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  • Capitulo 13 No escurinho do cinema

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Entrelinhas de um contrato por millah

Ver comentários: 6

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Palavras: 2089
Acessos: 978   |  Postado em: 23/01/2024

Capitulo 13 No escurinho do cinema

Nunca me senti tão impaciente por um encontro. Depois das aulas corri para chegar em casa e me arrumar direitinho. A montanha de roupas que Daniel me comprou parecia que nada encaixava para essa ocasião, eu estava sofrendo para achar uma combinação legal mas não entendi porque desta vez, justo desta vez, eu me sentia assim. Eu precisava focar,eu tinha que ser eu e esquecer essa piração.
Peguei meus coturnos e limpei eles direitinho. O jeans maravilhoso azul clarinho e eu estava entre a minha eu punk com a jaqueta de couro e camisa de banda e a minha eu serena paz e amor com o moletom laranja e quentinho,bem comportadinha.
A questão estava me matando.

--hmm tomou banho e tá cheirosa tão cedo em casa...--minha mãe me olhou dos pés a cabeça espiando meu quarto e claro seu sorriso me preocupou.

--não é um encontro mãe.

--então quem é esse que tá te fazendo perder tanto tempo aí enrolada de toalha?

--vou ao cinema...com a Carol.--falei em minha seriedade e com os segundos em silêncio dela para avaliar minha situação esperava que com essa mentira eu pudesse tirar suas suposições da sua cabeça.virei a ela e ela sorriu.

--beleza,vou guardar seu jantar.

Ufa sem mais perguntas.
Eram sete e meia e eu ia de moletom.
Me arrumei,meu cabelo estava ótimo, minha maquiagem também e o perfume o melhor e peguei o busão para o cinema.
Cheguei quinze minutos antes da hora marcada e minha nossa esperar por ela e Daniel estava me deixando de mãos frias e suadas. Será que escolhi bem a roupa?eu tinha passado perfume o suficiente?minha maquiagem não estava exagerada né?olhei para o grande espelho na entrada do cinema e nem tive tempo para me olhar e vi de longe um grupinho risonho a se aproximar.
Que merd* era a Morgan e pensei em me esconder mas ela me viu. Que saco!

--olha quem está aqui. Aproveitando o único divertimento dessa cidade de caipiras idiotas?--disse ela já parando a minha frente.

--pois é.pensei que a noite não teria tantos..

--que tal se juntar a nós?sozinha não é tão divertido assistir filme.

Olhei no relógio e me surpreendi com a pontualidade.o carro de Daniel parou e Isabela desceu do carro já me achando.
Isabela desviou do grupo sem nem ao menos perceber quem eram.ela estava linda. com um vestido florido acima dos joelhos e uma jaqueta jeans quase do mesmo tamanho,ela veio caminhando empolgada,com o cabelo solto jogado para o lado e a franjinha cortada ao meio destacando seu rosto principalmente seu olhar a brilhar e sua boca que tanto me atraia a olhar simplesmente pelo sorrisinho maroto que ela já me lançava. ela estava perfeita.

--oi.--disse ela vindo a mim e nunca tinha visto seus olhos tão fixos aos meus e isto estava me dando vontade de ter um treco.

--oi.--respondi e era a única coisa que saiu de mim.

--adorei o moletom.--Disse ela percebendo agora a Morgan do nosso lado. Seu sorriso desapareceu na hora com a surpresa.

--Morgan?

--(rs) vocês combinam,duas bocós.--Morgan entrou no cinema e Daniel veio a nós.

--oi você deve ser a Abigail.--ele estendeu a mão e o sorriso safado quanto bobo me fez cumprimenta-lo adorando seu teatro.--sou Daniel Winter,pai da Isabela. Ela me falou de você e só tenho a agradecer por tudo que fez a minha filha.

--estou a sua disposição.

--vocês querem comer algo durante o filme?vou pegar pipoca e refri.

--posso pedir..uns chocolates?--pedi fazendo uma carinha e ele sorriu acenando que sim e seguiu.

Isabela me olhava com um semblante de paz e segurança e sua confiança em mim era tudo.

--então que tipo de filme vamos ver?

--meu pai adora terror e só concordei em vir porque também amo.

--tipo serial killers de máscara e facões enormes?

--são os melhores!

--eu gosto daqueles que entram nos sonhos das pessoas e te pegam desprevenida.pff na realidade não é tão legal assim.

--conhece algum?--a pergunta dela me fez rir por lembrar dos malucos que aparecia na estrada.
Daniel na hora voltou mas não trouxera nenhuma pipoca ou refri e muito menos meus chocolates mas sim seu celular.

--filha vai ter que me perdoar. Vou precisar sair,dar um pulo no trabalho mas deixei a moça preparando todo o lanche de vocês e os bilhetes estão aqui.--Daniel a entregou e vi na hora que não era bem isso que ela queria.
Daniel beijou sua cabeça e ela envergonhou-se pelo chamego.

--para pai.

--ué você gostava.

