necessitando de atenção, levei minhas mãos para suas pernas subi para desabotoar seu sinto e sua calça logo em seguida, estávamos ofegante e precisávamos de mais, ela me ajudou a retirar sua calça me revelando uma lingerie pequena e negra como a parte de cima, o negro se destacava em sua pele branca e por um momento eu perdi o fôlego. Carolina se levantou e me puxou pela mão e entendi que ela queria ir para meu quarto, nessa hora eu já nem sabia em que ritmo estava meu coração. Abri a porta do meu quarto e ela se deitou em minha cama como se fosse a coisa certa a se fazer enquanto eu começava a entrar em pânico.

_É a sua primeira vez com uma mulher? - Carolina falou com a voz aveludada e eu simplesmente afirmei que sim, já havia perdido o dom da fala há muito tempo.

_ Então porque não coloca uma música e desliga a luz? Pode ser que você fique menos tensa. - Disse se aproximando de meus lábios e depositando um beijo logo em seguida.

_ Ok... - Foi o máximo que consegui dizer e fiz o que ela disse, pluguei um pen drive que continham algumas músicas que não ouvia há tempos e quando começou a tocar – Promise da Ciara eu sabia que era o pen drive certo.

Me aproximei da cama e retire minha calça, Carolina me olhava com atenção e seus olhos brilhavam, ela sorriu e me beijou assim que me sentei na cama, nossos toques eram lentos e a cada toque minha pele se arrepiava, ela se colocou por cima colocando suas pernas em cada lado de meu corpo rebol*ndo ao som da música e minhas mãos foram instintivamente ao encontro de sua cintura e bunda, beijei seu colo e me dediquei a beijar, lamber e morder seus seios, a deitei na cama e deslizei minha mão pela lateral de seu corpo, apertei sua coxa pela parte de dentro arranhei até chegar a virilha e sem parar de beijá-la coloquei um dedo por entre sua calcinha e a encontrei tão molhada quanto eu, nunca pensei que aquilo fosse me excitar tanto, acariciei seu sex* levemente enquanto a beijava e ela gemia entre os intervalos. Eu precisava de mais e ela também, pediu roucamente para que eu tirasse sua calcinha e a obedeci, logo em seguida voltei ao ponto onde parei só que sem o empecilho do pano pude explorar com os dedos todo seu sex* enquanto Carolina rebol*va pedindo por algo a mais que logo fiz questão de lhe dar, beijei sua boca e senti sua língua vindo de encontro com a minha, separei nosso beijo para olhar em seus olhos e ao som de - Earned it do The Weecknd coloquei um dedo sentindo seu interior quente e úmido, movimentei meu dedo em movimentos de pinça e vi o momento em que Carolina fechou os olhos de prazer, aumentei o ritmo alterando entre estocadas lentas e pressionar em forma de pinça seu interior enquanto envolvia com a outra mão os seus dedos a pressionando na cama, logo que me acostumei com a posição introduzi outro dedo e na mesma hora senti suas unhas mesmo curtas em minhas costas e seus gemidos aumentando a cada investida, Carolina rebol*va me fazendo ir mais fundo a cada vez que eu investia, nossos corpos suados ditavam o ritmo que nos dava mais prazer e eu não me permitia pensar em nada apenas existia Carolina em meus pensamentos, enquanto ouvia seus sussurros para que eu não parasse senti que seu clímax iria chegar logo, me deliciei com a sensação que era dar prazer a uma mulher pela primeira vez e senti um prazer igual, quando finalmente suas paredes internas se contraírem ao redor dos meus dedos quase tive um orgasmo eu nunca estive tão excitada, seu gemido havia sido quase um grito de prazer e foi maravilhoso vê-la tão entregue. Retirei meus dedos assim que senti a pressão diminuir e me expulsar de seu interior, me deite ao lado de uma Carolina ofegante que logo se aconchegou em meu corpo.

_ Você tem certeza que nunca esteve com outra mulher? – Sua voz saiu rouca.

_ Tenho, por quê? – Acabei rindo e encarando seus olhos brilhantes.

_ Por nada... - Disse pensativa.

_ Podemos conversar caso eu tenha feito algo errado.

Falei apreensiva, Carolina colocou uma perna de cada lado de meu corpo me beijou, se aproximou de meu ouvido mordeu minha orelha e beijou meu pescoço acendendo todo meu corpo novamente.

_ Ou podemos não falar nada. – Sua voz rouca em meu ouvido fez meu baixo ventre pulsar, ela desceu seus beijos por meu colo, seios e barriga me fazendo ficar ainda mais molhada conclui que a noite estava apenas começando.

Fim do capítulo