--quando eu tinha cinco anos.--respondeu ela corada e que fofa.

--então só mais uma vez!--ele a beijou na cabeça e contive o sorriso.

--pai na frente dela não.--disse ela baixinho mas com os dentes cerrados soou feroz como uma gatinha.

--cuida dela para mim?

--sempre.

Ele partiu e Isabela me olhou vermelha.

--ele sempre foi assim..a gente tá meio se reconectando.

--por que?o que houve para esse rompimento?ele é tão fofo com você.

--ele só tá tentando ser legal. Não sei o que houve mas antes..com o divórcio e todos os problemas restantes não dava para existir. Tudo que vinha de mim era pequeno..mas o tempo passa né..e a gente tem que sempre carregar todas as merd*s e guardar num saquinho.

--você não precisa guardar..chorar alivia muito a dor.você entrega ela ao mundo e todo o peso some.por um tempo mas quando fizer isto vai ver que vai gostar da sensação.de se libertar..eu entendo bem o que é vir de uma família cheia de problemas.

--ela é daqui?

--não..somos de fora..mas eles conhecem bem a região e cresci sempre vindo para cá.

--para ficar?tipo..é temporário?--a simples pergunta da Isabela deveria me animar pra responder sendo que meu sonho é ir embora mas agora eu me entristecia igual ela a espera desta resposta.

--eu não sei..--foi a única coisa que tive coragem de responder e acho que essa incerteza era um sossego para esse início. Ela deveria estar desesperada com a ideia de me ver partir tão cedo mas sorri e peguei na mão dela algo que a fez me olhar receosa não sei porque.

--vem vamos entrar!--chamei ela e seguimos para o interior do cinema,pegamos nossos suprimentos e seguimos para a sala e estávamos indo bem,a sala estava cheia,o filme tinha começado mas o escurinho e silêncio que deveriam ser a coisa mais preciosa daquele lugar foi quebrado pelos risos de deboches da turma da Morgan. Eles nem estavam assistindo e vieram mais para zoar e isso me deu ideias.

--você me espera aqui?

--o que vai fazer?

--só mais um pouquinho de barulho.

Deixei a sala do filme de mansinho e fui a lanchonete do cinema.

--uma refri de cola e dois Mentos por favor.--pedi a atendente e ela se dirigiu a geladeira mas a chegada de Isabela do meu lado quase me matou do coração.

--o que tá fazendo?

--ela vai adorar.

--se ela descobrir a gente tá ferrada!--disse ela desesperada mas paguei o refri e as pastilhas e não escondi o meu sorriso maligno quando abri o refri e preparei minha bomba.
coloquei todas as pastilhas dentro do refri e o tampei.
Dava pra sentir ele pulsando doido para estourar.

--Abigail você é maluca.

--e você vai adorar isso.vem.

voltamos para a sala e o grupo de Morgan tinha virado gente e agora assistiam o filme em silêncio mas meu espírito vingativo terrorista estava fora de controle.
Me abaixei e fui de mansinho até as cadeiras marcadas na fila I e cautelosa coloquei a garrafa próximo ao pé de Morgan,e seria impossível ela não perceber ali um refri grátis prontinho para ela.
Isabela e eu voltamos as nossos acentos e foi questão de tempo,dentre uma pipoca e o suspense do filme misturado ao terror ouvimos o estourar e o grito.
Isabela e eu nos olhamos e foi inevitável não nos ajeitar para ver Morgan gritar toda molhada com o refri.

--puta merd*!quem foi???--gritou ela no escuro e a gente se abaixou,deslizando nos acentos segurando os risos para aquela louca não ouvir.

--aarrgrr!!!--rosnou ela furiosa.

--Morgan você se mijou? O filme não é tão assustador assim gata.--ouvir isso foi demais.

--cala a boca seu otário!--disse ela e espiamos e vimos ela jogar a pipoca no garoto.que azar,Morgan ela estava puta e saiu levando alguns.

Voltei a me sentar a vontade e Isabela não deixou de sorrir até o fim do filme que a gente saiu de lá cheias de teorias.
Já passava das dez e ela ligou para o pai para vir busca-la porem seu sorriso foi diminuindo aos poucos.

--o que foi?--perguntei vendo ela desligar o celular e guardar ele no bolso com uma cara nada satisfeita.

--ele tá..ocupado demais no trabalho.não vai poder vir.--respondeu ela entristecida e com a rua esvaziando eu já sabia o que teria que fazer.

--não é tão ruim.eu te levo em casa.--falei e seu olhar veio veloz ao meu.

--sério?não tá tarde para você?digo,você mora longe?pode ser perigoso pra ti..

--(rs) ué e como a gente vai descobrir que na cidade tem algum assassino na noite como no filme?

--(rs) eu definitivamente não quero encontrar um.

a caminhada não foi longa e como eu conhecia a cidade sabia que era tão seguro como um passeio na creche apesar do silêncio das ruas Fortville só tinha esse ponto positivo mas ver ela caladona e o olhar ansioso por falar algo me fez atenta.

--o que foi?

--como consegue ser assim?tipo,tão foda e faz essas coisas sem medo?porque toda vez que eu vejo a Morgan eu travo na hora.

--com o tempo você esquece o medo.

--com o tempo?você tem quantos anos?

--dezenove e meio.

--(rs) dezenove?eu tenho dezoito e não me vejo preparada para mudar tão rapido.

--dezenove e meio.vai ver..comigo aqui você vai estar.

--se você diz..

--falando nela eu queria saber..como de amiga ela virou arqui-inimiga?porque Morgan é tão boazinha..

--pff o que você acha?quando cheguei ela foi a primeira a falar comigo e como eu era idiota,acreditei.logo ela começou a me perguntar porque eu não me vestia como ela?ou não era babaca como ela?bastou eu começar a dizer não pra ela me dar um pé na bunda do grupinho de seguidores dela.

--eles tão mais para zumbis.

--pois é! Eu pulei fora desse barco.

--sorte a minha.posso te ter toda pra mim.--falei e ela sorriu batendo seu ombro contra o meu. 

Estava tudo indo muito bem. 

Logo a casa dela surgiu e que casa. Era enorme e dava bem dez da minha e considerando que eu morava num trailer grande mas velho tudo era enorme pra se comparar.não me intimidei e a acompanhei passando pelo jardim gramado e aberto até a porta.

--chegamos.

--entregue.--falei e ela olhou para uma das janelas e avistou tudo escuro. Parecia vazia.

--acho que meu pai não chegou ainda.

--será que seu pai não descansa nunca?

--nunca (rs)

--vai ser ótimo para você dormir aí sozinha.depois daquele filme no qual você nem mexia de medo.Tchau.--dei as costas mas ela não falou nada aliás quando a olhei ela estava de braços cruzados bancando a durona.

--pode ir.tchau.--disse ela e apertei meus olhos para encarar ela. Eu adorei o biquinho que ela fazia para não rir e de como ela estava linda e por alguma razão eu não queria partir. Eu queria mais dela.da amizade é claro.

De repente Daniel chegou e estacionou o carro. Ele saiu apressado do carro e veio a nós.

--desculpa pessoal eu tive um compromisso. O filme foi legal?--perguntou ele curioso.

--foi muito foda.--respondi.

--foi bom mesmo?

--da próxima vez tenta ficar e fingir que não tem celular?--disse ela já entrando e toda sua alegria sumiu em segundos. A fama de pai ausente estava sendo entregue a Daniel.

--eu queria ver o filme.--respondeu ele defendendo-se e se espantando com a rápida mudança de humor.

--deveria ter ficado.--falei e ele me olhou vencido.

--eu já disse,eu queria!e quanto a você?quer uma carona?eu te levo para casa.--não sei porque hesitei em responder mas com Isabela já tendo entrado sem se despedir eu acenei concordando e caminhamos até o carro.

--seus pais não reclamam de você ficar por aí assim?--perguntou ele caminhando comigo de volta ao seu carro.

--quer mesmo criticar meus pais Daniel?

--Abigail, espera!--a voz de Isabela só me fez parar meus passos na hora e virar a casa para ver ela vindo correndo até nós.

--ela pode ficar?--perguntou ela seriamente ao pai e ele olhou para mim curioso. 

Sei que eu estava brincando em querer ficar mas ver ela querer fez meu coração saltar. Daniel me olhou preocupadíssimo,não era como se fôssemos trans*r. Sorri a ele como uma menina danada mas comportada e ele acenou.
A noite era das meninas!


 

Fim do capítulo

Notas finais:

Mais um cap entregue e esse tem aquele gostinho bom do que ta vindo. ai ai essa Isabela.

se fosse para dar um rostinho a ela,eu não teria duvidas,jenna ortega seria perfeita.daqui pra frente tudo combina e acho que me inspirei muito nos projetos dela para criar essa historia.seria uma pista isto?não posso dizer..

 


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Comentários para 13 - Capitulo 13 No escurinho do cinema:
patty-321
patty-321

Em: 30/01/2024

Estão criando intimidade.

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patty-321
patty-321

Em: 30/01/2024

Estão criando intimidade.

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patty-321
patty-321

Em: 30/01/2024

Estão criando intimidade.

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 28/01/2024

Amei a pegadinha que ela fez com a tal da  Morgam no cinema . A noite das meninas promete 

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Xinglong
Xinglong

Em: 24/01/2024

Ansiosa pelo próximo capítulo!!

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jake
jake

Em: 24/01/2024

Olá autora olha acho q a Isabela vai acabar se apaixonando pela Aby.Bom será que Daniel vai aceitar?Afinal ele sabe da história dela ...Imagina a decepção da Isa se um dia ela sonhar q foi armação do Pai essa amizade.Minha teoria coloca o cap bem lá na frente e nem sei se vc Millah criou essa teoria...bem que poderia sair um extra né 

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